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O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais a saúde dos
trabalhadores. Tem por objetivo identificar precocemente qualquer desvio que
possa comprometer a saúde dos trabalhadores.
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Sim, a multa pode variar de 1.129 ufir a 3.884 ufir. Em caso de reincidência a
multa sobe para 6.304 ufir. Porém a multa é o problema menos. Caso um
funcionário venha a contrair qualquer doença ocupacional, os empregadores
respondem judicialmente pelo dano causado. Indenizações e os custos processuais
assumem valores elevadíssimos podendo comprometer a saúde financeira dos
condomínios.
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OBJETIVO DO PCMSO
O item 7.2.2, da NR-7, deixa bem claro o objetivo do PCMSO: ³
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PPRA:
É um documento de ação contínua, um programa de gerenciamento. O documento -base, previsto na estrutura do
PPRA, permanecerá na empresa a disposição da fiscalização, junto com um roteiro das ações a serem empreeendidas
para atingir as metas do Programa. Em resumo, se houver um excelente PPRA mas as medidas não estiverem sendo
implementadas pela empresa e avaliadas pelo tecnico de segurança, o PPRA, na verdade, não existirá.
Objetivo do PPRA:
Ser a metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos dos
ambientes de trabalho.
Riscos ambientais:
Os riscos ambientais são agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho , em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos
trabalhadores.
Identificando os agentes:
Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e radiações não
ionizantes;
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, absorvidos pelo organismo humano por via
respiratória, através da pele ou por ingestão;
Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
Obrigatoriedade do PPRA:
A implementação do PPRA é obrigatória para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados. Não importando o grau de risco ou a quantidade de empregados. Por exemplo uma padaria, uma loja ou
uma planta industrial, todos estão obrigados a ter um PPRA, cada um com sua característica e complexidade
diferentes.
Esse programa está estabelecido em uma das Normas Regulamentadoras (NR-9) da CLT- Consolidação das Leis
Trabalhistas, sendo a sua redação inicial dada pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, da Secretaria de
Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho.
CIPA e PPRA:
A CIPA e seus participantes devem participar da elaboração do PPRA, auxiliando na sua implementação. Mas não
esqueça o PPRA é uma obrigação legal do empregador e por isso deve ser de sua iniciativa e responsabilidade direta.
ual a diferença entre o PPRA (programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o LTCAT (Laudo Técnico das
Condições Ambientais de Trabalho)?
Embora ambos os documentos estejam ligados às condições de segurança no ambiente de trabalho, cada um se
presta à finalidade diferente.
O PPRA é um Program a, com a finalidade de reconhecer e reduzir e/ou eliminar os riscos existentes no ambiente de
trabalho, servindo de base para a elaboração do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). O
PPRA precisa ser revisto e renovado anualmente.
O LTCAT é um Laudo, elaborado com o intuito de se documentar os agentes nocivos existentes no ambiente de
trabalho e concluir se estes podem gerar insalubridade para os trabalhadores eventualmente expostos. Somente será
renovado caso sejam introduzidas modificações no ambiente de trabalho.
Evolução da legislação que regulamenta o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho)
A Lei 3807/60 introduziu o benefício denominado aposentadoria especial na legislação previdenciária que exigia a
apresentação de Laudo Técnico somente para o agente ruído, não mencionando esta exigência para os demais
agentes Nocivos.
A Constituição Federal de 1988, Com o novo ordenamento jurídico do país sancionou a concessão de aposentadorias
no regime geral de Previdência Social, que passou a ter critério único, com exceção das aposentadorias especiais.
A Lei 9032 - somente em 28.04.95 o Art. 57 desta Lei veio regulamentar o parágrafo 1º do Art. 201 da CF, exigindo na
forma da lei que tais condições prejudicassem a saúde ou a integridade física.
MP 1532 ± Em 11.10.96 a Lei 8213/91 teve alterações de seu texto com a edição da MP 1523 de 11.10.96, que
originou a Lei 9528 de 10.12.97 que passou a exigir laudo técnico para todos os agentes nocivos.
A Comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma
estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambi entais
do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
PCMAT:
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou
mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança.
c Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/Crea e este não tiver as atribuições de acordo
com a Resolução n.º 359 de 1991, deverá ser notificado por exorbitância de atribuições, baseado na alínea ³b$do art. 6º
da Lei n° 5.194, de 1966;
2 Se o PCMAT tiver sido elaborado por leigo, deverá ser notificado por exercício ilegal da profissão, falta de registro,
baseado na alínea ³a$ do art.6º da Lei n° 5.194, de 1966;
3 Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado e não existir ART, deverá ser notificado por
falta de ART, baseado no art. 1° da Lei n° 6.496, de 1977;
O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PCMAT, sob a supervisão do Engenheiro de Segurança do
Trabalho, desde que devidamente registrado no Crea.
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário com campos a serem preenchidos com todas as
informações relativas ao empregado, como por exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual é exposto, a
intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à empresa.
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da
concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº
3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.
O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva exposição dos empregados a agentes nocivos, para o
conhecimento de todos os ambientes e para o controle da saúde ocupacional de todos os trabalhadores.
°ota:
É necessário o preenchimento do PPP, pelas empresas, para todos os empregados. De acordo com a Instrução
Normativa/INSS/DC nº 99 de 05/12/2003, após a implantação do PPP em meio magnético, pela Previdência Social,
esse documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da
exposição a agentes nocivos.
A comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos será feita mediante formulário próprio do INSS, o Perfil
Profissiográfico Previdenciário, que será preenchido pela empresa ou seu preposto com base em Laudo Técnico de
Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho,
para fins de comprovação da exposição a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física.
As cooperativas de produção, em que seus cooperados no exercício das atividades sejam expostos a condições
especiais, deverão elaborar o PPP dos cooperados conforme a Instrução Normativa/INSS/DC nº 087, de 27 de março
de 2003. O PPP das cooperativas de trabalho serão elaborados com base nas informações fornecidas pela empresa
contratante.
A apresentação do LTCAT será exigida para os períodos de atividade exercida sob condições especiais apenas a partir
de 14 de outubro de 1996, exceto no caso do agente nocivo ruído, que exige apresentação de laudo para todos os
períodos declarados.
Quando houver o desligamento do empregado, a empresa é obrigada a fornecer uma cópia autêntica do PPP ao
trabalhador, sob pena de multa, caso não o faça.
Observação:
De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 99, de 05/12/2003, a partir de 1º de janeiro de 2004 acomprovação
do exercício de atividade especial será feita pelo PPP, emitido pela empresa com base em laudo técnico de condições
ambientais de trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança. O PPP contemplará, inclusive,
informações pertinentes aos formulários acima, os quais deixarão de ter eficácia.
A empresa (ou equiparada à empresa) deverá elaborar PPP de forma individualizada para seus empregados,
trabalhadores avulsos e cooperados expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial. E
ainda, para fins de concessão de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, aPerícia Médica do
INSS poderá solicitar o PPP à empresa, com vistas à fundamentação do reconhecimento técnico do nexo causal e para
avaliação de potencial laborativo, objetivando o processo de reabilitação profissional.
A exigência da apresentação do LTCAT será dispensada a partir de 1º de janeiro de 2004, data da vigência do PPP,
devendo, entretanto, permanecer na empresa à disposição da Previdência Social.
Entretanto, para períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, será aceito o DIRBEN-8030 (antigo SB-40, DISES-
BE 5235, DSS-8030), desde que emitido até essa data.
Quando o PPP for apresentado contemplando períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, não é necessária a
apresentação do DIRBEN-8030 (antigo SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030).
I°ORMAÇÕES GERAIS SOBRE AS CIPAS
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho/CIPA,visa a proteção da saúde dos trabalhadores dentro
das empresas. A constituição de órgãos dessa natureza dentro das empresas foi determinada pela ocorrência
significativa e crescente de acidentes e doenças típicas do trabalho em todos os países que se industrializaram.
A participação dos trabalhadores nesses órgãos tem variados a depender do nível de democracia e da organização,
força e poder de representação da classe trabalhadora em cada país.
