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Yuna Rahema Abdul Remane Issufo

Farmácia

METODO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA (MIC)

1º ANO

“Importância de farmacêutico na saúde publica em Gaza, caso de estudo no hospital


provincial da cidade de XAI-XAI”

Instituto Politécnico Indico

Delegação de Xai-Xai
2019
Yuna Rahema Abdul Remane Issufo

Farmácia

“Importância de farmacêutico na saúde publica em Gaza, caso de estudo no hospital


provincial da cidade de XAI-XAI”

Trabalho de pesquisa do curso a ser


apresentado no Departamento de
Coordenação do Curso de Farmácia no
Instituto Politécnico Indico de xai-xaina
cadeira de MIC para a obtenção do Nível
Médio em Farmácia sob orientação de dr.
Aesse Virgílio

Instituto Politécnico Indico

Delegação de Xai-Xai
2019
Sumário
Agradecimentos..........................................................................................................................................vi
Declaração de Honra..................................................................................................................................vii
Lista de abreviaturas.................................................................................................................................viii
1.Introdução................................................................................................................................................ix
CAPITULO I...............................................................................................................................................x
1.1.Objectivos..............................................................................................................................................x
1.1.1.Geral...................................................................................................................................................x
1.1.2.Específicos..........................................................................................................................................x
1.1. 3. Metodologia......................................................................................................................................x
1.1.3.1. Métodos de Pesquisa......................................................................................................................xi
1.1.3.2. Quanto aos Procedimentos.............................................................................................................xi
1.1.3.3. Plano de colecta de dados...............................................................................................................xi
CAPITILO II.............................................................................................................................................xiii
1.2. Trabalho de Pesquisa..........................................................................................................................xiii
1.3. Delimitação do tema..........................................................................................................................xiii
1.4. Definição de problema.......................................................................................................................xiii
1.5. Justificativa........................................................................................................................................xiv
1.6. Hipóteses............................................................................................................................................xiv
CAPITULO II............................................................................................................................................xv
2.Revisao Literária (Conceitos)..................................................................................................................xv
Farmacêutica..............................................................................................................................................xv
2.1.Perspetivas da farmacêutica renovada..................................................................................................xv
2.2. Farmacêutica Domiciliar...................................................................................................................xvii
2.2.1. Farmácia Hospitalar.......................................................................................................................xvii
2.2. Selecção de Medicamento.................................................................................................................xvii
2.3. Descrição das etapas, critérios e vantagens de selecção de medicamentos na farmácia de acordo com
a pratica farmacêutica no hospital...........................................................................................................xviii
2.4. Programação.......................................................................................................................................xix
2.5.Aquisição............................................................................................................................................xix
2.6. Armazenamento.................................................................................................................................xix
2.7. Descrição dos procedimentos realizados com armazenamento de produtos na farmácia garantindo sua
integridade durante seu armazenamento.....................................................................................................xx
3.Referencias Bibliográficas.....................................................................................................................xxii
vi

Dedicatória

Dedico este trabalho a minha mae, que deu seu contributo e encorajamento para que continuasse
a me formar.
vii

Agradecimentos
Ao meu docente Aesse Virgilio que me deu todo apoio psicológico do conhecimento básico da
minha área profissional para a realizaçao deste trabalho.
A toda camada discente que me deram todo apoio para a realização ou concretização, deste
trabalho e que nunca me deixaram sem clarearem todas as dificuldades que sempre tive;
Aos meus pais que me acolhem em todos os obstáculos durante percurso estudantil.
Deus acima de tudo porque ele é dono das glórias e misericórdias.
Muito obrigada.
viii

Declaração de Honra
Declaro que este trabalho é resultado da minha investigação, e orientação de docente, o seu
conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e nas bibliografias finais.
Declaro ainda que este projecto não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.

