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FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA

AULA 3

Profª Elaine Ferreira Machado


CONVERSA INICIAL

Nesta aula, faremos uma revisão de um dos conceitos integradores da


Biologia: a célula. Reflexões sobre a célula como unidade básica da vida, sua
anatomia e fisiologia, as estruturas e as principais técnicas de estudo dessa
estrutura biológica, geralmente microscópica, são fundamentais para o exercício
da profissão do biólogo ou do docente em ciências. Portanto, serão objetivos da
nossa aula:
Objetivo geral: Refletir sobre a importância da célula como unidade básica dos
seres vivos e suas técnicas de estudo para o avanço dos conhecimentos em
Biologia Celular e Molecular.
Objetivos específicos:

• Diferenciar células eucarióticas e procarióticas;


• Identificar as características gerais dos vírus e sua fisiologia;
• Identificar as técnicas de microscopia;
• Relacionar a estrutura as funções dos componentes celulares;
• Construir e observar lâminas em microscopia.

TEMA 1 — AS CÉLULAS

A Biologia teve, em sua história, acontecimentos que a consolidaram


como ciência. Segundo Kupstas (1998), três grandes revoluções marcaram as
Ciências Biológicas: a descoberta da célula, a Teoria da Evolução e a elucidação
da molécula de DNA. Para essa autora, uma revolução caracteriza-se como um
pensamento completamente novo que rompe com modelos, paradigmas. Uma
dessas revoluções na Biologia foi a descoberta da célula, cujo estudo só foi
possibilitado com o advento do microscópio e seu aperfeiçoamento, bem como
das técnicas de estudo da célula, suas organelas e moléculas. A partir daí muitas
descobertas foram feitas no nível micro e macroscópico da organização dos
seres vivos. Estudar as células contribui para a compreensão da organização
geral dos seres vivos, sejam eles unicelulares, como as bactérias, ou
multicelulares, como os animais e os vegetais.
A organização das células também difere muito. Por exemplo, as
clamídias e as riktésias apresentam células incompletas e, portanto, não são
classificadas como procariontes ou eucariontes. Já as células procariontes,

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desprovidas de sistemas de membranas, são típicas das bactérias; enquanto as
células eucarióticas constituem o grupo dos protistas, fungos, animais e
vegetais.
Na sequência, uma breve descrição das principais características
anatômicas e morfológicas das clamídias, riktésias, da célula procariótica e
eucariótica, lembrando que esses conhecimentos específicos foram
continuamente construídos com o avanço da tecnologia de estudo das células.

1.1 Célula procariótica incompleta

O grupo de bactérias das clamídias e riktésias apresenta células


procarióticas incompletas. Dessa forma, elas precisam utilizar o equipamento
bioquímico de células hospedeiras para sintetizar substâncias necessárias à sua
reprodução. Por isso, fazem trocas de substâncias com o meio, através de a uma
membrana plasmática semipermeável.
Clamídias e riktésias não são consideradas vírus porque apresentam DNA
e RNA como material genético, apenas se assemelhando a esses organismos
pelo fato de serem parasitas intracelulares.
Segundo Junqueira e Carneiro (2005) “provavelmente, as células
incompletas são células ‘degeneradas’, isto é, que, no decorrer dos anos,
perderam parte do seu DNA, de suas enzimas e, portanto, sua autonomia,
tornando-se dependentes das células que se conservaram completas”.

1.2 Célula procariótica completa

A maioria dos grupos das bactérias apresenta células procarióticas


completas e, por isso, elas podem ser chamadas de seres procariontes. As
células procarióticas são células pobres em sistemas de membranas, as quais
não formam o envoltório nuclear e as organelas celulares. A única membrana
presente é a membrana plasmática, estrutura celular presente em todas as
células.
Basicamente, as células procarióticas apresentam a parede celular, a
membrana plasmática, o citoplasma com os polirribossomos, o mesossomo, o
nucleoide e algumas regiões pigmentadas, caso realizem a fotossíntese.
São características e funções desses componentes da célula procariótica:

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• Parede celular: envoltório constituído por proteínas e
glicossaminoglicanas, constitui uma estrutura de proteção às células
bacterianas;
• Membrana plasmática: de constituição lipoproteica, como as membranas
de outros organismos eucariontes;
• Polirribossomos: união de ribossomos com o RNA da célula. Estão
relacionados à síntese de substâncias, principalmente proteicas, pela
célula.
• Mesossomo: região de reações enzimáticas, inclusive de presença de
enzimas fotossintetizantes nas bactérias que realizam esse processo.
• Nucleoide: região formada por um ou mais cromossomos circulares,
associados aos polirribossomos.

