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6RUYHWHULD

Série Perfil de Projetos

9LWyULD
'H]HPEUR
2

680È5,2 3iJLQD

1- Apresentação.................................................................................. 3

2- Introdução....................................................................................... 4

3- Enquadramento Técnico do Negócio............................................. 5

4- Projeto............................................................................................ 6

5- Mercado.......................................................................................... 11

6- Detalhamento dos Investimentos .................................................. 13

7- Aspectos Econômicos e Financeiros.............................................. 14

8- Resultados Operacionais................................................................ 21

9- Incentivos e Fontes de Financiamento.......................................... 24


3

$35(6(17$d­2

Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domínio da atividade que
se propõe a iniciar. Neste sentido, tão importante quanto o conhecimento do ambiente
econômico no qual está inserido, sua capacidade gerencial é um fator de fundamental
relevância para o bom desempenho do negócio.

A 6pULH 3HUILO GH 3URMHWRV tem como objetivo suprir de informações o empreendedor
disposto a realizar um novo investimento. Trata-se de um instrumento de auxílio ao
investidor na elaboração de um plano de negócios que deve ser adaptado para cada
situação. E este é o objetivo do SEBRAE/ES: auxiliar as micro e pequenas empresas e
dar as condições necessárias ao surgimento de novos empreendimentos que sejam bem
estruturados e capazes de enfrentar os desafios do mercado.

Este trabalho contém informações sobre o mercado, investimentos necessários à


atividade, previsão de resultados operacionais, fontes de financiamento e diversas
informações relevantes que, em conjunto com outras literaturas sobre o mercado que se
pretende atuar, contribuirá com eficiência maior para uma tomada de decisão segura e
com consideráveis perspectiva de sucesso.
4

,1752'8d­2

As oportunidades para se investir em um bom negócio não acontecem normalmente ao


acaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informações
levantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, é necessário
que o investidor faça os seus cálculos sobre o quanto ele vai distender – imobilizar – e
sobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que o
cerca e consequentemente do risco do negócio, fazer cálculos sobre os ganhos esperados
da aplicação dos recursos é tarefa indispensável. Esse exercício de prospeção de um
negócio é chamado de projeto.

Na verdade, um projeto procura sistematizar informações, trabalhá-las e analisá-las de


tal forma a permitir concluir se determinada decisão de investimento é viável ou não.
Enquanto tal, o projeto pode ser elaborado obedecendo diferentes níveis de
complexidade e detalhamento. A idéia básica de perfil de projeto que servirá de
orientação para o presente trabalho busca simplificar a tarefa de sistematização de
informações e dos cálculos econômicos que servirão de subsídio à conclusão final
sobre a viabilidade do investimento.

O perfil aqui apresentado, sorveteria de atendimento local, obedece os roteiros


tradicionais de projeto, sem no entanto aprofundar detalhes técnicos. Serve, dessa
forma, como orientação metodológica e de gestão do processo de tomada de decisão. Há
uma preocupação com os pré-requisitos necessários para um bom negócio, como alguns
atributos do empreendedor, o conhecimento do mercado, a visão prospectiva, alguns
aspectos dimensionais do negócio( tamanho, montante de recursos, etc.) e projeção de
resultados.

É bom deixar claro que os números refletem momentos, situações e locais específicos, o
que permite afirmar que para cada local ou conjuntura, existiria um projeto. Isso não
invalida o processo de cálculo e conclusões decorrentes. O perfil de projeto reflete uma
situação e local genéricos

O presente perfil tem por finalidade mostrar a viabilidade de uma sorveteria de


atendimento local, considerando-se os recursos necessários, condicionantes existentes e
perspectiva de mercado. A primeira parte faz o enquadramento do negócio( dados gerais
e conceito do projeto ); em seguida é feita uma abordagem sobre o mercado potencial,
principalmente em termos de orientação sobre quais variáveis ou fatores a serem
analisados. Já a parte econômica e financeira centra atenção nos aspectos de receitas e
custos. A viabilidade do projeto é definida pela taxa interna de retorno, tempo
necessário para a amortização do investimento e o valor presente líquido do fluxo de
caixa.
5

(148$'5$0(1727e&1,&2'21(*Ï&,2

TIPO DE NEGÓCIO

Sorveteria de atendimento local

SETOR DA ECONOMIA

Secundário

RAMO DE ATIVIDADE

Indústria e comércio de Alimentos

PRODUTOS A SEREM OFERTADOS

Sorvete e Picolé

INVESTIMENTO PREVISTO

Investimento Total R$ 21.865,17


Investimento Fixo R$ 17.400,00
Capital de Giro R$ 3.423,97
Reserva Técnica R$ 1.041,20

3-6 FATURAMENTO ANUAL ESPERADO

R$ 105.304,76

ÍNDICES DE AVALIAÇÃO

Ponto de Equilíbrio: 62,46% do faturamento


Valor Presente Líquido (a 15%): R$ 70.508,85
Taxa Interna de Retorno (anual): 83,99%
Pay-Back Time (anos): 1,33 anos
Índice de Lucratividade das vendas: 15%
6

2352-(72

2%-(7,92

O objetivo do presente perfil é disponibilizar informações que descrevam o segmento de


sorveteria de atendimento local e mostrar uma estrutura organizacional descrita e
exemplificada de uma pequena indústria de fabricação de sorvete junto com uma loja de
atendimento local. A viabilização vai ser dada para uma unidade que produzirá sorvete
e picolé. O investidor potencial irá analisar a oportunidade de investimento, tomando
por base um projeto simples.