Xai-Xai aos____ de_____________ de 2019


A Declarante
______________________________
(Yuna Rahema Abdul Remane Issufo)
ix

Lista de abreviaturas
HPG- Hospital Provincial de Gaza
ODM- Objectivos de Milénio
FSP- Farmacêutica na saúde da pública vii
10

1.Introdução
O presente trabalho debruçara sobre a importância do farmacêutico na saúde pública em Gaza.
Com os seguintes objectivos: Geral, Explicar a importância de farmacêutica na saúde pública em
Gaza. e Específicos : Conhecer as formas de tratamento aos utentes da saúde pública; Identificar
as atribuições do farmacêutico na saúde pública; Descrever a participação do farmacêutico nas
equipes multidisciplinares na saúde publica; Relatar as principais actividades do farmacêutico na
saúde pública.
A farmácia é uma unidade clínico-assistencial, técnico e administrativo, onde se processam
actividades relacionadas à Assistência Farmacêutica, à produção, ao armazenamento, ao
controle, à dispensação, à distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares;
bem como à orientação de pacientes internos e ambulatoriais visando sempre a eficácia da
terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se, também, para o ensino e a pesquisa,
propiciando um vasto campo de aprimoramento profissional. (CIPOLLE; STRAND; MORLEY,
2000).

Em selecção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e a dispensação,


bem como, a farmácia clínica e a atenção farmacêutica. A evolução da Assistência Farmacêutica,
tem um papel fundamental e importante na reestruturação da profissão farmacêutica, segundo a
Sociedade Brasileira de Farmacêuticos Hospitalares (SBRAFH), a farmácia hospitalar deverá ser
administrada exclusivamente por um profissional farmacêutico, ligado a direcção do hospital e
integrada com as demais unidades de assistência ao paciente. CIPOLLE; STRAND; MORLEY,
2000).

Actualmente, a principal perspectiva para o serviço de farmácia hospitalar é introdução da


farmácia clínica, cada vez mais os hospitais estão solicitando a actuação do farmacêutico com o
propósito de evitar erros de medicações e prescrições desnecessárias de medicamentos, visando
também a diminuição do custo da terapia e o tempo de internação dos pacientes. (SANTOS,
2010)
11

CAPITULO I

1.1.Objectivos
Segundo PILETT (1992: 85), “os objectivos devem ser educacionais ou institucionais e tanto
um e como outro podem referir-se aos domínios cognitivos, efectivos e psicomotores”.

1.1.1.Geral
 Explicar a importância de farmacêutica na saúde pública em Gaza em particular hospital
provincial de Xai-Xai.

1.1.2.Específicos
 Conhecer as formas de tratamento aos utentes da saúde pública;
 Identificar as atribuições do farmacêutico na saúde pública;
 Descrever a participação do farmacêutico nas equipes multidisciplinares na saúde
publica;
 Relatar as principais actividades do farmacêutico na saúde pública.

1.1. 3. Metodologia
Na visão de GIL (2002: 162), define “metodologia como sendo procedimentos a serem seguidos
na realização de pesquisa”.

Segundo LAKATOS (2003 82), o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais
que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista.
Quaisquer pesquisas requerem metodologias para o levantamento de dados, nos quais baseasse
em observação directa e indirecta com objectivo de obter dados e sustentar os argumentos,
porem metodologias visa fornecer a orientação à realização da pesquisa.

1.1.3.1. Métodos de Pesquisa


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O método indutivo consiste na indução que é o processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente encontrados, da verdade geral ou universal, não contida
nas partes examinadas. O uso deste método é o facto de facilitar a recolha de dados numa
amostra significativa para o estudo. (PRODANOV 2013).

Método estatístico - consistiu em analisar e classificar os dados através de relações matemáticas,


organizando - os em gráficos e tabelas numerais e percentuais. [PRODANOV (2013)].

Para LAKATOS (2003), a pesquisa é um "procedimento reflexivo sistemático, controlado e


crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do
conhecimento". A pesquisa, portanto, é um procedimento formal, com método de pensamento
reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a
realidade ou para descobrir verdades parciais.

Para realização da pesquisa foram utilizadas bases de dados como: A busca foi realizada em
Maio de 2019, foram utilizada várias obras, sendo artigos originais, portarias e Leis de Farmácia
que abordavam o tema proposto.

1.1.3.2. Quanto aos Procedimentos


Segundo FONSECA, (2002,32) A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros,
artigos científicos, páginas de web sites.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas
que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas
com o objectivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito
do qual se procura a resposta.

