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3. Imagine que A. junta aos autos a escritura pública de compra e venda do imóvel.
B. alega a nulidade do contrato por simulação, prontifica-se a restituir o imóvel e
pede ao tribunal a restituição do montante já pago, assim como o pagamento do valor
das obras entretanto aí realizadas. A. não responde. Como deverá o Juiz decidir ?
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António alega a seu favor o disposto no artigo 1268º do Código Civil e solicita ao
tribunal que declare que ele é que é o verdadeiro proprietário do referido imóvel.
Bernardo apresenta a escritura de compra e venda do imóvel da qual consta como
comprador. António alega que esse contrato é nulo por simulação e Bernardo nega a
existência de qualquer simulação.
2. Poderá António vir a alegar mais tarde que, entretanto, decorreu o prazo necessário
para adquirir a propriedade por usucapião e poderá Bernardo arrolar testemunhas para
provar que o decurso desse prazo foi interrompido porque há 6 meses António
reconheceu publicamente que não era proprietário do imóvel ?
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Meses mais tarde, A. vem a saber que B. se ausentou do país, ninguém sabendo para
onde.
Procedeu-se à citação edital do Réu, e este nunca praticou qualquer acto na acção.
Quid iuris ?
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( Providências Cautelares )
Quid iuris ?
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(Negócios Jurídico-processuais)
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CASO PRÁTICO N.º 8*
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valor de Esc.:750.000$00. O A. colocou a respectiva acção no tribunal de Círculo da
Guarda.
4. A., francês domiciliado no México, intenta acção de divórcio contra B., francesa
domiciliada no Canadá, a qual se encontra actualmente a viver em Vilar Formoso. O
divórcio tem como fundamento o adultério cometido por B. em Vilamoura.
7. A., brasileiro domiciliado em Setúbal, intenta acção de falência contra B., empresa
brasileira com sede no Rio de Janeiro e sucursal em Tavira.
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8. A., português domiciliado em Faro, intenta contra B., francesa domiciliada em Paris,
acção de anulação do casamento, com base em vício do contrato de casamento,
sendo certo que este fora celebrado em Lisboa.
9. A., inglês domiciliado em Paris, intenta contra B., irlandês residente em Viseu,
acção de indemnização no valor de Esc.:2.500.000$00 por cumprimento defeituoso,
porquanto na decorrência de um contrato de fornecimento de materiais celebrado
entre ambos no dia 1 de Março de 2000, a mercadoria que B. se obrigara a entregar
no porto de Londres no dia 15 de Março de 2001, só foi efectivamente entregue no
dia 30 de Março desse ano.
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7. A., domiciliado em Viseu, celebra com B., com domicílio na Guarda, um contrato
de mútuo, pelo qual o primeiro mutuou ao segundo a quantia de 3.800 cts., sendo
C., residente em Munique, o fiador deste último.
Na data agendada para o pagamento do referido mútuo, B. nada paga, e ainda
divulga entre os amigos que tal contrato nunca tinha existido.
A. propõe a competente acção judicial contra B.
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b) Poderá C. intervir na acção ?
c) Suponha que A. não constituiu Advogado e pretende intentar a acção judicial
somente contra C. Quid iuris?
11. A., proprietário de um prédio lisboeta, propõe uma acção de despejo contra B. e C.,
arrendatários do mesmo prédio, alegando que B. não pagava as rendas, nos termos do art.
64º, al. 1) do RAU, e que C. não habitava o andar há mais de um ano, ao abrigo do art.
64º.al. i) do RAU.
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