5(48,6,726'2(035((1'('25

O empreendedor é geralmente um agente econômico especial, as vezes sonhador, que


tem a capacidade de transformar boas idéias em um negócio rentável. É importante
lembrar que ninguém nasce com todas as habilidades desejáveis de um empreendedor,
ou seja, muitas das características pessoais positivas são adquiridas ou lapidadas com o
passar do tempo, seja pela vivência, seja por estudo e observação daquilo que acontece
no mundo a sua volta. No entanto, é sempre aconselhável que se disponha de um
mínimo de conhecimentos gerenciais e técnicos para levar a frente um empreendimento;

Dentre os aspectos fundamentais da personalidade desejados de um empreendedor


destacam-se:

&ULDWLYLGDGH : aceitar desafios e buscar soluções viáveis para o equacionamento de


problemas.

/LGHUDQoD: capacidade de inspirar confiança, motivar, delegar responsabilidades,


formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar idéias, ouvir ,
aceitar opiniões, elogiar e criticar pessoas.

3HUVHYHUDQoD: capacidade de manter-se firme num dado propósito, sem deixar de


enxergar os limites de sua possibilidade, buscar metas viáveis até mesmo em situações
adversas.

)OH[LELOLGDGH: poder de controle os seus impulsos para ajustar-se quando a situação


demandar uma mudanças, rever posições estar aberto para estudar e aprender sempre.

9RQWDGH GH WUDEDOKDU: dedicação plena e entusiasmada ao seu negócio com tempo e
envolvimento pessoal, um negócio é tocado com inspiração mas também com muita
transpiração.

$XWRPRWLYDomR: vontade de encontrar a realização pessoal no trabalho e seus


resultados.

Formação permanente: capacidade de buscar um processo de permanente atualização de


7

informações sobre o mercado no qual ele se insere, tendências econômicas em todos os


níveis, e atualização profissional sobre novas técnicas gerenciais.

2UJDQL]DomR: compreender as relações internas para ordenar o processo produtivo e


administrativo de forma lógica e racional , entender as alterações ocorridas no meio
ambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com estas
mudanças.

6HQVR FUtWLFR: capacidade de se antecipar aos problemas principais, analisando-os


friamente através de questionamentos que levem a indicações de possíveis alternativas
de solução.

O empreendedor necessita possuir um visão global do negócio, que implica tanto o


conhecimento do mercado fornecedor, quanto do mercado final, canais e regras de
convivência com o mundo dos negócios. É importante que o empreendedor defina a sua
estratégia de atuação de tal modo a garantir de um lado o fornecimento de sua matéria-
prima e insumos indispensáveis e de outro, os canais de comercialização.

Inicialmente, recomenda-se possuir uma base própria de fornecimento de matéria-prima


como garantia de fornecimento mínimo para o funcionamento do empreendimento. É
comum ocorrer escassez de alguns produtos agrícolas ou por sazonalidade ou por
problemas climáticos; nesses momentos, normalmente os preços poderão estar em
patamares incompatíveis com o funcionamento do negócio.

&21',&21$17(6/2&$&,21$,6

Uma sorveteria de atendimento local, não apresenta exigências locacionais específicas.


A região onde será instalado o empreendimento deve possuir infra-estrutura econômica
e social adequada, capaz de oferecer vantagens significativas, tais como água, energia,
telefone, saneamento, vias de acesso adequadas , matéria-prima, incentivos, etc. A
empresa deve ser localizada perto de mercados consumidores de maior porte. Pela
dificuldade do transporte de produto acabado, recomenda-se sua localização perto do
mercado consumidor, pois a qualidade do produto final depende muito do não
descongelamento do produto.

O arranjo físico da fábrica deverá ser elaborado de acordo com o processo produtivo e o
tipo de empreendimento projetado (loja), obedecendo às exigências técnicas do mesmo,
possibilitando:
œ Conforto dos clientes
œ Boas condições de trabalho
œ Maior produção em menor tempo
œ Redução dos manuseios e espaço percorrido
œ Economia de espaço
œ Menores demoras na produção
œ Melhor e mais fácil supervisão
œ Menores danos ao material e às suas qualidades
œ Ajustamento mais fácil a mudanças
8

Dada a natureza dos produtos a serem processados é essencial a observação de


determinadas normas básicas de higiene e fitosanitárias mínimas para sua implantação:
œ Localizar longe de fontes poluentes como indústrias químicas, ou outras fontes
produtoras de odores prejudiciais a boa qualidade do produto.
œ Construir uma área com pisos e paredes impermeabilizados e de fácil limpeza, assim
como com forro adequado à tipologia do empreendimento. As janelas devem ser
bem vedadas principalmente na área de produção, onde não se pode ter nenhum tipo
de contaminação. As áreas de lavagem devem estar dotadas de bom escoamento,
para que a limpeza seja feita de forma sistemática e rápida.

Nos municípios e no estado, através de suas secretarias de saúde pública (vigilância


sanitária) e meio ambiente, existem normas e regulamentos a serem seguidos. A
observação destas é de fundamental importância para evitar problemas com a
fiscalização.