1.1.3.3. Plano de colecta de dados


Para colecta de dados ira se efectuar com base na observação direita, inquérito e questionário.
Inquérito: será usada uma mistura de entre as abertas, fechadas e mistas de forma a permitir
colecta de dados fidedignos aos objectivos da pesquisa.
13

Questionário: a formulação das perguntas seguirá o mesmo critério do inquérito, mas dirigir-se –
á HPG.
14

CAPITILO II

1.2. Trabalho de Pesquisa


A pesquisa pretende desenvolver o seguinte tema: importância de farmacêutico na saúde
publica em Gaza, caso de estudo no hospital provincial da cidade de XAI-XAI.

1.3. Delimitação do tema


Quanto a delimitação do tema, a pesquisa visa apurar: Importância de farmacêutico na saúde
publica em Gaza, caso de estudo no hospital provincial da cidade de XAI-XAI.

A presente pesquisa intitulada “Importância de farmacêutico na saúde pública em Gaza, caso de


estudo no hospital provincial da cidade de XAI-XAI ”

1.4. Definição de problema


O problema de pesquisa deriva do facto da importância de farmacêutico na saúde pública em
Gaza, no hospital provincial da cidade de Xai-Xai. Por outro lado, o interesse das organizações
pela abordagem desse tema deve-se ao impacto que o farmacêutico pode ter na assistência dos
pacientes e nas gerações vindouras, sem comprometer a saúde publica pela parte da
sustentabilidade da mesma, e para gerações futuras.

A valorização do farmacêutico na saúde pública é condição essencial para que o processo de


modernização ao atendimento tenha êxito, pois a qualidade profissional do farmacêutico e sua
participação são condições necessárias para se alcançar todos objectivos. Não se pode falar em
qualidade de produtos e serviços, se aqueles que vão produzi-los não possuem qualidade de vida
e satisfação no seu local de trabalho.

Dado que a importância do farmacêutico na saúde pública tem uma influência na


sustentabilidade nos hospitais públicos, dai que surge a seguinte questão:
 Até que ponto o farmacêutico contribui para o alcance dos objectivos da saúde
pública?
15

1.5. Justificativa
A presente pesquisa conta minuciosamente a cerca “Importância de farmacêutico na saúde
publica em Gaza, caso de estudo no hospital provincial da cidade de XAI-XAI, o tema é vista
como importante tendo em conta a realidade do que se vive no HP da cidade de Xai-Xai de como
é vista a funcionalidade organizacional.

As necessidades produzem motivos que impedem o indivíduo à acção. Embora alguns motivos
sejam inatos e outros adquiridos, a maneira pela qual se responde a todos eles é modificada pela
aprendizagem e influenciada pela cultura na qual se vive.

A boa funcionalidade de uma farmácia deve estar alerta ao facto de que o comportamento
humano é complexo e deve ser analisado de acordo com o momento e o contexto em que o
indivíduo vive. Assim sendo, é fundamental para a sobrevivência das organizações compreender
como agem os processos motivadores.

A razão da escolha deste tema esta no facto da autora durante a sua observação diária depara-se
com algumas inflações do atendimento dos farmacêuticos dos hospitais público, tem tido um
resultado insatisfatório olhando no atendimento dos pacientes dentro da farmácia.

1.6. Hipóteses
Segundo BELLO (2005:20),“hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e
provisórias para o problema de pesquisa”. As hipóteses são provisórias porque poderão ser
confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa.

Na suposição de uma causa onde uma lei destina a explicar provisoriamente um fenómeno até
que os factos venham contradizer ou afirmar, apresentam-se as seguintes hipóteses:

 Talvez a importância do farmacêutico na saúde pública pode contribuir para o


melhoramento no atendimento do paciente nos centros de saúde.
16

CAPITULO III
2.Revisao Literária (Conceitos)
Farmacêutica

É um importante componente da prática em Farmácia e tem como base a responsabilidade


essencial do farmacêutico em contribuir para satisfazer a necessidade de um tratamento
farmacológico adequado, efectivo e seguro através do desenvolvimento de acções centradas no
paciente. (BELLO (2005:20)

