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Ossos constituídos por lâminas externa e interna de substância compacta e uma camada esponjosa média (díploe)
– lâmina interna mais frágil
Junturas = suturas
ORIENTAÇÃO DO CRÂNIO/ PLANO ORBITOMEÁTICO → Bordas inferiores da órbita no mesmo plano horizontal
das bordas superiores dos meatos acústicos externos
ABERTURAS IMPORTANTES
Podem ser vistas na face inferior do crânio
FORAME JUGULAR → a cada lado, alinhado com a parte anterior do forame magno → veias jugulares internas
CANAL CARÓTICO → a cada lado, imediatamente anterior ao forame jugular → artérias carótidas internas
Bregma = local de intersecção das suturas sagital e coronal = fontículo anterior no feto
OSSO FRONTAL
Escama frontal
Parte orbital (teto da órbita → fraturas nessa parte – o osso frontal cai e comprime o bulbo ocular – sintoma
característico = visão dupla (diplopia))
Escama frontal, face externa → túber frontal (melhor percebido na mulher – fronte mais verticalizada – chifrinho), arco
superciliar (normalmente mais desenvolvido no homem – músculo carregador do supercílio), margem supraorbital,
incisura/forame supraorbital (nele passa o feixe vasculonervoso supraorbital), processo zigomático do frontal,
linha temporal superior (encobre e serve como ponto de fixação do músculo e é limite anterior, superior e posterior
da fossa temporal), linha temporal inferior (músculo – mais delicada/ menos evidente – porque o músculo também
se prende por toda a fossa e a tração é mais distribuída, moldando o arco de maneira menos acentuada)
Escama frontal, face interna → crista frontal (dura máter se prende aí, formando a foice), sulco do seio sagital
superior (seio é uma cavidade), forame cego, seio frontal (osso compacto fino e sujeito a fratura – quanto maior a
pressão maior o seio)
Parte orbital, face orbital → fossa da glândula lacrimal (canto lateral superior), fóvea troclear (canto médio superior
– músculo oblíquo superior
OSSOS PARIETAIS
Face interna → sulco do seio sagital superior, sulcos da artéria meníngea média
Face externa → linha temporal superior, linha temporal inferior, forame parietal (veia emissária parietal →
avalvulada – fluxo de pequena pressão de dentro para fora → pode ocorrer fluxo na direção contrária, ocorrendo a
disseminação de infecção), túber parietal (ponto de ossificação primária – formação do perímetro cefálico e
determinação da idade da criança)
FORAME PARIETAL: Anteriormente ao lambda – minúscula abertura vascular – dá passagem a uma veia emissária
FORAME MASTÓIDEO: abertura vascular – próximo à sutura occipitomastóidea (separa o osso occipital da porção
mastoidea do osso temporal) – dá passagem a uma veia emissária
Linha superior da nuca → borda curva de cada lado da protuberância occipital externa – arqueia-se lateralmente e
marca o limite superior do pescoço
OSSO TEMPORAL
Partes escamosa, timpânica, estilóide, mastoide e petrosa
Parte escamosa
Processo zigomático do temporal (projeção que vai ao encontro do osso zigomático – forma o arco zigomático:
importância na resistência do crânio – estrturua de suporte – m. masseter inserido no arco)
Fossa mandibular (próxima à raiz do processo zigomático, forma uma superfície articular – abriga a cabeça da
mandíbula)
Fissura petrotimpânica
O parietal articula-se inferiormente com a parte escamosa do temporal (sutura escamosa)
PROCESSO ZIGOMÁTICO: projeta-se em direção anterior (até o osso zigomático) → completando o arco zigomático
(a borda superior do arco corresponde ao limite inferior do hemisfério cerebral e dá inserção à fáscia temporal) (a
borda inferior e a superfície profunda do arco dão origem ao músculo masseter)
Tubérculo da raiz do zigoma → localizado na borda inferior do arco zigomático – inserção do ligamento lateral da
juntura temporomandibular
Meato acústico externo → por trás da cabeça da mandíbula, vai do exterior para o tímpano → teto e parte adjacente
da parede posterior do meato ósseo = formados pela parte escamosa do osso temporal (outras partes formadas pela
parte timpânica)
Antro mastoideo: cavidade do osso temporal – 1cm medialmente ao trígono supra-meatico (trígono = parte mais
superior da concha auricular)
Parte timpânica
Poro acústico externo
Parte estiloide
Processo estiloide → coberto pela placa timpânica
Processo estiloide da origem a três músculos: estiloglosso, estilofaríngico e estilo-hióideo e dá inserção para o
ligamento estilomandibular
Parte mastoide
Processo mastoide (não totalmente desenvolvido na criança - músculo esplênio da cabeça e esternocleidomastoideo
- células matoideas preenchidas por ar, se comunicam com a cavidade timpânica, orelha média)
Sulco da artéria occipital (medialmente à incisura mastoidea, artéria occipital passa profundamente ao músculo
digástrico)
Grande número de espaços aéreos → células matoideas – se comunicam com a orelha média através do antro
mastoideo
Processo mastoide → projeção inferior – em linha com o forame magno – inserção a vários músculos
Fissura timpanomastoidea: separa a parte anterior do processo mastoide da placa timpânica → essa fissura dá
passagem ao ramo auricular do nervo vago
Parte petrosa
Ápice da parte petrosa → canal carótico (passa a artéria carótida interna)
Face anterior da parte petrosa → impressão trigeminal (próxima ao ápice), eminência arqueada (canal semicircular
anterior)
Face posterior da parte petrosa → poro acústico interno, meato acústico interno (passam o 7º e o 8º pares de
nervos cranianos + nervo intermédio)
Margem posterior da parte petrosa → sulco do seio petroso inferior (depressão, formado pelo osso temporal + osso
occipital)
Face inferior da parte petrosa → processo estiloide (3 cm, local em que se fixam 3 músculos e 2 ligamentos –
Síndrome: alongamento do processo estiloide, comprime a artéria carótida), forame estilomastoideo (entre o
processo estiloide e mastoide), fossa jugular (nesse ponto a veia jugular inferior sofre uma expansão – bulbo superior
dessa veia fica localizado na fossa), forame jugular (formado pela fossa jugular e a outra metade é uma incisura –
passa a veia jugular interna + 3 pares de nervos cranianos, 9º 10º e 11º - sulco do seio sigmoide → sulco do seio
petroso inferior – 1ª tributaria da veia jugular inferior, forame lacerado (abertura vertical que coincide com o ápice da
parte petrosa – parte petrosa + corpo do esfenoide
Localizada profundamente
FOSSA TEMPORAL
Linha temporal → onde se prende a fáscia temporal – início = processo zigomático do osso frontal → forma um arco
→ sua parte posterior une-se à crista supramastoidea
Fossa temporal → onde está localizado o músculo temporal – limite superior = linha temporal – limite inferior = arco
zigomático → assoalho composto de partes do parietal, frontal, asa maior do esfenoide e parte escamosa do temporal
→ área onde esses ossos se aproximam = ptérion – cobre o ramo anterior da artéria meníngica média
Na parede anterior da fossa temporal o osso zigomático apresenta um pequeno forame zigomaticotemporal para o
nervo zigomaticotemporal
FOSSA INFRATEMPORAL
Espaço entre arco zigomático e resto do crânio → atravessado pelo músculo temporal + vasos e nervos temporais
profundos
Nesse espaço a fossa temporal se comunica com a fossa infratemporal (situada abaixo)
Medialmente, a fossa infratemporal é limitada pela lâmina lateral do processo pterigoide do esfenoide
A fossa infratemporal contém a parte inferior do temporal e os músculos pterigoideos lateral e medial; a artéria
maxilar e seus ramos e o plexo venoso pterigoideo; os nervos mandíbular, maxilar e corda do tímpano
A fossa infratemporal se comunica com a órbita através da fissura orbital inferior → essa fissura se continua
posteriormente com a fissura pterigomaxilar (entre a lâmina lateral do processo pterigoide e a maxila)
A fossa infratemporal comunica-se com a fossa pterigopalatina através da fissura pterigomaxilar que dá passagem
à artéria maxilar
A fossa pterigopalatina se localiza entre (1) as lâminas do processo pterigoide do esfenoide (2) o osso palatino →
localizada abaixo do ápice da órbita → contém a artéria e nervo maxilares e o gânglio pterigopalatino
OSSO OCCIPITAL
Forame magno, parte basilar (parte anterior), parte lateral ou condilar, escama occipital (posterior, primeira parte
do osso)
Parte basilar (anterior ao forame magno) → tubérculo faríngeo (externo, parte elevada da linha mediana – m. constritor
superior da faringe → produz a elevação, sulco do seio petroso inferior (seio venoso – na parte petrosa do temporal,
clivo (onde se alojam o bulbo e a ponte)
Parte condilar ou lateral (anterior e lateral ao forame magno) (processo condilar do occipital – se articula com a parte
superior das massas laterais do atlas)→ côndilo occipital, canal do nervo hipoglosso (superiormente ao côndilo,
inervação da língua, passam veias acompanhantes do nervo hipoglosso), canal condilar (veias emissárias condilares)
Escama occipital (posterior ao forame magno) → protuberância occipital externa (mais superior – ligamento nucal –
processos espinhosos das vértebras cervicais – músculo trapézio, crista occipital externa (inferiormente à
protuberância), linha nucal suprema (menos marcada – menor força de ação muscular – ventre occipital do músculo
occipitofrontal) linha nucal superior (lateral à protuberância – mais marcada porque a força muscular é maior – vai
até o processo mastoide – neutraliza impactos → 2 pontos extremamente rígidos – músculos esternocleidomastoideo,
trapézio, semiespinal da cabeça e esplênio da cabeça), linha nucal inferior (inferiormente à linha nucal superior –
músculos reto posterior maior e menor da cabeça, oblíquo superior e inferior), protuberância occipital interna
(elevação na linha mediana – áreas sulcadas – confluência de seios venosos) , crista occipital interna (inferiormente
à protuberância – se prende à foice do cerebelo), fossa cerebelar (depressões laterais à crista, abaixo do sulco –
maiores), sulco do seio sagital superior (termina no nível da protuberância), sulco do seio transverso (separa as
fossas cerebelares das fossas cerebrais), sulco do seio sigmoide (continuação do sulco do seio transverso)
Camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo (camada subendotelial) – A
camada subendotelial pode conter, ocasionalmente, células musculares lisas
Consiste de 4 partes, dispostas em torno do forame magno: (1) parte escamosa posterior (2) uma parte lateral de
cada lado (3) uma parte basilar anteriormente → porções separadas ao nascimento que se fundem depois
O forame magno está localizado ao mesmo nível e a meia distância dos processos mastoides
FORAME MAGNO → fossa crânica se comunica com o canal vertebral, e o encéfalo continua-se com a medula espinal
Parte escamosa
Base e parte posterior do crânio
Linha de demarcação → protuberância occipital externa e linhas superiores da nuca
Crista occipital externa → onde se prende o ligamento da nuca (vai da protuberância occipital externa até o forame
magno)
Linha inferior da nuca → media distância da crista, estende-se lateralmente para cada lado
Linha superior da nuca → inserção à gálea aponeurótica e a vários músculos (trapézio, occipital, esplênio da cabeça,
esternocleidomastoideo)
Esses côndilos se articulam com as massas laterais do atlas → transmitem o peso da cabeça á coluna vertebral
Atrás de cada côndilo → fossa condilar → frequentemente perfurada por uma abertura (canal condilar) que dá
passagem a uma veia emissária
Canal do hipoglosso → curta passagem acima da parte anterior de cada côndilo → dá passagem ao nervo
hipoglosso e a alguns pequenos vasos
Processo jugular → estende-se lateralmente a partir de cada côndilo até o osso temporal → borda anterior côncava
= incisura jugular = forma o limite posterior do forame jugular
Parte basilar
Se articula com o osso esfenóide
Tubérculo faríngico → ponto de divisão entre a faringe (anteriormente) e os ossos e músculos do pescoço
(posteriormente)
OSSO TEMPORAL
Divisões → petrosa, mastoide, placa timpânica, processo estiloide e escamosa
Parte escamosa
Lâmina óssea fina – verticalmente no lado do crânio
Processo zigomático: se articula com o processo temporal do osso zigomático → forma o arco zigomático
A fossa mandibular e o tubérculo articular são porções da porção escamosa → bordas dão inserções ás cápsulas da
juntura temporomandibular
Cabeça da mandíbula → ocupa a fossa mandibular quando a boca está fechada e repousa sobre o tubérculo articular
quando a boca está aberta
Sua face superior forma o assoalho e a parede anterior do meato acústico externo
Sua superfície anterior está separada da cabeça e do colo da mandíbula por uma porção da glândula parótida
Parte estiloide
Processo estiloide
Forame estilomastoideo → emerge o nervo facial do osso temporal – entre os processos estiloide e mastoide
Parte mastoide
Posteriormente às partes escamosa e timpânica
Processo mastoide → apresenta uma incisura mastoidea para a origem do ventre posterior do músculo digástrico
A incisura mastoidea conduz anteriormente ao forame estilomastóideo através do qual emerge do crânio o nervo
facial
Parte petrosa
Forma de uma pirâmide de três lados
Fossa jugular → depressão medialmente ao processo estiloide – forma um dos limites do forame jugular → localizado
entre a incisura jugular do occipital e a fossa jugular da parte petrosa do temporal
O forame jugular está relacionado com o CANAL CARÓTICO anteriormente, com o PROCESSO TRANSVERSO DO
ATLAS, posteriormente, com o PROCESSO ESTILOIDE, lateralmente, e com o CANAL DO HIPOGLOSSO,
medialmente
No forame jugular passa a VEIA JUGULAR INTERNA (continuação do seio sigmoideo) + NERVOS
GLOSSOFARÍNGEO, VAGO E ACESSÓRIO + SEIO PETROSO INFERIOR
O assoalho da fossa jugular separa o bulbo superior da veia jugular interna da orelha média
Canalículo mastoideo → abertura na parede lateral do forame jugular → dá passagem ao ramo auricular do nervo
vago
Canalículo timpânico → próximo à crista, entre o forame jugular e a abertura do canal carótico → dá passagem ao
nervo timpânico (ramo do glossofaríngeo para a cavidade timpânica)
O canal carótico – túnel na parte petrosa – dá passagem à artéria carótida interna para a cavidade crânica
O canal carótico dá passagem à artéria carótida interna e ao seu plexo simpático associado
A área quadrada da parte petrosa do temporal localiza-se entre o canal carótico e o forame lacerado → dá origem ao
músculo levantador do véu palatino
O forame lacerado é uma abertura denteada que se relaciona inferiormente com a porção cartilagínea da tuba auditiva
O canal pterigoideo passa em direção anterior do forame para a fossa pterigopalatina → dá passagem a um nervo
formado pela união do nervo petroso profundo (do plexo simpático carótico) com o nervo petroso maior no forame
lacerado
O canal pterigoideo abre-se anteriormente na parede posterior da fossa pterigopalatina
OSSO ESFENÓIDE
Semelhante a um morcego
Irregular e pneumático
O desenvolvimento do esfenoide (junto com o occipital) é responsável pelo desenvolvimento da base do crânio
Asa maior, asa menor (fossa média, endocraniana), corpo (na linha mediana) e processo pterigoide (“pés” do
morcego, externo, vista inferior)
Asa maior → face cerebral (face que forma o assoalho da fossa média e parte da parede lateral – possui elevações e
depressões – impressões cerebrais), face orbital (conforma parte da parede lateral da órbita), face temporal (teto da
fossa infratemporal), fossa infratemporal, forame redondo (chega na fossa pterigopalatina – saindo da fossa média
do crânio – passa o nervo maxilar, ramo do nervo trigêmeo), forame oval (maior forame - emerge na fossa infratemporal
– passa o nervo mandibular, inervação do terço inferior da face), forame espinhoso (lateralmente ao forame oval –
passa a artéria meníngea média – principal artéria que irriga as meninges – comunica a fossa infratemporal), sulco da
tuba auditiva (abriga a parte cartilaginosa da tuba auditiva)
Asa menor → canal óptico (dá passagem ao nervo óptico e artéria oftálmica), processo clinoie anterior (limita a
parte lateral do canal óptico – se prende uma parte da tenda do cerebelo – separa o cérebro do cerebelo), fissura
orbital superior (não é da asa menor nem da maior, é entre – abertura grande, nervos e vasos que se destinam à
órbita)
Corpo (apresenta uma cavidade – pneumático) → sela turca (abriga a glândula hipófise), fossa hipofisial (pequena
depressão onde se aloja a glândula), processo clinoide posterior (2 pontinhos de osso, “asinhas”), dorso da sela
(lâmina quadrilátera que forma um limite com a fossa hipofisial), sulco carótico (na parte lateral do corpo, impressão
da artéria carótida interna), seio esfenoidal
Processos pterigoides (2 projeções inferiores) → lâmina lateral, lâmina medial (delimita os coanos), hámulo
pterigoideo (“pontinhas” – ganchos – múusculo que contorna o hámulo = músculo tensor do véu palatino), fossa
pterigoidea (entre a lâmina lateral e a medial – abriga a cabeça do músculo pterigoideo medial), fossa escafoidea
(acima da lâmina medial), canal pterigoideo (subindo a fossa escafoidea – nervo do canal pterigoideo)
Todas as porções, exceto as asas menores, podem ser identificadas na face inferior do crânio
ASA MAIOR: a superfície infratemporal da asa maior forma o teto da fossa infratemporal – dá origem à cabeça
superior do músculo pterigoideo lateral – anteriormente delimitada pela fissura orbital inferior – lateralmente, está
separada da superfície temporal da asa maior por uma crista infratemporal – postero-medialmente apresenta duas
aberturas na fossa crânica média → anterior e maior = forame oval = nervo mandibular e alguns pequenos vasos →
posterior e menor = forame espinhoso = vasos meníngicos médios e ramo meníngico do nervo mandibular = forame
assim chamado devido ao desenvolvimento variável da espinha do esfenoide, que se encontra atrás dele – a espinha
relaciona-se ao nervo auriculotemporal e à corda do tímpano e dá inserção ao tensor do véu palatino e aos
ligamentos esfenomandibular e pterigoespinal – ocasionalmente há uma pequena abertura atrás do forame oval
para a passagem do nervo petroso menor – forame emissário esfenoide encontra-se anteromedialmente ao forame
oval, a veia que passa através dele se conecta com o seio cavernoso e o plexo pretigoideo
Medialmente ao forame oval e ao forame espinhoso, o esfenoide está separado da parte petrosa do temporal por um
sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva → na base do crânio o nervo mandibular e a artéria meníngica
média se localizam sobre a face lateral da tuba
PROCESSO PTERIGOIDE: estendem-se em direção inferior ao lado das asas maiores – atrás das maxilas – separam
as fossas infratemporais das coanas – a borda posterior da lâmina medial do processo pterigoide dá inserção à parte
cartilagínea da tuba auditiva, á fáscia faringobasilar e ao constritor superior da faringe – hámulo pterigoideo: prende
o ligamento pterigomandibular – a lâmina lateral do processo pterigoide dá origem, pelas suas superfícies medial e
lateral, a porções dos músculos pterigoideos lateral e medial, respectivamente
CAVIDADE CRÂNICA
Assoalho da cavidade crânica divido em três “andares”: fossas crânicas anterior, média e posterior
Divisão feita por duas proeminências ósseas a cada lado → ANTERIORMENTE = borda posterior da asa menor do
esfenoide (crista esfenoidal) → POSTERIORMENTE = borda superior da parte petrosa do temporal (crista petrosa)
CALVÁRIA
= Abóbada do crânio
Superfície interna da calvária = sulcos vasculares numerosos – alojam vasos meníngicos (maiores sulcos nos ossos
parietais – ramos dos vasos meníngicos médios)
CRISTA GALLI → processo mediano – juntamente com a crista frontal dá inserção a uma prega de dura máter = foice
do cérebro
Anterior à crista – pequena fossa – FORAME CEGO – raramente dá passagem a uma veia para o seio sagital superior
LÂMINA CRIVOSA → posteriormente e a cada lado da Crista Galli – do osso etmoide – caracterizada por várias
pequenas aberturas – dão passagem aos filamentos dos nervos olfatórios da mucosa nasal para os bulbos olfatórios
Lateralmente → maior parte da fossa anterior formada pelas lâminas orbitais do osso frontal → lâminas convexas
com impressões dos sulcos e giros cerebrais – formam o teto da órbita e dos seios etmoidais
Parte mediana limitada anteriormente pelo LIMBO ESFENOIDAL → borda anterior de um sulco raso (sulco do
quiasma) que conduz para o interior do canal óptico a cada lado
O CANAL ÓPTICO dá passagem ao nervo óptico e à artéria olftálmica para a órbita – limitado pelo corpo do
esfenoide e as duas raízes da asa menor
Sela limitada anteriormente pelo tubérculo da sela → limite posterior do sulco do quiasma
Posteriormente limitada pelo dorso da sela – lâmina quadrada de osso que se projeta para cima e apresenta um
processo clinóide posterior a cada lado (os dois processos dão inserção á tenda do Cerebelo)
A cavidade da sela aloja a hipófise ou a glândula pituitária = FOSSA HIPOFISIAL (forma o teto dos seios esfenoidais)
SULCO CARÓTICO = começa no forame lacerado – contém a artéria carótida interna (envolvida no seio cavernoso)
PARTE LATERAL DA FOSSA MÉDIA → formada pela assa maior do osso esfenoide + partes escamosa e petrosa
do temporal → aloja o lobo temporal do hemisfério cerebral – limitada anteriormente pela borda superior da asa
menor do esfenoide e posteriormente pelas bordas superiores da parte petrosa do temporal
FISSURA ORBITAL SUPERIOR = fenda entre as asas maiores e menores do esfenoide → dá passagem a vários
nervos importantes (oculomotor, troclear e abducente), incluindo os ramos do nervo oftálmico (divisão do
trigêmeo)
FORAME REDONDO = imediatamente abaixo da extremidade medial da fissura orbital superior – dá passagem ao
nervo maxilar a partir do gânglio trigeminal para a fossa pterigopalatina → é mais um canal que um forame
FORAME OVAL = atrás do forame redondo → dá passagem ao nervo mandibular (vai do gânglio trigeminal à fossa
infratemporal)
A fissura orbital superior, forame redondo, forame oval e forame espinhoso estão dispostos num crescente sobre a asa
maior do esfenoide – Destas quatro aberturas, somente as duas últimas podem ser vistas na superfície inferior da
base
ASA MAIOR DO ESFENÓIDE: (1) face cerebral na fossa média (2) face orbital formando a maior porção da parede
lateral da órbita (3) face temporal na fossa temporal (4) face maxilar na fossa infratemporal
Limitada superiormente por uma prega ampla de dura-máter (tenda do cerebelo) – se interpõe entre os lobos occipitais
do hemisfério cerebral, acima, e o cerebelo, abaixo
CANAL DO HIPOGLOSSO → a cada lado do forame magno (um pouco acima da parte anterior) – dá passagem ao
nervo hipoglosso
TUBÉRCULO JUGULAR → elevação acima do canal do hipoglosso – entre o forame jugular e o forame magno –
frequentemente sulcado pelos 9º, 10º e 11º nervos cranianos
CLIVO → superfície óssea em declive – anteriormente ao forame magno – parte basilar do osso occipital ascende para
se encontrar com o corpo do esfenoide – se fundem na puberdade – relacionado com a ponte e a medula oblonga
CRISTA OCCIPITAL INTERNA → atrás do forame magno – crista mediana – foice do cerebelo prende-se a ela e
interpõe-se entre os dois hemisférios cerebelares
Protuberância occipital interna → ligeiramente maior que a externa – inserção da foice do cérebro, tenda e foice do
cerebelo – fim do seio sagital superior e seio reto – início dos seios transversos direito e esquerdo → a disposição da
confluência dos seios é variável
Cada seio transverso se localiza no sulco para o seio transverso (lateralmente a partir da protuberância occipital
interna)
Cada seio transverso volta-se em direção inferior e é conhecido como seio sigmoide
FORAME JUGULAR → passagem para o seio sigmoide e petroso inferior e nervos glossofaríngico, vago e
acessório
Os lobos occipitais dos hemisférios cerebrais estão alojados acima dos seios transversos
MEATO ACÚSTICO INTERNO → abertura conspícua na face posterior da parte petrosa do temporal – diretamente
medial ao meato acústico externo – dá passagem aos nervos facial e vestibulococlear para a orelha interna e aos
vasos labirínticos
FOSSA SUBARQUEADA → depressão discreta que contém uma prega dural e alguns vasos – lateral e superiormente
ao meato acústico interno
AQUEDUTO DO VESTÍBULO → depressão atrás do meato acústico interno – dá passagem ao ducto endolinfático
da orelha interna
CANALÍCULO COCLEAR → incisura diretamente abaixo do meato acústico interno na junção das faces posterior e
inferior da parte petrosa do temporal – aloja o aqueduto da cóclea ou o ducto perilinfático
OSSO ETMOIDE
Forma de peneira
Osso ímpar
Forma a parede medial da órbita e parede lateral da concavidade nasal (principal constituinte)
Lâmina cribiforme/crivosa (nervo olfatório passa nos forames da lâmina – “peneira”), crista etmoidal (crista galli,
fixação à foice do cérebro), forames da lâmina cribiforme
Lâmina perpendicular
Labirinto etmoidal (entre a órbita e a cavidade nasal – repleto de pequenas cavidades cheias de ar “células”), células
etmoidais, lâmina orbital (final – lateral aos labirintos), concha nasal superior (não da pra ver pela frente), concha