Verifica-se, nessa descrição, que mesmo com uma estrutura simples a


célula procariótica realiza atividades complexas para a manutenção da vida, fator
fundamental à evolução desses organismos na história evolutiva da vida na
Terra.
Na Figura 1 temos a representação da estrutura de uma Escherichia coli,
bactéria muito estudada na microscopia e que permite observar as estruturas
mencionadas.

Figura 1 — Estrutura de uma célula bacteriana

Fonte: Vectormine/Shutterstock.

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1.3 Célula eucariótica

A célula eucariótica é uma célula com um complexo sistema de


membranas, responsável pela formação do envoltório nuclear e das organelas
celulares.
Organizar as estruturas celulares delimitadas por esse complexo sistema
de membranas contribui para a especificidade das reações enzimáticas e a
eficiência dessas reações, possibilitando que os organismos eucariontes, tais
como protozoários, fungos, animais e vegetais, tenham células maiores que as
bactérias, por exemplo.
Como veremos com mais detalhes nesta aula, as células eucarióticas
apresentam um núcleo bem definido e organelas como os retículos (agranular e
granular), os lisossomos, os peroxissomos, o complexo golgiense, o
citoesqueleto, os plastos, os vacúolos e, também, um núcleo com a cromatina.
A Figura 2 mostra uma célula animal típica com todas as suas estruturas.
Lembrando que, fungos plantas e protozoários também apresentam células
eucarióticas:

Figura 2 — Representação esquemática de uma célula eucariótica animal

Fonte: BRGFX/Shutterstock.

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TEMA 2 — CARACTERÍSTICAS E FISIOLOGIA DOS VÍRUS

Os vírus são organismos acelulares estudados na Biologia por causarem


doenças ao utilizar o equipamento bioquímico das células hospedeiras para sua
sobrevivência e reprodução, bem como por serem considerados,
evolutivamente, uma transição entre a matéria bruta e as primeiras formas de
vida.
São parasitas intracelulares obrigatórios, mas, ao contrário das clamídias
e riktésias, não têm membrana permeável nem capacidade de síntese
bioquímica. Assim, precisam hospedar-se em outras células para fazer cópias
de si mesmo (reprodução).
Como parasitas, seus hospedeiros são bastante específicos. Existem
vírus de vegetais, de animais, de fungos e de bactérias. Esses últimos são
denominados de bacteriófagos.
Constituem-se de uma cápsula proteica (eventualmente com lipídios na
composição) e material genético (DNA ou RNA). Sua reprodução ocorre no
interior de células vivas. Dois ciclos reprodutivos dos vírus são os mais
estudados: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.

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2.1 Estrutura morfológica dos vírus

Morfologicamente os vírus apresentam a estrutura da Figura 3, abaixo:

Figura 3 – Estrutura de um bacteriófago

Fonte: Skypics Studio/Shutterstock.

Observa-se, na figura, a cápsula proteica protegendo o material genético,


nesse caso o DNA. Os vírus apresentam pequena quantidade de material
genético, DNA ou RNA, nessa cápsula proteica que é denominada capsídeo.
Todas as proteínas que compõem o capsídeo são específicas para cada tipo de
vírus e, por isso, cada vírus tem especificidade com células típicas a essas
proteínas.

2.2 Fisiologia dos vírus

Os vírus são ora considerados seres vivos devido à capacidade da


reprodução, ora seres sem vida já que precisam de células hospedeiras para
sobreviver. No entanto, sua fisiologia é bem complexa e exige muitos estudos
por causa das inúmeras epidemias ou endemias que causam na população.

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O mecanismo fisiológico mais estudado dos vírus é a sua reprodução.
Compreendê-la significa, muitas vezes, interromper esse mecanismo, evitando
a mortalidade de seres vivos na Terra.
Os ciclos reprodutivos do vírus podem ser ciclos líticos e lisogênicos. O
ciclo lítico caracteriza-se pela destruição da célula após a reprodução viral. Já
no ciclo lisogênico, a célula é preservada e o material genético do vírus
incorporado a ela.

2.3 Por que estudamos os vírus

Estudar os vírus é de extrema importância, uma vez que “devido às suas


relações com as células e seus efeitos sobre estas, podem causar doenças de
gravidade variável” (Junqueira; Carneiro, 2005). Essas doenças podem
rapidamente se alastrar, tal como ocorreu com a gripe espanhola, com a AIDS
e, mais recentemente, com o H1N1. Assim, conhecer a anatomia e a fisiologia
do vírus contribui para a prevenção, seja por meio de medidas de higiene, seja
pelo controle de vetores ou pela ação das vacinas.