±352&(662352'87,92

4.4.1 - O FLUXOGRAMA
COMPRA E
RECEPÇÃO DE
MATÉRIA PRIMA

ARMAZENAGEM

MISTURA
DOS
INGREDIENTES

PROCESSAMENTO
NA
MÁQUINA

ENVASILHAMENTO

ESTOCAGEM
9

4.4.2 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO

O processo de produção de sorvete artesanal consiste basicamente em: Compra e


recepção da matéria prima, armazenagem, mistura dos ingredientes, processamento na
máquina, envasilhamento e estocagem.

COMPRA E RECEPÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA

A compra da matéria-prima poderá ser efetuada diretamente nas lojas especializadas, ou


através de fornecedor. O transporte da matéria prima das áreas de compra/produção para
a unidade de processamento deverá ser por pessoa responsável pelo manuseio e
limpeza, garantindo assim uma melhor condição de higiene.

Antes da entrada no setor de estoque de matéria prima, esta carga deverá ser pesada e
conferida para registros contábeis e de produção, visando à realização do controle do
rendimento do processo produtivo e o pagamento aos fornecedores.

ARMAZENAGEM

Depois de recebida, a matéria prima é acondicionada em local seco e fresco, de


preferência em prateleiras ou pallets para garantirem a proteção contra bichos e
umidade.

MISTURA DOS INGREDIENTES

Os ingredientes são trazidos para a área de produção e quantificados dentro do


liquidificador industrial. Então são misturados até que estejam totalmente líquidos e
sem qualquer resíduo de pó ou sólidos.

PROCESSAMENTO NA MÁQUINA

O processamento se faz dentro de uma máquina própria para picolés e sorvetes. No


caso do sorvete, o líquido é colocado em um misturador dentro da máquina que vai
congelando lentamente até que o líquido vire uma “massa” pastosa (sorvete). No caso
do picolé, o líquido é colocado em formas dentro da máquina para que este congele, os
palitos são colocados antes que esteja totalmente congelado.

ENVASILHAMENTO

O sorvete é retira do do misturador na forma de uma pasta cremosa e colocado dentro


do recipiente plástico de 10 litros. O picolé é retirado das formas e colocados um a um
em sacolinhas plásticas individuais.
10

ESTOCAGEM

A estocagem é feita nos freezers próprios que são usados exclusivamente para guardar
sorvetes e picolés. A temperatura deve ser estável e o produto não pode descongelar. O
produto já está pronto para ser consumido.

4.4.3 – LAYOUT PROPOSTO

No presente estudo, com intuito de minimizar o investimento, consideraremos um


imóvel alugado. Para tanto, recomenda-se alguns cuidados relativos a exigências dos
órgãos estaduais e municipais de Saúde Pública e à higiene do trabalho, por tratar-se de
indústria de alimentos. As máquinas e os equipamentos são de pequeno porte, não
havendo necessidade de grandes cuidados quanto à sustentação de piso e pé direito
elevado.

Os pontos observados acima são importantes, pois irão interferir significativamente na


qualidade do produto final.
11

±0(5&$'2

±0(5&$'2$/92

O mercado alvo compõe-se de consumidores das classes A, B e C. O mercado será


dividido em 2: os clientes que irão comprar na loja e os clientes que levarão o produto
para casa. Os consumidores da classe A serão os maiores clientes da sorveteria (loja).
O mercado para estes produtos está diretamente correlacionado a duas variáveis básicas,
preço e qualidade, sendo que o preço é requisito básico para a primeira compra e
qualidade é requisito para que o produto seja bem aceito e sempre comprado por seus
clientes. Se desejar atingir o público alvo da classe A, a qualidade será o fator mais
importante. Se desejar atingir o público alvo da classe C, o preço será o fator mais
importante.

Em primeiro lugar é importante ressaltar que a entrada em um mercado, já de certa


forma ocupado por produtos concorrentes, vai requerer estratégias bem definidas e bem
trabalhadas de vendas. Portanto, ter um produto de qualidade pelo menos igual ou
superior as marcas comercializadas no mercado é de fundamental importância.

Em segundo lugar, inegavelmente, a concorrência no mercado desses produtos, que não


podem ter uma grande diversificação ou que, pela escala pequena, não suportam
investimentos de marketing, a força de vendas é dada por via do preço. Nesse caso, o
conhecimento da concorrência, assim como suas características de vendas e abrangência
de mercado são essenciais para que se viabilize o lado mercadológico do produto. A
estruturação de custos da empresa será de grande valor, já que o grande ganho do
produtor será obtido com postura empresarial de estabelecer uma política permanente de
busca de redução de custos.

±3(563(&7,9$'(0(5&$'2

O segmento de alimentação é um dos que vem crescendo nos últimos anos com mais
constância no Brasil. Existe uma tendência na qual os alimentos que não fazem parte da
cesta básica tenham sua venda feita para pessoas que gostam de saborear alimentos
especiais no conforto de seu lar ou em seus momentos de lazer. Os clientes de sorvete
são aqueles que estão em busca do lazer e diversão de ir a uma sorveteria ou ao simples
prazer de comprar um bom sorvete e levá-lo para casa.

±&/,(17(6327(1&,$,6

A maior parte do produto será vendido em loja própria, com estrutura e conforto
suficientes para atender os clientes almejados (classe A, B ou C).
12

(I) A abordagem do mercado requer um planejamento prévio que implica:

a- Na definição de uma estratégia de penetração de mercado

Nesse aspecto, deve-se responder às seguintes perguntas:

œ Por onde começar a vender meu produto?


œ Quais são as exigências do meu potencial consumidor?
œ Como cativar minha clientela?
œ Como ser diferente dos demais fornecedores?

b- Quais os produtos a produzir e em quais quantidades?