nasal média
CRÂNIO 02
Calota = ossificação intramembranosa
Base = ossificação endocondral
CRÂNIO INFANTIL
Características próprias
FONTÍCULO ANTERIOR SE FECHA NO 2º ANO DE IDADE – importância não só durante o nascimento → perímetro
cefálico é maior que o canal do parto, ossos cavalgam um sobre o outro (perímetro diminui) → fontículo deprimido =
desidratação / fontículo abaulado = pressão intracraniana) → importante para os exames físicos pediátricos –
ultrassom do encéfalo de recém nascido pode ser feito através do fontículo (facilidade de visualização das estruturas
do interior do crânio) – local de retirada do líquido cefaloraquidiano (punções para exames)
FOSSA INFRATEMPORAL
Abaixo da fossa temporal
Existe uma outra fossa dentro (fossa pterigopalatina) – medialmente à fossa infratemporal
Cavidade nasal
Fossa infratemporal
Órbita
Características individuais
Variações étnicas
CRANIOMETRIA
Medida da união de pontos no crânio
Mesofacial
BIOMECÂNICA DO CRÂNIO
Osso esponjoso ente duas camadas de osso compacto = Díploe
Pilar canino
Pilar zigomático
Crânio exposto comumente a traumas → predisposição maior a fraturas em locais com proeminências grandes
Osso nasal
Mandíbula
VISCEROCRÂNIO
MAXILA
Assoalho da órbita
Fossa infratemporal
Fossa pterigopalatina
CORPO DA MAXILA
Vista anterior
Quadrilátero e oco
Apresenta o maior seio paranasal de todos → SEIO MAXILAR → cavidade que tem comunicação com a cavidade
nasal – o acesso ao seio maxilar é feito pela parede anterior via cavidade oral (parede mais fina)
FACE NASAL
Cavidade nasal
Sulco lacrimal → se articula/contrapõe com o sulco lacrimal do osso lacrimal formando o canal lacriomonasal
FACE ORBITAL
Contribui para o assoalho da órbita
Sulco infraorbital → abaixo da fissura orbital superior – se continua através do canal infraorbital – nervo e artéria
orbitais
Incisura nasal → delimita a abertura piriforme juntamente com os ossos nasais e a incisura contralateral (cada nariz
possui duas incisuras nasais)
Forames alveolares → série de forames de tamanho variado – passagem de vasos e nervos alveolares superiores
Processo palatino → teto da cavidade oral (parte mais anterior) – em direção ao osso palatino – unidos pela sutura
palatina mediana
Canais incisivos → comunicam a cavidade oral e nasal – 2 canais para 2 fossas nasais – por eles passam o nervo
nasopalatino, artéria palatina maior e veia palatina maior
Osso incisivo (pré-maxila) – crânio fetal → parte anterior (formado pelo processo maxilar do 1º arco faríngeo) – teto
da boca possui dupla origem embrionária (processo maxilar e mandibular do 1º arco faríngeo)
Processos alveolares → projeção que delimita as cavidades para a raiz do dente, que são os alvéolos dentais –
ausência de dentes estimula osteoclastos – processo alveolar é absorvido
LACRIMAL
Pequeno e retangular
Canal lacriomonasal → passam as lágrimas – trajeto da órbita para a cavidade nasal – o osso é praticamente todo o
sulco lacrimal
NASAIS
Ossos pares
ZIGOMÁTICOS
Formato de pirâmide → 3 vértices e 3 processos
FACE LATERAL
Voltada para a lateral do corpo
FACE TEMPORAL
Se volta para a fossa temporal
Forame zigomaticotemporal → estruturas saem
FACE ORBITAL
Forma parte da parede lateral da órbita
PALATINOS
Parte mais posterior do teto da cavidade oral
Parece um L
Ossos pares
LÂMINA HORIZONTAL
Vista inferior do crânio (pela cavidade oral)
Face nasal
Face maxilar (pterigopalatina) → visível em vista lateral, voltada para a fossa pterigopalatina
Processo piramidal → articula o palatino com o esfenoide – entre as lâminas lateral e medial do processo pterigoide
do esfenoide – junção de lâmina vertical e horizontal para lateral e posterior
Processo orbital → projeção mais superior – forma parte da parede medial da órbita
Incisura esfenopalatina (forame esfenopalatino*) → entre osso esfenoide e palatino – o esfenoide junto à incisura
esfenopalatina formam o forame esfenopalatino – comunica fossa pterigopalatina e nasal
VÔMER
Forma a parte inferior do septo nasal
Lâmina de osso – se abre para posterior dando duas asas para abrigar a sutura esquindilese
Asas
MANDÍBULA
Único osso móvel do crânio → articulação temporomandibular (ATM)
Osso irregular
RAMO
Estrutura vertical
Tuberosidade massetérica → área rugosa no ângulo da mandíbula – músculo masseter (face lateral)
Fóvea pterigoidea → depressão rasa na parte medial do colo – músculo pterigoideo medial
CORPO
Horizontal
Espinha geniana superior e inferior→ são duas – na linha mediana – pequenas elevações – músculo geniohioideo
e genioglosso
Linha milo-hioidea → interna – levemente obliqua – dos 2 lados – músculo milo-hioide – as linhas se encontram em
uma rafe milo-hioidea – referência para localizar as fóveas
CRÂNIO 04
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A CABEÇA
Encéfalo e revestimentos protetores, orelhas e face
NEUROCRÂNIO
Caixa óssea do Encéfalo e das membranas que o revestem (meninges)
CALVÁRIA = teto em forma de cúpula → ossos basicamente planos (frontal, temporal e parietal) – formados por
ossificação intramembranosa
BASE DO CRÂNIO = assoalho → basicamente irregulares e possuem grandes partes planas (esfenoide e temporal)
formadas por ossificação endocondral
O etmoide é um osso irregular que forma uma parte mediana pequena do neurocrânio, mas faz parte principalmente
do viscerocrânio
A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas – durante a infância alguns ossos são unidos por sincondroses
(cartilagem hialina)
A medula espinal mantém a continuidade com o encéfalo através do forame magno (abertura na base do crânio)
VISCEROCRÂNIO
Formado por 15 ossos irregulares: mandíbula, etmoide e vômer (ímpares) e maxilas, conchas nasais inferiores,
zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais (pares)
CRÂNIO
Esqueleto da cabeça
Vários ossos do crânio (frontal, temporal, esfenoide e etmoide) são pneumáticos, contendo espaços aéreos (seios
ou células), provavelmente para reduzir seu peso
Plano orbitomeático = posição anatômica do crânio → margem inferior da órbita no mesmo plano horizontal da
margem superior do poro acústico externo do meato acústico externo
FRONTAL:
ZIGOMÁTICOS:
Septo nasal ósseo → pode ser observado através da abertura piriforme – divide a cavidade nasal em partes direita e
esquerda
Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas ósseas curvas, as conchas nasais
MAXILAS:
MANDÍBULA:
NEUROCRÂNIO: fossa temporal, poro acústico externo (do meato acústico externo) e processo mastoide do temporal
FOSSA TEMPORAL:
Parte anterior da fossa temporal → 3cm acima do ponto médio do arco zigomático → área clinicamente importante de
junções ósseas → ptério → suturas que formam um H e unem o frontal, parietal, esfenoide (asa maior) e temporal
PROCESSO MASTOIDE:
• Do osso temporal
• Posteroinferiormente ao poro acústico externo
PROCESSO ESTILOIDE:
• Do osso temporal
• Anteromedialmente ao processo mastoide
• Projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha
FOSSA INFRATEMPORAL:
• Espaço irregular
• Inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula
• Posteriormente à maxila
Pontos craniométricos
Ponto de referência Forma e localização
Asa maior do esfenoide + parte escamosa do
Ptério
temporal + frontal + parietal (ponto de encontro)
Lambda Junção das suturas lambdóidea e sagital
Bregma Junção das suturas coronal e sagital
Vértice Ponto superior do neurocrânio, no meio
Junção das suturas parietomastóidea,
Astério
occipitomastóidea e lambdóidea
Glabela Osso frontal superiormente à raiz do nariz
Ponto mais proeminente da protuberância occipital
Ínio
externa
Násio Encontro das suturas frontonasal e internasal
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
• Importante causa de morte e incapacidade
• Complicações → hemorragia, infecção e lesão do encéfalo (ex: concussão) e dos nervos cranianos
• Acidentes com automóveis e motocicletas
RUBOR MALAR
• Zigomático = osso malar
• Eritema cutâneo que recobre a proeminência zigomática → associado à elevação da temperatura que ocorre em
algumas doenças, como a tuberculose e o lúpus eritematoso sistêmico (LES)
FRATURAS DA MANDÍBULA
• Em geral, a fratura é dupla e frequentemente em lados opostos
• Se for constatada uma fratura, deve-se procurar outra
• Fraturas do colo da mandíbula podem estar associadas à luxação da articulação temporomandibular (ATM)
ipsilateral
• Fraturas do ângulo da mandíbula geralmente são oblíquas e podem acometer a cavidade óssea ou o alvéolo do 3º
dente molar
FRATURAS DA CALVÁRIA
• A convexidade da calvária distribui/ minimiza os efeitos de um golpe sobre a cabeça
• Golpes fortes em áreas finas tendem a produzir fraturas com afundamento → depressão de um fragmento ósseo
que comprime/ lesa o encéfalo
• As fraturas lineares da calvária (tipo mais frequente), geralmente ocorrem no ponto de impacto – muitas vezes as
linhas de fratura se irradiam a partir dele em duas direções ou mais
DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO
• Calvária e algumas partes da base do crânio → ossificação intramembranosa
• Maior parte da base do crânio → ossificação endocondral
• Nascimento → ossos da calvária lisos e unilaminares (não há díploe) – eminências frontal e parietal proeminentes
• O crânio de um recém-nascido é desproporcionalmente grande → a face é pequena em comparação com a calvária
(1/8 do crânio) → no adulto, a face representa 1/3 do crânio
• O grande tamanho da calvária em lactentes resulta do crescimento e desenvolvimento precoces do encéfalo e dos
olhos
• A pequenez da face é consequência do desenvolvimento rudimentar da maxila, da mandíbula e dos seios
paranasais
• Como não há processos mastoides ao nascimento, ao emergirem dos forames estilomastóideos os nervos faciais
estão próximos da superfície → podem ser lesados por fórceps durante um parto difícil ou por uma incisão
posterior à orelha
• A palpação dos fontículos durante a lactância, sobretudo do anterior e do posterior, permite ao médico
determinar: o progresso do crescimento do frontal e dos parietais, o grau de hidratação de um lactente (depressão
significa desidratação), o nível da pressão intracraniana (a saliência do fontículo indica aumento da pressão sobre
o encéfalo)
• O fontículo anterior está localizado no futuro local do bregma
• Sutura metópica = remanescente da sutura frontal em 8% das pessoas (não deve ser interpretada como uma
fratura em uma radiografia)
• O fontículo posterior está localizado no futuro local do lambda
• A resiliência dos ossos cranianos de lactentes permite que resistam a forças que causariam fraturas em adultos
PESCOÇO|INTRODUÇÃO
Considerações Gerais
• Pescoço = estreito → mobilidade que permite a movimentação da cabeça
• Estruturas que atravessam o pescoço estão mais expostas → parte óssea reduzida à coluna vertebral (parte
cervical) e ao osso hiode
• Estruturas vitais sujeitas a trauma → laringe, tireoide, artérias e veias = sem proteção óssea
• Pele delgada e fina
• Musculatura bem desenvolvida → músculo na diagonal da região anterolateral = músculo
esternocleidomastoideo
• Veia superficial a esse músculo → veia jugular externa – visível quando a pessoa aumenta a pressão intracraniana
e, consequentemente, a pressão venosa
• O plexo braquial se inicia no pescoço
• Anestesia/ bloqueio do plexo braquial – é usada como referência essa anatomia de superfície do pescoço (plexo
braquial situado entre os músculos escaleno anterior e escaleno médio)
LINHAS DE CLIVAGEM
• Linhas de tensão de Langer
• Disposição das fibras colágenas e elásticas na derme
• Predominância de um maior número de feixes em uma determinada região
• Orientação varia de acordo com a região do corpo
• Pescoço → linhas de tensão transversais → rugas começam a aparecer nesses pontos de clivagem, ocorrem nesse
sentido – incisões também devem ser feitas horizontalmente
• Quando se acompanha essas linhas, a chance de haver abertura da ferida é menor (perpendicular às fibras →
tendência a abrir a ferida) → vantagem estética
• Fugir das linhas de clivagem → acessar estruturas que se encontram em outra direção
Esqueleto do pescoço
Vértebras cervicais
• 7 vértebras cervicais
• Processos transversos apresentam forames
• Um tubérculo anterior e outro posterior
Osso hioide
• Principal característica → não se articula diretamente com nenhum outro osso do corpo
• Fica suspenso na parte anterior do pescoço
• Nível da 3ª vértebra cervical
• Superior à laringe
• Suspenso através de inserções ligamentares e musculares
• Ligamentos que fazem essa suspensão → ligamento estilo-hioideo (principal na parte superior)
• Lembra a letra U
• Um corpo anterior e, na parte posterior, se projeta através de dois cornos (maior e menor)
• O ligamento estilo-hioideo se fixa ao corpo menor do hioide
• Osso hioide de um adolescente de 16 anos → cornos não sofreram ainda sinostose com o corpo do hioide
(articulação fibrocartilaginosa em seu lugar)
• Osso palpável
• FUNÇÃO:
✓ Manutenção da patencia da faringe (mantém o orifício aberto/ desobstruído)
✓ Fixação para a parte média da faringe
✓ Base para a movimentação da língua
✓ Deglutição e respiração
Músculo Platisma
• Músculo cutâneo, assim como os músculos da face
• Origem no 2º arco faríngeo (inervado pelo nervo facial – ramo cervical)
• Não possui fáscia muscular (algumas de suas fibras estão inseridas na pele)
• Lâmina com formato de retângulo
• Se estende desde a borda inferior da mandíbula até a parte superior da região peitoral e do ombro
• Fibras verticais
• Quando esse músculo contrai ele eleva/ afasta a pele do pescoço das estruturas adjacentes → amplia o diâmetro
do pescoço, alivia a pressão sobre os vasos subjacentes
• Expressões faciais de tensão e estresse
• Nervos cutâneos entre as fibras do músculo
• O músculo cobre a veia jugular externa
• É uma lâmina tão delgada que permite a transparência da veia jugular externa, apesar de cobri-la
• Platisma + fáscia cervical → formam um teto para as regiões anterior e lateral do pescoço (trígonos)
• Linha mediana e inferior do pescoço → não encoberta pelo platisma
• Existe tecido adiposo superficialmente e profundamente ao platisma
Fáscia cervical
• Sustentação das estruturas do pescoço
• Planos de clivagem naturais
• Barreira para a disseminação de infecções
• Movimentação das estruturas
• Deglutição
• Organizada em 3 lâminas
Lâmina superficial
• Envolve todas as estruturas do pescoço
• Se abre para envolver o músculo esternocleidomastoideo e o músculo trapézio
Lâmina pré-traqueal
• Possui duas partes: uma visceral e outra muscular
• Parte muscular → associada aos músculos infra-hioideos (se delamina)
• Parte visceral → associada às vísceras do pescoço (envolve a glândula tireoide, esôfago, traqueia...)
Lâmina pré-vertebral
• Começa na região anterior, revestindo os músculos pré-vertebrais (músculo longo da cabeça, longo do pescoço)
e depois envolve os músculos do dorso e a coluna vertebral (exceto o músculo trapézio)
Bainha carotídea
• Envolve os principais vasos que ascendem ou descem no pescoço → artéria carótida comum (continua como
artéria carótida interna), veia jugular interna e nervo vago
Fáscia bucofaríngea
• Parte visceral da lâmina pré-traqueal específica → relacionada ao bucinador e à faringe
• Depois (inferiormente) é chamada lâmina visceral novamente → quando passa próxima ao esôfago
Espaço retrofaríngeo
• Espaço entre a lâmina pré-traqueal e a lâmina pré-vertebral
• Posterior à faringe
• Serve para a movimentação ao longo da deglutição (evita o atrito com o corpo vertebral)
• Aplicação clínica do espaço: infecções que chegam no espaço retrofaríngeo se estendem ao mediastino posterior
• Se há um espaço, in vivo ele está preenchido por tecido conjuntivo (não existem espaços vazios)
Músculos
Músculo Esternocleidomastoideo
• Músculo longo (em fita)
• Apresenta duas cabeças (bíceps) → uma esternal e outra clavicular
• Origem inferior = manúbrio do esterno e terço medial da clavícula
• Esse as duas cabeças do músculo esternocleidomastoideo há um pequeno espaço triangular → fossa
supraclavicular menor
• Fibras seguem superior e lateralmente
• Se inserem no processo mastoide e linha nucal superior (inserção superior)
• Posição em diagonal → separa o pescoço em dois trígonos = um anterior a ele (trígono cervical anterior) e outro
posterior (trígono cervical lateral)
• AÇÃO UNILATERAL: flete a cabeça lateralmente e rotaciona a face para o lado oposto
• AÇÃO BILATERAL: faz extensão da cabeça na articulação atlantooccipital, também pode fletir o pescoço (elevação
da cabeça)
Músculo Trapézio
• Protuberância occipital externa é contínua com a linha nucal superior:
✓ Metade medial da LNS → fixação do músculo trapézio
✓ Metade lateral da LNS → fixação do músculo esternocleidomastoideo
• PESCOÇO TERMINA NA LINHA NUCAL SUPERIOR
Torcicolo muscular
• Trauma no músculo esternocleidomastoideo durante o parto ou durante o desenvolvimento intrauterino
• Cabeça pende para o lado do músculo afetado (músculo fica encurtado)
Músculos supra-hioideos
• MÚSCULO MILO-HIOIDEO:
Limite entre pescoço e boca
Forma o assoalho da boca
Fibras laterais
Apenas uma parte se prende ao corpo do osso hioide
• MÚSCULO DIGÁSTRICO:
Ventre anterior, ventre posterior e tendão intermediário
Origem embriológica diferente → ventre anterior proveniente do 1º arco faríngeo e ventre posterior do 2º arco
Tendão intermediário preso ao osso hioide por uma dobra da fáscia cervical
• MÚSCULO ESTILO-HIOIDEO:
Do processo estiloide até o osso hioide
Quando se insere no osso hioide, as fibras se separam, contornam o tendão intermediário do músculo digástrico
e depois se fixam (acavalgamento das fibras)
• MÚSCULO GÊNIO-HIOIDEO:
Dentro da boca
Fibras em sentido Antero-posterior
Angina de Ludwig
• Infecção na boca que passa para a região do pescoço contornando o músculo milo-hioideo (abertura que existe
na parte posterior do músculo)
Músculos infra-hioideos
• Tendem a abaixar o osso
• Mantém o osso estável
• Dispostos em duas camadas, uma superficial e outra profunda
• Os dois músculos da camada profunda possuem a mesma extensão do músculo esterno-hioideo
• A musculatura infra-hioidea é superficial às vísceras do pescoço
• MÚSCULO ESTERNO-HIOIDEO:
Camada superficial
Se fixa no esterno e no osso hioideo
Se estende um pouco no terço medial da clavícula
• MÚSCULO OMO-HIOIDEO:
Camada superficial
Se prende próximo à incisura supraescapular
Possui ventre superior, ventre inferior e tendão intermediário
• MÚSCULO ESTERNOTIREOIDEO:
Esterno e cartilagem tireoidea
ÚNICO QUE NÃO SE LIGA DIRETAMENTE AO OSSO HIOIDE
Glândula tireoidea profunda a esse músculo
• MÚSCULO TIREO-HIOIDEO:
Cartilagem tireoidea e osso hioide
Trígono occipital
• É a porção superior do trígono lateral
• Nervo acessório (inerva o músculo trapézio)
• Artéria occipital (no ápice)
• Nervos que formarão o plexo cervical
• Início do plexo braquial
• Ponto nervoso do pescoço
• Limites:
Anterior → margem posterior do músculo esternocleidomastoideo
Posterior → margem anterior do músculo trapézio
Inferior → ventre inferior do músculo Omo-hioideo
Tríono Omoclavicular
• Forma a parte inferior do trígono lateral
• Corresponde à fossa supraclavicular maior, superficialmente
• Parte do plexo braquial
• Artéria e veia subclávia (artéria → posterior ao músculo escaleno) (veia → superficial)
• Veia jugular externa (atravessa a fáscia, se for seccionada pode levar a uma embolia)
• Artéria supra-escapular
• Linfonodos supraescapulares
• Nervos supra-claviculares
• Artéria dorsal da escápula
• Limites:
Anterior → margem posterior do músculo esternocleidomastoideo
Superior → margem inferior do músculo Omo-hioideo
Inferior → margem superior do terço médio da clavícula
Trígono submentual
• Ímpar (único)
• Pequeno e não tem quase nada
• Entre os ventres anteriores do músculo digástrico e o osso hioide
• Linfonodos submentuais e veias submentuais
• Início da veia jugular anterior
• Assoalho = músculo milo-hioide
Trígono submandibular
• Ventre anterior do músculo digástrico, ventre posterior do músculo digástrico e margem inferior da mandíbula
• Assoalho → músculo milo-hioideo na parte anterior e músculo hioglosso e músculo constritor médio da faringe
• Glândula submandibular
• Linfonodos submandibulares
• Artéria e veia facial
• Nervo milo-hioide (ramo do trigêmeo)
• Nervo hipoglosso
Trígono carótico
• Posterior → Margem anterior do músculo esternocleidomastoideo
• Anterior → ventre superior do músculo Omo-hioideo
• Superior → ventre posterior do músculo digástrico
• TRÍGONO MAIS IMPORTANTE DO PESCOÇO! → Pulso da artéria carótida interna
• Estruturas localizadas no interior da bainha carotídea – área em que estão mais superficiais
• Veia jugular interna
• Artéria carótida comum (que vira artéria carótida interna)
• Nervo vago
• Linfonodos cervicais profundos
Trígono muscular
• Conteúdo → Músculos infra-hioideos com exceção do Omo-hioideo
• Ventre superior do músculo Omo-hioideo
• Margem anterior do músculo esternocleidomastoideo
• Linha mediana anterior do pescoço
• Assoalho → faringe, laringe, traqueia, esôfago e glândula tireoide (vísceras do pescoço)
C O R R E L A Ç Õ E S C L Í N I C A S:
REGIÕES CERVICAIS
Torcicolo congênito
• Encurtamento/contração dos músculos cervicais
• Comum → tumor de tecido fibroso no músculo ECM antes ou logo depois do nascimento
• Inclinação da cabeça em direção ao lado afetado e da face em direção oposta
Torcicolo espasmódico
• Distonia cervical → tonicidade anormal dos músculos do pescoço
• Rotação, inclinação, flexão ou extensão contínuas do pescoço
• Desvio lateral ou anterior da cabeça pode ocorrer involuntariamente
Pulso carotídeo
• Face lateral do pescoço
• Artéria carótida comum situada em um sulco entre a traqueia e os músculos infra-hioideos
• Palmada profundamente à margem anterior do músculo ECM, nível da margem superior da cartilagem tireoidea
• Ausência de pulso carotídeo indica parada cardíaca
ESTRUTURAS
NEUROVASCULARES
Anotações da aula do dia 15/08, professor Eduardo
Introdução
• Plexo braquial → entre músculos escaleno anterior e escaleno médio – raízes C5-T1
• Artéria subclávia embaixo do plexo → possui trajeto no pescoço
• PLEXO CERVICAL: C1-C5
❖ Plexo somático (assim como o plexo braquial)
❖ Movimentos voluntários
❖ Soma = corpo → nervos para as paredes do corpo (relacionam o corpo com o ambiente
externo)
• NERVOS CRANIANOS → Glossofaríngeo (IX), Vago (X) e Acessório (XI) e Hipoglosso (XII)
❖ Acessório – inerva ECM e trapézio → passa obliqua e posteriormente no pescoço
❖ Os três primeiros saem do crânio pelo forame jugular
❖ Últimos nervos cranianos
• TRONCO SIMPÁTICO → Gânglio cervical superior, gânglio cervical médio e gânglio cervical
inferior
❖ Não há tronco simpático na cabeça, apenas do pescoço para baixo, apesar de haver
inervação simpática na cabeça
Plexo cervical
Raízes
• Emergem do pescoço
• C1-C5
• Raízes alinhadas
• Referência para o ponto de emergência das raízes → m. levantador da escápula, m. escaleno
médio (anteriormente), m. escaleno anterior e m. longo do pescoço (posteriormente)
• Raízes ficam encobertas pelo m. esternocleidomastoideo
• Ramos cutâneos (sensitivos) X Ramos musculares (motores)
Ramos cutâneos
• Praticamente toda a região anterolateral do pescoço (parte posterior não)
• Ângulo da mandíbula, região auricular, se estende para a região supra e infraclavicular
• Superficiais → vão para a pele (estrutura mais superficial do corpo)
• Todos os ramos cutâneos emergem de um ponto em comum no trígono occipital ➔ desse ponto
em comum se irradiam cada qual para seu destino
• Ponto localizado na meia distância da margem posterior do m. ECM ➔ ➔ PONTO NERVOSO
DO PESCOÇO (DE ERB)
• Nervo occipital menor (C2) → contorna a região posterior do ECM, sobe tangenciando a
margem posterior do ECM até a região auricular posterior/ mastoidea/ occipital
• Nervo auricular magno (C2-C3) → contorna a margem posterior do ECM no ponto nervoso e
sobe praticamente em linha reta até a parte inferior da orelha, normalmente bifurca-se nesse
local
• Nervo cervical transverso (C2-C3) → contorna a margem posterior do ECM, passa por cima
dele e vai para a região do trígono cervical anterior. Orientação transversa
• Nervos supraclaviculares (C3-C4) → vão descer através do trígono occipital em direção à
região clavicular, atravessam os limites da clavícula e vão para a região infraclavicular (vem de
cima). Inervam região ampla: separados em grupos: mediais, intermédios e laterais
REGIÕES INERVADAS
• Mapa de inervação cutânea
1. Occipital menor → região mastoidea, transição da região occipital para temporal, trígono
occipital
2. Auricular magno → regiões ECM, parotídea (da glândula parótida), auricular e mastoidea
(grande território da orelha, ângulo da mandíbula)
3. Cervical transverso → trígono cervical anterior
4. Supraclaviculares → região supra e infraclavicular, região deltoidea (apenas o início)
Ramos musculares
• Músculos infra-hioides (os 4)
• Músculo gênio-hioide (único supra-hioideo suprido pelo plexo)
• Músculo diafragma (nervo frênico)
• Músculos pré-vertebrais (longo do pescoço e longo da cabeça)
• Músculos escalenos (anterior, médio e posterior)