No Brasil, esta participação, prevista na CLT, se restringe a CIPA, onde os trabalhadores formalmente ocupam metade
de sua composição após eleições diretas e anuais.
O que é CIPA?
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da
prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua
saúde e segurança.
A CIPA é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos artigos 162 a 165 e pela Norma
Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho.
O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de
prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho. Confira a seguir quais as principais atribuições de
uma CIPA, requisitos para sua formação e modo de funcionamento.
Como a CIPA é formada?
A organização da CIPA é obrigatória nos locais de trabalho seja qual for sua característica - comercial, industrial,
bancária, com ou sem fins lucrativos, filantrópica ou educativa e empresas públicas - desde que tenham o mínimo legal
de empregados regidos pela CLT conforme o quadro 1 da NR-5. A CIPA é composta por representantes titulares do
empregador e dos empregados e seu número de participantes deve obedecer as proporções mínimas na NR ±5.
A empresa deve solicitar ao órgão do Ministério do Trabalho o registro da CIPA através de requerimento, juntan do
cópias das atas de eleição, instalação e posse com o calendário anual das reuniões ordinárias e o livro de atas com o
termo de abertura e as atas acima mencionadas transcritas.
O requerimento e as cópias das atas datilografadas devem ser em duas vias, sendo que uma via será devolvida
protocolada pelo agente fiscalizador. O registro deve ser feito no prazo máximo de dez dias após a data da eleição.
Comunicada a DRT, uma cópia protocolada deve ser enviada ao setor responsável pela segurança do trabalho na
empresa. Após ter sido registrada na DRT, a CIPA não pode ter o seu número de representantes reduzidos nem pode
ser desativada antes do término do mandato, ainda que haja redução de empregados na empresa.
Do processo eleitoral?
Os representantes do em pregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos empregados são eleitos em
votação secreta representando, obrigatoriamente, os setores de maior risco de acidentes e com maior número de
funcionários. A votação deve ser realizada em horário normal de expediente e tem que contar com a participação de,
no mínimo, a metade mais um do número de funcionárias de cada setor. A lista de votação assinada pelos eleitores
deve ser arquivada por um período mínimo de três anos na empresa. A lei confere a DRT, com o órgão de fiscalização
competente, o poder de anular uma eleição quando for constatado qualquer tipo de irregularidade na sua realização.
Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em caso de empate, assume o candidato que
tiver maior tempo de trabalho na empresa. Os demais candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a
ordem decrescente de votos recebidos. Os candidatos votados não eleitos como titulares ou suplentes devem ser
relacionados na ata da eleição, em ordem decrescente de votos, possibilitando uma futura nomeação. A CIPA deve
contar com tantos suplentes quantos forem os titulares sendo que estes não poderão ser reconduzidos por mais de
dois mandatos consecutivos.
A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente (indicado pelo empregador); Vice-presidente
(nomeado pelos representantes dos empregados, entre os seus titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum
acordo pelos representantes do empregador e dos empregados).
Cabe ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho (DRTS) fiscalizar a organização das
CIPAS. A empresa que não cumprir a lei será autuada por infração ao dis posto no artigo 163 da CLT, sujeitando-se à
multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação.
O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano e aqueles que faltarem a quatro reuniões ordinárias sem
justificativa perderão o cargo, sendo substituídos pelos suplentes. Não é válida, como justificativa, a alegação de
ausência por motivo de trabalho.
Os representantes dos empregados titulares da CIPA não podem sofrer demissão arbitrária entendendo -se como tal a
que não se fundamentar em motivo disciplinar, técnico ou econômico. Esta garantia no emprego é assegurada ao
cipeiro desde o momento em que o empregador tomar conhecimento da sua inscrição de candidatos às eleições da
CIPA e prolonga-se até um ano após o término do mandato.
Os cipeiros não podem também ser transferidos para outra localidade a não ser que concordem expressamente. A
reeleição deve ser convocada pelo empregador, com um prazo mínimo de 45 dias antes do término do mandato e
realizada com antecedência de 30 dias em relação ao término do atual mandato. Os membros da CIPA eleitos e
designados para um novo mandato serão empossados automaticamente no primeiro dia após o término do mandato
anterior.