œ Definições após análise prévia do mercado

c- Onde estão localizados meus potenciais compradores e quais são eles?

(II) Antes das respostas acima é importante?

a- Visitar o mercado: outras sorveterias, fábricas de sorvetes, etc. Precisa-se saber como
funciona o mercado.

b- Fazer uma sondagem preliminar sobre o tamanho do mercado. Vale apena despender
um tempo observando, perguntando e conversando com as pessoas.

c- É bom lembrar que a aparência do produto é fundamental.

±)251(&('25(6

Uma boa parceria com fornecedores é importante para garantir o suprimento e a


qualidade da matéria-prima. Como a matéria-prima para fabricação de sorvete já é
quase toda industrializada, deve-se conhecer quem são os possíveis fornecedores (lojas
especializadas) para que se tenha contato para pesquisar preço, prazo, etc.

A manutenção do fluxo de fornecimento da matéria-prima é fator decisivo para um bom


negócio. É por isso que o fornecedor tem que ser cativado e trabalhado. Lembre-se que
o seu fornecedor poderá ser um potencial concorrente.

Essa parceria também envolve um processo de melhoria contínua da qualidade da


matéria-prima, visando a padronização do produto e maior produtividade.

É importante que se faça uma programação das necessidades de compra de matéria-


prima, bem como um acompanhamento dos preços para que estes estejam sempre
compatíveis com os níveis de rentabilidade esperados. Esse planejamento permitirá
negociar com os fornecedores preços mais estáveis.
13

 '(7$/+$0(172'26,19(67,0(1726

(63(&,),&$d­2'26,19(67,0(1726),;26

O quadro 01 abaixo lista, quantifica e orçamenta preliminarmente o conjunto de obras,


máquinas, equipamentos, móveis e utensílios necessários para a implementação da
unidade de produção de doces caseiros. Deve-se atentar para o fato de que na hipótese
do investidor já possuir alguns destes itens citados estes deveriam ser retirados para não
influir nas análises de desembolso, ou pelo menos considerá-los ao preço de mercado
para que não seja superestimado o valor do investimento total e consequentemente
reduza os índices de rentabilidade apresentados.

Quadro 01 - Investimento Fixo em R$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU8QLWiULR 9DORU7RWDO
1 Terreno 1 - -
2 Construção Civil 1 - -
3 Máquina de Sorvete 60 litros/hora 1 5.000,00 5.000,00
4 Liquidificador industrial 25 litros 1 600,00 600,00
5 Freezer de exposição 1 1.500,00 1.500,00
6 Freezer de armazenagem 2 500,00 1.000,00
7 Tanques de limpesa 2 500,00 1.000,00
8 Mesa de Fórmica 1 200,00 200,00
9 Caixa Registradora 1 1.500,00 1.500,00
10 Utensílios de cozinha 1 500,00 500,00
12 Material de escritório 1 100,00 100,00
13 Mesas e Cadeiras 1 1.000,00 1.000,00
14 Reforma/instalações/decoração 1 5.000,00 5.000,00
7RWDO 17.400,00

(67,0$7,9$'2&$3,7$/'(75$%$/+2

O Capital de Trabalho, também chamado de Capital de Giro ou Circulante, compreende


o volume de recursos financeiros necessários para sustentar o processo operacional da
industria, aí compreendido desde a compra das matérias primas, seu processamento
industrial e a sistemática de comercialização dos produtos finais. É o oxigênio da
empresa. Tecnicamente ele é calculado tendo como base premissas a respeito dos
vários itens que geram necessidade de caixa e de outros que geram recursos, calculados
para um período de 30 dias.

Os cálculos dos valores do capital de giro necessário para o financiamento das vendas,
manutenção de estoques de produtos acabados e produtos em processo foram realizados
tendo como base o custo total menos a depreciação. O caixa mínimo está estimado
como sendo um volume de recurso suficiente para cobrir cinco dias de faturamento.

O estoque médio está estimado em : 20 dias para matéria-prima e embalagem. O tempo


de duração do processo de produção está estimado em 1 dia.
14

Quadro 02 - Estimativa de Capital de Giro em R$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 3UD]R0pGLRHPGLDV &DSLWDOGH*LUR
1 Necessidade
1.1 Caixa Mínimo 5 1.462,57
1.2 Estoque Matéria Prima e Embalagens 20 1.961,40
7RWDOGHFDSLWDOGHJLUR 3.423,97

(67,0$7,9$'$5(6(59$7e&1,&$

O presente perfil propõe que no cálculo dos Investimentos Totais, seja incluída uma
Reserva Técnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa de
necessidade de capital ( seja de capital fixo ou de trabalho) , equivalente a 5% da soma
do Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.

48$'52'(,19(67,0(172727$/

O Investimento Total é finalmente encontrado pela soma dos Investimentos em Capital


Fixo, Capital de Giro mais a Reserva Técnica conforme apresentado no quadro 03
abaixo:

Quadro 03 - Estimativa de Investimento Total em R$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Investimento Fixo 17.400,00
2 Capital de Giro 3.423,97
3 Reserva Técnica 1.041,20
,QYHVWLPHQWR7RWDO 21.865,17

$63(&726(&21Ð0,&26(),1$1&(,526

35(9,6­2'26&86726

A definição de custos trabalhada no presente perfil considera como tal a ”remuneração


de todos os recursos efetivamente utilizados no processo produtivo”. Por outro lado,
para efeito da classificação dos custos do empreendimento será utilizada a metodologia
clássica da sub-divisão dos custos em Fixos e Variáveis.

