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- As cheias de 1774
que se faz sentir também em Alcobaça com efeitos igualmente catastróficos, o leito do
1904, p. 282), inunda os campos de Alfeizerão e São Martinho e cava um novo leito,
completamente o seu porto. Citamos duas descrições dessa catástrofe e dos seus
artigo do Diário do Governo (nº. 82, de 9 de Abril de 1822) por Luís Gomes de
de São Martinho no primeiro quartel do século XIX. Frei Manuel de Figueiredo, por
leito do rio.
Figura 1:
A “Quebrada” junto ao Pedrógão, onde o rio de Alfeizerão galgou as suas margens (extracto de um mapa de Guilherme Stephens,
datado de Outubro de 1794: “Mappa Topographico da Concha e Barra de S. Martinho, alias Salir – Com a confluência dos Rios que vem por
Alfezeirão e Tornada no qual se mostra a nova Foz que devem ter para não entulhar a Concha”.
Frei Manuel de Figueiredo:
1772 metendo muita água nos tais Campos e não podendo esta sair para
o sítio mais baixo na baía de S. Martinho e desta sobem por ela as marés
que os lucros».
«Carta iteneraria do terreno comprehendido entre Molianos e Nazareth, Rio Maior, e Peniche / levantada em 1810 pela Brigada
dos Officiaes do Real Corpo de Engenheiros ao serviço do Exercito…» (Biblioteca Digital do Exército, cota 1388-2-22A-109)
Medros ou altos areaes que a circumdão pelo lado da terra (do Norte
pelo Este até Sul, que os Seculos alli havião accumulado; este
finalmente foi tal a rapidez que marchou para a sua ruína que nos annos
de 1812, 1813 e 1814 o porto chegou a não ter mais de 5 até 7 palmos de
fundo, e ás vezes menos, onde apenas cabião huma até duas pequenas
mar, quando a concha estava agitada com mar bravo, e isto tanto do
“Barra de S. Martinho ou Selir, na costa de Portugal”, ano de 1794 Biblioteca Digital do Exército 3581/I-3-31-43
Fontes:
LOUREIRO, Adolpho, «Os Portos Maritimos de Portugal e Ilhas Adjacentes», Vol. II,
MADURO, António Eduardo Veyrier Valério, «O Inquérito agrícola da Academia Real das