O presidente da CIPA deve coordenar todas as atribuições citadas anteriormente. Ele deve presidir as reuniões e é
responsável pela convocação dos cipeiros. Pode determinar tarefas aos membros da comissão, isoladamente ou em
grupos de trabalho. Além disso, deve promover o bom relacionamento da CIPA com o departamento de segurança e
com os demais setores da empresa. O vice-presidente, por sua vez, deve executar as atribuições que lhe forem
delegadas e substituir o presidente em suas faltas ocasionais.
Ao secretário da CIPA, cabe elaborar as atas de eleições, da posse e das reuniões e manter o arquivo e o fluxo de
correspondência atualizada. Os demais membros da CIPA devem participar das reuniões, investigar e analisar os
acidentes ocorridos, sugerindo medidas preventivas e realizar inspeções nos locais de trabalho. Além disso, têm a
obrigação de promover a divulgação de princípios e normas de segurança junto aos demais trabalhadores e atuar
como porta-vozes dos problemas de segurança comunicados pelos empregados. Para o empregador a tarefa é
simples: deve prestigiar integralmente a CIPA.
Uma das principais atribuições das CIPAS é promover anualmente a Semana Interna de Prevenção de Acidentes
(SIPAT). A maioria das empresas opta pela realização das SIPATs no segundo semestre pelo fato de se possuir um
maior número de informações sobre as condições de segurança, como por exemplo as estatísticas de acidentes do
ano anterior.
Pelo menos 30 dias antes da realização da Semana, uma comissão deve ser criada para elaborar a programação a ser
desenvolvida.
Simulações, competições esportivas e peças de teatro são algumas das práticas que vem sendo utilizadas nas
empresas para realizar SIPATs criativas e realmente participativas.
Mapa de riscos
O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do Departamento Nacional de Segurança e
Saúde do Trabalhador (DNSST) implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas. Essa portaria entrou em vigor em dezembro último. O
mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas.
Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. A partir de uma planta baixa de cada seção são
levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Estes tipos são
agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo
corresponde a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico e mecânico. A idéia é que os funcionários de
uma seção façam a seleção apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva unidade. Na planta da
seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no
tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela
área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, com diâmetro de 2,5 cm; médio,
com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro de 10 cm.
A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as
alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do
Trabalho.
O que é PCA
Conservação auditiva implica na prevenção da audição do indivíduo, sendo ele portador ou não da perda auditiva. Este
programa tem como objetivo prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais em decorrência de um processo
contínuo e dinâmico de implantação de rotina nas empresas.
O fonoaudiólogo exerce um papel importante em decorrência do contato individual com o trabalhador, realizando
avaliação auditiva (audiometria), informado a eficácia do programa, bem como dando esclarecimentos sobre os efeitos
do ruído e as formas de pr evenção, e principalmente o uso do EPI ou EPA.
O local adequado para se implantar este programa deve ser indicado, ou seja, direcionado por uma equipe como
médico, fonoaudiólogo e profissionais da área de segurança do trabalho, quanto maior for o tempo, melhor será a
extensão do PCA. Nesta indicação devem estar contidos os geradores de ruído, como máquinas e equipamentos.
Atualmente, muitas empresas possuem este tipo de programa com a finalidade de prevenir a saúde auditiva dos seus
funcionários. Podemos referenciar o Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, onde acadêmicos de
Fonoaudiologia, sob a orientação de uma fonoaudióloga, exercem atividades como:
Portanto, os programas de conservação auditiva devem ser coordenados por profissionais da área médica, por
fonoaudiólogos, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, sendo necessário o intercâmbio das informações
adequadas ao sucesso do programa.
O programa de proteção respiratória serve para que o empresário tenha certeza de que o seu funcionário está
saudável hoje e que continuará no futuro também.
É obrigatório para as empresas em que temos trabalhadores em ambientes com material em suspensão
(aerodispersóides) e considerados prejudiciais à saúde.
