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DEPRESSÃO: QUAL É A VISÃO DA PSICOLOGIA, RELIGIÃO E

ESPIRITUALIDADE?

Este estudo parte da compreensão ampliada da depressão, que é uma


condição que pode envolver a tristeza, a perda de interesse em atividades, mudanças
na cognição, como pensamentos negativos e uma série de problemas físicos.
Também, está associado a problemas na regulação do humor, como tendência a
respostas automáticas, mas fortes e persistentes a estímulos negativos. (NELSON,
2009). O que difere entre os sintomas são os aspectos de duração, confundidos
geralmente por sentimento de acontecimentos marcantes na vida, que passam com o
tempo. Na depressão os sintomas tendem a persistir por duas semanas seguidas,
durante a maior parte dos dias.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (2017), mundialmente,


322 milhões de indivíduos são acometidos pela depressão. Entre os anos de 2005 e
2015, houve ainda, um aumento de 20% nos casos, apenas no Brasil, o que
representa cerca de 11,5 milhões de pessoas, sendo que a depressão em 2030 será
a doença mais comum no planeta.

Apesar do tabu que cerca o assunto “depressão”, há ainda muita


desinformação e argumentos errôneos sobre o tema, principalmente no que tange seu
tratamento. Deste modo, o trabalho visa abordar a depressão sob três prismas
distintos: Psicologia, Religião e Espiritualidade.

Primordialmente, a Psicologia atua em perspectiva generalista na atenção


curativa e desenvolve atividades de prevenção e na promoção de saúde. Dessa
forma, é através da psicoterapia que a depressão passa a ser tratada, dentro do
âmbito da psicologia. (MOTTA et al., 2016)

Ademais, a religião é um sistema organizado de crenças, práticas e rituais


relacionados com o sagrado - por vezes, envolve, ainda, normas sobre condutas
orientadoras da vida em um grupo social. Outrossim, é quanto a sua prática que, além
de ser aberta ao exercício em comunidade ou individualmente, muitos a encaram
como subterfúgio para enfrentar situações excepcionais.(ZERBETTO et al, 2017) .

Os líderes religiosos possuem um papel importante na vida dessas pessoas e,


em casos de mazelas como, por exemplo, a depressão, os fiéis encontram nessas
figuras um meio - seja ele convertido em correntes de oração, trabalhos espirituais ou
novenas – para alcançar o seu fim, sendo este, a cura (REINALDO et al, 2016).

Já a espiritualidade consiste em uma relação pessoal com algum objeto


transcendente, podendo ser um Deus ou um poder superior, na qual a pessoa busca
significados e propósitos da vida, que pode ou não envolver uma religião (ZERBETTO
et al, 2017). A espiritualidade é um sentimento pessoal, que estimula um sentido de
significado de vida, capaz de fazer suportar sentimentos de raiva, ansiedade e
depressão (MURAKAMI et al, 2012) .

Assim, existe a concepção que há mais na vida do que aquilo que pode ser
visto ou entendido. Religião e Espiritualidade estão ligadas, mas não são sinônimos.
Dessa forma, o intuito principal é evidenciar não somente as particularidades
respectivas de cada campo: psicologia, religiosidade e espiritualidade; mas também a
desmistificação de conceitos que pairam sobre o imaginário popular, além de
apresentar situações e cenários onde a junção destas três áreas contribui com o
desenvolvimento do indivíduo.

Portanto, esse estudo tem como objetivo apresentar os problemas acerca da


depressão partindo de três diferentes parâmetros: psicologia, religiosidade e
espiritualidade. Apontando suas vertentes e suas principais fontes de conhecimento
para localizar-se em meio ao assunto apresentado, o cientifico, empírico e o teológico.

Esta pesquisa se caracteriza como explicativa, sendo a abordagem qualitativa,


tendo como método de estudo a pesquisa bibliográfica. Tem como objetivo apresentar
os problemas acerca da depressão partindo de três diferentes parâmetros: psicologia,
religiosidade e espiritualidade. Apontando suas vertentes e suas principais fontes de
conhecimento para localizar-se em meio ao assunto apresentado, o cientifico,
empírico e o teológico.
Segundo Lakatos (2017), as pesquisas explicativas, objetivam identificar os fatores
que subjazem à ocorrência de determinados fenômenos. Já para Lozada (2018), é a
leitura que visa verificar os fundamentos de verdade enfocados pelo autor.