A presença do farmacêutico responsável técnico nas empresas que armazenam, distribuem e


transportam medicamentos e insumos farmacêuticos nas áreas de portos, aeroportos, fronteiras e
recintos alfandegados é extremamente importante para a manutenção da segurança e integridade
desses produtos. (BELLO (2005)

Esse profissional deve trabalhar com base nas Boas Práticas de Distribuição e Transporte,
fazendo com que sejam cumpridas as normas e procedimentos estabelecidos nas questões
relacionadas à manutenção da identidade, qualidade, eficácia e segurança dos produtos que são
levados ao usuário final. (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2000).

Não importa o ramo de actuação, todo farmacêutico tem obrigação de conhecer as normas que
regulamentam suas actividades, como também participar da sua elaboração e revisão, visando à
criação de mecanismos que garantam a oferta de produtos e serviços seguros e eficazes. Para
trabalhar como especialista em assuntos regulatórios, o farmacêutico precisa conhecer a fundo a
legislação farmacêutica bem como sanitária e demais normas jurídicas relacionadas. É necessário
dominar os procedimentos para autorização de funcionamento dos estabelecimentos de saúde,
responsabilização técnica e legal, registo de medicamentos e produtos para saúde, bem como os
procedimentos para interdição, recolhimento de produtos, emissão de alertas sanitários,
licitações, entre outros.(BELLO (2005).

2.1.Perspetivas da farmacêutica renovada


Os últimos anos foram marcados por uma nova perspectiva e uma visão renovada para o
desenvolvimento dos sistemas de saúde: os sistemas de saúde baseados em atenção Primaria em
Saúde Renovada. Enfatizando sobre valores fundamentais como o direito ao maior nível de
17

saúde possível, equidade, solidariedade, sustentabilidade e intersetorialidade, a estratégia busca


integrar elementos contextuais, considerar os determinantes sociais e os compromissos derivados
dos Objectivos do Milénio (ODM). (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2000).

Com o foco sempre maior de direitos humanos e justiça social, a questão do acesso universal a
Medicamentos Essenciais se tornou como um dos indicadores chaves para monitorar o
compromisso nacional e progressos para atingir o mais alto nível ou padrão de saúde nos países.
(BELLO (2005)

O acesso a serviços de saúde de maneira mais geral é dependente da qualidade da atenção


oferecida. Por isso, a nova estratégia privilegia o paciente e pretende colocar o usuário ao centro
do sistema de prestação de serviços. Nesse sentido e para garantir a efectividade de intervenções,
a promoção do uso racional de medicamento esta fortemente promovida tanto pelo lado do
prescritor como do lado do consumidor. (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2000).

O contexto económico global tem sido desfavorável nos últimos anos, a questão de selecção de
medicamentos e tecnologias básicas se tornou de maior relevância e estudos económicos são
promovidos para evidenciar o custo efectividade das intervenções, para justificar ou priorisa a
introdução de novos medicamentos e tecnologias nos sistemas de saúde e optimizar os recursos
disponíveis em saúde. (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2000).

Outro aspecto fundamental para melhorar a qualidade da atenção farmacêutica é o de aumentar o


acesso a medicamentos e tecnologias, focado pela estratégia de atenção primária em saúde
renovada, traduzido pela necessidade de qualificar os recursos humanos. (FERRACINI, 2010) .

Evidências demonstraram a falta de recursos qualificados, incluindo a falta de farmacêuticos e a


necessidade para outros profissionais da saúde preencher esse vazio em temas tão importantes e
complexos como são os mecanismos de compra ou de desapensação de qualidade. (FERRACINI,
2010).
A qualificação é imprescindível para poder mudar a imagem e a percepção que os usuários e a
sociedade podem ter da atenção farmacêutica, e para aclarar na consciência colectiva a farmácia
como estabelecimento de saúde e uma das portas de entrada do sistema e acesso a atenção à
saúde. (BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE, 2010)
18