TEMA 3 — MICROSCÓPIO E TÉCNICAS DE MICROSCOPIA

O estudo dos vírus, das clamídias, das riktésias, das bactérias, das
leveduras, da estrutura e composição das células animais e vegetais só foi
possível com advento do microscópio.
A utilização de lentes e a invenção dos primeiros microscópios foram
fundamentais para os avanços do estudo da Citologia. Mais tarde, a tecnologia
dos microscópios teve avanços significativos e, associados a técnicas como
coloração, fixação, eletroforese, entre outras, contribuíram para fundamentar os
conhecimentos da Biologia Celular e Molecular.

3.1 Um pouco de história da microscopia

Segundo Araújo et al. (2012), o microscópio tornou-se um poderoso


instrumento para visualizar os micro-organismos. Credita-se ao holandês
Zacharias Jansen sua invenção em 1595. Posteriormente, Antonie van
Leeuwenhoek (1632-1723) fez as primeiras observações da vida microscópica.
O fato de esse cientista ter feito essas observações tornou-o o pai da
microscopia. Mais tarde, Robert Hooke (1635-1703) observou a cortiça e, em

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seu livro denominado Micrografia, descreveu suas observações com ilustrações
detalhadas. Tanto Hooke como, mais tarde, Charles Darwin, foram excelentes
microscopistas, acrescentando detalhes em suas observações e seus registros.
Do século XV aos dias atuais, os microscópios tiveram uma grande
evolução, permitindo em paralelo ao desenvolvimento de outras técnicas, a
visualização das mais variadas formas de vida, células e tecidos.

3.2 Microscópio óptico

O microscópio óptico (MO) atual permite aumentos de até 2 mil vezes.


Com isso, é possível observar a célula, porém não com todos os seus detalhes.
Sua parte mecânica, associada ao seu conjunto de lentes (ocular e objetivas),
além da luz, permitem observar estruturalmente as células e alguns de seus
componentes, sempre com o auxílio de outras técnicas de microscopia.
Constitui-se como um equipamento que precisa ser conhecido e
manuseado pelos graduados em Ciências Biológicas, tanto para o exercício das
funções do bacharel em laboratórios, por exemplo, como para o exercício da
docência que deverá despertar a curiosidade científica dos estudantes.
Na figura 4, veremos a estrutura geral de um microscópio óptico.

Figura 4 – Estrutura geral do microscópio óptico ou de luz

Fonte: Jemastock/Shutterstock.
Observe esse microscópio e, pesquisando, indique as principais partes
que o compõem. Isso auxiliará na organização de observações em laboratório e
em práticas na escola básica.

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3.3 Microscópio eletrônico

O microscópio eletrônico (ME) possibilitou a visualização de células e


estruturas celulares não visíveis ao MO. Seu poder de resolução é infinitamente
maior, chegando a 100 mil vezes de aumento em relação ao olho humano, tudo
isso devido aos feixes de elétrons que atravessam e analisam o material
estudado.
Os microscópios eletrônicos podem ser de transmissão ou de varredura e
ambos produzem imagens do material obtido, as micrografias. Todo material
observado em ME precisa ser adequadamente preparado por técnicas de
fixação e coloração, como veremos na sequência.
Na maioria das vezes, esses microscópios ficam em centros de pesquisas
de laboratórios e universidades. Tente pesquisar, na sua região, onde os ME
podem ser encontrados e, quem sabe, marque uma visita para conhecer esse
equipamento, que mostramos na figura 5.

Figura 5 – Microscópio eletrônico

Fonte: Pan Xunbin/Shutterstock.

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3.4 Principais técnicas de microscopia
Associadas ao MO e ao ME, várias técnicas foram desenvolvidas ao longo
dos tempos para melhorar a observação e a compreensão das estruturas
celulares.
Entre essas técnicas, podemos citar a microtomia, a fixação, a coloração,
a inclusão, a citoquímica, a eletroforese, a fluorescência, a centrifugação de
organelas e as culturas de células. Todas essas técnicas serão detalhadas na
disciplina de Biologia Celular e Molecular com os estudos específicos de células
e tecidos.
Com essas técnicas, foi possível identificar as minúsculas estruturas das
células, descritas no próximo tema.