7.1.1 - CUSTOS FIXOS

Serão classificados como Custos Fixos a remuneração dos recursos efetivamente


utilizados no processo, e que não dependam da quantidade produzida.
15

Como primeiro elemento dos custos fixos, que deriva da remuneração legal dos
investimentos fixos, temos a Depreciação que está calculada e explicitada no Quadro
04.

Quadro 04 - Depreciação em R$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 9LGDÒWLO 'HSUHFLDomR 9DORU7RWDO 'HSUHFLDomR$QXDO
1 Terreno (...m2) 0 - -
2 Construção Civil 25 4 - -
3 Máquina de Sorvete 25 litros/hora 5 20 5.000,00 1.000,00
4 Liquidificador industrial 25 litros 5 20 600,00 120,00
5 Freezer de exposição 5 20 1.500,00 300,00
6 Freezer de armazenagem 5 20 1.000,00 200,00
7 Tanques de limpesa 10 10 1.000,00 100,00
8 Mesa de Fórmica 10 10 200,00 20,00
9 Caixa Registradora 5 20 1.500,00 300,00
10 Utensílios de cozinha 5 20 500,00 100,00
12 Material de escritório 5 20 100,00 20,00
13 Mesas e Cadeiras 5 20 1.000,00 200,00
14 Reforma/instalações/decoração 10 5 5.000,00 250,00
7RWDO 17.400,00 2.610,00

O Quadro 05, a seguir, apresenta de forma discriminada todos os itens que compõem os
Custos Fixos Mensais do empreendimento, a partir das propostas básicas de
funcionamento do negócio.

Quadro 05 - Custos Fixos Mensais em R$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Depreciação 217,50
2 Pessoal c/ encargos escrit. 400,00
3 Honorários Contador 200,00
4 Aluguel 500,00
5 Energia Elétrica 600,00
6 Água 100,00
7 Telefone 80,00
8 Manutenção 87,00
9 Retirada Proprietário 1.000,00
10 Despesas Administrativas 159,23
7RWDO 3.343,73

7.1.2 - CUSTOS VARIÁVEIS

A premissa básica de funcionamento deste empreendimento é a de que a unidade


produtiva irá funcionar durante doze meses por ano, operando em um turno de oito
horas diárias, com dois empregados diretos, além da administração e supervisão do
processo de produção, intercalando o mix de produtos durante o ano.
16

Esta estratégia permite operar com custos mais baixos e ganhar maior margem e/ou
poder de competição no mercado. Para efeito de previsão inicial é feita uma estimativa
de custos com a produção voltada para dois produtos básicos: Sorvete e picolé. Para
este mesmo fim fica inicialmente proposto um subdivisão da produção em partes como
75% do tempo da máquina para produzir sorvete e 25% para picolé. Na prática, estes
coeficientes deverão se alterados de acordo com a demanda do mercado, da oferta das
matérias-primas, das relações de custos e benefícios encontradas nas posições relativas
entre os preços finais das matérias-primas.

Os quadros 06 e 07, a seguir, apresentam respectivamente a composição dos custos de


mão de obra, e detalhamento dos custos por linha de produto, com o rateio de custos
fixos e mão de obra e o custo total de produção por quilo. O quadro 8 mostra o custo
mensal da matéria prima.

Quadro 06 - Custo mensal da mão-de-obra


6DOiULR &XVWR
,WHP 'LVFULPLQDomR 4XDQW
8QLWiULR 0HQVDO
1 Ajudante 2 150,00 300,00
2 Encargos Sociais % 60% 180,00
7RWDO 480,00
17

Quadro 07 - Materiais usados diretamente na fabricação

Sorvete - Material por litro emR$1,00


&XVWR
,WHP 0DWHULDLV 8QLG 4XDQW 7RWDO
8QLWiULR
 0DWpULD3ULPD
1.1 Leite empó integral kg 0,0500 4,80 0,2400
1.2 Açucar kg 0,1200 0,53 0,0636
1.3 Sabor empó kg 0,0060 4,00 0,0240
1.4 Emulsificante Estab. Neutro kg 0,0024 3,50 0,0084
1.5 Liga Neutra kg 0,0024 3,45 0,0083
1.6 Água Filtrada / Mineral litro 0,7500 0,07 0,0525
6XEWRWDO 
 (PEDODJHQV
2,1 Copinho e Pazinha 7,000 0,01 0,0700
7RWDO 
OBS: Cada litro de sorvete rende emmédia 7 copinhos.

Picolé - Material por litro emR$1,00


&XVWR
,WHP 0DWHULDLV 8QLG 4XDQW 7RWDO
8QLWiULR
 0DWpULD3ULPD
1.1 Leite empó integral kg 0,0500 4,80 0,2400
1.2 Açucar kg 0,1286 0,53 0,0682
1.3 Sabor empó kg 0,0057 4,00 0,0228
1.4 Água Filtrada / Mineral litro 0,7143 0,07 0,0500
6XEWRWDO 
 (PEDODJHQV
2.1 Palito e sacolinha 15,0000 0,01 0,1500
7RWDO 
OBS: Cada litro rende emmédia 15 picolés.

