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Elaborado por: António Andrade (ATA), Carlos Felgueiras (MCF), António Flores (AQF) e Rui Castro (RRC)
2. Material a utilizar
Durante o trabalho vai ser utilizado:
o Fonte de alimentação de corrente contínua
o Multímetros (utilizar sempre em modo “Medium - M”)
o Placa de montagem
o Resistência R1 = 2,2 kΩ
o Resistência R2 = 470 Ω
o Resistência R3 = 1 kΩ
3. Introdução teórica
3.1 Erros de medição
A medição de uma grandeza pode ser afectada por várias fontes de incerteza que conduzem à
ocorrência de erros de medição que podem dividir-se da seguinte forma:
o erros grosseiros
o erros sistemáticos devidos:
aos instrumentos
ao método
às condições ambientais
à observação
o erros aleatórios
Neste trabalho serão considerados apenas os erros sistemáticos devidos aos instrumentos. Um
instrumento de medição analógico tem associado um limite superior de erro absoluto que se
admite ser constante ao longo de toda a escala. Assim, os instrumentos de medição analógica
são classificados pelo Índice de Classe (IC), um número que representa esse limite expresso em
percentagem do Valor de Fim de Escala (VFE). O IC relaciona-se com o erro máximo absoluto (δ)
e com o VFE através da seguinte expressão:
IC = δ / VFE * 100 %
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ε =[ δ / Vm] * 100 %
Se a leitura da grandeza medida for de U = 18,24 V então o erro máximo absoluto e o erro
relativo valerão respectivamente:
U = 18,24 ± 0,15 V
ou
U = 18,24 V ± 0,9%
As expressões do valor do erro permitem concluir que também neste caso o erro relativo da
medição é tanto menor quanto maior for o valor medido. O valor medido deve portanto
aproximar-se tanto quanto possível do alcance seleccionado de modo a minimizar o erro de
medição.
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O erro da grandeza assim determinado depende da relação f. Quando se trata de uma soma,
então o erro absoluto da grandeza determinada corresponde à soma dos erros absolutos das
parcelas. Quando se trate de uma multiplicação ou divisão, então o erro relativo da grandeza
determinada corresponde à soma dos erros relativos das parcelas. A lei de Ohm, por exemplo,
relaciona os valores da tensão e da corrente numa resistência através da expressão:
R=V/I
εR= εV + εI
No caso de se tratarem de relações diferentes das aqui citadas é necessário proceder de acordo
com a teoria dos erros.
1
Nota: A determinação experimental do valor de uma resistência requer que as
medições de tensão e de corrente seja feitas simultaneamente. Mesmo nessas circunstâncias
seria necessário tomar em conta, e corrigir se necessário, os erros de método decorrentes da
influência da resistência interna dos aparelhos de medição durante a medição. No entanto
durante estas experiências tais erros não serão considerados.
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Neste tipo de ligação a tensão da fonte de alimentação é igual à soma das tensões nas
resistências. O valor da corrente I fornecida pela fonte é igual ao valor da corrente IA e IB que
atravessam a resistência RA e RB, respectivamente. Repare-se que a associação das resistências
RA e RB tem no circuito o mesmo comportamento que uma única resistência equivalente REQU de
valor igual à soma das anteriores.
A figura 2 apresenta o esquema de ligação em paralelo de duas resistências.
Neste tipo de ligação a tensão da fonte de alimentação é igual à tensão em cada uma das
resistências. Neste circuito o valor a corrente I fornecida pela fonte é igual à soma dos valores
das correntes IA e IB que atravessam a resistências RA e RB, respectivamente. Repare-se que a
associação das resistências RA e RB tem no circuito o mesmo comportamento que uma única
resistência equivalente REQU, cujo inverso é igual à soma dos inversos das resistências RA e RB.
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Para a medição directa do valor da resistência (R1d) seleccione o alcance mais apropriado do
aparelho de medida. Registe a leitura feita no ohmímetro e o erro associado ao alcance
utilizado.
Na fonte de alimentação regule inicialmente o valor da tensão para V= 2,2V. Por questões de
segurança dos equipamentos, o limitador de corrente da fonte de alimentação deve estar
regulado para cerca de I = 100mA. Faça a medição do valor da tensão no alcance mais
apropriado do aparelho de medida. Registe a leitura feita no voltímetro e o erro associado ao
alcance utilizado.
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Mantenha a fonte de alimentação regulada para o valor da tensão para U= 2,2 V e o limitador
de corrente para cerca de 100mA. Faça a medição do valor da corrente no alcance mais
apropriado do aparelho de medida. Registe a leitura feita no amperímetro e o erro associado
ao alcance utilizado.
I
R1 = 2,2 kΩ
V = 12 V V1
+
_ I1 R2 = 470 Ω
V2
I2
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R2 = 470Ω R1 = 2,2 kΩ R3 = 1 kΩ
+
V = 12 V _ V1 V3
I I1 I3
Figura 8. Montagem utilizada para a verificação da leis dos nós e das malhas.
Medição das tensões V: __________; V1: __________; V2: __________; V3: __________
Medição das correntes I: _________; I1: __________; I2: ___________; I3: ___________
5.2 – Através dos resultados das medições dos valores da tensão e da corrente das experiências
realizadas em 4.2 e 4.3, faça a medição indirecta da resistência R1, (i.e. R1i) através da lei de
Ohm. Tenha em atenção a explicação fornecida no ponto 3.2 “Métodos de medição directos e
indirectos”. Converta o erro relativo em erro absoluto e faça a apresentação do resultado das
duas formas possíveis. No relatório deve fazer uma análise acerca dos valores da resistência a
que chegou. Em particular deve fazer uma apreciação da coerência dos resultados da medição
da resistência obtida pelo método directo e indirecto.
5.3 – Tendo em atenção a experiência realizada no ponto 4.4, determine o valor da resistência
série equivalente RS2 e compare com o valor medido RS1. Através dos resultados das medições
dos valores da tensão e da corrente e tendo por base os conceitos teóricos subjacentes à
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5.4 – Tendo em atenção a experiência realizada no ponto 4.5, determine o valor de RP2 e
compare com o resultado do valor medido RP1. Através dos resultados das medições dos valores
da tensão e da corrente e tendo por base os conceitos teóricos subjacentes à associação de
resistências em paralelo, verifique a relação existente entre V, V1 e V2, bem as como entre I, I1
e I2.
5.5 – Tendo em atenção a experiência realizada no ponto 4.6, determine o valor da resistência
equivalente RM2 e compare com o resultado do valor medido RM1. Através dos resultados das
medições dos valores das tensões e tendo por base a lei das malhas relacione V, V1 e V2. Do
mesmo modo e através dos resultados das medições dos valores das correntes e tendo por base
a lei dos nós relacione I1, I2 e I3 no nó N.
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