TEMA 4 – A ESTRUTURA DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS

As células eucarióticas apresentam uma estrutura bem mais complexa


que as células procarióticas: a membrana plasmática, o citoplasma com
organelas especializadas e o núcleo celular.
Como já discutimos anteriormente, o sistema de membranas dessas
células forma o núcleo celular bem definido e as organelas do citoplasma.

4.1 Envoltório celular: a membrana plasmática e a parede celular

A membrana plasmática apresenta constituição lipoproteica e tem como


uma de suas propriedades da membrana plasmática a permeabilidade seletiva,
ou seja, a capacidade de controlar as substâncias que são absorvidas e as que
são secretadas pela célula.
Pode-se afirmar que a permeabilidade seletiva garante diferentes tipos de
transporte celular: a difusão simples, a difusão facilitada, a osmose, o transporte
ativo e as endocitoses.
Já a parede celular é uma estrutura mais rígida quando comparada à
membrana plasmática. Em bactérias, ela é formada por peptidoglicano
(carboidratos associados a proteínas); em plantas, sua composição básica é
celulose. Já os fungos apresentam a parede celular formada por quitina.
O glicocálice contribui para resistência da membrana plasmática e, entre
outras funções, permite o reconhecimento celular devido à composição química
igual no mesmo grupo celular ou no mesmo organismo.

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4.2 O citoplasma e suas organelas

O citoplasma é constituído por água e substâncias dissolvidas em sua


matriz. Podemos chamar essa constituição de citosol e atribuir essa constituição
à função de distribuição de substâncias entre as estruturas celulares.
O quadro 1 traz uma síntese das principais características e funções das
organelas das células eucarióticas.

Quadro 1 — Resumo das principais características e funções das organelas


citoplasmáticas.

Organela
Característica(s) Função(ões)
citoplasmática
Retículo Sistema de túbulos achatados e Síntese de lipídios, como o
endoplasmático sem ribossomos em sua colesterol, esteroides e
agranular superfície. fosfolipídios.
Sistema de túbulos achatados e
Retículo
com ribossomos em sua Síntese de proteínas e
endoplasmático
superfície de contato com o secreção para o exterior.
granular
citosol.
Encontra-se próximo ao núcleo e Concentra, modifica e
ao retículo endoplasmático, elimina secreções; forma o
Complexo golgiense
formando um sistema de acrossomo dos
cisternas achatadas. espermatozoides.
Vesículas membranosas
Digestão intracelular
Lisossomo arredondadas com grande
heterofágica e autofágica.
quantidade de enzimas.
Desintoxicação celular
Vesículas com enzimas
Peroxissomo catalisando água oxigenada
oxidativas.
em água e oxigênio.
Organela em forma de bastonete,
Metabolismo energético da
Mitocôndria com duas camadas lipoproteicas
respiração celular.
e invaginações.
Estruturas membranosas com ou Pigmentação dos vegetais;
sem pigmentos. São os armazenamento de amido,
Plasto
cromoplastos, leucoplastos e óleos e proteínas;
cloroplastos. fotossíntese.
Formado por filamentos proteicos:
os microtúbulos, os Forma e sustentação interna
Citoesqueleto
microfilamentos e filamentos da célula.
intermediários.

4.3 O núcleo

O núcleo das células eucarióticas é constituído por envoltório nuclear,


nucleoplasma, cromatina e nucléolo. É uma estrutura que faz intenso
intercâmbio de substâncias com o citoplasma e, devido à presença do material
genético em seu interior, é responsável por organizar todas as atividades
celulares.

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O envoltório nuclear separa o material do núcleo do material
citoplasmático, apresentando poros de intercâmbio de substâncias; o
nucleoplasma tem constituição de diversas substâncias dissolvidas em água; a
cromatina caracteriza-se como uma associação entre o DNA e proteínas
histonas (condensada chama-se cromossomo); o nucléolo é o local de intensa
síntese (transcrição) do RNA.

TEMA 5 – OBSERVANDO CÉLULAS ANIMAIS E VEGETAIS

Como o objetivo da nossa aula foi conhecer um pouco mais sobre a célula
e suas técnicas de estudo vamos preparar lâminas de células animal (mucosa
bucal) e vegetal (epiderme da cebola) para a visualização ao MO.
Toda aula prática exige um roteiro para sua organização, e o nosso está
no Anexo 1 desta aula.
Com o roteiro em mãos, podemos separar o material e iniciar a
preparação do material de observação. Os materiais utilizados serão: MO,
lâmina, lamínula, catafilo de cebola, células da mucosa bucal, corante azul de
metileno, solução de lugol, papel filtro, pinça.
Preparando a célula animal e a célula vegetal, vamos visualizá-las em
aumentos de 40x e 100x em nossos microscópios.