Rateio dos Custos de Mão-de-Obra, de Produção e Fixos

&XVWR &XVWRGH &XVWR8QLWiULR5


)L[R $ 0mRGH2EUD 4XDQWLGDGH
'LUHWD % &
)L[R $& 02' %&
HP5 HP5 HPOLWURV
3.343,73 480,00 5.940,00 0,56 0,08
18

Custo Unitário de Produção por litro de Produto emR$1,00


&XVWR &XVWRGD &XVWRGRV &XVWR7RWDO
'LVFULPLQDomR
)L[R 0mRGH2EUD 0DWHULDLV'LUHWRV 3RUOLWUR
Sorvete 0,56 0,08 0,4668 1,11
Picolé 0,56 0,08 0,5310 1,17

Quadro 08 - Custo mensal da matéria-prima


4XDQW &XVWRPDW &XVWRPHQVDO
,WHP 3URGXWRV
0HQVDO SRUOLWUR GDPDWSULPD
1 Sorvete 3.300 0,4668 1.540,37
2 Picolé 2.640 0,5310 1.401,73
7RWDO 2.942,11

7.1.3 - CUSTOS TOTAIS E UNITÁRIOS MENSAIS

Os Custos Totais Mensais e Unitários por tipo de produto ( Sorvete e Picolé)


encontram-se definidos e discriminados no Quadro 09. Deve-se aqui ressaltar que os
custos fixos foram rateados entre os produtos de forma diretamente proporcional à
quantidade de unidades produzidas por mês.

Quadro 09 - Custo Totais Operacionais e Unitários Mensais emR$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Custos Fixos 3.343,73
2 Custos Variáveis 3.422,11
2.1 Sorvete 1.807,04
2.2 Picolé 1.615,07

Custo Total Operacional Linha Sorvete 3.664,67


Produção Mensal emunidades 3.300
Custo Unitário por litro 1,11
Custo Unitário por copinho de sorvete 0,1586

Custo Total Operacional Linha Picolé 3.101,17


Produção Mensal emunidades 2.640
Custo Unitário por litro 1,17
Custo Unitário por Picolé 0,0783

&XVWR7RWDO2SHUDFLRQDO 6.765,83
19

±35(9,6­2'$5(&(,7$

7.2.1 - DETERMINAÇÃO DAS MARGENS DE VENDA

O quadro 10, a seguir, apresenta a composição da margem de venda, englobando as


despesas tributárias – impostos estaduais e federais – as despesas de comercialização e a
margem de lucro esperada pelo empreendedor.

Considerando-se a faixa de faturamento do empreendimento optou-se por enquadrá-lo


no Sistema Simples de tributação - Estadual e Federal – para efeito de determinação dos
percentuais de taxação.

Quadro 10 - Margemde Venda emR$ 1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 3HUFHQWXDO
1 Tributos 7,9%
1.1 Simples Federal 5,4%
1.2 Simples ICMS 2,5%
2 Margemde lucro 15,0%
7RWDO 22,9%

7.2.2 - DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS BÁSICOS DE VENDA

Para o cálculo dos preços de venda dos produtos foram considerados os seguintes
critérios:

œ Os custos unitários: custo fixo médio adicionado ao custo variável médio;


œ A margem de venda definida no quadro 10 ( mark-up);
œ Preço de venda nos pontos finais de mercado de produtos semelhantes.

Assim, o quadro 11 apresenta os seguintes preços de venda sugeridos.

Quadro 11 - Determinação dos preços básicos de venda emR$1,00


&XVWR8QLWiULR 3UHoRGHYHQGD
,WHP 'LVFULPLQDomR 0DUNXS
2SHUDFLRQDO VXJHULGR
1 Sorvete 1,11 0,771 1,44
2 Picolé 1,17 0,771 1,52
20

7.2.3 - ESTIVATIVA DA RECEITA TOTAL

A receita total, mensal e anual, foi calculada levando-se em consideração os preços


definidos no quadro 11 e os quantitativos projetados para a planta industrial, conforme
quadro 12 a seguir.

Quadro 12 - Receita Operacional Mensal e Anual emR$1,00


4XDQWLGDGH 3UHoR 5HFHLWD 5HFHLWD
,WHP 'LVFULPLQDomR 0HQVDO 8QLWiULR 0HQVDO $QXDO
1 Sorvete 3.300 1,44 4.753,13 57.037,60
2 Picolé 2.640 1,52 4.022,26 48.267,16
7RWDO 5.940 8.775,40 105.304,76
21

5(68/7$'2623(5$&,21$,6$18$/

48$'52'(5(68/7$'2

O resultado operacional do empreendimento aparece discriminado no quadro 13 abaixo.


Deve-se também ressaltar que a capacidade de pagamento de um empreendimento é
encontrada pela soma do resultado líquido operacional após os impostos adicionados ao
valor da Depreciação, pois esta não representa saída de caixa.

