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AULA 6
2
em um indutor, um capacitor ou um resistor também será senoidal,
caracterizando uma corrente alternada. E é esse caráter variável da corrente
elétrica que permite que, com uso de transformadores, a energia elétrica possa,
então, ser transformada, sem praticamente nenhuma perda, para tensões mais
baixas e mais seguras e, correspondentemente, maiores correntes para
distribuição e uso locais (Halliday; Resnick; Walker, 1996; Tipler, 2000; Young;
Freedman, 2015).
A fem fornecida por um gerador a um circuito de corrente alternada
(denominado circuito AC pela notação em inglês Alternating Current) é dada pela
Equação 1. Essa fonte de fem alternada é representada no circuito pelo símbolo
:
𝜀 = 𝜀𝑚𝑎𝑥 ∙ cos 𝜔𝑡 (1).
𝑉𝑅 𝑉𝑅 𝑚𝑎𝑥 ∙ cos 𝜔𝑡
=
𝑅 𝑅
TEMA 2 – OS FASORES
Figura 2 – Fasores
4
Ao multiplicarmos essa Equação 4 pela capacitância C do capacitor do
circuito, podemos encontrar uma relação que nos mostra a variação da carga Q
armazenada pelo capacitor (Equação 5).
𝐶 ∙ 𝑉𝐶 = 𝐶 ∙ 𝑉𝐶 𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡
𝑉𝐶 𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐶 = ∙ cos 𝜔𝑡
𝑋𝐶
𝑉𝐶 𝑚𝑎𝑥 𝜋
𝑖𝐶 = ∙ sen (𝜔𝑡 + )
𝑋𝐶 2
𝜋
𝑖𝐶 = 𝑖𝐶 𝑚𝑎𝑥 ∙ sen (𝜔𝑡 + 2 ) (8),
sendo
𝑉𝐶 𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐶 𝑚𝑎𝑥 = (9).
𝑋𝐶
5
𝜋
A troca de cos 𝜔𝑡 por sen (𝜔𝑡 + 2 ) nos mostra que a corrente elétrica
𝜋
apresenta uma defasagem de 𝑟𝑎𝑑 em relação à tensão VC sobre o capacitor.
2
Assim, o circuito atinge uma corrente elétrica máxima um quarto de ciclo antes
de atingir a tensão elétrica máxima (Figura 4).
𝑑𝑖
Ao substituir a relação 𝑉 = 𝐿 𝑑𝑡 na Equação 10, podemos compreender a
𝑋𝐿 = 𝜔𝐿 (12),
𝑉𝐿 𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐿 = − ∙ cos 𝜔𝑡
𝑋𝐿
𝑉𝐿 𝑚𝑎𝑥 𝜋
𝑖𝐿 = ∙ sen (𝜔𝑡 − )
𝑋𝐿 2
𝜋
𝑖𝐿 = 𝑖𝐿 𝑚𝑎𝑥 ∙ sen (𝜔𝑡 − 2 ) (13),
sendo
𝑉𝐿 𝑚𝑎𝑥
𝑖𝐿 𝑚𝑎𝑥 = (14).
𝑋𝐿
𝜋
A troca de −cos 𝜔𝑡 por sen (𝜔𝑡 − 2 ) nos mostra que a corrente elétrica
𝜋
apresenta uma defasagem de 𝑟𝑎𝑑 em relação à tensão VL sobre o indutor. O
2
circuito atinge uma corrente elétrica máxima um quarto de ciclo depois de atingir
a tensão elétrica máxima (Figura 6).
7
Na Figura 6, observamos que os fasores da tensão e da corrente elétrica
têm uma diferença de inclinação de 90° (que seria a defasagem de /2 rad).
Exemplo: em que frequência de oscilação e velocidade angular um
indutor de 6 mH e um capacitor de 10 F teriam a mesma reatância? E qual seria
o valor dessa reatância?
Resolução: sabemos que L = 6 mH = 6 × 10−3 H e que C = 10 μF = 10 ×
10−6 F. Para determinar a velocidade angular , para a qual as reatâncias
indutiva e capacitiva sejam iguais, começamos igualando as Equações 7 e 12:
XC = XL
1
= ωL
ω∙C
1
ω=
√L ∙ C
1
ω=
√(6 × 10−3 H) ∙ (10 × 10−6 F)
1
ω=
2,449 × 10−4
f = 650 Hz .
XL = ωL
rad
XL = (4,082 × 103 ) (6 × 10−3 H)
s
XL = 24,5 Ω .
8
3.1 Impedância
Veja que nesse circuito (Figura 7), pelas leis de Kirchhoff, podemos
compreender que a fem alternada aplicada é igual à soma das diferenças de
potencial (ddp) que atuam sobre cada elemento do circuito (resistor, indutor e
capacitor) (Equação 15):
𝜀 = 𝑉𝑅 + 𝑉𝐿 + 𝑉𝐶 (15).
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Veja que, na Figura 8, a corrente elétrica i é igual para todos os elementos,
uma vez que a associação é em série. Por soma vetorial, podemos definir que a
amplitude da fem alternada resultante no circuito é
TEMA 4 – TRANSFORMADORES
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Figura 9 – Transformador
dϕM V1 V2
εind = − = =
dt N1 N2
V1 V
= N2 (20),
N1 2
P = iV ⇒ i1 V1 = i2 V2
11
N1
i1 V2 = i2 V2
N2
i1 N1 = i2 N2 (21),
1000 V V2
=
200 800
1000 V
V2 = 800 ∙
200
V2 = 4000 V .
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Ou:
⃗ ∙ 𝐸⃗ = 𝜌
∇ (𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑢𝑠𝑠 𝑑𝑎 𝐸𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝜖0
⃗ ∙𝐵
∇ ⃗ =0 (𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑢𝑠𝑠 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑔𝑛𝑒𝑡𝑖𝑠𝑚𝑜)
(23).
⃗ × 𝐸⃗ = − 𝜕𝐵⃗
∇ (𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑦)
𝑑𝑡
𝜕𝐸⃗
⃗ ⃗
{∇ × 𝐵 = 𝜇0 (𝜖0 𝑑𝑡 + 𝑗) (𝐿𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝐴𝑚𝑝è𝑟𝑒 − 𝑀𝑎𝑥𝑤𝑒𝑙𝑙)
13
Figura 10 – Magnétron
FINALIZANDO
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