• Músculo levantador da escápula
• Trígono carótico: Nervo hipoglosso no ápice, veia jugular interna, artéria carótida externa,
nervo tireo-hioideo, raiz superior da alça cervical (sai de um lugar mais alto, é assim que se
identifica), raiz inferior da alça cervical
• Nervo frênico: Desce cavalgando por cima do músculo escaleno anterior (ISSO É
IMPORTANTE) – passa anterior à raiz do pulmão (enquanto o nervo vago passa posterior) até
o diafragma (o nervo frênico é mais lateral, enquanto o nervo vago é mais medial
Artérias
Artéria subclávia
• Partes → separada em 3 partes, usando como referência o músculo escaleno anterior
• 1ª parte = antes do músculo | 2ª parte = por baixo do músculo | 3ª parte = do músculo até a 1ª
costela (vira artéria axilar)
RELAÇÕES
• Primeira parte:
❖ Anteriormente – veia braquiocefálica, nervo vago e nervo frênico
❖ Posteriormente – ápice do pulmão (forma uma impressão), cúpula pleural, músculo longo
do pescoço e tronco simpático
• Segunda parte:
❖ Anteriormente – músculo escaleno anterior
• Terceira parte:
❖ Inferiormente ao plexo braquial, apoiada na 1ª costela
RAMOS DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA
• 1ª parte = mais ramos
❖ Artéria vertebral: ramo superoposterior – penetra no crânio pelo forame magno, passa
lateralmente às vértebras nos forames transversários, atravessa a membrana
atlantooccipital – supre o encéfalo
❖ Artéria torácica interna: poucos ramos
❖ Artéria tireocervical: pode não ter ramos
Veias
Sistema linfático
• Na cabeça não temos linfonodos, temos apenas vasos linfáticos
• Os grupos de linfonodos se encontram todos na transição do pescoço para a cabeça, no limite
superior do pescoço = colar pericervical
Colar pericervical
• Linfonodos:
❖ Submentuais
❖ Face
❖ Submandibulares
❖ Parotídeos superficiais
❖ Mastoideos
❖ Occipitais
• Toda a linfa da cabeça drena para seus respectivos grupos de linfonodos no colar pericervical
• Posteriormente, a linfa é drenada para alguns linfonodos superficiais e principalmente linfonodos
profundos, sempre associados a grandes veias
ESTRUTURAS
NEUROVASCULARES
Nervos superficiais do pescoço e Plexo Cervical
• Nervos superficiais → formados a partir do entrelaçamento dos ramos anteriores de C1-C4
• Disposição variável e irregular
• C3-C4-C5 ➔ Nervo frênico – trajeto descendente sobre o músculo escaleno anterior e passa
entre a A. e V. subclávia para penetrar o tórax e inervar o diafragma
• C1-C4 ➔ Partem ramos musculares que chegam aos músculos escalenos, pré-vertebrais,
trapézio e ECM
• Nervo occipital menor (C2): parte para a região da nuca para suprir a pele do pescoço e o couro
cabeludo póstero-superior à orelha
• Nervo auricular magno (C2-C3): ascende sobre o músculo ECM até o polo inferior da glândula
parótida, onde divide-se para suprir a pele da bainha que circunda a glândula, o processo
mastoide, as superfícies da orelha e uma área de pele que se estende do ângulo da mandíbula
até o processo mastoide. Acompanha a veia jugular externa
• Nervo cervical transverso (C2-C3): Segue para a região anterior do pescoço
• Nervos supraclaviculares (C3-C4): Partem como um tronco comum sob a cobertura do m. ECM,
dividindo-se logo após em: mediais, intermédios e laterais
Nervo hipoglosso
• Nervo craniano
• NC XII
• Surge no trígono submandibular, profundamente ao ventre posterior do músculo digástrico
• Supre os mm. Intrínsecos e extrínsecos da língua (genioglosso, hioglosso, estiloglosso,
palatoglosso)
• Passa entre a A. carótida externa e a V. jugular externa
• Emite raiz superior da alça cervical e ramo para o m. gênio-hioideo (fibras de C1)
Nervo glossofaríngeo
• Nervo craniano
• NC IX
• Sai do crânio pelo forame jugular
• Desce entre a A. carótida interna e a V. jugular interna, profundamente ao processo estiloide
e músculos associados
• Aprofunda-se em direção aos músculos da faringe, atingindo a base da língua e área da tonsila
palatina
• Relaciona-se com a língua e a faringe (plexo faríngeo)
• Ramos sensitivos para: seio carótico, terço posterior da língua, parte oral da faringe, tonsila
palatina
• Ramo motor para o m. estilofaríngeo
Nervo vago
• Nervo craniano
• NC X
• Deixa o crânio pelo forame jugular
• Trajeto na bainha carótica
• Origina os ramos faríngeo, laríngeo superior e ramos cardíacos
Artéria supraescapular
• Origem: tronco tireocervical
• Segue inferolateralmente, cruzando o músculo escaleno anterior e o nervo frênico
• Atravessa sobre a 3ª parte da artéria subclávia e os fascículos do Plexo Braquial
• Passa posteriormente à clavícula, passando pela incisura da escápula
• Supre os músculos na face posterior da escápula
Artéria occipital
• Oriem: artéria carótida externa
• Entra na região cervical lateral
• Atinge o ápice do trígono posterior
• Supre a metade posterior do couro cabeludo
Nervo acessório
• NC XI
• Passa profundamente ao músculo ECM (inerva)
• Entra na região cervical lateral na junção dos terços superior e médio da margem posterior do
músculo
• Passa profundamente à lâmina superficial da fáscia cervical
• Desaparece profundamente à margem anterior do trapézio
Nervo frênico
• Origina-se principalmente de C4
• Recebe contribuição de C3 e C5
• Seguem inferiormente
• Segue posteriormente à veia subclávia e anteriormente à artéria torácica interna
• Único suprimento motor do diafragma
• Passa anteriormente ao músculo escaleno anterior
Tronco braquiocefálico
• Maior ramo do arco aórtico
• Origem: atrás do manúbrio do esterno, linha mediana
• Geralmente não possui ramos
• Trajeto ascendente e lateralmente para a direita
• Recoberto superficialmente pelos músculos esterno-hioideo e esternotireoideo
Artérias subclávias
• Ramos suprem o pescoço, membro superior e encéfalo
• A. S. Direita → tronco braquiocefálico, posterior à art. Esternoclavicular direita (origem)
• A. S. Esquerda → arco aórtico, 1cm distal à artéria carótida comum – entra na raiz do pescoço
posterior à articulação esternoclavicular esquerda
• Passa posteriormente à articulação esternoclavicular de cada lado (trajeto ascendente,
inicialmente)
• Curva-se lateralmente sobre a 1ª costela, passando posteriormente ao músculo escaleno
anterior
• Trajeto descendente → em direção ao terço médio da clavícula → para penetrar no canal
cervico-axilar como o nome de artéria axilar
• Dividida em 3 porções de acordo com o m. escaleno anterior:
Veia subclávia
• Continuação da veia axilar (origem: margem lateral da 1ª costela)
• Une-se com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica
Nervo vago
• 10º par de nervos cranianos
• Origem: forame jugular
• Possui trajeto descendente na bainha carotídea, posteriormente à artéria carótida comum e a
veia jugular interna
• Direito → passa anteriormente à primeira parte da artéria subclávia e posteriormente à veia
braquiocefálica
• Esquerdo → desce entre a artéria carótida comum e artéria subclávia esquerda, posteriormente
à articulação esternoclavicular
Nervo frênico
• C3-C5
• Margem lateral do m. escaleno anterior
• Trajeto descendente
• Encoberto pela veia jugular interna e ECM
Troncos simpáticos
• Região anterolateral à coluna vertebral
• Associado a três gânglios simpáticos cervicais:
❖ Gânglio cervical superior: C1-C2 – nervos para a carótida externa e interna
❖ Gânglio cervical médio: face anterior da artéria tireoidea inferior – nível da cartilagem
cricoide e do processo transverso de C6 – imediatamente anterior à artéria vertebral
❖ Gânglio cervical inferior: funde-se com o 1º gânglio torácico – forma o grande gânglio
cervicotorácico ou gânglio estrelado (se situa anteriormente ao processo transverso de C7,
posteriormente à origem da artéria vertebral)
Nervos supraclaviculares
• C3-C4
• Emergem como um tronco comum
• Pequenos ramos para a pele do pescoço e do ombro
Nervo frênico
• Originam-se principalmente de C4
• Contribuições dos nervos C3 e C5
• Fibras nervosas motoras, sensitivas e simpáticas
• Diafragma
• Desce em sentido oblíquo com a VJI através do músculo escaleno anterior, profundamente à
lâmina pré-vertebral da fáscia cervical
Nervos cranianos
Nervo hipoglosso
• NC XII
• Nervo motor da língua
• Passa entre a artéria carótida externa e a veia jugular
• Da origem à raiz superior da alça cervical e a um ramo para o músculo gênio-hioideo → em
ambos os casos, o ramo conduz fibras apenas do nervo espinal C1, que se uniram à sua parte
proximal → esses ramos não conduzem fibras do hipoglosso
Nervo glossofaríngeo
• NC IX
• Relacionado principalmente com a língua e com a faringe
Nervo vago
• NC X
• Dá origem aos ramos faríngeo, laríngeo e cardíaco
Nervo acessório
• NC XI
• Passa profundamente ao músculo ECM
• Segue em sentido posteroinferior, dentro ou profundamente à lâmina superficial da fáscia
cervical
Artérias
Artéria facial
• Ramo anterior da artéria carótida externa
• Origina-se em comum com a artéria lingual ou logo superiormente a ela
• Origina uma artéria palatina ascendente e artéria tonsilar
• Entra em um sulco profundo na glândula submandibular para supri-la
• Dá origem à artéria submentual
Artéria lingual
• Face anterior da artéria carótida externa
• Se situa sobre o músculo constritor médio da faringe
• Segue profundamente ao nervo hipoglosso (NC XII)
• Bifurca-se nas artérias lingual profunda e sublingual
Artéria occipital
• Origem: artéria carótida externa (face posterior)
• Entra no ápice da região cervical lateral
• Superiormente à origem da artéria facial
• Segue em sentido posterior, imediatamente medial e paralela à fixação do ventre posterior do
músculo digástrico no sulco occipital do osso temporal
• Termina dividindo-se em vários ramos
• Segue superficialmente à artéria carótida interna
Tronco braquiocefálico
• Coberto anteriormente pelos músculos esterno-hioideo e esternotireoideo direitos
• Maior ramo do arco da aorta
• Se divide em artéria carótida comum e subclávia direitas, posteriormente à articulação
esternoclavicular
• Geralmente não tem ramos pré-terminais
Artéria subclávia
• Terceira parte – acima da clavícula → parte mais longa e mais superficial
• Pulsações palpadas por compressão profunda no trígono omoclavicular
• Direita → origina-se do tronco braquiocefálico
• Esquerda → arco da aorta
• O nervo vago esquerdo segue paralelamente à primeira parte da artéria
• Três partes descritas com relação ao músculo escaleno anterior
Artéria vertebral
Artéria torácica interna
Artéria supraescapular
1ª parte
Artéria cervical transversa
Tronco tireocervical
Artéria cervical ascendente
Artéria tireoidea inferior
2ª parte Tronco costocervical
3ª parte
Artéria vertebral
• A parte pré-vertebral (cervical) da artéria vertebral origina-se da primeira parte da artéria
subclávia
• Ascende no espaço piramidal formado entre o músculo escaleno e os músculos longos do
pescoço e da cabeça
• Atravessa os forames transversários das vértebras CI – CVI (parte transversária)
• A parte atlântica (suboccipital) da artéria vertebral segue em um sulco no arco posterior do atlas
e entra na cavidade craniana através do forame magno
• A parte intracraniana da artéria vertebral envia ramos para o bulbo e a medula espinal
• Na margem inferior da ponte do tronco encefálico as artérias vertebrais unem-se para formar a
artéria basilar, que participa na formação do círculo arterial do cérebro
Tronco tireocervical
• Ramo da artéria subclávia (1ª parte) – perto da margem medial do músculo escaleno anterior
• Origina a artéria supraescapular e cervical transversa
• Ramos terminais: artérias cervical ascendente e tireoidea inferior
Artéria supraescapular
• Sentido inferolateral → m. escaleno anterior e nervo frênico
• Passa posteriormente à clavícula
• Origem: tronco tireocervical (artéria subclávia) – pode originar-se diretamente da 3ª parte da
artéria subclávia
Artéria cervical transversa
• Origem: tronco tireocervical
• Bifurca-se em ramo superficial (artéria cervical superficial) e ramo profundo (artéria dorsal da
escápula)
Tronco costocervical
• Origina-se da face posterior da 2ª parte da artéria subclávia (posterior ao músculo escaleno
anterior no lado direito)
• Segue em sentido posterossuperior e divide-se em artérias intercostal suprema e cervical
profunda, que suprem os dois primeiros espaços intercostais e os músculos cervicais profundos
posteriores, respectivamente
Veias
Arco jugular
• União das veias jugulares anteriores direita e esquerda
• Superiormente ao manúbrio do esterno
• Espaço supraesternal
Veia subclávia
• Passa anteriormente ao m. escaleno anterior e ao nervo frênico
• Une-se com a VJI para formar a veia braquiocefálica, posteriormente à extremidade medial da
clavícula
• Recebe as veias cervicodorsais, supraescapular e jugular anterior
• Continuação da veia axilar
• Em geral, tem apenas uma tributária nomeada, a veia jugular externa
Introdução
• Órgão musculomembranáceo (12 a 14cm)
• Estende-se da base do crânio até C6 – coincide com a margem inferior da última cartilagem da
laringe (cartilagem cricoidea)
• Comunica-se anteriormente com: (1) cavidade nasal, (2) cavidade oral, (3) laringe
• A parede anterior da faringe possui aberturas (para comunicação com essas cavidades)
• Lateralmente à faringe existe um feixe vasculonervoso muito extenso
• Ampla superiormente e onde se fixa o osso hioide → 3,5 cm
• Estreita junção com o esôfago (faringoesofágica) → 1,5 cm (menor passagem de todo o tubo
digestório) → importância: é uma constrição = esfíncter superior do esôfago
• Não possui estrutura óssea
Relações anatômicas
• Superior: corpo do esfenoide, parte basilar do occipital
• Posterior: vértebras cervicais, m. longo da cabeça e do pescoço, lâmina pré-vertebral da fáscia
cervical, espaço retrofaríngeo
• Inferior: continuidade com o esôfago
• Lateral: depende do nível → bainha carotídea, artéria carótida comum, interna e externa, mm.
que se prendem ao processo estiloide, alguns nervos cranianos, etc
Músculos da faringe
• Organizados em dois extratos → um circular externo e um longitudinal interno
• Músculos constritores superior, médio e inferior = extrato circular
• Os músculos constritores são “3 corpos descartáveis um dentro do outro” → fibras do mais
inferior se sobrepõem ao superior a ele (formam camadas)
• Fibras circulares → diminuem o diâmetro da faringe com a função de dar continuidade ao trajeto
alimentar
• Músculos estilofaríngeo, palatofaríngeo e salpingofaríngeo = extrato longitudinal
• Os músculos do extrato longitudinal formam o extrato interno – função de elevar a faringe,
encurtando-a = característica do movimento peristáltico
• PAREDE LATERAL: abertura = óstio faríngeo da tuba auditiva → tubo que se abre na faringe
e na cavidade timpânica (A ORELHA MÉDIA NÃO SE COMUNICA COM A CAVIDADE NASAL,
MAS SIM COM A FARINGE!)
• Mucosa se eleva em torno do óstio faríngeo da tuba auditiva → a cartilagem da tuba auditiva
provoca o toro tubário (elevação superior e posterior)
• Do toro tubário partem duas pregas que ajudam a delimitar esse óstio – uma prega da projeção
da tuba em direção ao palto (prega salpingopalatina) e uma posterior em direção à parede
posterior (prega salpingofaríngea)
• A prega salpingofaríngea ocorre devido á presença de um músculo com o mesmo nome, um
dos músculos longitudinais da faringe
• Parte inferior do óstio faríngeo → elevação em direção ao palato mole = toro do levantador –
parte onde a mucosa reveste o m. levantador do véu palatino – RELAÇÃO ANATÔMICA
IMPORTANTE COM A TUBA → PASSA INFERIORMENTE AO ÓSTIO FARÍNGEO DA TUBA
AUDITIVA – PROVOCA ESSA ELEVAÇÃO AO REDOR DO TORO
• Reentrância na vista posterior – posteriormente à tuba existe uma expansão em direção ao teto
→ recesso faríngeo (expansão da cavidade = recesso)
• Função da tuba auditiva: equilibrar a pressão – para que sempre a pressão da cavidade
timpânica seja igual à pressão atmosférica → permite a passagem do ar | toda a mucosa de
revestimento da cavidade timpânica produz muco, ele é drenado em direção à faringe (ação
ciliar) – essa continuidade da mucosa justifica por que algumas faringites se transformam em
otites da orelha média
• Relações tuba auditiva e músculos: a movimentação do palato mole envolve o m. levantador
do véu palatino – fibras do músculo ajudam a abrir a tuba auditiva e permitir a passagem do ar
(equilibra a pressão)
• Teto da faringe: tecido linfático presente sobre a cartilagem da tuba auditiva = tonsila tubária
→ posteriormente à tonsila tubária há uma expansão da faringe formando o recesso faríngeo
• Relação posterior com o músculo longo da cabeça e coluna cervical
• Processo estiloide, ramos nervosos (posteriormente) além do espaço retrofaríngeo entre a
faringe e os músculos pré-vertebrais
• A nasofaringe termina na borda posterior do palato mole
Tonsila faríngea
• Adenoide
• Criança → aumento do volume = normal logo após o nascimento
• Ápice = entre 6 e 8 anos de idade até involuir
• Pode alcançar dimensões que podem obstruir a nasofaringe (patológico) – respirador bucal
• Tonsilas precisam ser removidas
• RELAÇÕES DESSE AUMENTO DA TONSILA:
❖ Esquelética na boca – projeção dos dentes superiores (incisivos)
❖ Palato ogival (não plano, se estende tentando imitar a cavidade nasal, formato abaulado)
❖ Paciente permanece de boca aberta
❖ Lábios hipotônicos (por isso os dentes se projetam anteriormente)
❖ Provoca alterações na morfologia do pé → respiradores bucais projetam a cabeça para
anterior (formam a cifose, hiperlordose, protusão dos ombros, hiperextensão dos joelhos e
pé plano)
❖ Abdome flácido
❖ Ocorre em crianças devido ao desenvolvimento morfológico prejudicado na infância
❖ Diminuição/ déficit de atenção – diminuição na oxigenação (episódios de apneia)
❖ Baixo rendimento escolar
❖ Comunicação entre orelha média e nasofaringe: permite a drenagem da secreção,
tonsila muito grande obstruir a passagem, secreção acumula na orelha média (isso
diminui a percepção auditiva no paciente, casos de surdez)
Tonsila palatina
• RELAÇÕES: tonsila palatina relacionada com o m. constritor superior da faringe,
posteriormente m. pterigoideo medial (mastigação) e mm. do processo pterigoide → infecções
na tonsila palatina se não tratadas podem se difundir para o espaço laterofaríngeo e daí para
o mediastino
• Prega palatoglossa, m. palatofaríngeo, fossa tonsilar (tonsila removida)
• Riscos na cirurgia de remoção da tonsila: sangramentos – os vasos são os mesmos que irrigam
a faringe → (1) artéria faríngea ascendente (vem junto da carótida externa, lateral à faringe), na
região da tonsila dá um ramo tonsilar da artéria faríngea ascendente, continua até em cima na
faringe (2) ramo da artéria facial (ramo tonsilar da artéria facial) (3) ramo tonsilar da artéria dorsal
da língua (4) ramo tonsilar da artéria palatina menor (5) ramo tonsilar da artéria palatina
ascendente
• Área extremamente vascularizada, sangramento mais considerável é decorrente da VEIA
PALATINA EXTERNA → artérias de pequeno calibre são mais fáceis de identificar o
sangramento, na veia há sangue de derramamento, além de ser mais facilmente rompida
(parede muscular delgada), mais difícil de identificar de onde vem o sangue
• Área de defesa = irrigação maior
• Infecções → placas esbranquiçadas, infecção bacteriana
Irrigação da faringe
• Artéria faríngea ascendente
• Artéria palatina ascendente
• Ramo tonsilar da artéria facial
• Ramo faríngeo
• Ramo do canal pterigoideo
• Artérias tireoidea superior e inferior podem contribuir também (as principais são as 5 primeiras)
Estrutura da faringe
• Túnica mucosa → tecido epitelial (CAMADA MAIS INTERNA)
• Túnica fibrosa (fáscia faringobasilar) → parece ser o “epimísio” do músculo – muito espessa,
por isso forma uma fáscia → é uma fáscia de revestimento interno da faringe
• Túnica muscular → dois extratos (circular e longitudinal)
• Fáscia bucofaringea → parte da lâmina pré-traqueal (parte visceral) – se estende até o
músculo bucinador da bochecha
• Composta por 4 camadas
Mucosa
• Nasofaringe – revestimento epitelial diferente das demais partes → continuação da cavidade
nasal – mesmo epitélio da cavidade nasal → epitélio pseudoestratificado ciliado
• Orofaringe e laringofaringe – revestimento epitelial da cavidade bucal → epitélio pavimentoso
estratificado não queratinizado (semelhante à mucosa oral)
• Mucosa contínua com a cavidade nasal, cavidade oral, laringe, esôfago e tuba auditiva
(infecções na faringe podem transpor para essas regiões)
Muscular
• Camada circular (externa): constritores sobrepostos uns aos outros
❖ M. constritor inferior: parte tireofaríngea e cricofaríngea (precisa saber essas partes)
❖ Esfíncter palatofaríngeo: não reconhecido na terminologia anatômica – parte do m.
constritor superior da faringe que se espessa e forma um esfíncter entre a orofaringe e a
laringofaringe
❖ A presença do esfíncter forma a crista de passavant
Triângulo de Killian
Divertículo de Zeinker
• M. cricofaríngeo forma esfíncter, área de tônus aumentado → pacientes têm tônucos maior
ainda = pressão para a passagem do bolo alimentar, mucosa se projeta e forma um divertículo
nos pacientes com dificuldade de deglutição
• Divertículo falso: mucosa que se projeta sobre a musculatura
• Esôfago se desloca para a direita. Logo, o divertículo usualmente se desloca para a esquerda
• Importante! Relação divertículo de Zeinker e nervo laríngeo recorrente → evitar a lesão do
nervo em intervenções cirúrgicas, nervo motor para a laringe
Fáscia bucofaríngea
• Parte da fáscia cervical
• Região superior da faringe → não existe extrato muscular, apenas as duas fáscia e a mucosa
• Espaço entre a base do crânio e a base superior do m. constritor superior da faringe desprovida
de musculatura
• Fáscia é atravessada nessa região pela tuba auditiva e pelo m. levantador do véu palatino
→ atravessam a faringe superior ao m. constritor superior da faringe
1º espaço
• Tuba auditiva;
• Músculo levantador do véu palatino;
• Artéria palatina ascendente;
• Artéria faríngea ascendente;
2º espaço
• Músculo estilofaríngeo;
• Nervo glossofaríngeo;
• Ligamento estilohioideo
3º espaço
• Artéria e veia laríngeas superiores
• Nervo laríngeo interno
4º espaço
• Nervo laríngeo recorrente
• Artéria e veia laríngeas inferiores
Deglutição
• Fase preparatória
• Mastigação e preparação do bolo alimentar
• 1ª – FASE ORAL: transferência → lança o bolo alimentar em direção à faringe → bolo alimentar
levado para a orofaringe → língua apoiada no palato duro → palato mole se eleva → faringe
forma uma elevação (crista de passavant) – m. esfíncter palatofaríngeo → fecha a comunicação
entre a orofaringe e a nasofaringe → língua forma uma depressão para acomodar o bolo
alimentar → palato mole entra em contato com a crista de passavant → língua empurra o bolo
alimentar para posterior (mm. infra-hioides elevam e tracionam o osso hioide)
• 2ª – FASE FARÍNGEA: esfíncter fechado → epiglote começa a se abaixar, contato com o bolo
alimentar e base da língua através de músculos que movimentam a epiglote → bolo divide-se
em duas metades, prega glossoepiglotica mediana faz isso → direcionado para os recessos
piriformes → laringe não se fecha completamente na região do arco – movimentação das pregas
vestibulares da laringe que a fecham e protegem a entrada do sistema respiratório → movimento
de contração rítmica dos constritores da faringe que conduzem o bolo alimentar
• 3ª – FASE ESOFÁGICA
Nasofaringe
• Acima do palato mole
• Função respiratória
• Teto e parede posterior → superfície contínua situada inferiormente ao corpo do esfenoide e à
parte basilar do occipital
• Extensão posterior das cavidades nasais através das coanas
• Tecido linfoide abundante na faringe → forma um anel tonsilar incompleto
• Tecido linfoide é agregado em algumas regiões formando massas denominadas tonsilas
• Tonsila faríngea → adenoide quando aumentada – na túnica mucosa do teto e parede posterior
da cavidade nasal da faringe
• Prega salpingofaríngea e m. salpingofaríngeo → prega vertical de mucosa que se estende
inferiormente a partir da extremidade medial da tuba auditiva, cobrindo o músculo de mesmo
nome que abre o óstio faríngeo da tuba auditiva durante a deglutição
• Tecido linfoide na tela submucosa da faringe perto do óstio faríngeo da tuba auditiva → tonsila
tubária
• Recesso faríngeo → posteriormente ao toro tubário e à prega salpingofaríngea há uma
projeção lateral da faringe, semelhante a uma fenda que se estende lateral e posteriormente
Orofaringe
• Do palato mole até a epiglote
• Comunica-se anteriormente com a cavidade oral
• Inferiormente → base da língua e epiglote
• Superiormente → palato mole
• Lateralmente → arco palatoglosso, arco palatofaríngeo e tonsila palatina (amígdala)
• Função digestória
• Tonsilas palatinas: coleções de tecido linfoide de cada lado da parte oral da faringe no intervalo
entre os arcos palatinos → não ocupa toda a fossa tonsilar entre os arcos palatoglosso e
palatofaríngeo em adultos
• Fossa tonsilar: formada pela músculo constritor da faringe e pela lâmina fibrosa e fina da fáscia
faringobasilar
Deglutição
• 3 estágios
• 1º estágio → músculos da língua e palato mole impulsionam o bolo alimentar para a orofaringe
• 2º estágio → elevação do palato mole; elevação da laringe e encurtamento da faringe (mm.