Quadro 13 - Resultado Operacional Anual emR$1,00


,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Receita Operacional de Vendas 105.304,76

2 Custos Totais 89.509,05


2.1 Custos Fixos 40.124,70
2.2 Custos Variáveis 41.065,27
2.3 Custos de Comercialização -
2.4 Custos Tributários 8.319,08

3 Lucro Operacional antes IR 15.795,71


4 Imposto de Renda(SIMPLES)* -

5 Lucro Líquido 15.795,71


6 Depreciação 2.610,00
7 5HVXOWDGRRX&DSDFLGDGHGH3DJDPHQWR 18.405,71
Na opção pelo Simples, o Imposto de Renda está incluído nos custos tributários

)/8;2'(&$,;$'2(035((1',0(172

Os seguintes critérios foram utilizados para a elaboração do quadro 14, que apresenta o
fluxo de caixa anual do empreendimento:

œ Vida útil para a análise financeira de dez anos;


œ valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,
investimentos em capital de trabalho e a reserva técnica.
œ Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legais
de depreciação no quadro 04;
œ Resultado líquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 13;
œ A produção mensal foi determinada a partir de um nível de utilização de 80% da
capacidade instalada, para um turno de operação, levando-se ainda em consideração
o tamanho e as perspectivas do mercado;
œ saldo líquido anual foi calculado tendo como base o resultado líquido mais o valor
residual do investimento e menos o investimento total;
œ Os valores do fluxo de caixa descontado foram encontrados a partir da utilização de
uma taxa de juros imputada de 15% ao ano, denominada custo de oportunidade.
22

Quadro 14 - Fluxo de Caixa Anual do Empreendimento emR$1,00


,QYHVWLPHQWR 9DORU5HVLGXDOGR 5HVXOWDGR )OX[RGH&DL[D
$QR 6DOGR/tTXLGR
7RWDO ,QYHVWLPHQWR /tTXLGR 'HVFRQWDGR
0 21.865,17 - (21.865,17) (21.865,17)
1 - 18.405,71 18.405,71 16.004,97
2 - 18.405,71 18.405,71 13.917,36
3 - 18.405,71 18.405,71 12.102,06
4 - 18.405,71 18.405,71 10.523,53
5 - 18.405,71 18.405,71 9.150,89
6 - 18.405,71 18.405,71 7.957,30
7 - 18.405,71 18.405,71 6.919,39
8 - 18.405,71 18.405,71 6.016,86
9 - 18.405,71 18.405,71 5.232,05
10 - - 18.405,71 18.405,71 4.549,61

VPL 70.508,85
TIR 83,99%
Custo de Oportunidade (Anual) 15%
7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO 2,37

,1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172

8.3.1 - PONTO DE NIVELAMENTO

O ponto de nivelamento é também chamado de ponto de equilíbrio e será aqui definido


pelo nível de produção (ou de faturamento) mínimo para que a empresa comece a gerar
lucros. Na formulação matemática este ponto é encontrado pela divisão dos Custos
Fixos pela diferença entre a Receita Total e os Custos Variáveis. Para o presente perfil
temos que o ponto de nivelamento está estimado em (UUR9tQFXORQmRYiOLGR%, Quadro
15, mostrando uma boa relação entre os custos fixos e os variáveis que permite uma boa
flexibilização do processo de produção e comercialização.

8.3.2 - VALOR PRESENTE LÍQUIDO

O Valor Presente Líquido foi calculado a partir de uma taxa mínima de atratividade de
15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando um desejo
do empreendedor de obter nesse negócio um retorno de pelo menos 15% ao ano. A
partir da determinação deste percentual é então calculado o valor atual (presente ou
descontado) de todos os componentes do fluxo líquido de caixa, cujos valores são então
somados para encontrar o Valor Presente Líquido. Para o presente perfil o VPL está
calculado em R$ (UUR 9tQFXOR QmR YiOLGR, conforme Quadro 15, significando que os
resultados obtidos remuneram o valor do investimento feito, em 15% ao ano e ainda
permitem aumentar o valor da empresa daquela importância.
23

8.3.3 - TAXA INTERNA DE RETORNO

É a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto é, a taxa de
remuneração anual do empreendimento. Neste perfil, a Taxa Interna de Retorno é de
(UUR9tQFXORQmRYiOLGR ao ano, conforme Quadro 15, representando um caso em que o
investimento do empreendedor será remunerado a esta taxa anual. Significa que o
empreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre o investimento inicial feito
superior a taxa média de atratividade do mercado. Em síntese, o projeto pode ser
considerado viável.

8.3.4 - PAY-BACK TIME OU TEMPO DE RECUPERAÇÃO DESCONTADO

Este indicador tem a mesma função do tempo de recuperação do capital investido


calculado da forma simples, sendo que a única e substancial diferença é que seu cálculo
é realizado com os valores do fluxo de caixa descontados a partir da taxa mínima de
atratividade, ou do custo de oportunidade do capital. A vantagem deste indicador sobre
o simples, é que ele leva em consideração em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo.
Assim, de acordo com os dados apresentados do Quadro 15 o Tempo de Recuperação
do Capital (Descontado) do presente perfil é de (UUR9tQFXORQmRYiOLGRanos, indicando o
período de tempo que seria suficiente para a recuperação do capital investido.

8.3.5 - ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE DAS VENDAS

É uma medida de avaliação econômica e um dos fatores que influencia a Taxa de


Retorno do Investimento. Expressa em uma taxa (%), é encontrada pela divisão do
Lucro Líquido Operacional pelo valor das Vendas Totais. Com base em dados anuais,
este perfil apresenta um “índice de lucratividade das vendas” de (UUR9tQFXORQmRYiOLGR,
conforme explícito no Quadro 15.