Objetivos
Manter o controle para o correto uso de protetores das vias aéreas (respiratórias), e dos funcionários envolvidos em
ambientes contendo elementos em suspensão (aerodispersóides, névoas, fumos, radionuclídeos, neblina, fumaça,
vapores, gases) que provoquem danos às vias aéreas (pulmão, traquéia, fossas nasais, faringe).
Utilizam-se protetores quando ocorrem emergências, quando medidas de controle coletivo não são viáveis, ou
enquanto não estão sendo implantadas ou estão em fase de implantação.
Responsabilidades
O administrador da empresa é o principal responsável por tudo que ocorrer dentro da mesma, seja por culpa
(contratual, extracontratual ou aquiliana, "in eligendo", "in vigilando", "in committendo", "in omittendo", "in custodiendo",
"in concreto" ou "in abstracto") , dolo, imprudência ou negligência.
Indústrias do petróleo;
Indústrias petroquímicas;
EEITOS AGUDOS: O benzeno é um irritante moderado das mucosas e sua aspiração em altas concentrações
pode provocar edema pulmonar. Os vapores são, também, irritantes para as mucosas oculares e respiratórias.
A absorção do benzeno provoca efeitos tóxicos para o sistema nervoso central causando de acordo com a
quantidade absorvida, narcose e excitação seguida de sonolência, tonturas, cefaléia, náuseas, taquicardia,
dificuldade respiratória, tremores, convulsões, perda da consciência e morte.
Toxicocinética
Devido a sua lipossolubilidade, o benzeno armazena-se preferencialmente no tecido adiposo. Uma proporção
de 10 a 50% do benzeno absorvido , dependendo da dose, da atividade metabólica e da quantidade de lipídeos
presentes no organismo, é eliminada em sua forma inalterada através do ar expirado e cerca de 0,1% é
excretado inalterado na urina. A fração remanescente é biotransformada, principalmente no fígado, em
derivados hidroxilados que são excretados na urina na forma de metabólitos conjugados ou produtos de anéis
abertos (Fig.1).
Na Alemanha, onde se utiliza TRK, valor técnico de concentração ambiental para substâncias carcinógenas,
base conceitual do VRT, não se estabelecem valores limite para IBEs de substâncias carcinógenas ou
mutagênicas. São apresentadas no entanto, listas de concentrações dos IBEs em fluidos biológicos
equivalentes a diferentes valores de concentração ambiental, para que sirvam de guia na investigação da
exposição do trabalhador a esses agentes.
No Brasil, também está sendo adotado este conceito. Deverão ser estabelecidas concentrações equivalentes
dos IBEs com a concentração ambiental do benzeno.
Portanto, este protocolo não trata somente da introdução de um novo IBE para o benzeno, mas também da
modificação da maneira de se interpretar os resultados obtidos.
Entre os indicadores biológicos urinários preconizados para avaliar a exposição ocupacional ao benzeno em
baixos níveis de concentração no ar, o AttM-U é o de mais fácil determinação analítica, e por isto foi decidido
pela CNP-Bz recomendá-lo como IBE ao benzeno.
Em situações de jornadas diferentes das anteriores ou situações de acidentes, deverão ser definidos critérios
específicos de coleta, tecnicamente justificados.