supra-hioideos e longitudinais da faringe)
• 3º estágio → músculos constritores da faringe impulsionam o bolo alimentar para o esôfago
Laringofaringe
• Posteriormente à laringe (C4 a C6)
• Comunica-se com o adito da laringe
• Estende-se da margem superior da epiglote e pregas faringoepiglóticas até a margem inferior
da cartilagem cricoidea, onde se continua com o esôfago
• Paredes postero-laterais constituídas por músculos constritores médio e inferior + fáscia
bucofaríngea (continuação posterior da lâmina pré-traqueal)
• Internamente, estão situados na laringofaringe os músculos palatofaríngeo e estilofaríngeo
• Recesso piriforme → pequena depressão lateralmente ao adito da laringe, limitada pela
cartilagem tireoidea e membrana tireohioidea – é separado do adito da laringe pela prega
ariepiglótica – limitado lateralmente pelas faces mediais da cartilagem tireóidea e pela
membrana tireo-hióidea
• OS RAMOS DOS NERVOS LARÍNGEO INTERNO E LARÍNGEO RECORRENTE SITUAM-SE
PROFUNDAMENTE À TÚNICA MUCOSA DO RECESSO PIRIFORME E SÃO VULNERÁVEIS
À LESÃO QUANDO UM CORPO ESTRANHO SE ALOJA NO RECESSO
Músculos da faringe
• Camada circular externa:
❖ Constritor superior da faringe
❖ Constritor médio da faringe
❖ Constritor inferior da faringe
• Camada longitudinal interna: elevam a faringe e a laringe durante a deglutição e fonação
(encurtam e alargam)
❖ Músculo palatofaríngeo
❖ Músculo estilofaríngeo
❖ Músculo salpingofaríngeo
• Os músculos constritores da faringe têm um revestimento fascial interno e forte → fáscia
faringobasilar e um revestimento fascial externo fino → fáscia bucofaríngea
• Inferiormente a fáscia bucofaríngea funde-se com a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical
profunda
• Os três músculos constritores são supridos pelo Plexo nervo faríngeo (ramos faríngeos do nervo
vago e glossofaríngeo + ramos simpáticos do gânglio cervical superior) → plexo situa-se na
parede lateral da faringe (sobre o m. constritor médio)
Vasos da faringe
Irrigação arterial
• Artéria tonsilar (ramo da artéria facial) – atravessa o m. constritor superior da faringe e entra no
polo inferior da tonsila palatina
• Artéria palatina ascendente
• Artéria lingual
• Artéria palatina descendente
• Artéria faríngea ascendente (ramo da carótida externa)
Drenagem venosa
• Grande veia palatina externa (veia paratonsilar)
Nervos da faringe
• Plexo faríngeo
• Suas fibras motoras e sensitivas são destinadas à inervação dos músculos
• Fibras sensitivas provenientes do nervo glossofaríngeo e do nervo maxilar
• Fibras motoras derivadas do nervo vago (NC X) através de ramos faríngeos
• Os nervos tonsilares são derivados do plexo nervoso tonsilar formado por ramos dos nervos
glossofaríngeo e vago
Introdução
• Laringofaringe → relação laringe-faringe
• Camada de vísceras mais anterior de todas → endócrina e respiratória
• Laringe: órgão do sistema respiratório, por ela só deve passar ar
• A laringe nunca está totalmente encoberta pelos mm. esterno-hioideos ➔ existe certa
distância entre o direito e o esquerdo, permitindo a visualização da parte endócrina e da
laringe após a retirada de todas as lâminas fasciais
• Série de cartilagens → cartilagem tireoidea = maior cartilagem da laringe
• Estruturas da laringe facilmente palpáveis na superfície - ex: proeminência laríngea
• Localização anteriorizada – ausência de estruturas que a encobrem por completo
Glândula tireoide
• Glândula endócrina – produz hormônios (T3, T4 e calcitonina)
• Parte mediana e interior do pescoço
• Anterolateral à traqueia e à laringe
• Istmo → tecido glandular que conecta os dois lobos
• Lobos → direito e esquerdo – abraçam a traqueia e a laringe se colocando lateralmente a
essas estruturas
• Relação com a coluna vertebral → última vértebras cervicais (C5-T1/C5-C7)
• A glândula possui uma cápsula fibrosa → interessante em casos cirúrgicos manter a cápsula
e retirar apenas o tecido glandular → a cápsula fibrosa emite projeções no interior da
glândula, separando o tecido
• Variação anatômica ➔ projeção – tecido glandular que pode se estender do istmo da glândula
até próximo do osso hioide = lobo piramidal da glândula tireoide
Glândulas paratireoides
• Vista posterior → lobos da tireoide abraçam a traqueia e a laringe → localização das 4
glândulas paratireoides
• Muito pequenas
• Mergulhadas no tecido glandular da glândula tireoide
• Encobertas pela cápsula fibrosa que encobre a tireoide
• Localizadas posteriormente
• Produzem o hormônio antagonista da calcitonina → paratormônio (PTH) – regula os níveis
séricos de cálcio no sangue
Laringe
• Correlação com gritar → fonação
• Importância: órgão do sistema respiratório, ar passa nos dois sentidos (inspiração e expiração)
• Para haver a fonação, o ar passa no sentido inverso (de dentro para fora)
• Som existe devido a obstáculos que o ar encontra no interior da laringe
• Não produz fala, produz som
• Órgão cavitário por onde passa o ar
• Função principal ➔ fonação
• Há possibilidade de se respirar sem a faringe = traqueostomia
Cartilagens
• A laringe é formada por muitas cartilagens, membranas conectando essas cartilagens e
alguns ligamentos conectando as estruturas no interior da laringe, possibilitando sua função
• A laringe está intimamente associada por uma membrana ao osso hioide, apesar desse osso
não fazer parte da laringe
• Todas são cartilagem hialina, exceto a epiglote que é cartilagem elástica
Cartilagem tireoidea
• Maior de todas
• Anterior
• Em forma de escudo
• Cartilagem hialina rígida
• Serve de fixação para musculatura
• Projeção anterior onde as lâminas se encontram na linha mediana ➔ proeminência laríngea
= ponto mais proeminente na linha mediana (“pomo de Adão”)
• Linha em vista lateral ressaltada ➔ linha oblíqua = onde se fixam uma série de músculos:
esternotireoideo, tireo-hioideo, constritor inferior da faringe...
• Dois prolongamentos, um superior e outro inferior ➔ cornos superiores e inferiores
• Cornos inferiores se articulam com a cartilagem cricoidea
• Cornos superiores vão em direção ao osso hioide, onde se fixam
• Em uma vista lateral quase não vemos a linha oblíqua, toda ela está encoberta por fixação
muscular
• A cartilagem hialina com o avanço da idade sofre ossificação. Logo, a cartilagem tireoidea
pode se ossificar também
Cartilagem cricóidea
• Inferior à tireoidea
• Anterior
• Em forma de anel de sinete → forma um anel completo (diferente da traqueia que possui
anéis em formato de C)
• Parte posterior ➔ lâmina (sinete)
• Parte anterior ➔ arco (anel)
• Articulada com a cartilagem aritenóidea
Epiglote
• Formato de folha
• Posterior
• Mais superior de todas
Cartilagens aritenoideas
Cartilagens corniculadas
• Formato de chifre
• Sobre as aritenoideas
• Vista posterior
Membrana tireo-hioidea
Ligamento cricotraqueal
Ligamento tireoepiglótico
Ligamento hioepiglótico
Ligamento vestibular
Ligamento vocal
• Parte do processo vocal da cartilagem aritenóidea até a face interna da cartilagem tireoidea
Cone elástico
Membrana quadrangular
Interior da laringe
• Mucosa recobre internamente a laringe → epitélio respiratório
• Mucosa cobre inclusive os ligamentos vestibular e vocal
• Prega vestibular = anterior, recobre o ligamento vestibular
• Prega vocal = recobre o ligamento vocal
Vestíbulo da laringe
Glote
Cavidade infraglótica
• Pouco importante
• Continuação da laringe (comunicação com a traqueia)
Músculos da laringe
• Músculos permitem a série de movimentos que produzem os diferentes sons (movimentam as
pregas vocais)
Músculo cricotireóideo
Músculo tireoaritenóideo
• Fibras horizontais
• Tireóide e aritenóide
• Puxa a aritenóide para a frente, diminuindo o ligamento vocal
• Relaxa/ encurta o ligamento vocal – som grave
• Antagonista do cricotireóideo
• Algumas fibras vão para o adito da laringe – parte tireoepigótica → alarga o ádito da laringe
• Vista posterior
• Fibras se inserem no processo muscular
• Puxam a cartilagem aritenóidea para medial – ocorre uma rotação, processo muscular fica
anteriorizado
• Abduz o ligamento vocal e alarga a rima da glote – INSPIRAÇÃO – entrar mais ar,
afastar os obstáculos
Músculo vocal
Estruturas neurovasculares
Artérias
• ARTÉRIA TIREÓIDEA SUPERIOR
❖ Glândula tireoide e laringe
❖ 1º ramo da artéria carótida externa
❖ Ramo que atravessa a membrana tireo-hioidea e irriga toda a parte interna da laringe até
o nível das pregas vocais ➔ RAMO LARÍNGEO SUPERIOR
❖ RAMOS GLANDULARES
• ARTÉRIA TIREÓIDEA INFERIOR
❖ Ramo do tronco tireocervical (a. subclávia – 1ª parte)
❖ Relação com dois nervos que o professor não falou o nome RISOS (acho que era nervo
laríngeo recorrente e outro)
❖ Supre glândula tireoide, traqueia, laringe, faringe e esôfago
• Pode existir uma ARTÉRIA TIREÓIDEA IMA → variação anatômica: sobe única à frente da
traqueia e nutre a glândula tireoide (não chega na laringe) → Procedimento que precise
acessar as vias aéreas anteriores – tomar cuidado com a artéria tireoidea ima
Veias
• Três veias tireoideas
• VEIA TIREOIDEA SUPERIOR
❖ Acompanha a artéria tireoidea superior
• VEIA TIREOIDEA MÉDIA
❖ Não possui artéria correspondente
❖ Drena para a VJI
• VEIA TIREOIDEA INFERIOR
❖ Plexo venoso anterior à glândula tireoide
❖ Veias confluem para descer em direção às veias braquiocefálicas
Linfonodos
• Divisão da laringe em acima das pregas vocais e abaixo das pregas vocais
• ACIMA:
❖ Linfonodos cervicais laterais profundos
• ABAIXO (inclusive as glândulas):
❖ Linfonodos pré-traqueais e paratraqueais → Linfonodos cervicais laterais profundos
inferiores
Nervos
• Inervação da laringe (a tireoide possui apenas ramos simpáticos para vasoconstrição)
• NERVO LARÍNGEO SUPERIOR
❖ Ramo do nervo vago
❖ Se divide em um ramo interno que atravessa a membrana tireo-hioidea com a artéria e
veia – vai para a mucosa da laringe, das pregas vocais para cima (pregas vestibulares,
adito da laringe...)
❖ LESÃO NO RAMO INTERNO → Perder a sensibilidade da mucosa da laringe – sem
reflexo de tosse (captado por esse nervo nas pregas vestibulares) – possível obstrução
das vias aéreas
❖ O seu ramo externo vai direto para o m. cricotireoideo
❖ LESÃO DO RAMO EXTERNO → O músculo cricotireoideo estica a prega vocal –
incapacidade de ter a voz aguda (“voz monótona”)
• NERVO LARÍNGEO RECORRENTE
❖ Ramo do nervo vago
❖ Inerva todos os demais músculos da laringe
❖ LESÃO DO NERVO LARÍNGEO RECORRENTE → Aneurisma de aorta (no lado esquerdo
ele passa no arco da aorta) pode afetar a laringe → incapacidade de movimentar toda a
musculatura – pregas vocais não se movimentam – perde a capacidade de fonação ➔
afonia, rouquidão, problemas respiratórios (respiração ruidosa – sensação constante de
falta de ar)
Couro Cabeludo
• Língua inglesa → couro cabeludo = SCALP
• Escalpo - Scalp - camadas do couro cabeludo
• Cada letra diz respeito a uma das camadas que compõem o couro cabeludo
• Recobre quase toda a extensão superior e posterior do crânio
• 1
• S - Skin - Pele
• Camada mais externa
• Pele espessa
• Coberta por folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas
• Alguns cistos ou aumentos de volume referentes à alteração das glândulas sebáceas são
comuns no couro cabeludo
• A pele, quando dissecada, é bastante aderida ao tecido abaixo dela
• 2
• C - Closed - Densa
• Tecido subcutâneo denso
• Profundamente à pele
• Possui muitas fibras colágenas → característica peculiar
• Grande parte dos vasos mais importantes e dos nervos do couro cabeludo estão localizados
nessa camada
• As paredes dos vasos estão aderidas às fibras colágenas
• Lesão em algum desses vasos → luz permanece aberta → fibras "puxam" a luz do vaso
• Sangramento extremamente difuso nesse tecido subcutâneo denso
• 3
• A - Aponeurose
• Aponeurose epicrânica / Gálea aponeurótica
• Embora possua o nome de aponeurose, temos o músculo do couro cabeludo que está preso a
essa aponeurose → uma aponeurose é um tendão aplanado, temos dois ventres musculares que
se interpõem entre essa aponeurose
o Esses dois ventres formam o músculo occipitofrontal
• Possui dois ventres occipitais e dois ventres frontais
• Ventre occipital se fixa na linha nucal suprema, podendo se estender até a face lateral
do processo mastoide → se continua com a aponeurose que cobre grande parte
superior do crânio
• Ventre frontal não se prende a nenhuma estrutura óssea, apenas à pele da parte
superior do supercílio
• A ação do ventre occipital irá puxar essa camada em direção posterior
• A ação do ventre frontal puxa a camada em direção anterior
• Pessoas que mexem o couro cabeludo → ação dos ventres frontais e occipitais do
músculo occipitofrontal
• Esse músculo se insere na região próxima ao arco superciliar
• Essa aponeurose epicraniana posteriormente se continua com o ventre occipital (linha nucal
suprema), ventre frontal (pele próxima aos arcos superciliares)
• Na parte lateral desce e se prende na margem superior do arco zigomático → IMPORTÂNCIA:
logo depois da pele e tecido subcutâneo denso, a aponeurose epicraniana se prende na margem
superior do arco zigomático, profundamente a ela encontramos o tecido subaponeurótico frouxo
→ na região temporal, entre essas duas últimas camadas encontramos também a fáscia do
músculo temporal e o músculo temporal
o Como entre a aponeurose epicraniana e o tecido subaponeurótico frouxo está a fáscia do
músculo temporal, os hematomas da têmpora descem e param na margem superior do arco
zigomático → lateralmente e superficialmente se prende a aponeurose, medialmente a
fáscia do músculo temporal → não existe meio de o hematoma ir para inferiormente ao arco
zigomático
o Exceção: trauma forte na têmpora, envolvendo o músculo temporal → o músculo se
comunica com a fossa infratemporal → hematoma pode ir para inferior
• Músculos vestigiais na espécie humana: movimentam o pavilhão auricular
o Mm. Auricular anterior, superior e posterior
o Origem do 2o arco faríngeo
o Músculos da mímica
o Função para movimentação do pavilhão auricular, permitindo a melhor percepção dos sons
o Fixados à aponeurose epicraniana
• 4
• L - Loose - Frouxa
• Tecido subaponeurótico frouxo
• Permite:
o Movimentação perfeita
o Clivagem perfeita das camadas 1, 2 e 3 (destaque)
o Completo deslizamento
• Quando ocorre o escalpelo de uma pessoa (couro cabeludo totalmente destacado) a camada por
onde ocorre tal afastamento é a 4a camada
• Na verdade, sua estrutura não é similar a de uma camada em si
• Tecido adiposo areolar - cheio de espaços
• Só é possível visualiza-la quando é cortada de imediato e se puxam as três camadas superiores
do couro cabeludo
• Fino, transparente, permite mobilidade
• 5
• P - Pericrânio
• Periósteo do crânio
• Esse periósteo, diferentemente dos outros periósteos encontrados ao longo do corpo, não
possui função osteogênica eficiente
o Osteotomia: não se coloca o osso novamente, após a sua remoção para uma cirurgia de
crânio aberto, mas sim uma placa metálica ou plástica
• Veias emissárias: importantes veias localizadas no periósteo do crânio que comunicam as veias
superficiais do couro cabeludo com os seios venosos da dura-máter
o Por serem avalvuladas, podem disseminar infecções facilmente para a região
endocraninana
• Edemas abaixo do periósteo também ficam circunscritos
o Crianças → camadas mais finas → traumas chegam na camada mais profunda mais
facilmente
Face
• Pele na região mediana → mais espessa / Pele nas regiões laterais → mais fina
• No terço médio e inferior da face, a pele do nariz e dos lábios é mais espessa quando comparada
com a pele das bochechas
• De forma a compensar → tela subcutânea da parte lateral é mais espessa e da parte mediana
mais fina
Grupos musculares
• Ventre frontal do músculo occipitofrontal:
• Sulcos horizontais na fronte
• Ação → eleva a fronte e os supercílios
• Músculo orbicular dos olhos:
• Musculatura ao redor da rima palpebral
• Porção palpebral
• Ação esfinctérica → produz sulcos no canto lateral do olho ("pés de galinha")
• Músculo corrugador dos supercílios:
• Sulco que ocorre na raiz do nariz
• Quase que totalmente vertical e ligeiramente oblíquo
•
Se prende no arco superciliar e vai até a região do nariz
•
Supercílio franzido = pessoa duvidando de algo ou não agradada do que está sendo ouvido
•
Músculo extremamente potente, pode formar mais de um sulco na pele
• Músculo prócero:
• Sulco horizontal na raiz do nariz
• Age formando sulcos transversais
• Comum a algumas pessoas que não estão agradadas do que estão ouvindo ou sentindo
• Músculo levantador da asa do nariz e do lábio superior:
• Lateral ao nariz
• Ação não só na asa do nariz, como também no lábio superior
• Músculo nasal:
• Parte transversa visível
• Parte alar → age elevando a asa do nariz
• Um deprime o dorso do nariz e o outro abre a narina, aumentando seu diâmetro
• Existe a ação de outros músculos simultaneamente
• Espessamento da ponte do nariz
• Músculo risório:
• Sorriso de monalisa, pouco agradável
• Difícil de ver
• Músculo superficial
• Músculo orbicular da boca:
• Músculo que age ao redor da rima labial
• Sucção faz a ação
• Cigarro faz com que a ação da musculatura forme sulcos verticais nos lábios superiores e
inferiores, caracterizando as linhas de tensão
• Músculo depressor/ abaixador do lábio inferior:
• Everte o lábio inferior
• Músculo mentoniano:
• Músculo depressor do ângulo da boca:
• Característico
• Ação de outro músculo do pescoço → músculo platisma (também é um músculo da expressão
facial, vestígio na espécie humana
• Músculo bucinador:
• Mais profundo, apesar de ser também um dos músculos da mímica
• Continua-se posteriormente com o músculo constritor superior da faringe
• Assoprar, mastigar
• Não se faz mais preenchimentos nessa área, uma vez que profundamente a esse sulco se
encontram a artéria e a veia faciais - sulco é a demarcação externa desses vasos
• Para se fazer injeções de preenchimento há o risco de colocar a substância preenchedora no
interior do vaso, podendo levar inclusive à cegueira do indivíduo
• Se for administrada dentro de uma veia (veias da cabeça são avalvuladas) o fluxo sanguíneo
pode ser alterado → necrose do nariz, lábio superior, etc
• A perda dos elementos dentais faz com que o sulco nasolabial fique mais evidente
• Penetra no canal carótico, passa na parte petrosa do osso temporal, sai no ápice da parte
petrosa do osso temporal, se coloca dentro do corpo do esfenoide, faz ligeira curvatura (cifão da
artéria carótida interna) → desse cifão sai a Artéria Oftálmica
• O cifão da artéria carótida interna possui como função primordial diminuir a pressão do sangue
do interior da artéria (tortuosidade do trajeto)
• ARTÉRIA OFTÁLMICA:
Irriga todas as estruturas da órbita
Região das pálpebras irrigada por ramos da Artéria Oftálmica
Emite ramos que irrigam o terço superior da face, especialmente a fronte:
ARTÉRIA SUPRAORBITAL:
ARTÉRIA SUPRATROCLEAR:
Passa por cima da tróclea da fóvea troclear
ARTÉRIA NASOCILIAR:
Irriga a raiz do nariz
• ARTÉRIA OCCIPITAL E RAMO AURICULAR POSTERIOR:
Se direcionam para a parte posterior do crânio
Separadas uma da outra pelo processo mastoide → uma é profunda e a outra superficial a
ele
• ARTÉRIA MAXILAR:
• ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL:
Dois ramos → ramo frontal e ramo parietal
Irrigam o couro cabeludo
• Superior e inferior
• VOS e VOI + Veia Facial → anastomose
• Terminam no seio cavernoso (seio venoso da dura-máter)
• Infecções nessas veias chegam facilmente ao seio cavernoso
• Linfonodos = contas
• Vasos linfáticos = correntes
• Formado por diferentes grupos de linfonodos
Linfonodos occipitais: parte posterior do couro cabeludo
Linfonodos retroauriculares ou mastoideos: região posterior do couro cabeludo,
pavilhão auricular, orelha e região do processo mastoide
Linfonodos pré-auriculares ou parotideos: região anterior do pavilhão auricular,
articulação temporomandibular, glândula parótida e parte mediana da face
Linfonodos submandibulares: terço médio e inferior da face
Linfonodos submentuais: região mediana do terço inferior da face
• Linfonodos faciais → próximos da veia facial
• Toda a linfa drena nesse sentido:
Colar pericervical → Linfonodos cervicais superficiais → Linfonodos cervicais profundos →
Tronco torácico ou Ducto linfático → Ângulo venoso
Região Parotideomassetérica
• Envolve o masseter e a glândula parótida
• Região superficial
• Localização: terço posterior e lateral da face
• Parte posterior dos dentes elevada e parte anterior abaixada → ação muscular
• Parte anterior → Músculos supra hioideos
o Tônus da musculatura acaba tracionando a mandíbula inferiormente
• Músculo masseter suspende o segmento posterior
• Ação muscular provoca desnível na fratura
• Correção de fraturas → redução devido à ação da musculatura
Fossa Infratemporal
• Teto
o Contínuo com a fossa temporal
o Músculo temporal
• Fissura orbital inferior
o Órbita
• Fissura pterigomaxilar
o Fossa pterigopalatina
• Forames oval e espinhoso
o Fossa média do crânio
• Se continua para a região da bochecha (sobre o músculo bucinador) = região geniana (vasos e
nervos que chegam sobre o músculo bucinador vêm da fossa infratemporal) → tecido célulo-
adiposo que se estende da região geniana (bochecha) para a região temporal IMPORTANTE! /
Tecido célulo-adiposo = bola de bichat = corpo adiposo da bochecha
• Relação com o seio maxilar
o Parede anterior da fossa infratemporal é a face infratemporal da maxila
o Abrindo essa face infratemporal encontramos o seio maxilar
o Acesso cirúrgico da fossa infratemporal → através do seio maxilar → aberto pela parede
anterior ou através da cavidade nasal
• Acesso transantral = através do seio maxilar (antro=seio)
• Acesso lateral = abaixo do lobo temporal, mais complexo e dá mais prejuízo para o
paciente
Processo estiloide
o Incisão intraoral
o Identificar o ramo da mandíbula
o Medial ao ramo da mandíbula → processo estiloide
• 2 músculos que são os principais conteúdos → servem como base para a identificação das
outras estruturas
• Músculo pterigoideo lateral
o Fibras no sentido horizontal
o Músculo da mastigação
• Músculo pterigoideo medial
o Fibras no sentido vertical
o Músculo da mastigação
• Parte terminal do músculo temporal (tendão)
o Adentra a fossa infratemporal
o Se insere no processo coronóide da mandíbula
• Nervo mandibular
o Entra através do forame oval
• Gânglio ótico
• Nervo corda do tímpano (ramo do nervo facial)
• Primeira e segunda parte da artéria maxilar e seus ramos
• Plexo venoso pterigoideo
o ATM
o Única articulação sinovial dos ossos do viscerocrânio (demais são suturas, articulações
fibrosas)
o Mandíbula é o único osso móvel do crânio
o Única articulação do corpo que faz articulação com o mesmo osso dos dois lados
(mandíbula, que é apenas um osso, faz uma ATM do lado direito e uma ATM do lado
esquerdo)
• Movimento só de um lado (Ex: movimento do lado direito, lateralidade para a
esquerda)
o Ossos do crânio no indivíduo jovem permitem pequenas movimentações
• Crânio totalmente ossificado é menos resistente
• Cartilagem articular
o Cartilagem que reveste as superfícies articulares da ATM é uma fibrocartilagem
Não é cartilagem hialina como as demais
Essas regiões da mandíbula e do temporal sofrem ossificação intramembranosa →
Mesênquima forma uma membrana que logo se ossifica, não forma moldes de
cartilagem (as cartilagens do temporal e da mandíbula são secundárias, se
depositam sobre essas superfícies ósseas)
Cartilagem articular da mandíbula mantém um comportamento de lâmina epifisial
→ responsável pelo crescimento do processo condilar
• Disco articular
o Função: congruência e absorção de impactos
o Diferenças morfológicas entre o temporal e a mandíbula exigem a existência de um disco
articular
o Músculo pterigoideo lateral se prende também ao disco da ATM
o Fossa mandibular e tubérculo/eminência articular → estruturas convexas e côncavas →
parte superior do disco se adapta a essas estruturas do osso temporal
o Cabeça da mandíbula totalmente convexa → parte inferior do disco possui convexidade
o Se prende nas margens da cápsula
o Divide a cavidade articular em duas independentes
Supradiscal e infradiscal
Cavidades separadas, independentes, líquido sinovial não se mistura, membranas
sinoviais diferentes
o Parte anterior recebe fibras do músculo pterigoideo lateral
Quando o músculo contrai, movimenta a mandíbula e traciona o disco anteriormente
Quem permite o retorno do disco é o tecido retrodiscal
o Cápsula se prende inferiormente ao colo da mandíbula → superiormente contorna a fossa
mandibular
• Ligamentos da ATM
o Ligamento lateral
"Ligamento verdadeiro"
Mais resistente
Dá maior estabilidade
Maior função
Impede o deslocamento posterior da mandíbula
Fibras oblíquas e fibras horizontais
Impede que a mandíbula desloque lateralmente e comprima nervos localizados na
região anterior à placa timpânica (como o nervo corda do tímpano, na fissura
petrotimpânica)
o Ligamentos Estilomandibular e Esfenomandibular
"Ligamentos acessórios"
Estilomandibular é acreditado de ser só um espessamento da fáscia, não um
ligamento verdadeiro
Não totalmente distendidos no movimento da mandíbula
Esfenomandibular: importância maior → boca totalmente aberta
Esfenomandibular - espinha do esfenoide, se insere na lingula do esfenoide (parte
medial do ramo
• Movimentos da ATM
o Abertura da mandíbula → Rotação e translação
o Abertura da boca
o Rotação → ocorre em três eixos
Mais importante é o laterolateral
Cabeça da mandíbula faz ligeira rotação ainda no interior da fossa mandibular
Afasta os dentes cerca de 2cm
o Translação
Coloca a cabeça da mandíbula sobre a eminência articular
Abre o restante (abertura de 5 a 6cm)
o Protusão (eleva a mandíbula anteriormente) e retrusão da mandíbula → ATM faz apenas
translação
o Lateralidade (movimentação de apenas uma ATM) → translação do lado oposto
• Luxação da ATM
o Cabeça da mandíbula passa sob a eminência
o Pode ultrapassar a eminência
o Trava na posição mais anterior
o "Queixo caído"
• Inervação
o Nervo massetérico
o Nervo auriculotemporal
Algumas dores de ATM causam dor referida na têmpora (devido ao nervo
auriculotemporal) → dores reflexas
o Dividido em 3 feixes
o Fibras em leque
• Anterior, médio e posterior
• Pela direção da fibra → ideia de função
▪ Posterior → retrai a mandíbula
▪ Anterior → eleva a mandíbula
▪ Média → retração e elevação
o Músculo bipenado
o Inserção: fáscia ou aponeurose do músculo temporal (linha temporal superior)
• Toda a superfície da fossa temporal dá inserção às fibras do músculo temporal
(algumas se prendem na fáscia)
• Fibras do músculo tracionam a fáscia do músculo temporal → linha temporal superior
fica mais destacada que a linha temporal inferior
• Estratimeria do couro cabeludo na região temporal:
o Inclui, abaixo do tecido subaponeurótico, a fáscia e o músculo temporal (só depois o
periósteo)
• Região infratemporal
• Músculo da mastigação
• Face medial da lâmina lateral → fossa pterigoidea (cabeça do músculo ocupa a fossa)
• Fibras presas na face medial da lâmina lateral
• Fibras vão para as ranhuras pterigoideas no ângulo da mandíbula
• Fibras mais verticalizadas quando comparadas às do músculo pterigoideo lateral
• Cabeça superficial → algumas fibras musculares que se originam do túber da maxila
• Parte profunda → lâmina lateral do processo pterigoideo (maior parte do músculo)
• Entre as fibras superficiais e profundas vemos o músculo pterigoideo lateral (feixe inferior)
• Se fixa nas ranhuras pterigoideas da mandíbula
• Relação com o último dente da arcada
o Infecção no 3o molar inferior pode atingir o músculo pterigoideo medial → dificuldade para
fechar a boca
• O músculo pterigoideo lateral e o músculo masseter, quando analisamos do mesmo lado,
formam uma potente alça de elevação da mandíbula (fibras na mesma direção)
•
o Maior ramo terminal da artéria carótida externa
o Início → interior da glândula parótida, posterior ao colo da mandíbula
• Segue trajeto anterior e horizontal pela fossa infratemporal
• Trajeto dado em relação ao músculo pterigoideo lateral (divide a artéria em 3 partes)
▪ 1a parte: até a borda inferior do músculo pterigoideo lateral = parte mandibular /
relação com o colo da mandíbula
