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A Evolução dos Modelos Atômicos

(Resumo)

Leucipo (450 a. C.)


(pensamento filosófico)

Leucipo viveu por volta de 450 a. C. (à 2.450 de anos atrás) e dizia que a matéria podia
ser dividida em partículas cada vez menores, até chegar-se a um limite.

Demócrito
(pensamento filosófico)

Demócrito, discípulo de Leucipo, viveu por volta de 470 a 380 a. C.  e afirmava que a
matéria era descontínua, isto é, a matéria era formada por minúsculas partículas
indivisíveis, as quais foram denominadas de átomo (que em grego significa
"indivisível"). Demócrito postulou que todos os tipos de matéria era formada a partir da
combinação de átomos de 4 elementos: água, ar , terra e fogo. O modelo da matéria
descontínua foi rejeitada por um dos grandes filósofos da época, Aristóteles, o qual
afirmava que a matéria era contínua, isto é, a matéria vista como um "todo inteiro"
(contrastando com a idéia de que a matéria era constituída por minúsculas partículas
indivisíveis).

Dalton (1.808)
(métodos experimentais)

O químico inglês John Dalton, que viveu entre 1.766 a 1.825, afirmava que o átomo era
a partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria. Em 1.808, Dalton
apresentou seu modelo atômico: o átomo como uma minúscula esfera maciça,
indivisível, impenetrável e indestrutível. Para ele, todos os átomos de um mesmo
elemento químico são iguais, até mesmo as suas massas. Hoje, nota-se um equívoco
pelo fato da existência dos isótopos, os quais são átomos de um mesmo elemento
químico que possuem entre si massas diferentes. Dalton baseou-se nas idéias de Proust e
Lavosier. Seu modelo atômico também é conhecido como "modelo da bola de bilhar".

Modelo Atômico de Dalton: "bola de bilhar".


O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível.

 Em 1875 Crookes fez uma experiência com gases rarefeitos a


baixíssimas pressões e descobre os raios catódicos. Desta
experiência deriva os raios-X

 Em 1886 Eugene Goldstein descobre a idéia do próton.


Thomson (1.897)
(métodos experimentais)

Pesquisando os raios catódicos, o físico inglês J. J. Thomson demonstrou que os


mesmos podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de
energia elétrica negativa, as quais foram chamadas de elétrons. Utilizando campos
magnéticos e elétricos, Thomson conseguiu determinar a relação entre a carga e a massa
do elétron. Ele conclui que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de
todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma
para qualquer gás que fosse colocado na Ampola de Crookes (tubo de vidro rarefeito no
qual se faz descargas elétricas em campos elétricos e magnéticos). Com base em suas
conclusões, Thomson colocou por terra o modelo do átomo indivisível e apresentou seu
modelo, conhecido também como o "modelo de pudim com passas":

Modelo de Thomsom: "pudim com passas". Esfera positiva incrustada de elétrons.


 
O pudim é toda a esfera positiva (em azul) e as passas são os elétrons (em amarelo), de
carga negativa.
Com essa teoria explicou-se: a eletrização por atrito, a corrente elétrica e a formação de
íons.
O modelo de Thomsom surgiu pra preencher as lacunas deixadas pelas descobertas de
Crookes e Goldstein.

 Em 1896, Bequerel descobriu a radioatividade; as radiações α, β e γ.


Com isso, fica comprovado a existência de partículas subatômicas.

Rutherford (1911)
(métodos experimentais)

O modelo atômico de Rutherford é baseado nos resultados da experiência que


Rutherford e seus colaboradores realizaram: bombardeamento de uma lâmina muito fina
(delgada) de ouro (Au) com partículas alfa (que eram positivas).
Rutherford e seus colaboradores verificaram que, para aproximadamente cada 10.000
partículas alfa que incidiam na lâmina de ouro, apenas uma (1) era desviada ou refletida.
Com isso, concluíram que o raio do átomo era 10.000 vezes maior que o raio do núcleo.
Comparando, se o núcleo de um átomo tivesse o tamanho de uma azeitona, o átomo
teria o tamanho do estádio do Morumbi. Surgiu então em 1.911, o modelo do átomo
nucleado, conhecido como o modelo planetário do átomo: o átomo é constituído por
um núcleo central positivo, muito pequeno em relação ao tamanho total do átomo porém
com grande massa e ao seu redor, localizam-se os elétrons com carga negativa
(compondo a "enorme" eletrosfera) e com pequena massa, que neutraliza o átomo.