AS AMOSTRAS DEVEM SER MA°TIDAS RERIGERADAS E DEVEM SER E°VIADAS O MAIS RÁPIDO
POSSÍVEL AO LABORATÓRIO
Armazenagem
BARBOSA (1997) MOSTROU A ESTABILIDADE DAS AMOSTRAS REFRIGERADAS A -20ºC (MENOS VINTE
GRAUS CELSIUS) POR UM PERÍODO DE ATÉ DEZ SEMANAS. COSTA (2001) INDICOU QUE A AMOS TRA
NÃO SOFRE ALTERAÇÃO POR UM MÊS, A ESTA TEMPERATURA. DE ACORDO COM OS ACHADO S DE
MARTINS, I. (1999) E M ESTUDOS DE ESTABILIDADE DO ATTM -U, OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE
NO INTERVALO ANALISADO (0,2 ± 2,0 MG/L) A CONCENTR AÇÃO DE 0,2 MG/L MOS TROU-SE ESTÁVEL
SOMENTE POR SEIS SEMANAS; A PARTIR DA SÉTIMA SEMANA, O VALOR JÁ SE ENCONTRAVA FORA
DO GRÁFICO DE CONTRO LE. JÁ PARA A CONCENTRAÇÃO DE 2,0 MG/L, A ESTABILIDADE FOI DE
QUINZE SEMANAS, PERMANECENDO O ANALÍTO ESTÁVEL. ESTE AUTOR TAMBÉM EXAMINOU A
ESTABILIDADE POR UM PERÍODO DE DEZ DIAS EM AMOSTRAS CONSERVADAS A 40 C E OS
RESULTADOS MOSTRARAM QUE O ANALÍTO PERMANECEU ESTÁVEL DURANTE ESTE PERÍODO PARA
AS CONCENTRAÇÕES ESTUDADAS. DESTES FATOS, JULGAMOS PRUDENTE QUE SE ARMAZENE A
AMOSTRA DE URINA A 4 0 C POR UM PERÍODO DE NO MÁXIMO SETE DIAS ANTES DA ANÁLISE. SE NÃO
FOR POSSÍVEL A ANÁLISE DAS AMOSTRAS, NO PRAZO DE UMA SEMANA, ELAS DEVEM SER
REFRIGERADAS A ±20O C (MENOS VINTE GRAUS CELSIUS), POR NO MÁX IMO UM MÊS. Análise
química
O laboratório deve ter um método padronizado, validado e participar de programa de controle de qualidade
interlaboratorial e intralaboratorial para garantia da confiabilidade analítica de seus resultados.
Interferentes
Correção de resultados
Os resultados de muitos trabalhos realizados em ambientes onde não há exposição ocupacional ao benzeno,
têm mostrado dados bastante variados de AttM-U em populações de fumantes e não fumantes. A tabela abaixo
demonstra esta situação:
Tabela ± Dados encontrados na literatura para concentração de AttM-U, em fumantes e não fumantes de
população não exposta ao benzeno
ÁCIDO TRANS,TRANS-MUCÔNICO
Referência bibliográfica
FUMANTES NÃO FUMANTES
0,075 mg/g* (0,025-0,175) 0,025 mg/g* Javelaud et al. (1998)
0,09 mg/g* O,05 mg/g* Ruppert et al. (1995)
0,25 mg/l** (0,06-0,43) 0,13 mg/l** (0,03-0,33) Lee et al. (1993)
0,207 mg/g* (média 20 cigarros) 0,067 mg/g* Maestri et al. (1995)
0,19 mg/g* 0,14 mg/g* Ong et al. (1994a)
* mg/g = miligrama de ácido trans,trans mucônico por grama de creatinina
** mg/l = miligrama de ácido trans,trans mucônico por litro de urina
Para se fazer as correlações dos resultados das análises de AttM-U com a concentração de benzeno no ar,
deverão ser utilizados os valores de correlação abaixo, estabelecidos pelo DFG (1996), com alteração dos
resultados em mg/l para mg/gramas de creatinina, que foram feitas admitindo-se uma concentração média de
1,2 grama de creatinina por litro de urina.
Tabela ± Correlação das concentrações de AttM-U com benzeno no ar, obtidas a partir dos valores
estabelecidos pelo DG (c), corrigidos para grama/grama de creatinina (admitida concentração média
de c,2 grama de creatinina por litro de urina)
Nome da empresa
Endereço
Município Estado
CEP Tel.:
Data da anormalidade verificada:
Tipo de indicador biológico de exposição utilizado
Valor encontrado Valor de normalidade
Nome do trabalhador
Função do trabalhador
Setor de atividade
Atividade realizada previamente o
achado de anormalidade
Investigações proferidas ao caso para
sua avaliação pelo setor competente
Nome dos demais trabalhadores
envolvidos nesta mesma atividade
Condutas estabelecidas para os
trabalhadores envolvidos na atividade
de risco
Condutas estabelecidas ou a serem
estabelecidas no ambiente de trabalho
para melhoria das condições de
exposição ao benzeno
Observações
Data - __/__/__ Assinatura do profissional responsável
carimbo legível