▪ 2a parte: superficial ou sobre o pterigoideo lateral = parte pterigoidea / até onde
encontra a face infratemporal da maxila, se curva medialmente e penetra na
fossa pterigopalatina entre as duas cabeças do músculo pterigoideo lateral
• Pode se colocar profundamente ao músculo pterigoideo lateral → mantém
relação anatômica com o nervo mandibular
• Normalmente → músculo se coloca entre a artéria maxilar e o nervo
mandibular
▪ 3a parte: dentro da fossa pterigopalatina = parte pterigopalatina
• 1a parte - parte mandibular
• Medial ao colo da mandíbula
o Artéria auricular profunda
• Não identificável na prática
• Lateral à membrana timpânica
• Pavilhão auricular (orelha externa)
o Artéria timpânica anterior
• Não identificável na prática
• Cavidade timpânica
• Medial à membrana do tímpano
o Artéria meníngea média
• Vai para superior
• Penetra no forame espinhoso
• Se coloca profundamente ao músculo pterigoideo lateral
• Anterior a ela encontramos o nervo mandibular (anterior e medial)
• Antes de entrar no forame espinhoso passa entre as duas raízes do nervo
auriculotemporal
• Penetra no crânio
• Sulcos da artéria meníngea média
• Ramo anterior mais volumoso - passa profundamente ao ptério
• Artéria mais susceptível a ser rompida por um trauma na região lateral do crânio
• Extravasamento de sangue para o espaço superior da dura-máter (hematoma
extradural)
o Artéria meníngea acessória
• Penetra no forame oval
• Acompanha o nervo mandibular
• Contribui para irrigação das meninges
o Artéria alveolar inferior
• Vai para inferior
• Penetra no canal da mandíbula (forame mandibular)
• Nutrição de toda a hemimandíbula
▪ Mandíbula apresenta irrigação pobre (apenas dois ramos muito delgados) e
osso muito compacto
▪ Infecções ósseas na cabeça normalmente progridem mais na mandíbula
▪ Vasos superficiais não penetram nela porque o osso é extremamente compacto
• Sai no mesmo nível da artéria meníngea média
• Relação com o ligamento esfenomandibular (entre a mandíbula e o ligamento)
• 2a parte - parte pterigoidea
• Ramos para os músculos da mastigação
o Artéria temporal profunda anterior
o Artéria temporal profunda posterior
• Vão para a região temporal
• Músculo temporal
• Penetram profundamente ao músculo temporal (fáscia profunda)
o Ramos pterigoideos
• Não é possível identificar
o Artéria massetérica
• Passa pela incisura da mandíbula
• Pode sair de um tronco com a artéria temporal profunda posterior (principalmente
quando a artéria maxilar está em um trajeto profundo ao músculo)
• Penetra profundamente ao músculo masseter (músculo rebatido para sua
visualização)
• Passa junto ao nervo massetérico na incisura mandibular
o Artéria bucal
• Músculo bucinador
• Trafega pelo espaço entre o ramo da mandíbula e o músculo bucinador (acesso
cirúrgico para a fossa infratemporal)
o Esses ramos da artéria maxilar acompanham ramos do nervo trigêmeo com o mesmo
nome da artéria
• Artérias da 1a e da 2a parte da artéria maxilar são acompanhadas por ramos do
nervo mandibular
• Artérias da 3a parte da artéria maxilar são acompanhadas por ramos do nervo
maxilar
Fossa Pterigopalatina
• 3
o Parte pterigopalatina
o Entre as duas cabeças do músculo pterigoideo lateral
o Antes de entrar fossa emite o seu primeiro ramo (ainda assim esse ramo pertence à 3a
parte da artéria)
• Artéria alveolar superior posterior
o Irrigação dos dentes superiores
• Artéria infraorbital
o Assoalho da órbita
o Fissura orbital inferior → Sulco → Canal → Forame infraorbital
o Pode se anastomosar com ramos da artéria facial
o Emite dois ramos para os dentes → alveolar inferior e média
• Artéria palatina descendente
o Dentro da fossa
o Bifurca-se em palatina maior (canal palatino maior) e palatina menor (canal palatino
menor)
• Maior → palato duro
• Menor → palato mole
• Artéria do canal pterigoideo
o Não identificável
• Ramo faríngeo
o Não identificável
o Canal palatovaginal
o Vai para o teto da faringe
• Artéria esfenopalatina
o Ramo terminal ou continuação da artéria maxilar
o Passa no forame esfenopalatino
o Se distribui na cavidade nasal
• Nervo maxilar
o Relação com o gânglio apenas ANATOMICA! Não é funcional
• Gânglio pterigopalatino
• Nervo do canal pterigoideo (nervo facial + fibras parassimpáticas)
• Região parotideomassetérica
o Linfonodos parotideos → Linfonodos submandibulares
• Fossas infratemporal e pterigopalatina
o Linfonodos cervicais laterais profundos superiores e inferiores
• Agentes infecciosos levados pela corrente sanguínea (ex: parodite epidêmica → caxumba)
• Infecção causa inflamação e edema
• Dor intensa porque a fáscia parotídea limita o edema → dor mais intensa durante a mastigação
(glândula aumentada está situada ao redor da margem posterior do ramo da mandíbula e é
comprimida contra o processo mastoide do temporal quando a boca é aberta)
• Vírus da caxumba também pode causar inflamação do ducto parotídeo, provocando eritema da
papila parotídea (pequena projeção na abertura do ducto para a parte superior do vestíbulo da
boca)
• Frequentemente causa dor na orelha e no meato acústico externo, na região temporal e na ATM
→ nervo auriculotemporal e os nervos auriculares magnos também enviam fibras sensitivas
para a pele sobre a fossa temporal e a orelha
• Líquido radiopaco pode ser injetado no sistema ductal da glândula parótida por intermédio de
uma cânula inserida através da abertura do ducto parotídeo na mucosa da bochecha
• Técnica seguida por radiografia da glândula
• Bocejo ou grande mordida → contração excessiva dos músculos pterigoideos laterais causa a
luxação anterior das cabeças da mandíbula
• A mandíbula permanece bem aberta e a pessoa não consegue fechar a boca
Embriologia
• Face → origem principal do 1o arco faríngeo
• Processo frontonasal
o Fronte → parte mediana do terço superior e médio da face
• Processos maxilares
o Não se encontram na linha mediana
o Se encontram com os processos frontonasais
• Processos mandibulares
o Se juntam na linha mediana
• Qualquer alteração que exista durante o desenvolvimento da união desses processos levará a
alterações na rima labial (fenda entre o terço médio e o terço inferior da face)
• Estomodeu
• Início da formação da cavidade da boca
•
• Delimitada pelo lábio superior, lábio inferior e duas comissuras labiais (dois ângulos unindo cada
um dos lábios)
• Lábios = Pregas cutaneomusculomucosas
• Pele
• Tela subcutânea
• Camada muscular
o Abaixo da camada muscular temos duas artérias → artéria labial superior e artéria labial
inferior
• Essas artérias labiais se anastomosam com as artérias labiais do lado oposto →
formação de um circo arterial extremamente rico
• POR ISSO QUE ESSA REGIÃO TEM UMA REGENERAÇÃO EXTREMAMENTE BOA
EM UM TEMPO EXTREMAMENTE CURTO!
▪ Pós-operatório → edema elevado
▪ O professor falou essa parte gritando então deve ser importante
• Submucosa
o Contém uma série de glândulas salivares → glândulas labiais
• Não formam uma camada contínua, estão esparsas na submucosa
• Ductos se abrem no interior da cavidade da boca
• Eversão dos lábios → secos → surgem gotículas de saliva, liberação dessas
glândulas
• Mucosa
• Prática comum
• Especialmente ácido hialurônico
• Injetado com frequência para aumentar as bordas do arco do cupido ou aumentar o volume do
lábio superior
• Introduzem a substância via vermelhidão do lábio
• Fazem com que a morfologia seja alterada
• A agulha metálica só é usada para perfuração da mucosa → trocada por uma cânula plástica que
caminha nos tecidos e não tem a propriedade de lesar uma artéria → cânula é levada no mesmo
sentido do vaso, diminuindo as probabilidades de perfuração
• Pode levar à ruptura dos ductos das glândulas localizadas nesses lábios
• Saliva é liberada para a submucosa ou fica retida na estrutura da glândula
• Se forma a MUCOCELE
• Aumenta de tamanho até explodir na mucosa do vestíbulo
• Regenere, forma-se novamente (nova saliva formada e não liberada), etc
• Apenas a remoção dessa glândula danificada acabará com essa alteração
Vestíbulo da boca
• Vestíbulo = antecâmara
• Lábio superior preso à região dos processos alveolares por uma prega de mucosa → frênulo do
lábio superior → limite superior do vestíbulo
• Anterior → lábios
• Lateral → bochecha
• Posterior → dentes anteriores
• Medial → dentes posteriores
• Se comunica com a cavidade própria da boca pelo espaço retromolar (atrás dos molares)
• Freios hiperextensos
• Podem ser causadas por mastigação ou corte dado pela própria estrutura dentária
• Perda de uma parte da mucosa do lábio → ulceração
• Lesão côncava
• Ulceração causa dor intensa (é exposta)
• Volta ao normal em torno de uma semana
• Medicamentos podem ser usados para diminuir a dor e fazer com que a lesão se recupere mais
rápido
• "Afta"
• Pode ser característica de uma pessoa que tem alterações gástricas (gastrite ou ulceratite)
o Mucosas são contínuas (esôfago, faringe, boca...)
• Diminuição da imunidade (quimioterápicos, etc) → lesões
• Série de causas
• Alimentos ácidos → desenvolvem essa alteração em algumas pessoas
• Um dos locais onde algumas doenças apresentam seu primeiro sinal clínico
o 1o sinal clínico do sarampo
• Série de manchas esbranquiçadas na região da mucosa da bochecha
• Grânulos/ manchas
o Lesão pré-cancerígena que ocorre na mucosa da boca
• Alteração iônica existente por materiais aos quais a pessoa teve acesso
• Mordedura constante da região leva a um pré-câncer
• A mucosa da bochecha não foi feita para ser mordida constantemente
• Indivíduo sadio → rósea clara e com uma série de pequenas depressões que dão à gengiva
aspecto de casca de laranja
• Ligeiramente avermelhada = não doente
• Freio hiper estendido = deve ser removido
• Estresse → gengivas sentem de imediato os fatores → hipertrofia, sangramento gengival...
• Hipertrofia gengival é comum em mulheres grávidas
• Uso de alguns medicamentos também pode causar hipertrofia das gengivas → necessidade de
maio higiene bucal
• Gengivas sangram → saliva com gosto metálico característico → sangramento = maior
possibilidade de entrada de bactérias
• Tabagismo → alterações na gengiva, cabelo e dentes (origem ectodérmica)
• Gengivite gravídica → inflamação
• Leucemia → áreas sangrentas (tecido com grande inflamação)
• Da ATM
• Une a maxila à mandíbula
• Anteriormente a ele temos o músculo bucinador
• Posteriormente a ele temos o músculo constritor superior da faringe
• Abcessos dentários
o Drenados para o teto da cavidade nasal
• Fenda palatina
o Pode estar ou não associada à fenda labial
o Não fusão dos processos palatinos da maxila com a pré-maxila
o Comunicação da cavidade nasal com a cavidade própria da boca
o Cirurgia não tem sucesso no primeiro ato cirúrgico (diferentemente das cirurgias de fenda
labial)
• Lesões no palato
o Primeiro sinal clínico de algumas doenças
o Carcinoma
o AIDS
• Sinusite crônica
o União da cavidade própria da boca com o seio maxilar
o Dentes superiores têm íntima relação com o assoalho do seio maxilar
o Boca altamente séptica
o Se houver comunicação entre as duas áreas → sinusite crônica
o Remoção de dente superior → deve-se fazer um teste para averiguar se há comunicação
bucosinusal ou não
• Órgão muscular
• Músculo estriado esquelético
• Dividida em partes
o Dorso da língua
• Dividido em duas partes, por sua vez
• Linha mediana → forame cego (sem continuidade)
▪ Vestígio do ducto tireoglosso
• Origem da glândula tireoide
• Células que dão origem à língua migram pelo pescoço para originar a
glândula tireoide
▪ A cada lado do forame = sulco terminal
▪ Forame + Sulcos → delimitam os dois terços anteriores do terço posterior da
língua (dupla origem embriológica → dupla inervação)
• 2/3 anteriores → origem do processo mandibular - trigêmeo (sensibilidade
geral) e facial (gustação)
• 1/3 posterior → origem do terceiro e quarto arcos faríngeos -
glossofaríngeo
▪ Dorso dos dois terços anteriores = parte oral da língua
• Coberto por papilas gustativas
• (1) Papilas circunvaladas
• Forma de uma ilha envolta por uma vala (?)
• (2) Papilas fungiformes
• (3) Papilas Filiformes
• (4) Papilas Folhadas
• Todas são gustativas → não existem territórios gustatórios na língua
• Todas as papilas são capazes de captar qualquer estímulo gustatório
• Quando a papila capta o estímulo químico, ela o transforma em estímulo
elétrico
▪ Terço posterior = parte faríngea
o Ápice da língua
o Margens laterais da língua
o Raiz da língua
• Presa à mandíbula e ao hioide por uma musculatura
▪ Em conjunto forma a raiz da língua → refere-se à fixação dela
o Face inferior da língua
• Glândula salivar lingual
• Mucosa da face inferior da língua é lisa → aparecem os vasos sanguíneos
• Musculatura da língua
o A direção da fibra faz a ação do músculo (É IMPORTANTE SABER A AÇÃO DOS
MÚSCULOS, ELE NÃO FALOU EM AULA!)
o Dois grupos → mm. Extrínsecos e intrínsecos
o Extrínsecos (fora da língua)
• Músculo hioglosso
• Músculo genioglosso
• Músculo estiloglosso
• Músculo palatoglosso
o Intrínsecos
• Vários grupos musculares
• Maior parte no sentido anteroposterior
• A incisão quando planejada deve seguir esse sentido
▪ Corte laterolateral → grande sangramento e aspecto feio
o Músculo hioglosso e milo-hioideo
• Acima deles estamos no assoalho da cavidade própria da boca
• Abaixo estamos no pescoço
• Íntima relação
• Continuidade do espaço da boca com o pescoço
• Macroglossia
o Alteração da língua
• Freio da língua
o Pode ser hiper estendido
o Diminuição da mobilidade da língua
o Anquiloglossia: língua presa
o Mucosa extremamente fina
o A cada lado do freio da língua encontramos (na parte superior) duas elevações
• Papilas sublinguais → aberturas dos ductos das glândulas submandibulares
o Lateralmente às papilas encontramos duas elevações
• Pregas sublinguais → elevação produzida pela mucosa, abaixo delas temos as
glândulas sublinguais que se abrem nas pregas
• Assoalho altamente vascularizado e mucosa fina
o Território de absorção de medicamentos, essencialmente
o Absorção rápida (vascularização)
• Musculatura do diafragma oral
o Milo-hioide (duplo)
• Osso hioide em nível mais baixo que a mandíbula
• Músculo forma uma caneleta
• Qualquer processo infeccioso ou inflamatório, pela gravidade, caminha na margem
posterior do músculo milo-hioideo e cai no pescoço (hematomas, edemas, infecções,
etc
o Gênio-hioide
o Gênioglosso
• Lesão laterolateral de língua
o Abre-se devido á musculatura
o Sangramento constante
• Língua geográfica
o Deficiência de vitaminas do complexo B
o Características de mapas na língua
o Lesão da AIDS
• Glândula submandibular
o Relação superficial com a veia facial
o Relação profunda com a artéria facial
o Nesse ponto as duas estão separadas pela glândula
o Incisões no pescoço na parte superior devem ser feitas abaixo da margem inferior da
mandíbula, fugindo da artéria
o Projeção da glândula (parte profunda) → relação com o músculo milo-hioideo → ducto da
glândula desemboca na papila sublingual
o Cálculo salivar = sialolito → ducto da glândula salivar
• Obstrução da passagem do ducto
• Saliva não consegue ser liberada
• Pode ser removido através da ordenha do ducto
• Liberado na papila sublingual
• Tonsila lingual
o Parte faríngea da língua coberta por tecido linfoide
Nariz
• Subdividido na sua parte externa e parte dentro da cavidade craniana
o Parte externa do nariz
o Cavidade nasal
• Associados ao nariz temos os seios paranasais (seio = cavidade oca)
o Laterais ao nariz
• Cavidade nasal extremamente simples
o Passagem de ar
o Não é cavidade de armazenamento, produção, etc
o Ar deixa a cavidade nasal pelas aberturas posteriores (cóanos)
• Formato levemente trapezoide
o Teto estreito e assoalho amplo
• Parte medial divide a cavidade nasal em direita e esquerda (septo nasal)
• Possui duas paredes laterais
o Da parede lateral partem uma série de estruturas em direção ao septo nasal que se
curvam inferiormente → conchas nasais
• Não há conteúdo na cavidade nasal
o Quanto mais coisas dentro, mais difícil a passagem do ar
• Raiz
Próxima da glabela
• Ápice
• Dorso
Intervalo entre a raiz e o ápice
• Asas
Duas expansões laterais ao ápice
Delimitam as narinas
• Pele
• Tela subcutânea
Tecido conjuntivo frouxo
Ausência de tecido adiposo → foge do padrão
Encontramos tecido adiposo apenas nas asas do nariz, na região próxima à junção com a
face
Tecido conjuntivo semelhante ao do couro cabeludo (garante certa mobilidade da pele do
nariz - não é intimamente fixado ao restante das camadas da estratimeria)
• Músculos
Músculo nasal (parte transversa visível e parte alar)
• Esqueleto do nariz
Osteocartilaginoso
Parte óssea principalmente próxima do nariz
Dorso, ápice e asas são partes cartilagíneas
Cavidade nasal
• Região em que acaba o revestimento de pele no interior da cavidade nasal e começa a mucosa
de epitélio respiratório
• Elevação da parede lateral da cavidade nasal
No septo não!
• Marca externamente o final da cartilagem alar maior
Limite entre a cartilagem alar maior e a cartilagem do septo nasal
• Septo nasal
• Única
• Separa a cavidade nasal em duas (direita e esquerda)
• Simples
• Divisão total → desde a parte externa do nariz até os cóanos
• Parte cartilagínea mais anterior e parte óssea mais posterior
Parte anterior = projeção medial da cartilagem do septo nasal
Parte mais anterior ainda é o ramo medial da cartilagem alar maior que fica presa à
cartilagem do septo nasal por um tecido conjuntivo frouxo
Septo nasal é bastante móvel na região mais anterior = parte móvel do septo nasal
Parte posterior óssea → dois ossos
Antero superiormente → lâmina perpendicular do osso etmóide
Postero inferiormente → vômer
• Desvio do septo nasal
Todo mundo possui um certo nível de desvio do septo nasal
Problema → desvio muito acentuado
Acaba se projetando muito para um lado ou para o outro
Parede medial acaba tocando a parede lateral
Obstrução da passagem de ar da cavidade
Dificuldade de respiração nasal
• Ossos
Nasal
Parte nasal do frontal
Lâmina cribiforme do etmoide
Corpo do esfenoide
• Comunicações
Lâmina cribiforme
Conecta a cavidade nasal com a fossa anterior do crânio
Forames da lâmina
Comunicação utilizada por vários filetes nervosos que em seu conjunto compõem o
nervo olfatório (NC I) → impulsos do olfato
Mucosa nasal dividida em duas partes: (A) terço superior (parede lateral e
medial) = parte olfatória → presença dos neurônios olfatórios que não se
estendem por toda a cavidade (B) todo o restante da mucosa que reveste a
cavidade internamente é a parte respiratória (epitélio respiratório)
• Ossos
Processo palatino da maxila
Lâmina horizontal do palatino
• Comunicações
Canal incisivo (um em cada maxila)
Conecta a cavidade nasal com o palato
Teto da cavidade oral
Artéria palatina maior
• Ossos
Face nasal da maxila
Lâmina perpendicular do palatino
Posterior à maxila, formando também o assoalho da cavidade
Incisura esfenopalatina (do palatino)
Virará forame esfenopalatino (articulação com o esfenoide)
Porta de entrada da fossa pterigopalatina para a cavidade nasal
Osso lacrimal
Delimita um canal
Osso etmoide
Conchas nasais superior e média
Projeção em forma de gancho profunda à concha média = processo uncinado
Concha nasal inferior
Se articula com a maxila e o palatino
• Hiato do seio maxilar
Abertura inicialmente muito grande na maxila
Repare como o osso palatino obstrui uma parte desse hiato
Perceba como todos os ossos vão sendo colocados e o hiato, que era grandão, vai sendo
reduzido
Final → abertura muito reduzida
Com a mucosa recobrindo toda a parede, a única abertura que permanecerá será o óstio
do seio maxilar
• Conchas nasais
Projeções para o interior do septo nasal
Existem espaços abaixo das conchas = meatos nasais
Meatos seguem a mesma nomenclatura das conchas (superior, médio e inferior)
Espaço acima da concha nasal superior (entre a concha e o teto) = RECESSO
ESFENOETMOIDAL
Mucosa reveste as conchas nasais
Mucosa dessa região possui característica peculiar que as aumenta de tamanho
Os tamanhos das 3 conchas não são iguais
A concha nasal inferior é a maior e a superior é a menor
A concha inferior vai praticamente dos vestíbulos até os cóanos
A concha superior fica restrita à parte mais posterior da cavidade nasal, muito
próxima ao corpo do esfenoide
Variação anatômica das conchas
4a concha
Concha nasal suprema
Menor de todas
Acima da concha nasal superior
Importância funcional das conchas nasais
Submucosa bastante espessa e altamente vascularizada
Plexo cavernoso das conchas (cavernoso = tecido erétil)
Tecido erétil possui uma série de lacunas que se preenchem de sangue,
fazendo com que o tecido fique entumecido e se expanda
Cavidade extremamente vascularizada → importante para o aquecimento do
ar
Ar também precisa ser umedecido → umidade vem das células caliciformes
produtoras de muco que reveste todo o interior da cavidade nasal
Aumentam a superfície de contato do ar com a mucosa para que ele seja
aquecido e umedecido
Problema relacionado ao plexo cavernoso das conchas
Esse plexo possui a característica de se encher de sangue e ficar entumecido
Rinite → inflamação da mucosa da cavidade nasal
Qualquer processo inflamatório acarreta uma vasodilatação
Plexo cavernoso fica ainda mais entumecido
Produção aumentada de muco pelas células caliciformes
Dificuldade de realizar a respiração nasal
• Meato nasal comum
Pequeno intervalo entre o septo nasal e as conchas nasais
• Bolha etmoidal
Paredes laterais do osso etmoide → labirintos etmoidais
No interior desses labirintos encontramos uma série de pequenas ou grandes cavidades
cheias de ar = células etmoidais
Algumas células etmoidais médias, localizadas abaixo da concha nasal média, são
realmente aumentadas de tamanho → acabam formando uma projeção do labirinto
etmoidal e, consequentemente, da mucosa que a reveste no meato nasal médio
Projeção = bolha etmoidal
• Meato nasal médio
Bolha etmoidal
Lateralmente à concha média
Abaulamento ósseo do labirinto etmoidal revestido por mucosa
Átrio do meato médio
Área que precede a concha nasal média
Apresenta uma concavidade discreta
Crista do nariz/ Agger nasi
Elevação óssea na parte superior do átrio do meato médio
Algumas células etmoidais podem se abrir nesse local
Processo uncinado
Projeção em formato de gancho da concha nasal média
Hiato semilunar
Espaço entre a bolha etmoidal e o processo uncinado
Reflexão da mucosa, formando um intervalo
Grande abertura no hiato semilunar = abertura para a drenagem do seio maxilar
Se continua até o seio frontal
Infundíbulo etmoidal → estrutura afunilada, dá entrada para o ducto frontonasal
que se abre no seio frontal
• Seio esfenoidal
Abertura bem na parte anterior do corpo do esfenoide
Se abre no espaço da cavidade nasal acima da concha nasal superior
Recesso esfenoetmoidal
• Meato nasal superior
Células etmoidais posteriores
Se abrem e se comunicam (aberturas na mucosa)
• Meato nasal médio
Principal meato
Bolha etmoidal → pequenas perfurações → células etmoidais médias aumentadas se
abrem na bolha (células etmoidais médias)
Grande abertura no hiato semilunar → chega no seio maxilar → células etmoidais
anteriores (furinhos no infundíbulo) → podem se abrir no infundíbulo ou no átrio do meato
médio
Seio frontal através do ducto frontonasal → desemboca no infundíbulo que está localizado
no meato nasal médio
PRATICAMENTE TODOS OS SEIOS SE ABREM NO MEATO NASAL MÉDIO
• Meato nasal inferior
Praticamente única estrutura que se abre no meato nasal inferior → em forma de fenda,
bem no início do meato → desembocadura do ducto lacrimonasal → recebe o nome do
canal ósseo → ducto é a estrutura mucosa → pode haver infecções no meato nasal
inferior que avançam para o olho
Rinite → cóanos → sobe no óstio faríngeo da tuba auditiva → orelha média → Otite
• Uma rinite pode levar a uma sinusite, otite, problemas no ducto lacrimonasal ou na órbita, etc
Meato Nasal Meato Nasal Meato Nasal Recesso
Superior Médio Inferior Esfenoetmoidal
Seio maxilar X
Seio frontal X
Seio esfenoidal X
Ducto lacrimonasal X
• Linha imaginária que vai da narina até o forame esfenopalatino (parte posteroinferior e
anterossuperior)
Fonte das artérias é diferente para cada parte
• Parte posteroinferior
Forame imediatamente posterior ao final da concha média → forame esfenopalatino →
artéria esfenopalatina
Vem da fossa pterigopalatina
Ramo final da artéria maxilar
Quando atravessa o forame esfenopalatino se divide para o septo nasal e para a
parede lateral (ramos septais e ramos laterais)
Artéria palatina maior
Ramo da artéria maxilar
Supre também parte do septo nasal
Ramo septal da artéria labial superior
Ramo da artéria facial
Ramo que sobre para o septo nasal
• Parte anterossuperior
Artéria etmoidal anterior e posterior
Ramos da artéria oftálmica
Artéria oftálmica → dá um ramo dentro da órbita nos forames etmoidais → sai
da órbita para chegar na fossa anterior do crânio → adentra a lâmina cribiforme
→ desce pelos forames → chega na cavidade nasal pelo seu teto → se
distribui em ramos septais e ramos laterais para o septo e paredes laterais,
respectivamente
Ramos laterais e ramos septais
Artérias etmoidais vêm de dentro da órbita
• Ponto clínico importante: Área de Kiesselbach
Área em que há, no septo nasal (imediatamente acima do canal incisivo na metade
anterior do septo nasal) uma grande anastomose de todas essas artérias
Ramos septais das artérias etmoidais
Ramos septais da artéria esfenopalatina
Ramo septal da artéria labial superior
Artéria palatina maior
Formam uma grande rede de vasos nessa região
Muito comum haver sangramentos nessa região
Epistaxe = sangramento nasal
Seios paranasais
Cavidades cheias de ar dos ossos pneumáticos
• Não raro ter septo que sempre é desviado (nunca na linha mediana)
• Muito grande
• Ocupa o corpo da maxila
• Relação do seio maxilar com o assoalho da órbita
• Lesão grave pode arrebentar o assoalho da órbita e cair no seio maxilar
• Assoalho do seio maxilar em relação aos dentes molares = raiz dos dentes praticamente
adentra o seio maxilar, lâmina óssea muito fina
Extração do molar
Força pode quebrar a lâmina óssea, criando uma pequena comunicação entre a cavidade
oral e o seio maxilar (possível infecção)
• Comum
• Consequência de tocotraumatismo ou por traumatismo durante a adolescência e a vida adulta
• Desvio pode ser tão acentuado que o septo nasal toca a parede lateral → não raro causa
obstrução respiratória ou exacerba o ronco
• Edema e inflamação da mucosa nasal durante infecções respiratórias altas graves e reações
alérgicas
• Edema imediato em face de sua vascularização
• Infecções das cavidades nasais podem se disseminar para:
Fossa anterior do crânio (lâmina cribiforme)
Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaríngeos
Orelha média (tuba auditiva)
Seios paranasais
Aparelho lacrimal e conjuntiva
• Proximidade entre os três dentes molares maxilares e o assoalho do seio maxilar → pode
causar graves problemas
• Retirada de um dente molar → pode haver fratura de uma raiz do dente
• Um fragmento da raiz pode entrar no seio maxilar → pode ser criada uma comunicação entre a
cavidade oral e o seio maxilar e haver uma infecção
• Nervos alveolares superiores suprem os dentes maxilares e a mucosa dos seios maxilares → a
inflamação da túnica mucosa do seio frequentemente acompanhada por sensação de dor de
dente
• Seios maxilares
Sala escura → feixe de luz forte concentrado na boca do paciente sobre um lado do palato
duro ou firmemente contra a bochecha → a luz atravessa o seio maxilar e apresenta-se
como uma luminescência fosca, inferior à órbita
Se um seio contiver excesso de líquido, massa ou espessamento da mucosa, a
luminescência diminui
• Seios frontais
Também podem ser transiluminados dirigindo-se a luz em sentido superior sob a face
medial do supercílio, o que normalmente produz um brilho superior à órbita
Nervo Trigemeo
^
Anna Carolina S. Moulin - MedUfes 102
INTRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA
NÚCLEOS SENSITIVOS
GÂNGLIO TRIGEMINAL
1. Nervo Lacrimal
Nervo que caminha lateralmente, junto à parede lateral da órbita no ângulo superolateral da
órbita
Seu principal território de inervação é a glândula lacrimal
Glândula com inervação sensitiva → a inervação de uma glândula não é exclusivamente motora!
