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INTRODUÇÃO AO LAYOUT INDUSTRIAL

O que é layout ?
Layout industrial consiste na
organização do espaço, levando em
consideração o tamanho dos
equipamentos, o espaço necessário
para operá-los e corredores para
transição da matéria prima.
O estudo de layout atua na
reestruturação do espaço físico, de
modo que todo o material se desloque
em fluxo contínuo e que a distribuição
dos equipamentos obedeça a uma
sequência lógica de produção, com
intuito de reduzir o transporte dos materiais dentro da fábrica. Além disso, é
considerado o cruzamento do fluxo de materiais e possíveis obstáculos no
trajeto, evitando assim acidentes e diminuindo o tempo de deslocamento.
Deste modo, a reestruturação garante a diminuição do tempo do processo, riscos
ao trabalhador e ao produto. Além de propiciar maior controle da operação pelo
gestor e auxiliar na negociação com clientes devido a rápida entrega do produto.

Por que preciso de um Estudo de Layout ?


O estudo de layout tem por objetivo
integrar todos os elementos do
processo produtivo, de modo a torná-
lo o mais eficiente possível. É feita a
análise de como homens e máquinas
e seu posicionamento na fábrica, de
modo a minimizar ao máximo
deslocamentos, como manuseio de
materiais, distâncias entre postos.
Reduzindo assim, custos sem refletir no valor do produto, levando a um aumento
na lucratividade do negócio e maior competitividade no mercado.
Essas vantagens, oriundas da implementação de um layout eficiente, visam à
busca de qualidade e competitividade no mercado industrial e,
consequentemente, aumentam a produtividade da produção.
Tipos de processo produtivo
Primeiramente, é necessário identificar que tipo de processo produtiva é utilizado
dentro da empresa, visto que cada um possui características próprias,
influenciando diretamente na estruturação do layout.

É por meio dos processos que as empresas exercem suas funções, conquistam
seus respectivos objetivos e gerenciam suas atividades de maneira eficaz.
Segundo Baldam, Valle e Rozenfeld (2014, p. 3) “o propósito de qualquer
processo é transformar uma entrada qualquer em uma ou mais saídas, com valor
econômico ou social”.
Independentemente se o processo é direcionado para a produção de um produto
ou serviço, podemos compreender e organizar as suas atividades a partir de
quatro dimensões fundamentais:
• Volume: pode ser muito alto, como uma fábrica de enlatados, onde há um
alto grau de repetição das tarefas, ou muito baixo, como o serviço de
engenheiros e consultores de grandes projetos, nos quais é baixa ou nula a
repetição das tarefas;
• Variedade: pode ser muito baixa, como a de uma empresa fornecedora
de água tratada, ou muito alta, como a variedade de atividades que estão ligadas
à prática dos arquitetos, por exemplo, que deve ser flexível e customizável.
• Variação da demanda: contrapõe mercados de alta variação de demanda
(podendo ser instável – como, por exemplo, o consumo de sorvetes, que cresce
muito durante no período de verão e fica bastante reduzido durante o inverno)
com negócios de demanda estável (por exemplo, um hotel na frente de uma
rodoviária movimentada);
• Visibilidade (contato com o consumidor): trata do quão revelado para os
clientes é o processo. Operações de alto contato (ex.: varejo de material de
construção, ou de lojas de operadoras de serviços de telecomunicação mobile)
exigem colaboradores com excelentes habilidades de interação com o cliente.
Operações de baixo contato (ex.: vendas por catálogo/ web, editora de livro)
exigem colaboradores menos qualificados e podem ter alta taxa de utilização.
Visibilidade baixa tolera prazos de entrega mais longos, podendo trabalhar com
menor estoque, apostando – inclusive – em cadeias de suprimentos mais
reativas.
Com intuito de estabelecer com maior clareza o que é um processo, listam-se
abaixo suas características genéricas:
• Início, fim e objetivos definidos;
• Clareza quanto ao que é transformado na sua execução;
• Definir como ou quando uma atividade ocorre;
• Resultado específico;
• Listar os recursos utilizados para a execução da atividade;
• Agregar valor para o destinatário do processo;
• Ser devidamente documentado;
• Ser mensurável; e
• Permitir o acompanhamento ao longo da execução.