2.2. Farmacêutica Domiciliar


Farmacêutica domiciliar consiste no serviço de atenção farmacêutica disponibilizado pelo
estabelecimento farmacêutico no domicílio do usuário, nos termos desta Resolução. A prestação
de farmacêutica domiciliar por farmácias e drogarias somente é permitida a estabelecimentos
devidamente licenciados e autorizados pelos órgãos sanitários competentes.(BRASIL.
MINISTERIO DA SAÚDE,2010)

2.2.1. Farmácia Hospitalar


A farmácia hospitalar é uma unidade técnico-administrativa. Devido a amplitude de seus
serviços e responsabilidades, a administração da farmácia é algo de grande importância, pois
guardam os insumos mais caros: medicamentos e matérias médico-hospitalares (SANTOS,
2012).
A localização da farmácia deve ser em um ponto estratégico do hospital, facilitando o
recebimento de mercadorias e agilizando a sua distribuição. Em algumas situações a farmácia
está ligada fisicamente ao almoxarifado, facilitando o fluxo de abastecimento, mas em muitos
hospitais o almoxarifado fica numa área isolada, obrigando a farmácia padronizar e implantar
fluxos de abastecimentos (SANTOS, 2012).

2.2. Selecção de Medicamento


O uso racional de medicamentos no ambiente hospitalar tem aumentado gradativamente, essa
racionalização traz diversos benefícios, como a redução de tempo de hospitalização e a
diminuição de gastos nas instituições hospitalares. A política do uso racional de medicamentos
nos hospitais deve ser implementada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), tornando
essencial a elaboração de uma selecção desses produtos e com isso obtendo a padronização dos
medicamentos (FERRACINI, 2010)
19

A selecção de medicamento (descrito no Quadro 1) constitui do ponto de partida do ciclo da


assistência farmacêutica e poderá ser considerada um processo dinâmico e contínuo,
multidisciplinar e participativo. É um processo de escolha que visa a elaboração de uma relação
de medicamentos essências, levando em consideração a necessidade, a eficácia, o benefício/risco
e o benefício/custo (JUNIOR e MARQUES, 2012).

2.3. Descrição das etapas, critérios e vantagens de selecção de medicamentos na farmácia


de acordo com a pratica farmacêutica no hospital.
ETAPAS PARA SELEÇÃO CRITÉRIOS PARA VANTAGENS
SELEÇÃO

 Escolha da comissão de  Evitar multiplicidade de  Aumentar a qualidade de


selecção de princípios activos farmacoterapia
medicamentos  Padronizar  Facilitar a vigilância
medicamentos de farmacológica
 Levantamento do perfil fornecedores que já  Garantir a segurança na
farmacológico do tenham passado pela prescrição e na
hospital avaliação técnica administração de
 Análise do nível  Evitar associações de medicamentos
assistencial e da infra- medicamentos  Reduzir a incidência de
estrutura do hospital  Evitar padronização de rações adversas
forma farmacêutica de  Disciplinar a prescrição
 Selecção dos liberação prolongada médica e uniformizar a
medicamentos, com  Padronizar terapêutica
desenvolvimento de medicamentos de menor  Reduzir STOCKs
formulários e métodos a custo de aquisição qualitativos e
serem empregados  Padronizar formas quantitativos
 Divulgação de farmacêuticas
formulário farmacêutico considerando:

Fonte: Autora
20

2.4. Programação
É uma estimativa das quantidades a serem adquiridas pela farmácia para atender uma
determinada demanda do serviço, em um período de tempo definido, influenciando directamente
no abastecimento e no acesso ao medicamento. Essa actividade é associada ao planeamento,
evitando compras e perdas desnecessárias para unidade hospitalar (JUNIOR e MARQUES,
2012).
É uma etapa imprescindível do ciclo da Assistência e se faz necessário dispor de dados
consistentes sobre o consumo de medicamentos, a oferta e demanda de serviços na área de saúde,
bem como, recursos humanos capacitados e a disponibilidade financeira para a execução da
programação (MS, 2002).

2.5.Aquisição
A aquisição de medicamentos consiste num conjunto de procedimentos pelos quais se efectivam
o processo de compras dos medicamentos, estabelecidos pela programação (JUNIOR e
MARQUES, 2012).