Todas as glândulas possuem capacidade de captar dor, temperatura, etc
Relação direta com o osso zigomático → fraturas de osso zigomático, dependendo de sua
profundidade, podem levar a uma lesão do nervo lacrimal → sensibilidade da glândula é perdida
Em determinado momento de seu percurso, recebe fibras do nervo facial que fazem a secreção
da lágrima → dependendo do nível da lesão no osso zigomático, não serão lesadas apenas as
fibras sensitivas como também toda a parte de secreção da lágrima (fibras parassimpáticas do
nervo facial que se juntam ao nervo trigêmeo apenas para chegar no seu local de inervação)
Recolhe sensibilidade da pele da parte lateral da pálpebra superior
Localizado na margem superior do m. reto lateral e fora do cone dos retos
2. Nervo Frontal
Localizado fora do cone dos retos e acima do m. levantador da pálpebra superior
Entre o periósteo e a fáscia que envolve a musculatura do bulbo do olho
Trajeto em direção anterior
Se bifurca em dois nervos
• Supraorbital → passa no forame supra orbital, junto com a artéria e veia e chega na fronte
o Tem território de inervação muito grande
o Sensibilidade da raiz do couro cabeludo, pele da fronte, pele conjuntiva da pálpebra superior,
seio frontal, etc
• Supratroclear → passa acima da tróclea (canto medial superior da órbita) e se dirige à fronte
o Parte mais medial da pele da fronte, parte mais medial da pele conjuntiva da pálpebra superior
o Sai junto da artéria e veia supratrocleares
Retirar alguma coisa na região da fronte → melhor maneira é pegar o nervo onde ele emerge na
face, cobrindo uma extensão maior e dando mais conforto ao paciente
Nervo Supratroclear é medial ao forame supraorbital → relação com a tróclea do músculo
oblíquo superior
Anestesia do forame → palpar o local → coloca a pessoa com o olhar dirigido para o horizonte →
passa uma linha longitudinal pelo centro pupilar → forame supraorbital, infraorbital e mentual
coincidem
Referência anatômica externa para a localização desses forames
Região medial ao forame = bloqueio do nervo supratroclear
3. Nervo Nasociliar
Único ramo que passa dentro do cone dos retos
Naso = vai para a cavidade nasal
Ciliar = relação com o gânglio ciliar (parassimpático)
Vai para medial
Trajeto
• Entra na parte lateral do cone dos retos
• Trajeto de lateral para medial
• Passa acima do nervo óptico e da artéria oftálmica
Emite uma série de ramos
Ligado ao gânglio, mas sem fazer parte do gânglio
Ramos
• Etmoidal posterior → recolhe a sensibilidade das células etmoidais posteriores e do seio esfenoidal
• Etmoidal anterior → quando o nervo nasociliar passa pelo forame etmoidal anterior, ele passa a se
chamar nervo etmoidal anterior
o Muito característico, trajeto extremamente tortuoso
o Vai para a fossa anterior do crânio e penetra na lâmina crivosa, volta para a cavidade nasal e
de lá saem dois ramos → nervos nasais interno e externo (sensibilidade da pele do dorso do
nariz = nervo nasal externo)
• Nervo infratroclear → importante salientar que ele é um RAMO do nervo nasociliar
o Passa por baixo da tróclea e chega até a pele da raiz do nariz, recolhe sensibilidade do ângulo
medial das pálpebras superior e inferior
RAIZ DO NARIZ = NERVOS INFRATROCLEAR E RAMO NASAL EXTERNO DO NERVO
ETMOIDAL ANTERIOR
Outros ramos
• Nervo alveolar superior posterior
o Entra nos forames alveolares do túber da maxila
o Território de inervação → dentes superiores e parede posterior do seio maxilar
Quando o nervo passa de nervo maxilar para nervo infraorbital, emite dois ramos no sulco e
canal infraorbital
• Nervo alveolar superior médio e Nervo alveolar superior anterior
Esses três nervos alveolares são responsáveis pela inervação dos dentes superiores e da maxila,
além de darem sensibilidade à mucosa do seio maxilar (intimamente associados à mucosa desse
seio)
Os três nervos alveolares se entrecruzam e formam um PLEXO, facilitando a anestesia
Depois que o nervo emerge do forame infraorbital, emite 3 ramos terminais
• Ramo palpebral inferior
o Pele e mucosa da pálpebra inferior
o Sensibilidade
• Ramo nasal do nervo infraorbital
o Pele do nariz
• Ramo labial superior
o Sensibilidade da pele e da mucosa do lábio superior
Orbita e Conteudo
Anna Carolina S. Moulin - MedUfes 102
ÓRBITAS
Células etmoidais se encontram muito próximas do canal óptico → nesse canal encontramos o
NERVO ÓPTICO (nervo sensitivo para a visão) → alguma coisa pode sair pela lâmina orbital e
acometer o nervo
LIMITES DA ÓRBITA
Teto
• Face orbital do osso frontal
• Forame/ incisura supra orbital (passam vasos e nervos de mesmo nome)
• Fóvea troclear e Fossa da glândula lacrimal
• Pedaço da asa maior do esfenoide
• Canal óptico
Parede medial
• Talvez seja a parede mais frágil da cavidade orbital
• 3 ossos → etmoide (lâmina orbital), lacrimal e processo frontal da maxila
• Crista lacrimal posterior (lacrimal), Crista lacrimal anterior (maxila) → entre as duas cristas
encontramos a fossa do saco lacrimal
• Essa fossa se continua como canal lacrimonasal → se abre no meato nasal inferior
• Na fossa do saco lacrimal encontramos o saco lacrimal
• Forames etmoidais anterior e posterior
Assoalho
• Praticamente todo formado pela maxila (face orbital)
• Pequena parte do osso palatino e do osso zigomático
• Fissura orbital inferior, sulco infraorbital
Parede lateral
• Mais forte
• Processo frontal do zigomático e asa maior do esfenoide (face orbital)
• Entre a asa menor e a asa maior do esfenoide temos a fissura orbital superior
• Fissura orbital inferior entre os dois ossos e o assoalho
COMUNICAÇÕES DA ÓRBITA
PÁLPEBRAS
Pálpebra superior
Pálpebra inferior
• Pálpebra superior é muito maior e mais móvel que a inferior
• As duas se encontram nas extremidades laterais → comissura palpebral lateral e medial
Afastando as pálpebras → delimitação de um espaço entre as duas pregas = rima palpebral
Ramo medial do olho e ramo lateral do olho
Estratimeria
• Pele (muito fina)
o Não é muito aderida ao tecido conjuntivo frouxo na tela subcutânea
• Tela subcutânea
o Tecido conjuntivo frouxo em grande quantidade → permite certa movimentação da pele
o Ausência de gordura
o Cílios e glândulas sebáceas → margem livre da pálpebra
• Músculo orbicular do olho
o Parte palpebral
o Abaixo do músculo estão os principais vasos e nervos que suprem a pálpebra (profundos)
• Tarsos e septo orbital
o Tarsos = tecido conjuntivo bem duro
o Septo orbital = continuação da periórbita
o Glândulas tarsais → tecido glandular dentro do tarso
• Liberam secreção na margem livre da pálpebra → margem livre da pálpebra superior toca
a margem livre da pálpebra inferior
• Essa secreção lubrifica a margem livre, impedindo que as pálpebras fiquem coladas
• Glândulas tarsais entupidas = inflamação → tersol
• Túnica conjuntiva
o Mucosa → não é de tecido conjuntivo, mas sim epitelial!!
o Reveste a pálpebra
o Se reflete na pálpebra, indo para a superfície do bulbo do olho (se continua em uma parte sobre
o bulbo do olho)
o Apresenta uma parte palpebral e uma parte bulbar
o Mucosa que se reflete formando um fundo de saco = fórnices
o Fórnice superior e inferior da conjuntiva
o Saco da conjuntiva = todo espaço que ela forma → espaço preenchido por lágrimas
o Inflamação da túnica conjuntiva = conjuntivite
APARELHO LACRIMAL
Glândula lacrimal
• Parte orbital e parte palpebral
• Protagonista do aparelho lacrimal
• Produz lágrimas
• Localizada na fossa da glândula lacrimal (lateral na órbita)
• Glândula exócrina → libera sua secreção em uma cavidade ou na superfície externa do corpo
Dúctulos excretores
• Liberam a secreção da glândula lacrimal
• 8 a 12
• Desembocam no fórnice superior da conjuntiva → liberam a lágrima no saco superior da
conjuntiva → lágrima cai para o saco inferior da conjuntiva (gravidade agindo)
• Devido à orientação das fibras musculares do músculo orbicular do olho (origem e inserção no
ângulo medial do olho, contrai no sentido para medial) → favorece o direcionamento da lágrima
para a região medial do olho = lago lacrimal
Lago lacrimal
• Lago lacrimal → região para onde a lágrima é conduzida e fica acumulada
• Do lago lacrimal, na pálpebra superior e na pálpebra inferior (parte medial), há uma discreta elevação
→ no ápice dessa discreta elevação observamos um furinho
• Elevação = papila lacrimal
• Furinho = ponto lacrimal
Saco lacrimal
• A lágrima represada no lago lacrimal é drenada por capilaridade através dos dois pontos lacrimais
• Do ponto lacrimal vai para os canalículos lacrimais (superior e inferior)
• Esses canalículos se encontram e desembocam em uma estrutura em fundo cego = saco lacrimal
• Localizado na fossa do saco lacrimal
Ducto lacrimonasal
• A continuação do saco lacrimal depois que ele atravessa os limites do início do canal lacrimonasal é
o ducto lacrimonasal
• Canal = ósseo / Ducto é a estrutura
• 1,8 cm
• Cavidade nasal (meato nasal inferior)
• O sentido da lágrima, que passa nesse ducto, é de superior para inferior (órbita → cavidade nasal)
Função da lágrima → limpador de para-brisas → limpa, difunde nutrientes para a córnea (que é
avascular), etc
• Da cavidade nasal a lágrima vai para os cóanos e é deglutida na faringe
Excesso de lágrimas = lago transborda
Músculos na órbita
Movimentam o bulbo do olho
Anel tendíneo comum
• Estrutura tendinosa em forma de anel
• Dá origem compartilhada para 4 músculos extrínsecos do bulbo do olho
• Origem dos músculos retos
• Passa ao redor do canal óptico e da fissura orbital superior
Outros três músculos que saem (A) do assoalho da órbita, (B) da parede medial da órbita (usa
aquela tróclea fixa, mudando sua posição) e (C) encostado no teto da órbita
Músculos retos
• Reto superior
• Reto inferior
• Reto medial
• Reto lateral
Músculos oblíquos
• Trajeto oblíquo
• Oblíquo inferior → assoalho da órbita
• Oblíquo superior → chega superiormente ao bulbo do olho
Imediatamente superior ao músculo reto superior encontramos o músculo levantador da pálpebra
superior
Músculos em forma de fita, com os ventres musculares aplainados
Os 4 músculos retos ficam na parte mais anterior do bulbo do olho, chegando próximos da região
da córnea
Músculo tarsal superior
• Músculo liso
• Preso no tendão do músculo levantador da pálpebra superior
• Inervação → autônoma simpática!
NERVOS EFERENTES
Origem aparente
• Oculomotor → região anterior do mesencéfalo
• Troclear → região posterior do mesencéfalo (único par de nervos cranianos que vem da região
posterior do tronco encefálico, contorna o mesencéfalo para chegar na região anterior)
• Abducente → sulco bulbopontino
Trajeto intracraniano
• Todos os três atravessam o seio cavernoso em direção à órbita
• Seio cavernoso localizado próximo da sela turca do osso esfenoide
• Fenda que comunica a fossa média do crânio com a órbita → fissura orbital superior → origem
craniana desses três nervos
Nervo oculomotor
• Oculomotor = que move o olho
• Origem craniana = fissura orbital superior
• Componente motor
• Eferente somático geral: mm. Extrínsecos do olho (todos exceto reto lateral e oblíquo superior)
• Eferente visceral geral (parassimpático): mm. Intrínsecos do olho (m. ciliar e m. esfíncter da pupila)
• Logo que emerge da fissura orbital superior se ramifica
• Dá um ramo superior e um ramo inferior
• Ramo superior → músculos reto superior e levantador da pálpebra superior
• Ramo inferior → músculos reto medial, reto inferior e oblíquo inferior
• É um dos 4 pares de nervos cranianos que, além de componente motor, apresenta componente
parassimpático
• Raiz parassimpática do gânglio ciliar - comunicação
Nervo abducente
• Um nervo para um músculo
• Faz a abdução do músculo reto lateral
• Abducente = que afasta para longe
• Eferente somático geral
Nervo troclear
• Músculo oblíquo superior (músculo que usa a tróclea)
• Eferente somático geral
Gânglio parassimpático
• Gânglio ciliar
• Na cabeça os gânglios não se encontram dentro das vísceras, apenas perto delas
• Podemos ver o gânglio parassimpático na cabeça
• Oval, 1-2mm de diâmetro
• Entre o nervo óptico e o músculo reto lateral
• Região posterior da órbita
• Gânglio = acúmulo de corpos de neurônios fora do SNC
• Fibras pré-ganglionares parassimpáticas fazem sinapse nele
• As fibas pós-ganglionares seguem dele para dentro do olho, levando inervação autônoma para os
músculos lisos de dentro do olho (intrínsecos)
Raízes
• Raiz sensitiva → do nervo nasociliar (V1) → traz sensibilidade da córnea, parte mais anterior do
bulbo do olho
• Raiz simpática → do plexo carótico interno → leva estímulos simpáticos
• Raiz parassimpática → do nervo oculomotor
Nervos ciliares curtos
• Nervos que estão conectando o bulbo com o gânglio
Fibras simpáticas que vêm não fazem sinapse no gânglio, passam reto por ele e seguem para
dentro do olho → já fizeram sua sinapse em um gânglio simpático
Fibras sensitivas vêm da córnea, atravessam os nervos ciliares curtos, o gânglio e descem
(fazem o trajeto inverso)
Apenas as fibras parassimpáticas fazem sinapse nesse gânglio, saindo fibras pós-ganglionares
parassimpáticas para dentro do olho (nervo oculomotor)
Gânglio cervical superior é o extremo mais alto do gânglio simpático
Estímulos simpáticos saem da medula, sobem pelo tronco simpático e fazem sinapse nesse
gânglio PORQUE ELE É SIMPÁTICO
Fim
Como chega no olho se esse gânglio é o fim da linha?
Pede carona → artéria carótida interna passa encostada no gânglio cervical superior → nervo
carótido interno → forma o plexo carótido interno → fibras do plexo convergem e formam a raiz
simpática do gânglio ciliar → passa reto no gânglio, já foi feita a sinapse, a partir dessa raiz chega
no olho
Pálpebra parcialmente caída, pupila mais contraída, rubor facial, anidrose (ausência de sudorese)
Síndrome de Horner (interrupção da via simpática)
Miose, ptose parcial da pálpebra superior
Não é lesão no nervo oculomotor, mas sim na inervação simpática
Músculo tarsal superior prejudicado
Artérias só possuem inervação simpática para vasoconstrição → vasodilatação causa o rubor
INTRODUÇÃO
3 orelhas na anatomia
Orelha média = cavidade timpânica (sinônimos)
Orelha externa e média → transmitem, repassam os estímulos sonoros para a orelha interna
Qualquer sensação ou estímulo precisa chegar a um receptor, se não houver estímulo no
receptor nada acontece
• Receptores específicos para audição e equilíbrio → localizados na orelha interna
• Estímulo vem do ambiente → Orelha externa → Orelha média → Orelha interna → Receptores
específicos
• Início de uma via através de um nervo até o córtex cerebral
Nervo vestibulococlear → sensação de audição e equilíbrio (NC VIII)
ORELHA EXTERNA
Subdividida em 2 partes distintas
PAVILHÃO DA ORELHA
Formato de antena parabólica → facilitar a captação das ondas sonoras e conduzir essas ondas
para o meato acústico externo
Maior parte formada por cartilagem elástica
Lóbulo → tecido adiposo e conjuntivo frouxo (tela subcutânea tradicional)
Trago → ponta que obstrui parcialmente a entrada para o meato acústico externo → tecido
conjuntivo fibroso
Concha → parte que da entrada no meato
MEATO ACÚSTICO EXTERNO
Colide com a membrana timpânica
É um canal para onde são conduzidas as ondas sonoras
2,5cm (no máximo)
Subdividido em duas partes:
• Parte lateral → cartilagem
• 2/3 mediais → osso
Poro acústico externo: parte óssea em um crânio seco (quando toda a parte de tecidos moles foi
retirada)
Parte cartilagínea
• Pele (mesma pele da orelha)
• Tela subcutânea (série de pelos e glândulas sebáceas e ceruminosas (cerúmen) → função protetiva
contra infecções
• Cartilagem
• Bastante tortuosa → determinante para a realização da otoscopia
• Mais móvel que a parte óssea
• Em adultos, principalmente → terço lateral é também mais baixo, não está no mesmo plano
horizontal da parte óssea → meato apresenta certa inclinação no seu início cartilagíneo
OTOSCOPIA
Vascularização
Tanto o pavilhão auricular quanto o meato acústico externo apresentam os mesmos elementos
vasculares
1 - Artéria e Veia auricular posterior (ACE)
2 - Artéria e Veia temporal superficial (ACE)
Inervação
Inervação
1 - Ramos do nervo auriculotemporal (NC V3)
• Parte mais anterior tanto do pavilhão quanto do meato
• Trajeto no interior da glândula parótida
• Recolhe a sensibilidade da região temporal, anterior do pavilhão auditivo e do meato
2 - Nervo auricular magno
• Parte mais posterior do pavilhão
• Origem do plexo cervical
• Predomina de fato na inervação
3 - Ramo auricular do nervo vago (NC X)
• Pele da concha do pavilhão
• Boa parte do meato acústico externo
• Esse ramo dá uma carona para um raminho do nervo facial
• Nervo vago também leva inervação motora para a faringe, através do plexo faríngeo → estímulos no
meato acústico externo podem levar a uma motricidade na faringe (reflexo da tosse)
Membrana timpânica
Veda todo o perímetro do meato acústico externo
Ovalada
Superfície voltada para o meato é côncava → concentração das ondas sonoras no centro da
membrana, evitando que elas se dissipem
Orientação oblíqua
Composição
• Tecido conjuntivo fibroso (membrana fina)
• Circunferência espessada → anel fibrocartilagíneo
Tímpano saudável = translúcido → possível visualizar as estruturas de dentro da cavidade
timpânica
Umbigo
• Ponto central da membrana
• Coincide exatamente com a extremidade do martelo
Maior parte da membrana se encontra tensa/ esticada
CAVIDADE TIMPÂNICA
Apresenta comunicações e inclusive estruturas que se comunicam com outras regiões da cabeça
(como a tuba auditiva)
Cabo do martelo → intimamente aderido à face convexa da membrana timpânica
Sinônimo de orelha média
Localizada no interior da parte petrosa do osso temporal
Cavidade pequena
Canais semicirculares e cóclea (estruturas da orelha interna)
A cavidade timpânica se comunica anteriormente com a tuba auditiva (início ósseo e restante
cartilagem)
Se comunica posteriormente com a parte mastoidea do temporal (processo mastoide)
• Processo mastoide não é formado por osso compacto
• Apresenta uma série de células mastoideas que se comunicam com a cavidade timpânica
O ideal é que a secção seja feita para inferior, em direção à cavidade timpânica
propriamente dita, uma vez que se for para o recesso epitimpânico pode lesar nervos,
ossos, etc
Tuba auditiva
Ser mais horizontalizada facilita a propagação de infecções das vias aéreas superiores,
causando uma otite média
Via de infecção
Inervação
Nervo corda do tímpano (ramo do nervo facial)
Inervação sensitiva da cavidade é captada por ramos do nervo glossofaríngeo (nervo timpânico)
No entanto, esse nervo timpânico não é apenas sensitivo, também conduz fibras parassimpáticas
• Via autônoma → 2 neurônios → pré e pós-ganglionar
• Nervo timpânico = pré-ganglionar
Nervo timpânico se continua, atravessa a cavidade em direção ao teto partindo do assoalho
Quando sai da cavidade, muda de nome → nervo petroso menor
• Esse nervo já é puramente parassimpático (EVG)
• Emerge no teto da cavidade timpânica, que é o assoalho da fossa média do crânio
• Segue pelo assoalho em direção ao forame oval (ainda são fibras pré-ganglionares)
• Logo que atravessa o forame, encontra um gânglio
Gânglio ótico
• Nervo petroso menor faz sinapse nesse gânglio
• Do gânglio, partem fibras pós-ganglionares através do nervo auriculotemporal
• Nervo auriculotemporal envia estímulos parassimpáticos secretomotores para as glândulas salivares
NERVO FACIAL
Origem aparente → sulco bulbopontino (parte mais lateral)
Origem craniana → forame estilomastoideo
• Antes de chegar no forame passa por um trajeto considerável
• Apresenta o maior trajeto intracraniano
Trajeto
• Emerge do sulco bulbopontino ao lado do nervo vestibulococlear
• Nervos adentram no meato acústico interno (os dois juntos)
• Internamente esse meato dá acesso a 4 áreas → coclear, duas vestibulares e uma facial
• Nervo facial segue na área facial
• Na abertura da área facial se inicia o canal do nervo facial (fundo do meato acústico interno)
• Canal do nervo facial passa superiormente dentro da parte petrosa do osso temporal e
superiormente às estruturas da orelha interna
• MUDA DE DIREÇÃO ABRUPTAMENTE
• Passa um pouco superior à parede labiríntica
• Vai em direção à parede mastoidea → dilatação = gânglio geniculado (joelho do nervo facial =
mudança de direção do nervo)
• Dessa região, anatomicamente, do gânglio geniculado parte um nervo motor (apenas relação
anatômica, estímulo passa reto do gânglio) → nervo petroso maior
• Desce posteriormente entre a parede mastoidea e as células mastoideas
• Emerge no forame estilomastoideo
Emite 3 ramos dentro do canal do nervo facial:
Nervo petroso maior
Desce paralelo ao nervo petroso menor (glossofaríngeo)
Vai pelo assoalho da fossa média
Fibras parassimpáticas e sensitivas (palato e cóanos) através de ramos do nervo trigêmeo
Passa no forame lacrado e se encontra na base do crânio com o nervo petroso profundo que
vem do plexo carótico interno (fibras simpáticas)
Os dois se juntam
Chegam no gânglio pterigopalatino
Seguem vários ramos através do ramo do trigêmeo para glândula salivar, glândulas da mucosa
da cavidade nasal
Nervo petroso maior é parassimpático para glândulas
Nervo estapédio
Dentro da eminência piramidal = músculo estapédio
Ramo apenas motor
Nervo corda do tímpano
Quando está quase emergindo no forame estilomastoideo
Não faz nada na cavidade timpânica
Entra pela cavidade mastoidea
Sai da cavidade timpânica pela fissura petrotimpânica
Vai para a fossa infratemporal, onde encontra o nervo lingual
Parassimpático (EVG) - glândula submandibular e sublingual
Sensitivo especial (AVE) - gustação dos 2/3 anteriores da língua
ANATOMIA MACROSCÓPICA DA
MEDULA ESPINAL
Divisão anatômica do Sistema Nervoso
Medula espinal é parte do SNC (não é periférica)
Divisão segmentar do sistema nervoso
Se relaciona com segmentos, divisão funcional
• Supra = acima
• Anatomicamente acima e funcionalmente superior à medula espinal e ao tronco encefálico
As comunicações entre o SN Suprassegmentar e os órgãos periféricos (receptores e
efetuadores) acontece através do SN Segmentar
Meio externo
Sistema nervoso visceral (Vida vegetativa)
Meio interno
MEDULA ESPINAL
Órgão que faz a mediação (nos dois sentidos) da periferia com os órgãos do SN
Suprassegmentar
Entender a medula espinal como uma grande avenida à carros que vão em um sentido e voltam
em outro, mas é a mesma avenida
Anatomia externa
Massa cilindroide de tecido nervoso
• SEGMENTAÇÃO FUNCIONAL!