Dessa forma temos os seguintes tipos:


• Sistema de produção contínua: Sua principal característica é grande volume de
produção, com produtos padronizados. As operações são realizadas sem
mudança ou interrupções, permitindo que o processo possa ser constantemente
aperfeiçoado.
• Sistema de produção intermitente: Caracteriza-se pela alta variabilidade de
produtos, necessitando assim de um processo flexível.
O Sistema de produção intermitente pode ser:
• Sistema de produção por encomenda: O processo inicia após o recebimento
de pedido pelo cliente, sem um padrão de produção. Deste modo, é necessário
adaptar o processo a cada encomenda, impossibilitando assim qualquer
planejamento da produção.
• Sistema de produção por lote: Neste, a uma grande variedade de produtos e a
produção se dá por lote de cada um. Desta forma, produz um lote de um produto,
para depois produzir de outro. Diferentemente da produção por encomenda,
neste é possível planejar o sequenciamento, bem como a quantidade de
produtos dos lotes.
Além destes, temos os Sistemas de Produção Cruzada (de Schoeder), e Enxuta
Sistemas de manuseio
Os sistemas de manuseio são responsáveis pelas entregas dos materiais a
serem utilizados nos postos corretos. Existem equipamentos para manuseios
bem conhecidos como esteiras transportadoras, veículos, entre outro. Grande
parte das despesas da operação na produção estão relacionados ao transporte
de materiais pela planta. Por isso, o estudo de layout é importante para um ganho
de eficiência desse processo.

Etapas para elaboração de um layout


Conforme Martins; Laugeni (2000), as principais etapas para a elaboração de um
layout são:
a) determinar a quantidade a produzir;
b) planejar o todo e depois as partes;
c) planejar o ideal e depois o prático;
d) seguir a sequência: local - layout global – layout detalhado – implantar e
reformular sempre que necessário (até onde for possível);
e) calcular o número de maquinas;
f) selecionar o tipo de layout e elaborar o layout considerando o processo e as
maquinas;
g) planejar o edifício;
h) desenvolver instrumentos que permitam a clara visualização do layout;
i) utilizar a experiência de todos;
j) verificar o layout e avaliar a solução;
k) vender layout;
l) implantar;
m) definir os objetivos (qualidade, quantidade);
n) estabelecer como atingir os objetivos;
o) conhecer a distância apropriada entre as maquinas, as larguras, os corredores
de circulação, a altura do prédio, entre os outros;
p) reservar áreas pensando em possíveis alterações;
q) verificar a ventilação, iluminação, higiene e segurança.
Objetivo do Layout
Os objetivos básicos de um layout são:
a) fornecer suficiente capacidade de produção;
b) reduzir o custo do manuseio de matérias;
c) adequar-se as restrições do lugar e do prédio;
d) garantir espaço para as maquinas de
produção;
e) permitir elevada utilização e produtividade da mão de obra, das maquinas e
do espaço;
f) garantir espaço para os banheiros e outros cuidados pessoais dos
empregados;
g) garantir segurança e saúde para os empregados;
h) permitir facilidade de supervisão e manutenção;
i) atingir os objetivos com o menor investimento de capital;
j) promover carga e descarga eficiente de veículo de transporte;
k) permitir facilidade de contagem e de registro de estoque;
l) proporcionar conforto e conveniência para o cliente;
m) fornecer um ambiente atraente para os clientes;
n) promover a comunicação entre as áreas de trabalho;
o) proporcionar rotação de estoque para os produtos que estão na prateleira;
p) reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes.

Um bom layout proporciona:

a) segurança: demarcações, passagens, isolamento de


operações perigosas;
b) minimiza distâncias: deslocamentos menores com ganho de
tempo;
c) boa sinalização (informação);
d) conforto para as operações: evita fatores físico-ambientais:
iluminação, ruídos, vibrações, temperatura;
e) facilidade de coordenação;
f) facilidade de acesso às operações e máquinas: cotidiano e manutenção;
g) otimização e melhoria do uso do espaço racionalização;
h) mudanças de operações: caso necessária melhoria em setups.

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