METODOLOGIA
Para a abordagem qualitativa Mezzaroba (2017), a compreensão das
informações é feita de uma forma mais global e interrelacionada com fatores variados,
privilegiando contextos. Pereira conclui (2019), que parte do entendimento que existe
uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável
entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em
números.
A pesquisa bibliográfica foi o método utilizado para a realização deste estudo,
de acordo com Santos e Filho (2012), a mesma proporciona um conhecimento prévio
do estágio em que se encontra o assunto. Para Appolinário (2016), é a parte da
pesquisa na qual o pesquisador descreve o que outros autores importantes da área
têm publicado acerca do tema. Desta forma, toda pesquisa se inicia por uma
contextualização do tema estudado, e isso se faz por meio de uma série de citações
de autores e trabalhos realizados antes do início do estudo em questão.
Para a construção da pesquisa utilizou-se os descritores "Psicologia-
Depressão- Espiritualidade", para identificar os estudos relacionados a área da
Psicologia. A pesquisa concretizou-se por meio das bases de dados que foram
extraídas das seguintes fontes: Google busca, SciELO Brasil, plataforma Minha
Biblioteca (FAMINAS-BH), Ministério da saúde e além dos meios digitais foram
utilizados livros físicos.
O Google Busca é um serviço da empresa Google onde é possível fazer
pesquisas na internet sobre qualquer tipo de assunto ou conteúdo. A SciELO é uma
biblioteca online que seleciona um acervo de publicações cientificas brasileiras.
Quanto a Minha Biblioteca (FAMINAS-BH) também se caracteriza como uma
biblioteca virtual disponibilizada pela instituição de ensino superior FAMINAS-BH. Já
os dados coletados pelo Ministério da saúde, são provenientes das informações
divulgadas pelos órgãos competentes.
Foram analisados artigos provenientes das bases de dados que revelam que
grande parte da produção reforça os descritores contribuindo para o conhecimento no
campo teórico e empírico.

ANÁLISE DE DADOS

Com base na pesquisa bibliográfica realizada e nos objetivos propostos em


desmistificar a fake. foi possível observar que a espiritualidade, religião e a psicologia
tem um importante papel na contribuição para a minimização dessa doença, trazendo
inúmeros benefícios como conforto, bem estar e novas expectativas para uma vida
mais saudável e positivas para a saúde mental do individuo.

Nessa perspectiva, Oliveira Junges (2012) relatam que, a espiritualidade/


religiosidade, quando bem integrada na vida do sujeito, contribui de forma positiva
para a saúde mental.

Além disso, Koenig (2007), retrata que a satisfação com a crença religiosa é
a única que prevê menos tentativas de suicídio relacionada a depressão, nesse
mesmo sentido, MURAKAMI (2012) reforça a ideia de que a fé faz com que a pessoa
acredite em uma provisão sobrenatural que intervém favoravelmente em situações
concretas da vida, podendo ser benéfico também em doenças mentais como a
depressão.

Para Motta (2015) os tratamentos depressivos estão calcados quase sempre


na concepção biomédica privilegiando a dimensão biológica no quesito da depressão.

A recomendação que seja necessário a psicoterapia com psicólogos os efeitos


para a cura e eficácia são grandes e seguros, e quando a doença não consegue ser
tratada com a psicoterapia apenas e necessário a utilização de remédios que são
prescritos por um médico. O incentivo para continuar o tratamento é muito importante
para essas pessoas. (Anne Caroline,2015)

Então se pode dizer que as três vertentes sendo elas empírica, teológica ou
cientifica, vem trazendo um sentindo a esperança persistência para a cura da doença,
mesmo não sendo ainda comprovado cientificamente a cura e eficácia da depressão.

Na perspectiva de Bastos (2017), a forma mais adequada de tratamento da


doença tem que ser a medicação junto com a psicoterapia vale ressaltar que somente
o medicamento só trata o sintoma, a autora menciona também que o psicólogo é um
dos 13 profissionais indicados para lidar com qualquer doença que seja relacionado
ao sofrimento psíquico humano incluindo assim a depressão uma vez que o seu perfil
profissional de formação esta relacionada com a saúde mental. Desta forma, percebe-
se que os três temas abordados podem andar juntos e que cada um na sua vertente
pode auxiliar na doença para caminhar a cura. Trazendo ânimo e sentindo a vida
sendo assim contribuindo para a saúde mental do sujeito.
CONCLUSÃO

O presente artigo visa demonstrar a importância da articulação da religiosidade,


espiritualidade e da psicologia, no qual são importantes instrumentos orientadores no
tratamento da depressão. No entanto, devem ser utilizadas de forma apropriada, não
sobressaindo a religião como o melhor caminho para a cura.

É importante ressaltar que a religiosidade é um suporte considerável a


pacientes com quadro de depressão, tendo em vista que a religiosidade e a
espiritualidade contribuem para que haja menores taxas de suicídio em pessoas
depressivas.

Diante isto, demonstrou-se que apesar de a religiosidade e a espiritualidade


serem suportes efetivos no tratamento da depressão, não se deve relegar a
importância da intervenção psicológica ao segundo plano, visto que o psicólogo detém
as ferramentas teóricas e práticas necessárias para a correta abordagem da situação.

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