• NÃO EXISTEM SEPTOS QUE DIVIDEM A MEDULA FISICAMENTE
Intumescências
Localização
2/3 superiores do canal vertebral
• No adulto ela não ocupa toda a extensão do canal vertebral à não chega até o cóccix
Forame magno até a vértebra L1/L2 (nível do cone medular)
Sulcos e fissuras
Corte transversal
• 8 cervicais
• 12 torácicos
• 5 lombares
• 5 sacrais
• 1 coccígeo
Não existe relação direta 1/1 com a coluna vertebral
Ramos do nervo espinal
Chegando/emergindo/saindo vários pequenos filamentos à filamentos radiculares
• Radícula = raiz
• Se unem para dar origem a uma estrutura maior è raiz ventral do nervo espinal à MOTORA
• Acontece a mesma coisa na região posterior è raiz dorsal do nervo espinal à SENSITIVA
Meníngeo
• Comunicação logo no início com o tronco simpático pelos ramos comunicantes branco e
cinzento – ESTIMULOS MOTORES
• Ramo comunicante branco (T1 a L2)
• Ramo comunicante cinzento
• Ramo cutâneo lateral (medial e lateral)
• Ramo cutâneo anterior (medial e lateral)
Topografia vertebromedular
Relação vértebra x Segmento medular
• A medula espinal é menor que a coluna vertebral. Lembre-se: ela termina entre L1-L2
• Cada nervo espinal mantém suas relações com os respectivos forames intervertebrais è
alongamento progressivo das raízes dos nervos espinais
• Região cervical à 8 segmentos e 7 vértebras à C1 não passa entre C1 e C2 (seria a regra),
passa entre a base do crânio e o atlas (acima de C1) à SE REPETE PARA OS 8 NERVOS
CERVICAIS
Meninges espinais
Dura-máter
• Folheto único
• Saco dural (até vértebra S2)
• Mais fibrosa, mais fortificada e mais externa
• Dura-máter e aracnoide-máter encostadas (não estão intimamente aderidas – em situações
normais é fácil separar as duas) è entre elas encontramos um espaço virtual = ESPAÇO
SUBDURAL (em situações normais não existe, pode se tornar real em situações
patológicas)
• Origina o saco dural = dedo de luva que começa no forame magno, reveste a medula como
um todo e vai até os níveis de S2
Aracnoide-máter
Espaço epidural
• Camada de gordura
• Série de vasos sanguíneos que suprem a coluna
Espaço subaracnóideo
Após o fim da medula espinal, a pia-máter se continua, originando uma estrutura = filamento
terminal
Subdural Entre dura-máter e aracnoide-máter Espaço virtual com fina película de líquido
Espaço epidural à nessa gordura estão mergulhados vasos que suprem a coluna
Correlações clínicas
Diferenças básicas (anatômicas) entre anestesias
Substância cinzenta
Grande concentração de corpos de neurônios à dentro do SNC à núcleo
A rigor, a substância cinzenta é um grande núcleo! Seria um único grande núcleo se todos os
neurônios tivessem a mesma funcionalidade, mas eles não têm. Temos vários grupos de
neurônios funcionalmente diferentes povoando esse H medular = vários núcleos
Substância branca
Predominam axônios à parecem cordas
• Funículo anterior
• Da fissura mediana anterior até o sulco lateral anterior (dos dois lados)
• Funículo lateral
• De um sulco lateral anterior até o posterior (dos dois lados)
• Funículo posterior
• Do sulco lateral posterior até o sulco mediano posterior (dos dois lados) – lá em cima
será subdividido
Inúmeros axônios com componentes funcionais diferentes à sensibilidade, motricidade à
situações diferentes, relacionados com nervos espinais à série de diferenças funcionais
Cervical
Torácica
Lombar
Sacral
NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Generalidades
Massa cilindroide de tecido nervoso dentro do canal vertebral
Termina afilando-se formando o cone medular è continua com um delgado filamento meníngeo
(filamento terminal)
Medula cervical è sulco intermédio posterior (entre o mediano posterior e o lateral posterior) è
se continua em um septo intermédio posterior (interior do funículo posterior)
Sulco lateral anterior è conexão das raízes ventrais dos nervos espinais
Sulco lateral posterior è conexão das raízes dorsais dos nervos espinais
Substância cinzenta localiza-se por dentro da branca (forma de um H)
• Coluna anterior
• Coluna posterior
• Coluna lateral (só aparece na medula torácica e em parte da medula lombar)
Substância branca formada por fibras (maior parte mielínicas) – agrupadas de cada lado em 3
funículos/ cordões
Raízes ventral e dorsal dos nervos espinais se unem è formam os nervos espinais
• Essa união ocorre em um ponto distalmente ao gânglio espinal que existe na raiz dorsal
A conexão com os nervos espinais marca a segmentação da medula è não é completa
Topografia vertebromedular
Abaixo da 2ª vértebra lombar è canal vertebral contém apenas as meninges e as raízes
nervosas dos últimos nervos espinais
• Últimas raízes nervosas dispostas ao redor do cone medular e do filamento terminal = cauda
equina
• Cauda equina è diferença de ritmos de crescimento entre coluna e medula
Envoltórios da medula
Envolvida por meninges è dura-máter é a mais espessa
Dura-máter:
• Mais externa
• Fibras colágenas è espessa e resistente
• Envolve toda a medula como um dedo de luva = saco dural
• Continua-se com a dura-máter craniana
• Prolongamentos laterais embainham as raízes dos nervos espinais
Aracnoide:
Pia-máter:
• Extradural
• Entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral
• Tecido adiposo e plexo venoso vertebral interno
• Veias desprovidas de válvulas
• Comunicações à cavidade torácica, abdominal e pélvica
• Aumentos de pressão nessas cavidades (ex. tosse) impelem o sangue no sentido do
plexo vertebral è inversão do fluxo venoso
Subdural:
• Espaço virtual
• Entre a dura-máter e a aracnoide
• Pequena quantidade de líquido (evitando a aderência das paredes)
Subaracnóideo:
• Mais importante
• Entre a aracnoide e a pia-máter
• Líquido cerebroespinal (ou líquor)
Correlações anatomoclínicas
Espaço Subaracnóideo:
• Saco dural e aracnoide terminam em S2
• Medula termina em L2
• Entre esses dois níveis, o espaço subaracnóideo é maior, contém maior quantidade
de liquor e nele se encontram apenas o filamento terminal e as raízes que formam a
cauda equina
• Não há perigo de lesão da medula
• Retirada de líquor para punções lombares ou raquidianas
• Medida da pressão do líquor
• Mielografia (injeção de substâncias de contraste)
• Anestesias raquidianas (introdução de anestésicos)
• Administração de medicamentos)
ANATOMIA MACROSCÓPICA D
O TRONCO ENCEFÁLICO E IV
VENTRÍCULO
COISAS
Tipos de sensibilidade somática geral
Exterocepção (percepção consciente do meio externo, receptores na pele)
• Temperatura
• Dor
• Tato (epicrítico e protopático)
• Pressão
• Vibração
Propriocepção (percepção de movimento e posição do corpo, receptores nos músculos, tendões,
ligamentos, cápsulas articulares)
• Consciente
• Inconsciente
Cérebro (vias contralaterais) → exterocepção (todos) e propriocepção consciente
Cerebelo (vias ipsilaterais) → propriocepção inconsciente
Substância cinzenta
Corpos de neurônios da coluna anterior → neurônios motores
Corpos de neurônios da coluna posterior → neurônios sensitivos
Dor e temperatura
Duas sensações que transitam/ correm juntas no SNC → via compartilhada
Se a via for interrompida, a sensação tanto de dor quanto de temperatura da região em questão
será comprometida
Gânglio espinal → Neurônio Pseudounipolar (2 prolongamentos, um periférico e outro que vai em
direção à medula) → sinapse com um segundo neurônio cujo corpo fica dentro do SNC (em um
núcleo)
• Não é em qualquer lugar da coluna posterior que pode ocorrer a sinapse → existem
subdivisões → dor e temperatura sinapse ocorre com um grupo de neurônios da faixa 2
Sensação de dor e temperatura cruza na medula quase no mesmo sentido → COMISSURA
BRANCA → contorna, vai para o funículo lateral e ascende (primeiro em direção ao Tálamo,
depois para o Cérebro)
Existe um mapa de regiões tanto da substância cinzenta quanto da substância branca →
conjuntos de fibras muito bem organizadas na substância branca da medula
Conjuntos = tratos ou fascículos
• Trato que sai da medula espinal e termina no tálamo = trato espinotalâmico → adiciona à
posição do funículo em que ele se encontra → trato espinotalâminco lateral, anterior, etc
• Sensações tendem a ter vias compartilhadas (mas não saem todas juntas!)
Classificaçaõ de fibras
Fibras cordonais → que estão nos funículos
Diferença entre fibra de projeção e fibra de associação:
• Projeção → começam em um lugar e seguem seu trajeto, extrapolando os limites do órgão
de origem (ex: Medula Espinal)
• Associação → permanecem dentro de um mesmo órgão único
Tato epicrítico, vibração e propriocepção consciente
Exemplo muito útil da aula de Tronco Encefálico
Três sensações que compartilham uma mesma via
APRESENTAM UMA IMPORTANTE EXCEÇÃO!!
Receptores localizados na pele, músculo e cápsula articular → estímulos captados por neurônio
pseudounipolar → corpo do neurônio em um gânglio espinal padrão → prolongamento periférico
padrão
PROLONGAMENTO CENTRAL (EXCEÇÃO) → ao invés de fazer a sinapse com algum neurônio
da coluna posterior (como seria de se esperar), o prolongamento central dele é super comprido,
penetra imediatamente no funículo posterior da medula, se flete e sobe por todo o funículo
posterior até o bulbo no tronco encefálico
(Só um neurônio faz isso tudo, apenas um prolongamento)
Todo esse conjunto de fibras que suprem da linha do mamilo (T4) para baixo → sensações
dessas regiões → Fascículo Grácil
• Fibras = cordonal de projeção
• Lesão da medula de algum desses níveis → perda da sensibilidade (tato epicrítico, vibração
e propriocepção consciente) dos níveis relacionados
• Conforme vai aderindo cada vez mais fascículos, o grácil fica mais medial
• Adiciona cada vez mais fibras na região lateral
Fascículo Cuneiforme → supre a região do mamilo para cima (acima de T4)
• Fibras cordonais de projeção
Tato epicrítico, vibração e propriocepção consciente são conduzidas pelos fascículos grácil e
cuneiforme, localizados no funículo posterior da medula
• Se ocorre uma lesão medular em todo o funículo posterior de um lado (ex. lado esquerdo)
em algum segmento qualquer (ex. C2) perde o tato epicrítico, vibração e propriocepção
consciente de praticamente todo o corpo (do segmento em questão para baixo) → fibras não
passam adiante
• Quanto mais alto o nível de uma lesão medular mais grave
Só encontramos fascículo cuneiforme acima do nível T4 da medula → sulco intermédio
posterior separando o fascículo grácil do cuneiforme
Reflexos integrados na medula
Atos involuntários da musculatura
Para ter um reflexo, seja qual for, deve haver um estímulo (uma sensibilidade) e uma resposta
(para aquele estímulo em ação reflexa)
• Avaliação de duas vias, aferente e eferente
Reflexo miotático (do estiramento)
• Monossináptico → uma única sinapse (2 neurônios)
• Mais famoso de todos
• Não tem interneurônio
• Prolongamento central do neurônio sensitivo realiza uma sinapse direta com o corpo do
neurônio motor
o Patelar (L3-L4)
o Bicipital (C5-C6)
o Tricipital (C6-C7)
o Aquileu (S1-S2)
Reflexo de retirada (flexor)
• Polissináptico → mais de uma sinapse
• Envolve maior número de neurônios
• Estímulo doloroso na pele → nervo pseudounipolar → prolongamento periférico e
prolongamento central → corpo → funículo posterior → interneurônios → reflexo
• Envolve ação conjunta de estimulação dos agonistas e inibição dos antagonistas
• Estimula músculos flexores e inibe músculos extensores
Neurônios de associação
Projeção → extrapolam os limites do órgão
Associação → permanecem no limite do órgão
• Pertencem e permanecem dentro dos limites da Medula Espinal
• Reflexo de retirada: sensação vem por um nervo que supre o Dermátomo que está
relacionado com um único segmento medular → quando chega no segmento a resposta
reflexa é de contração → a contração muscular, principalmente nos membros (plexos →
não tem um único segmento medular que inerva um único músculo) → precisa recrutar mais
segmentos da medula para poder contrair o músculo
Axônios sobem e descem pela substância branca, tangenciando a substância cinzenta e
conectando vários segmentos medulares (reflexos interssegmentares)
Fascículo próprio da medula → axônios que tangenciam a substância cinzenta, axônios de
neurônios de associação
TRONCO ENCEFÁLICO
Faz parte do Sistema Nervoso Segmentar
Bulbo, Ponte e Mesencéfalo
Pertence ao Encéfalo → dentro da cavidade craniana
Não existe separação física entre o Tronco Encefálico e a Medula Espinal (Bulbo forma uma
comunicação direta)
Localização
Entre a Medula Espinal e o Diencéfalo
Anterior ao Cerebelo
Posterior à Sela Turca e ao Clivo do occipital
O que é o tronco encefálico?
Estrutura de tecido nervoso → grupos de neurônios em seu interior, envolvendo grupos de corpos
de neurônios e seus axônios (substâncias branca e cinzenta)
A substância cinzenta não é concentrada como no H Medular → tudo misturado, difuso,
espalhado...
Trato que começa no córtex cerebral e termina na Medula Espinal → trato corticoespinal
(atravessa o tronco)
1. Fibras que atravessam o tronco encefálico (apenas de passagem)
2. Fibras que sobem da medula, fazem sinapse no tronco e no encéfalo e ascendem para o
córtex cerebral
3. Fibras que saem do córtex, fazem sinapse em algum núcleo do tronco encefálico e os
axônios vão para o cerebelo
4. Fibras no sentido transversal, se comunicam com estruturas do mesmo nível do tronco
encefálico (cerebelo)
5. Fibras que saem do cerebelo, vão para o tronco e depois para o córtex cerebral
6. Trato espinocerebelar - fibras que saem da medula e entram no cerebelo
7. Fibras que saem do cerebelo, fazem sinapse no tronco e descem para a medula
8. Fibras que saem do córtex, fazem sinapse no tronco e os axônios saem em direção à
cabeça e ao pescoço (nervos cranianos)
9. Fibras que saem da cabeça e do pescoço, fazem sinapse em um gânglio sensitivo e seguem
para o tronco encefálico e córtex cerebral (nervos cranianos)
10. Fibras de associação
Constituição geral interna
Substância cinzenta → Homóloga à da Medula Espinal (núcleos dos nervos cranianos) →
mesma origem embriológica & Própria do tronco encefálico (núcleos próprios)
Substância branca → fibras longitudinais (projeção ou associação) → ascendentes ou
descendentes & fibras transversais
Formação reticular:
• Mistura difusa de fibras nervosas e pequenos grupos de corpos de neurônios
• No interior do Tronco Encefálico, entre os núcleos e fibras
• Núcleos entremeados a uma malha de fibras nervosas em vários sentidos → BASTANTE
IMPORTANTE
Subdivisões/ regiões do Tronco Encefálico
PONTE:
• Parte mais posterior → Tegmento
• Todo o restante mais anterior → Base da Ponte
BULBO:
• Não tem nomes específicos
• Mesma região do Tegmento, mas não chama de tegmento
• Base é a mesma base, mas chama de pirâmide
MESENCÉFALO:
• Tegmento do Mesencéfalo (posterior)
• Base (anterior)
• Juntos, os dois formam o pedúnculo cerebral
• Teto do Mesencéfalo: mais posterior ainda, aqueduto do Mesencéfalo faz o limite entre o teto
e o tegmento → só existe no Mesencéfalo
Grandes núcleos e Núcleos dos nervos cranianos ficam dispersos sempre no tegmento
Várias fibras longitudinais que sobem ou descem → a maior parte o faz pela região mais anterior
(bases e pirâmides)
Anatomia externa: vista anterolateral
BULBO (MEDULA OBLONGA):
• Continuação das estruturas da medula
• Fissura mediana anterior
• Pirâmides → duas elevações do bulbo → correspondem a fibras longitudinais do trato
corticoespinal (grande parte que passa na região mais anterior do bulbo)
• Decussação das pirâmides
• Sulco lateral anterior: NC XII → separa a pirâmide da Oliva
• Oliva → complexo olivar inferior = recebem fibras do córtex cerebral e núcleo rubro e
retransmitem para o cerebelo (fibras olivocerebelares) através do pedúnculo cerebelar
inferior (não são massas de substância branca, mas sim cinzenta) → grande contingente de
corpos de neurônios (núcleos) → complexo de vários núcleos
o Aprendizagem motora repetitiva → velocidade e eficiência aumenta conforme a
atividade se repete
• Sulco lateral posterior → NC IX, X e XI
Sulco bulbopontino → NC VI, VII e VIII → transição do bulbo e ponte
Trato corticoespinal → fibras vêm principalmente do lado esquerdo e decussam para o lado
direito (decussar = cruzamento em forma de X = fibras nervosas que cruzam obliquamente o
plano mediano) → principal trato motor somático do corpo
PONTE:
• Sulco basilar → longitudinal, discreto, na linha mediana → existe para alojar uma artéria que
passa na frente da ponte (artéria basilar)
• Dos 3 segmentos, é o que mais apresenta fibras transversais que se conectam com o
cerebelo → aspecto de estrias transversais
• Estrias transversais
• NC V → único par de nervo craniano que sai da ponte → referência para limitar o local em
que acaba a ponte e inicia o pedúnculo cerebelar médio
• Pedúnculo cerebelar médio
MESENCÉFALO:
• Pedúnculos cerebrais → se conectam com o cérebro, não com o cerebelo → formam quase
que uma sustentação para o cérebro
• Fossa interpeduncular: NC III → abertura entre os pedúnculos cerebrais
• Substância perfura posterior → perfurações para passagem de pequenos vasos sanguíneos
que penetram no tecido nervoso e suprem as estruturas internamente
QUARTO VENTRÍCULO
Introdução
Ventrículo é uma cavidade
São 4 (no encéfalo)
1o e 2o ventrículos passaram a se chamar ventrículos laterais → 3o e 4o mantiveram sua
nomeação original
Essas cavidades surgem da Embriologia
• Luz do tubo neural → placa alar, placa basal, lâmina do assoalho, lâmina do teto
• Placas povoadas por neurônios
• Começa a se desenvolver → forma a substância cinzenta da medula
• No tronco encefálico a lâmina do assoalho desaparece e a lâmina do teto se afasta
Neurônios ficam todos agrupados em colunas → originam vários núcleos → todos os núcleos dos
nervos cranianos se colocam em colunas dentro do tronco encefálico
Assoalho
Forma romboidea
Estruturas superficiais e regiões
• Sulco mediano
• Sulco limitante → separa os núcleos motores (mediais) dos sensitivos (laterais)
o Entre o sulco mediano e o sulco limitante → motores
o Lateral ao sulco limitante → sensitivos
• Eminência medial → medial aos sulcos limitantes → predominam os núcleos motores →
possui algumas subdivisões
o Colículo facial → elevação mais ou menos à meia distância da eminência medial
o Trígono do hipoglosso → altura da parte aberta do bulbo → mais medial → grande
concentração de neurônios que vão dar origem ao nervo hipoglosso
o Trígono do vago → altura da parte aberta do bulbo → mais lateral → grande concentração
de núcleos de nervos cranianos que vão dar origem pelo menos a um dos componentes
funcionais dos muitos que encontramos no vago
• Área vestibular → lateralmente às eminências mediais → encontramos os núcleos
relacionados ao nervo vestibulococlear
• Estrias medulares
Teto
Parte superior → véu medular superior
• Substância branca
• Fibra
• Axônio
Parte inferior → véu medular inferior = tela corioidea (epitélio ependimário + pia-máter)
• Parte inferior é aberta → teto é formado pela pia-máter + epitélio ependimário que está aderido
a ela
Comunicações
Afastamento da aracnoide e pia → cisterna cerebelobulbar (magna)
• Maior cisterna do Encéfalo
• Entre o cerebelo e o bulbo
• É possível fazer punção do LCE nesse lugar
Véu medular inferior possui 3 aberturas, duas laterais e uma mediana
• Abertura mediana do 4o ventrículo
• Aberturas laterais do 4o ventrículo
• Permitir que o líquido cerebroespinal do 4o ventrículo extravase para o espaço subaracnóideo
Assoalho (fossa romboide)
Estruturas superficiais e regiões:
• Sulco mediano
• Sulco limitante → separa os núcleos motores (mediais) dos sensitivos (laterais)
• Entre o sulco mediano e o sulco limitante se encontram os núcleos motores
• Laterais ao sulco limitante estão os sensitivos
• Eminência medial (medial aos sulcos limitantes) ➔ predominam os núcleos motores
(possui algumas subdivisões):
• Colículo facial → elevação mais ou menos à meia distância da Eminência medial
• Trígono do Hipoglosso → altura da parte aberta do bulbo (mais medial) → grande
concentração de neurônios que vão dar origem ao nervo hipoglosso
• Trígono do Vago → altura da parte aberta do bulbo (mais lateral) → grande
concentração de núcleos de nervos cranianos que vão dar origem a pelo menos um
dos componentes funcionais (dos muitos) do nervo vago
• Área vestibular → lateralmente às eminências mediais, encontramos os núcleos
relacionados ao nervo vestibulococlear
• Estrias medulares
ANATOMIA MACROSCÓPICA
DO CEREBELO E NÚCLEOS DOS
NERVOS CRANIANOS
NÚCLEOS DOS NERVOS CRANIANOS
Organização funcional das colunas nucleares durante a Embriogênese
Luz do tubo neural → origem dos ventrículos encefálicos
Organização funcional
1) Coluna eferente somática
2) Coluna eferente visceral geral
3) Coluna eferente visceral especial
4) Coluna aferente visceral
5) Coluna aferente somática geral
6) Coluna aferente somática especial
Todos os núcleos dos nervos cranianos estão localizados no tegmento → base = locais com
passagem de axônios (normalmente das grandes vias)
• No tronco encefálico
• Explicação vem da embriologia do tubo neural
Nome do núcleo as vezes é o próprio nome do nervo ou tem a ver com a sua funcionalidade
NÚCLEOS DO BULBO
Núcleo do Hipoglosso
Núcleo do Abducente
Núcleo do Troclear
NÚCLEOS DO BULBO
• Nervo Vago
• Trígono do Vago
Núcleo Salivatório Inferior
• Nervo Glossofaríngeo
• Fibras parassimpáticas do Glossofaríngeo para a glândula parótida (glândula salivar)
• Nível do sulco bulbopontino
NÚCLEOS DA PONTE
• Nervo Oculomotor
• Associado ao Núcleo do Oculomotor
• Músculo ciliar e Esfíncter da pupila
• EVG (parassimpático) do NC III
Coluna eferente visceral especial
Músculos estriados branquiméricos (derivados dos arcos faríngeos)
NÚCLEOS DO BULBO
Núcleo ambíguo
Só tem no bulbo
NÚCLEOS DO BULBO
“Coluna do Trigêmeo” ➔ maior parte das fibras sensitivas somáticas são advindas do Trigêmeo
NÚCLEOS DO BULBO
Audição e equilíbrio
NÚCLEOS DA PONTE
Núcleos Cocleares
CEREBELO
Órgão que faz parte do SN Suprassegmentar, junto com o Cérebro
É possível sobreviver sem o Cerebelo ➔ ocasionará sérios problemas motores, mas não é vital
Localização
Fossa cerebelar
Anatomia externa
Parte mais mediana → estrutura que acompanha toda a volta do Cerebelo (não é só na superfície
dorsal superio) = verme (comprido e todo segmentado)
Núcleos
• Parte do verme
• Lóbulo imediatamente posterior ao véu medular inferior
• Se estende para os hemisférios, se chamando Flóculo (nos hemisférios)
Tonsila
• Separado de todo o restante do Cerebelo (corpo do Cerebelo) por uma fissura póstero-
lateral
Corpo do Cerebelo se divide em lobo anterior e lobo posterior pela fissura primária
Divisão funcional
Importante
Corpo do Cerebelo não mais se divide como anatomicamente ➔ divisão longitudinal, não
transversal
Neurônios da Zona Medial → conexão com núcleo mais medial de todos (núcleo do fastígio)
Divisão funcional
Sempre funções motoras
Cerebelo Vestibular
• Planejamento motor
• Controle de movimentos delicados
Ações que envolvem motricidade, nada envolve cognição
ANATOMIA MACROSCÓPICA
D O T E L E N C É F A L O, CÓRTEX
CEREBRAL E VENTRÍCULOS
LATERAIS
TELENCÉFALO
Introdução
Compreende os dois hemisférios cerebrais, unidos pelo corpo caloso
Corpo caloso → fibras que passam de um hemisfério para o outro
• Maior comissura (fibra comissural)
• Comunicação dos hemisférios
• Mulheres → corpo caloso 12% maior que o dos homens → maior intercâmbio de
informações
Representação, plena convicção e processos cognitivos decorrentes de uma determinada função
Córtex e Ventrículos também são estruturas do Telencéfalo
Telencéfalo não é maciço
• Apresenta espaços → ventrículos laterais
• Ventrículos são cavidades do Encéfalo, de maneira geral
• As metades não se unem completamente, formando assim um espaço
• Cavidade revestida por tecido ependimário que promove uma filtração dos vasos que estão
ao redor, produzindo o LCE (no interior dos ventrículos corre esse líquido)
• Ventrículos laterais se comunicam com o 3o ventrículo → o 3o ventrículo pertence ao
diencéfalo (espaço formado quando um tálamo encontra com o outro)
Caminho do LCE (continuação)
• Passa pelo aqueduto do mesencéfalo (cerebral) e cai no 4o ventrículo (posteriormente ao
tronco encefálico)
• Do 4o ventrículo, esse líquido vai para o espaço subaracnoide, circula nesse espaço da
medula espinal e cerebral
• É reabsorvido nas granulações aracnoideas que se projetam no seio sagital superior
(grande veia entre as pregas de dura-máter) → confluência dos seios → seio sigmoide →
veia jugular interna
Líquor apresenta estruturas semelhantes ao plasma
• Função de absorver choques mecânicos, tornando o Encéfalo um pouco mais leve
(mecanismo de proteção do SNC)
Polos do Telencéfalo
Frontal
Occipital
Temporais (laterais)
Sulcos e Giros
Toda a superfície do Encéfalo é percorrida por sulcos que determinam os giros
Sulcos → reentrâncias
Giros → entre os sulcos, penetram profundamente ao cérebro
• Cada um desses giros tem uma denominação que segue muitas vezes a divisão em lobos
(poucas vezes a denominação remete à função → a maioria é em relação á anatomia)
Morfologia de sulcos e giros
• Extremamente importante
• Área de superfície cerebral bem grande que ocupa espaço menor → otimiza a função do
encéfalo
Lobos do Telencéfalo
Lobos não são divisões funcionais necessariamente
Essa divisão segue os ossos que estão adjacentes
Lobo frontal → osso frontal
Lobo parietal
Lobo occipital
Lobo temporal
Ínsula → lobo localizado quando afasta o sulco lateral (encontro do lobo parietal com o frontal e
temporal)
Podemos atribuir algumas funções para cada lobo, porém de maneira muito grosseira:
• FRONTAL: Motricidade e funções de raciocínio e psíquicas superiores (complexos)
• PARIETAL: Sensibilidade tátil, térmica, dolorosa, propriocepção
• TEMPORAL: Audição (sensibilidade específica)
• OCCIPITAL: Menos funções, Visão (processamento da imagem e das características,
reconhecimento de face, movimento, etc)
• ÍNSULA: Processo de memória e sistema límbico (relacionado com as nossas atividades
emocionais, afetivas, de prazer, raiva, etc) → conexões importantes com regiões da
memória
• Sulco do cíngulo
• Giro do cíngulo
• Área septal
(Essas 3 estruturas compõem o lobo límbico, onde reverberam as emoções, gerando processos
emocionais e de memória)
FACE INFERIOR
• Giro para-hipocampal → faz parte do sistema límbico
• Únco
Informações afetivas e de memória
• Sulco olfatório
• Bulbo olfatório
• Trato olfatório
• Substância perfurada anterior → passagem de diversas substâncias nervosas, originando
diversos orifícios (tirar dúvida disso pois na prática o monitor falou que passavam vasos)
LOBO LÍMBICO
Únco
Giro para-hipocampal
Giro do cíngulo
→ Processos de memória e emocionais
ÁREA ENTORRINAL
Parte anterior do Giro para-hipocampal
Relacionada a importantes processos de memória
Subdivisão do Giro
Dentro do lobo límbico
Relacionada com o olfato → relação entre aromas e memória
VENTRÍCULOS LATERAIS
Dois (direito e esquerdo)
Projeções para o lobo occipital, temporal e frontal
Corno anterior (frontal)
Corno posterior (occipital)
Corno inferior (temporal)
Parte central (dos ventrículos laterais)
CÓRTEX CEREBRAL
Organização interna dos Hemisférios Cerebrais
Substância branca → Centro branco medular
• Não tem corpo de neurônio
• Tem fibras mielínicas (axônios de neurônios com seus envoltórios, sua neuroglia,
comunicando estruturas inter ou intra-hemisféricas)
Substância cinzenta → Córtex cerebral
• Corpos de neurônios
• Fibras mielínicas e amielínicas
• Estruturas relacionadas com o Centro branco medular
• Margem da substância branca
Córtex → representação e geração das nossas funções
Somatotopia
Forma de estudar o córtex cerebral
Conceito em função da correspondência entre determinadas áreas corticais e partes do corpo
Classificação funcional das áreas corticais
Áreas de projeção (áreas primárias) ➔ relacionadas com funções sensitivas e motoras
• Temperatura (exemplo) – captação por receptores especializados → axônio → coluna
posterior da Medula Espinal → área específica do giro pós-central → Informação da
temperatura interpretada em uma área primária
• Sensitivas
• Motoras → área em que sai a via que chega até a Medula e faz uma ação motora
Áreas de associação (áreas secundárias e terciárias)
• Áreas secundárias
• Também são sensitivas e motoras
• Áreas de associação → associa aquela informação da área primária com outras
coisas
• Necessariamente relacionada com a área primária
• Também chamadas de unimodais (relacionadas com UMA AÇÃO, UMA ATIVIDADE)
• Áreas terciárias
• Supramodais
• Nelas são processadas informações cujo start foi a informação que veio da área
primária
• Não tem mais conexão com a área primária
Homúnculo sensitivo: em cada parte do Giro Pós-Central temos uma representação em termos
sensitivos. A extensão da representação cortical depende da importância funcional → mãos, boca
e língua = áreas de maior representação sensitiva, áreas mais dolorosas
2) ÁREA SOMESTÉSICA SECUNDÁRIA
5, 7
Área funcional → córtex somatossensorial de ordem superior, área de associação parietal posterior
Localização → Lobo parietal superior
Função → estereognosia, reconhecimento
3) ÁREA VISUAL PRIMÁRIA
17
Área funcional → córtex visual primário
Localização → margens do sulco calcarino
Função → visão
4) ÁREA VISUAL SECUNDÁRIA
18, 19, 20, 21 e 37
Visão tem várias áreas secundárias
• Depois que a imagem foi projetada, ela te diz várias coisas → percepção de cores,
reconhecimento (via ventral), movimento, velocidade e representação especial dos objetos
(via dorsal)
Giros occipitais medial e lateral (18 e 19)
Giro temporal inferior (20)
Giro temporal médio (21)
Giros temporais médio e inferior na junção dos lobos temporal e occipital (37)
Lesão ➔ agnosias ➔ prosopagnosia ou acinetopsia
5) ÁREA AUDITIVA PRIMÁRIA
41, 42
Percepção do ruído, do som
Giro temporal transverso anterior
Lobo temporal → relacionado com a audição
6) ÁREA AUDITIVA SECUNDÁRIA
22
Área secundária da audição → o que aquilo que foi ouvido significa?