Quadro 15 - Indicadores Econômicos de Resultado


,WHP 'LVFULPLQDomR 5HVXOWDGR

1 Ponto de Equilíbrio ou Break-Even Point % do faturamento 62,46

2 Valor Presente Líquido para i anual de 15% 70.508,85

3 Taxa Interna de Retorno anual 83,99%

4 Tempo de Recuperação Descontado ou Pay Back Time em anos 2,37

5 Índice de Lucratividade das Vendas em % 15%


24

,1&(17,926()217(6'(),1$1&,$0(172

,1&(17,926),6&$,6327(1&,$,6

Para credenciar-se aos recursos do FUNRES e portanto receber recursos do FUNRES -


Fundo de Recuperação Econômica do Espírito Santo, comumente chamado de Incentivo
Fiscal, é necessário que a empresa seja constituída sob a forma de sociedade anônima,
requerendo para tanto procedimentos legais mais custosos, não compatíveis com este
tipo de empreendimento. A utilização de recursos sob a forma de incentivo fiscal pode
ser viável apenas para empreendimentos de maior porte. A disponibilidade de recursos
do FUNRES para micro e pequenas empresas é para financiamento apenas, conforme
explicado, em seguida.

)217(6'(),1$1&,$0(172327(1&,$,6

As linhas de financiamento direcionadas às micros e pequenas empresas geralmente não


apresentam muita variação. No caso específico do Espírito Santo elas tem como fonte
básica recursos do FUNRES, relativamente limitados, e do BNDES, que são repassados
por bancos credenciados sejam eles públicos ou privados. As condições apresentadas
não diferem muito. Todas usam a TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo como taxa
básica de juros, acrescida de uma taxa fixa que pode variar de 4 a 6 por cento ao ano.

A linha do BNDES mais difundida é chamada de BNDES/ AUTOMÁTICO que é


operada pela maioria dos bancos públicos( Banco do Brasil, Banestes e Bandes) e
também pelos bancos privados.

No Espírito Santo, o Bandes opera também a linha FUNRES/ PROPEN/MIPEQ,


orientada para pequenos investimentos, não podendo o financiamento ultrapassar o
valor de R$ 25.000,00.

A seguir são apresentadas duas linhas básicas de financiamento.

9.2.1- BNDES/AUTOMÁTICO

Agente Operador

Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.

Objetivo

Financiamento a investimentos, inclusive aquisição de máquinas e equipamentos novos


de fabricação nacional, importação de máquinas e equipamentos, e capital de giro
associado ao investimento fixo.
25

Beneficiários

Empresas privadas, pessoais físicas residentes e domiciliadas no País, entidades da


administração pública direta e indireta, e demais entidades que
contribuam para os objetivos do Sistema BNDES.

Itens Financiáveis

Ativos fixos de qualquer natureza, exceto: terrenos e benfeitorias já existentes;


máquinas e equipamentos usados (no caso de microempresas e empresas de pequenos
porte poderão ser apoiados máquinas e equipamentos de qualquer natureza); animais
para revenda, formação de pastos em Áreas de Preservação Ambiental. Capital de giro
associado ao investimento fixo. Despesas pré-operacionais.

Condições Operacionais

Limite Máximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhões, por empresa, por ano.


Participação: Equipamentos nacionais ou importado: até 100%.
Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas de
desenvolvimento regional: até 90% e demais casos: até 70%. A participação está
limitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% do
Patrimônio Líquido Ajustado do BANDES, o que for menor.
No caso de Bancos privados não há esta limitação. Nesses casos, o financiamento será
analisado de acordo com interesse e reciprocidades apresentadas pelo Banco.

Prazo:

O prazo total será determinado em função da capacidade de pagamento do


empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Taxas de Juros:

Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.


Média e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.
IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberação.
Custo de Análise de Projeto: Isento.

Garantias

Reais: Equivalentes, no mínimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados como
garantia deverão ter seguro.
Pessoais: Aval ou fiança de terceiros.
Fundo de Aval

9.2.2- FUNRES/PROPEN/MIPEQ

Subprograma de Apoio às Micro e Pequenas Empresas


26

Objetivo

Apoio financeiro, assistência técnica e gerencial a micros e pequenas empresas dos


setores industrial, agro-industrial, de comércio e serviços, visando implementar política
de geração de empregos e renda.

Beneficiários

Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional líquida anual,


relativa ao último exercício social, e empresas novas, classificadas com base na previsão
da receita, da mesma forma, verificadas, em ambas situações o número de empregados,
observados os seguintes parâmetros:
Micro empresas: cujas receitas operacionais líquidas sejam de até 250.000 UFIR, e
tenham até 19 empregados, no caso de indústria, e 9, no caso de comércio e serviços;

b. Pequenas empresas: cujas receitas operacionais líquidas sejam acima de 250.000 e até
750.000 UFIR, e tenham de 20 até 99 empregados, no caso de indústria, e de 10 a 49, no
caso de comércio e serviços.

Itens Financiáveis

Investimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total do
investimento fixo financiável: pequenas reformas e instalações físicas; máquinas e
equipamentos novos e usados; móveis e utensílios novos e usados.

Condições Operacionais

Limite Máximo: R$ 25.000,00, por tomador.


Participação: Até 80% do total financiável, condicionado à política de risco do
BANDES.
Prazo: Até 48 meses, incluindo a carência de até 12 meses.
Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.
Obs: O BANDES poderá cobrar Custo de Análise de Projeto, conforme Tabela de
Ressarcimento de Custos, com exceção das micro empresas.
IOF: Isento.

Utilização do Crédito

Em uma ou em várias parcelas periódicas, fixadas em função do cronograma físico-


financeiro do empreendimento.

Forma de Pagamento

Amortização mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no período da


carência, trimestralmente.

Garantias

Reais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasião da análise da operação. Os


bens dados em garantia deverão ter seguro.

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