Durante o processo de aquisição, deve considerar alguns factores para atender a requisitos, tais
como: pessoal qualificado e com conhecimentos específicos na área; existência de uma selecção
e programação de medicamentos; cadastro de fornecedores; manual de especificações técnicas
dos produtos; eficiente sistema de informações e gestão dos stocks, que permita informar em
tempo oportuno o histórico da movimentação dos stocks e os níveis de stocks (mínimo, máximo,
ponto de reposição, dados de consumo e demanda de cada produto); definição do cronograma de
compras: mensal, trimestral, semestral ou anual, com entrega programada e avaliação do
processo de aquisição, considerando, também, a área física e condições técnicas adequadas à
armazenagem dos medicamentos a serem adquiridos (Ministério da Saúde, 2002).

2.6. Armazenamento
O armazenamento é a etapa do ciclo de assistência farmacêutica, que tem como objectivo
assegurar a qualidade dos medicamentos e outros insumos, através de condições adequadas de
estocagem. Essa actividade deve ser planejada com propósito de identificar a localização
21

adequada dos pontos de estocagem, capacidade de armazenamento do local, assim como as


instalações, equipamentos e o layout (FERRACINE, 2010).

Todos produtos deve ser armazenados obedecendo técnicas ideias de luz, temperatura e
humidade, devem ser disposto de forma que garanta inviolabilidade, características físico-
química, observação de prazo de validade, como manutenção da qualidade dos produtos. Uma
excelente armazenamento é um factor importante em todo processo da assistência farmacêutica
hospitalar, gerando redução de custo, manutenção do tratamento do paciente e organização nas
diversas actividades da farmácia (MS, 1994)

2.7. Descrição dos procedimentos realizados com armazenamento de produtos na farmácia


garantindo sua integridade durante seu armazenamento.
ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS CONSIDERAÇÕES
Estocagem  Os produtos devem ser identificados com
códigos de barras interno da instituição
contendo lote e validade, visando a
rastreabilidade dos produtos utilizados no
hospital.
Normas para processos de estocagem  Preservar a estabilidade e qualidade do
medicamento
 Facilitar distribuição dos produtos de
maior rotatividade
 Identificar medicamentos de controle
especial
 Medicamentos termo lábeis ser mantidos
em áreas especifica, com temperatura
controlada
 Manter segurança os produtos,
protegendo de furtos, extravio, humidade,
luz, poeira, insectos, aves e roedores
Formas de estocagem  Paletes e porta paletes – plataforma
verticais de tamanhos variados, fácil
22

manuseio e permite suportar produtos de


grandes volumes.
23

3.Referencias Bibliográficas
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Guia
Básico para Farmácia hospitalar, Brasília, 1994.
2. BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. Portaria Nº 4.283, de 30 de Dezembro de 2010.
Aprova as directrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das
acções e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Assistência
Farmacêutica: instruções técnicas para a sua organização / Ministério da Saúde,
Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de
Assistência Farmacêutica - Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
4. BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 568, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012 Ementa: Dá nova
redacção aos artigos 1º ao 6º da Resolução/CFF nº 492 de 26 de Novembro de 2008, que
regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na
farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. 2012.
5. BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013. Ementa: Regulamenta
as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.2012.
6. Conselho Federal de Farmácia. A assistência farmacêutica no SUS / Conselho Federal de
Farmácia, Conselho Regional de Farmácia do Paraná; organização Comissão de Saúde
Pública do Conselho Federal de Farmácia, Comissão de Assistência Farmacêutica do
Serviço Público do CRF-PR. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2010.
7. CRF-SP, Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. A Trajetória da
Prática Farmacêutica. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São
Paulo, 2008.
8. SANTOS, G. A. A. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo: Senac, 2010.
9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR – SBRAFH. Padrões
mínimos para farmácia hospitalar. Goiana - Belo Horizonte: SBRAFH, 2007.
10. TUMA, I.L.; CARVALHO, F.D.; MARCOS, J.F. Programação, aquisição e
armazenamento de medicamentos e produtos para saúde. “In” NOVAES, MR.C.G.; Orgs.
24

SBRAFH: Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar e Serviços de saúde, 1° edição.


São Paulo, Ateliê,2009.

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