5.1 As diferenças entre as células animal e vegetal

Observando as células no MO, é possível estabelecer as diferenças entre


as células eucarióticas animal e vegetal, bem como observando a figura 5 com
representações esquemáticas desses dois tipos de células. Verifica-se, na célula
vegetal, além das estruturas comuns a célula animal a parede celular, os plastos,
os vacúolos, plasmodesmos e reserva de amido.

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Figura 5 – Diferenças morfológicas entre as células animal e vegetal.

Fonte: Blueringmedia/Shutterstock.

NA PRÁTICA

1. Leia o caderno pedagógico do link a seguir.


<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pr
oducoes_pde/2013/2013_unicentro_bio_pdp_zilma_do_belem_wolski.pd
f>. Que atividades didáticas podem ser introduzidas na prática do biólogo
em diferentes espaços educativos?
2. Pesquise e responda qual a relação entre os peroxissomos e a
degradação do álcool etílico no corpo humano.
3. Quais os principais fixadores e corantes utilizados na observação de
células? Como e onde eles agem?
4. Explore a história do microscópio em <http://www.sites.hps.cam.ac.uk/w
hipple/explore/microscopes/>. Faça a leitura e organize uma pequena
síntese do tema.
5. Elabore um quadro comparativo com as estruturas presentes na célula
animal e na vegetal, respectivamente.

FINALIZANDO

Encerrando a nossa aula, vamos revisar os temas estudados:

• A célula como unidade básica da vida;


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• A descoberta da célula como uma grande revolução nas Ciências
Biológicas;
• As diferenças entre organismos procariontes e eucariontes;
• O vírus como um organismo acelular;
• O microscópio e as principais técnicas de microscopia;
• A estrutura geral da célula eucariótica animal e vegetal;
• A observação de célula ao MO.

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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, M. F. F. de. et al. História da biologia. 2. ed. Natal: EDUFRN, 2012.

CARNEIRO, J., JUNQUEIRA, L.C. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

CURTIS, H. Biologia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1997.

KUPSTAS, M. Ciência e tecnologia em debate. São Paulo: Moderna, 1998.

ROONEY, A. A história da biologia: da ciência dos tempos antigos a genética


moderna. São Paulo: Mcbooks, 2018.

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ANEXO 1
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: OBSERVANDO CÉLULAS VEGETAL E ANIMAL
Objetivos:

• Observar a constituição da célula eucariótica vegetal, neste caso da


cebola, ao microscópio óptico
• Identificar as diferentes estruturas celulares da célula vegetal
• Preparar lâminas a partir de uma amostra biológica de células da mucosa
bucal a fim de observar as suas particularidades no microscópio óptico

Materiais: Microscópio óptico, lâminas, lamínulas, pinça, bisturi, corante azul de


metileno, solução de lugol, palito de madeira

Procedimentos:

Para a célula da cebola:

1. Com o auxílio de uma pinça, retirar o fragmento da epiderme interna que


reveste a parte côncava da cebola. Colocar a solução de lugol.
2. Observar ao microscópio a preparação, primeiro com a objetiva de menor
ampliação.
3. Repetir a observação da preparação, usando a objetiva de ampliação
média.

Para a célula da mucosa bucal:

1. Com o auxílio do palito de dente, raspar levemente a parte interna da


bochecha.
2. Esfregar o palito de dente sobre a lâmina, deixando o material raspado da
parte interna da bochecha sobre ela.
3. Adicionar uma gota do corante azul de metileno sobre a amostra com a
auxílio do conta-gotas.
4. Colocar a lamínula sobre a lâmina com a amostra.
5. Ajustar a intensidade da luz e o foco da imagem por meio do macrômetro
e do micrômetro do microscópio óptico.

Resultados: ilustrar as observações e registar o aumento em que foram feitas


essas observações no microscópio óptico.

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Discussão:

• Em que diferem as células animal e vegetal quando observadas no


microscópio óptico?
• Por que usamos corantes nas observações? Qual a finalidade de cada
um deles nessa atividade prática?
• No microscópio óptico, é possível observar células vivas. O mesmo
procedimento poderia ser feito ao microscópio eletrônico? Por quê?

Conclusões: elaborar um a dois parágrafos de conclusão sobre a aula prática,


indicando a importância da observação das células para os dias atuais.

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