Modelo atômico de Rutherford: modelo planetário do átomo.


O átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga
positiva, no qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo
localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva.

Rutherford não falava da existência de nêutrons. Rutherford, falava que a trajetória do


elétron ao redor do núcleo positivo (próton) era circular.

 Em 1932 Chadwick surge para explicar o porquê das partículas


positivas do núcleo não se repelirem. Surgem o nêutron de massa
igual ao do próton e carga neutra.
Bohr (1.913)
(métodos experimentais)

Nota-se no modelo de Rutherford dois equívocos:

 uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga positiva


estacionária, adquire movimento espiralado em direção à carga positiva
acabando por colidir com ela;
 uma carga negativa em movimento irradia (perde) energia constantemente,
emitindo radiação. Porém, sabe-se que o átomo em seu estado normal não emite
radiação.

O físico dinamarquês Niels Bohr conseguiu "solucionar" os equívocos cometidos por


Rutherford baseando-se na seguinte idéia:

· um elétron num átomo adquire apenas


certas energias, e cada energia é
representada por uma órbita definida,
particular. Se o elétron recebe energia ele
pula para uma outra órbita mais afastada do
núcleo. Pode ocorrer no elétron a perda de
energia por irradiação, e sendo assim, o
elétron cai para uma órbita mais próxima do
núcleo. Todavia o elétron não pode ficar entre duas órbitas definidas, específicas, pois
essa não seria uma órbita estável ( órbita não específica).
Conclui-se então que: quanto maior a energia do elétron, mais afastado ele está do
núcleo.
Em outras palavras: um elétron só pode estar em movimento ao redor do núcleo se
estiver em órbitas específicas, definidas, e não se encontra em movimento ao redor
do núcleo em quaisquer órbitas.

As órbitas permitidas constituem os níveis de energia do átomo ( camadas K L M N O


P Q ... ).

O modelo de Bohr surgiu para aperfeiçoar (explicar o porquê dos elétrons não se
chocarem com o núcleo) o modelo de Rutherford. O modelo de Bohr, pode ser
conhecido como Rutherford-Bohr e resumidamente, diz que os elétrons estão em orbitas
específicas conservando as suas energias através dos quantos (“pacotes” de energia).

Sommerfeld (1.916)
(postulou)

Após o modelo de Bohr postular a existência de órbitas circulares específicas, definidas,


em 1.916 Sommerfeld postulou a existência de órbitas não só circulares, mas elípticas
também. Para Sommerfeld, num nível de energia n, havia uma órbita circular e (n-1)
órbitas elípticas de diferentes excentricidades.
Por exemplo, no nivel de energia n = 4 (camada N), havia uma órbita circular e três
órbitas elípticas. Cada uma das órbitas elípticas constitui um subnível, cada um com sua
energia.
 Em 1923 De Broglie anunciou o princípio da dualidade em que
afirmava que o elétron possui um comportamento duplo de
partícula/onda eletromagnética.

Modelo atômico atual (Heisemberg + Shroringer)


 Heisemberg falou sobre o princípio da incerteza: “É impossível dizer onde o
elétron está e qual a sua velocidade”

 Em cima do princípio da incerteza, Schroringer concluiu:

- os elétrons são descritos por uma equação de onda

- o conceito de orbita substituído pelo conceito de orbital (“região de máxima


probabilidade de se encontrar o elétron”)

- o orbital “s” tem a forma esférica

- o orbital p tem forma de alferes.

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