Aprendizado de língua, escrita e leitura
Giro temporal superior
Relação da audição com a fala
Autismo ➔ dentre diversas alterações cerebrais, há pouca relação da área da audição com a área
da fala
Conexão com o sistema límbico → o que você ouve te desencadeia emoções
7) AREA OLFATÓRIA
38
Parte anterior do Unco e Giro Para-hipocampal
Faz parte do Lobo Límbico → por isso o olfato desencadeia diversas emoções
8) ÁREA GUSTATIVA PRIMÁRIA
43
Parte posterior da Ínsula
Paladar, olfato e sensibilidade somestésica da boca (intraoral)
A Ínsula também é um lobo relacionado com nossas emoções e memória
9) ÁREA GUSTATIVA SECUNDÁRIA
11 e 12
Giros orbitais, Giro reto e Giro frontal superior
Situações evocadas em função de um estímulo de paladar
Áreas motoras corticais
10) ÁREA MOTORA PRIMÁRIA
4
Córtex motor primário
Giro Pré-central
Movimento voluntário
Movimento acontece de uma maneira modulada pela área secundária
Homúnculo motor: parecido com o sensitivo, área de representação das mãos ainda maior –
precisão em movimentos delicados. Grande representação cortical motora para as mãos
11) ÁREA MOTORA SECUNDÁRIA (Área pré-motora e Área motora suplementar)
6
Planejamento e correção dos movimentos dos membros e dos olhos
Recebe aferências do Cerebelo, núcleos da base e demais áreas de associação do Córtex
Giro Pré-central
12) ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIAS
Córtex de associação pré-frontal → Área pré-frontal
9, 10, 11 e 12
Giros frontais superior e médio → Parte anterior do Lobo Frontal
Pensamento, memória, processamentos simbólicos, cognição e planejamento do movimento
Área pré-frontal dorsolateral ➔ planejamento, organização, resolução, julgamento, memória
operacional
Área pré-frontal orbitofrontal ➔ emoções, senso de comportamentos, atenção, empatia
ESSE CÓRTEX PRÉ-FRONTAL É A ÁREA SUPRAMODAL MAIS IMPORTANTE
13) ÁREA PARIETAL POSTERIOR
39, 40
39 → Lóbulo parietal inferior (Giro angular)
40 → Lóbulo parietal inferior (Giro supramarginal)
14) ÁREA ANTERIOR DA LINGUAGEM
44, 45
Área da broca ➔ área anterior da fala
Giro frontal inferior ➔ parte opercular e triangular
Regiões relacionadas com a região anterior da fala, área motora da fala, área relacionada com a
articulação da palavra falada
Articulação, processos que envolvam movimentos musculares que produzem o som
15) ÁREA POSTERIOR DA LINGUAGEM
22
Giro temporal superior (parte posterior)
Área de Wernicke → área posterior da fala → contraposição à área da broca ➔ área sensitiva da
fala, relacionada à compreensão do que se é falado
Lembre-se que a parte anterior do Giro temporal superior é a área auditiva secundária (22)
Fascículo longitudinal superior ou arqueado
• Une as áreas da fala
• Interconectadas
• Potenciais de ação que são gerados em uma reverberam em outra
• Funções distintas
• Altamente interligadas
Afasias
• Problemas na fala
• Pode ser motora, sensitiva, de broca, de Wernicke, anterior, posterior... (dependendo da
área que é lesada)
• Sintomas que saltam mais aos olhos → uma região interfere na outra
• Afasia sensitiva: indivíduo articula, mas não compreende o que é dito
• Afasia motora: compreensão do processo da fala, incapacidade de articular
• Não acontecem de forma isolada por conta do fascículo → uma interfere na ala da outra →
mais ou menos importante dependendo da extensão das áreas lesadas
Área da fala mais desenvolvida no lado esquerdo
Uma lesão que acomete o lado esquerdo será mais comprometedora em relação à fala que uma
do lado direito
M E N I N G E S, L Í Q U I D O C E R E B R O
ESPINAL E VASCULARIZAÇÃO
DO SNC
MENINGES
Meninge → Membrana que envolve o Cérebro
Dura-máter = Paquimeninge
Pia-máter = Leptomeninge
Subaracnóideo → espaço real (LCE + Vasos sanguíneos que suprem todo o Encéfalo)
Dura-máter encefálica
Se assemelha a um Pericárdio fibroso
Não está intimamente aderida à face interna do crânio (apenas por algumas traves de tecido
conjuntivo)
1 – FOICE DO CÉREBRO
• Sela turca
• Diafragma = através de uma barreira
• Membrana que acaba quase que recobrindo, como se fosse o teto da sela turca
• Só possui uma abertura para permitir a passagem do infundíbulo que conecta a Hipófise
ao Hipotálamo
5 – CAVIDADE TRIGEMINAL (CAVO)
Revestidos por endotélio contínuo com o das veias que neles desembocam
Nesses canais desembocam as veias que drenam o Encéfalo → atuam como veias, mas não são
veias
• Ímpar
• Começa desde o osso frontal e acompanha o parietal e a escama do occipital
2 – SEIO SAGITAL INFERIOR
• Na margem da foice
• Ímpar
• Trajeto do sangue é de anterior para posterior
• Desemboca em um seio localizado ao nível do tentório (seio reto)
3 – SEIO RETO
• Pequeno
• Entre os dois hemisférios do Cerebelo
5 – CONFLUÊNCIA DOS SEIOS (PRENSA DE HERÓFILO)
• Localizada na escama do Occipital
• Todos os seios confluem para o mesmo ponto → confluência dos seios
6 – SEIOS TRANSVERSOS
8 – SEIO ESFENOPARIETAL
• Pode ocorrer um aneurisma na parte da A. Carótida interna que passa pelo seio cavernoso
• Ocorre comunicação entre o sangue arterial e o venoso próprio do seio
• Cria-se uma fístula carótido-cavernosa → veia oftálmica superior e inferior drenam o
sangue da órbita para o seio cavernoso
• Uma fístula é um ducto anormal que da passagem a um líquido tendo como causa o próprio
escoamento desse líquido, gerando comunicações anormais
• O sangue gera uma pressão → sangue das veias oftálmicas reflui (veias não apresentam
válvulas)
• Veias ficam entumecidas → órbita é uma cavidade selada, quando aumenta seu volume
aumenta sua pressão interna → bulbo do olho é empurrado para a frente e fica pulsando
devido á pulsação da artéria
10 – SEIO INTERCAVERNOSO
• Conjunto de veias
• Parte basilar do osso occipital
13 – SEIO PETROSO INFERIOR
Toda a fossa posterior é suprida pelo nervo vago e os primeiros nervos espinais
LÍQUIDO CEREBROESPINAL
Circulação
Produzido nos Plexos corioides dos ventrículos encefálicos e no próprio epitélio ependimário
Importância
Uma vez no espaço subaracnóideo, qual a importância desse líquido circular e estar preenchendo
todo esse espaço que envolve os órgãos do SNC?
Cisternas ➔ acessos cirúrgicos para regiões da base do Cérebro, círculo arterial do Cérebro,
Tronco encefálico...
• Punção de LCE
2 – CISTERNA PONTINA (PONTOCEREBELAR)
3 – CISTERNA INTERPEDUNCULAR
4 – CISTERNA QUIASMÁTICA
Absorção
LCE provém do sangue e deve voltar para o sangue
Ele é reabsorvido principalmente na hora que retorna para o sangue do seio sagital superior
Projeções da Aracnoide atravessam o folheto interno da Dura e se projetam para o interior do seio
sagital superior ou das lacunas laterais
A única coisa que separa um do outro é o próprio Endotélio (seios são revestidos por Endotélio) e
a própria Aracnoide → LCE e Sangue
HIDROCEFALIA
VASOS DO ENCÉFALO
Principal formação arterial → Willis (Círculo arterial do Cérebro)
SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR
• Base do cérebro
• Ao redor das estruturas do Hipotálamo
• Pela artéria comunicante posterior
• Cerebral anterior → se conecta com comunicante anterior
• Cerebrais médias com Cerebrais posteriores → se conectam com comunicante posterior
• Polígono de Willis
Todos os vasos dão pequenos ramos que penetram no Cérebro
CEREBRAL ANTERIOR
Hemihipoestesia ou Hemianestesia
contralateral da face, membro superior, tronco Síndrome da Artéria Corioidea Anterior
e membro inferior
Diplopia
Sinais cerebelares
Drenagem venosa
Veias cerebrais
Profundas (internas) → veias cerebrais internas + veias basais = veia cerebral magna → seio reto
→ seios da dura-máter → VJI
Hemorragia subdural
• Sangue venoso extravasa
• Veias em ponte
• Veias superficiais do cérebro estão no espaço subaracnóideo → tem que atravessar e
desembocar no seio da dura-máter → precisam atravessar aracnoide, espaço subdural e
dura-máter
• No intervalo em que atravessam o espaço subdural pode haver trauma e romper a veia na
sua conexão com o seio
• Sangue no espaço subdural
• Extravasamento lento
NERVO ÓPTICO
Fibras (axônios) não têm 100% o mesmo trajeto, o mesmo destino
4 destinos diferentes
• Corpo geniculado lateral
o 90% das fibras
o Via óptica
o Diretamente relacionada com a visão
o Faz sinapse no Tálamo
o Termina nos lábios do sulco calcarino
• Área pré-tetal
o Miose e Acomodação visual
o Reflexos intermediados pela divisão parassimpática
• Núcleo supraquiasmático (Hipotálamo)
o Sincronização dos ritmos circadianos com o ciclo claro-escuro e midríase
o Divisão simpática
• Colículo superior
o Reflexos visuais
Via Óptica
Neurônio 1, 2 e 3 na retina
Axônio do Neurônio 3 forma o nervo óptico
Dois nervos ópticos convergem para uma estrutura chamada quiasma óptico
Continuação do quiasma óptico é o trato óptico (até o corpo geniculado lateral)
Todo o axônio desse Neurônio 3 passa por nervo óptico, quiasma, trato e faz sinapse com
neurônios no corpo geniculado lateral
Axônios dos neurônios cujos corpos estão localizados no corpo geniculado lateral seguem pelas
radiações talâmicas (radiação óptica) → passa no extremo posterior da perna posterior
Termina no sulco calcarino (área 17 – projeção da visão)
Corpo geniculado lateral = Corpo do Neurônio 4
Em nenhum momento a via óptica passa no Colículo superior
Quiasma apresenta funcionalidade
Quando não há estímulo não acontece a via
Conceitos de Via Óptica
Campo visual ➔ porção do espaço que pode ser vista pelo olho fico
• No ser humano os campos visuais dos dois olhos se sobrepõem
• Diplopia (ex: lesão do oculomotor) → dois campos visuais completamente distintos, que não
se sobrepõem
• Dividido em pelo menos 2
• Campo temporal ➔ tudo que é mais lateralizado
• Campo nasal ➔ tudo que é mais medial
Retina ➔ túnica interna do bulbo do olho que contém os receptores sensíveis à luz
Quiasma Óptico
Estímulo visual do Campo temporal ➔ captado pela Retina nasal!! (e o oposto também é
verdadeiro) = C R U Z A M
Fibras da Retina nasal se cruzam para o lado oposto no Quiasma óptico enquanto os estímulos
captados pela Retina temporal permanecem do mesmo lado
CAMPO VISUAL ESQUERDO ➔ CÓRTEX VISUAL DIREITO
CAMPO VISUAL DIREITO ➔ CÓRTEX VISUAL ESQUERDO
Radiação Óptica
O campo visual inferior estimula a parte superior da retina → segue seu trajeto e, na Radiação
Óptica, passa no Lobo parietal e se projeta no Lábio superior do Sulco calcarino
O campo visual superior incide na parte inferior da retina → no Corpo geniculado lateral a
radiação óptica passa no Lobo temporal e se projeta no Lábio inferior do Sulco calcarino
CAMPO VISUAL INFERIOR ➔ LOBO PARIETAL ➔ LÁBIO SUPERIOR
CAMPO VISUAL SUPERIOR ➔ LOBO TEMPORAL ➔ LÁBIO INFERIOR
Correlações clínicas
Não vai cobrar nomes, mas sim a situação abordada
1) CEGUEIRA IPSILATERAL
Paciente não enxerga no lado direito (olho direito)
Lesão do nervo óptico direito
2) HEMIANOPSIA BITEMPORAL
Paciente deixa de ver os dois campos visuais temporais (laterais)
Lesão no quiasma óptico
O paciente enxerga apenas os campos nasais, pois o campo temporal se flete na retina nasal que
cruza no quiasma óptico
3) HEMIANOPSIA HOMÔNIMA ESQUERDA
Se ocorrer no lado direito, perderá toda a visão do lado esquerdo (dos dois olhos)
Campo visual do lado esquerdo = temporal esquerdo e nasal direito
Lesão completa do trato óptico, na radiação óptica ou de um lado inteiro dos lábios do sulco
calcarino (superior e inferior)
4) ANOPSIA HOMÔNIMA QUADRÂNTICA SUPERIOR ESQUERDA
Se for do lado direito, é interrompido o campo visual do lado esquerdo
Afeta apenas um quadrante do campo visual
Não vê o quadrante superior esquerdo
Lesão na parte da radiação óptica que passa no Lobo temporal (campo visual superior)
5) QUADRANTOPSIA HOMÔNIMA
Paciente incapaz de ver o quadrante inferior esquerdo
Lesão do lábio superior do sulco calcarino
Lesão na radiação óptica que passa no Lobo parietal (campo visual inferior)
Reflexos pupilares parassimpáticos
Reflexos integrados no Tronco Encefálico
Podem ser feitos em pacientes inconscientes para avaliar se o tronco encefálico está íntegro
FOTOMOTOR DIRETO
• Luz no olho direito → pupila contrai (miose)
• No olho esquerdo, que não recebeu a lanterna, a pupila também se contrai (REFLEXO
CONSENSUAL)
o Luz incide na retina → segue pelo nervo óptico → quiasma óptico → divisão: retina
temporal permanece do mesmo lado e retina nasal cruza para o lado oposto → trato
óptico → corpo geniculado lateral → passa reto no corpo geniculado lateral, não faz
a sinapse!
o Faz a sinapse com neurônios localizados em uma área que fica imediatamente acima
do colículo superior (área pré-tetal) - área do tronco encefálico
o Núcleo pré-tetal → corpo de neurônio estimula o núcleo visceral do nervo
oculomotor (que emite estímulos parassimpáticos) do mesmo lado, mas também
pela comissura posterior tem um contingente de neurônios que cruzam e estimulam
o núcleo visceral do oculomotor contralateral (o que justifica o reflexo consensual)
o São duplamente estimulados → cruzamento no quiasma e outro na comissura
posterior
o Núcleo visceral do oculomotor é duplamente estimulado (estímulo direto e o que
cruzou)
o Reflexo no músculo esfíncter da pupila = miose
LESÃO 1
LESÃO 2
• Luz no olho esquerdo – indivíduo inconsciente – ausência de reflexos (ambas as pupilas
dilatadas)
• Lesão na via aferente (nervo óptico)
Midríase
Retina é sensível à variação de luminosidade
Fibras da retina que informam o nível de luminosidade do ambiente vão direto para o Hipotálamo,
formando o trato retino-hipotalâmico
Vai para o núcleo supraquiasmático do Hipotálamo (grupo de neurônios do Hipotálamo lateral
acima do Quiasma óptico)
Esse núcleo é o nosso relógio biológico → comanda nossas ações fisiológicas dentro de um
intervalo de 24h (ritmo circadiano) → apresenta regulação endógena – dispara as informações para
manter a homeostase e os eventos se repetirem a cada 24h
Grande tendência desse núcleo estar em consonância com o ciclo de claro e escuro
Eventos viscerais devem acontecer com o indivíduo acordado e alguns com o indivíduo dormindo
Necessidade de conexão da retina com o núcleo supraquiasmático
Escuro → núcleo supraquiasmático → núcleos posteriores do Hipotálamo → regula a parte
simpática do corpo → estimula os neurônios pré-ganglionares simpáticos localizados na coluna
lateral dos níveis toracolombares da medula espinal → gânglio cervical superior → chega na cabeça
ao redor da artéria carótida interna (plexo carótico interno) → carótida dentro do seio cavernoso
junto com alguns nervos → bifurca em duas possibilidades → nervo independente raiz simpática
do gânglio ciliar (passa reto do gânglio ciliar – parassimpático – e chega estímulo simpático para
estimular o músculo dilatador da pupila) → pupilas dilatam
Síndrome de Horner
Interrupção da via simpática
Central → Hipotálamo
Periférica → Tronco simpático
• Miose
• Ptose parcial da pálpebra superior
• Anidrose (ausência de sudorese)
• Rubor facial
Trato tetoespinal
Reflexos do pescoço e cabeça em reação a estímulos visuais
Posicionamento rápido da cabeça e dos olhos para acompanhamento de objetos
Via óptica quase normal
• Nervo → Quiasma → Trato
• Passa reto no corpo geniculado lateral
• Desce pelo braço do colículo superior
• Chega no colículo superior
• Sinapse com os corpos de neurônios localizados lá
• Sai a resposta que cruza para o lado oposto e desce para estimular os neurônios da coluna
anterior dos segmentos cervicais da medula espinal
V I A S S E N S I T I V A S E S P E C I A I S:
AUDITIVA E V E S T I B U L A R,
GUSTATIVA E OLFATÓRIA
VIA DA AUDIÇÃO
Trajeto Periférico
• Mesmo trajeto tanto para a da audição quanto a vestibular
• Nervo vestibulococlear
• São inicialmente carregados por nervos separados que em um determinado momento se
juntam para formar o nervo vestibulococlear
• Nervo penetra no ângulo pontocerebelar e se separa novamente → só ficam juntos no trajeto
periférico
• Nervo emerge do meato acústico interno
Receptor
• Órgão espiral (de Corti)
• Dentro do Ducto coclear
• Ligado ao Órgão de Corti temos o primeiro neurônio da via → neurônio bipolar –
prolongamento periférico ligado ao Órgão e o central origina o nervo coclear
Trajeto Central
• Nervo vestibulococlear penetra no ângulo pontocerebelar e se separa
• Coclear → dois núcleos cocleares (anterior e posterior) da Ponte
• Acontece uma sinapse
• Pode seguir por um trajeto Ipsilateral ou Contralateral (a maior parte):
o Ipsilateral: neurônios sobem por dentro do Tronco Encefálico, dando origem ao
Lemnisco Lateral
o Contralateral: grande parte das fibras cruzam transversalmente na ponte (tegmento)
para depois se fletirem e darem origem ao Lemnisco Lateral do outro lado → arranjo
de fibras que cruzam transversalmente o tegmento da ponte = corpo trapezoide (se
fletem para formar o Lemnisco lateral)
• Grupos de neurônios espalhados ao longo do corpo trapezoide → Núcleos do corpo
trapezoide (alguns neurônios podem fazer sinapse nele e continuar o trajeto principal da via)
• Núcleo olivar superior → também pode ocorrer uma sinapse intermediária
• Núcleo do lemnisco lateral → ao longo do Lemnisco
• Tudo sobe para dar origem ao Lemnisco lateral
• Estímulos do Lemnisco Lateral → vão para o Colículo inferior fazer sinapse → Braço do
Colículo Inferior → Corpo geniculado medial (Tálamo) → Cápsula interna → Córtex cerebral
Conexões Colaterais
• Série de funções → reflexos, mediação da entrada da sensibilidade no SN
• Reflexo de proteção contra sons altos
o Núcleo motor do trigêmeo → N para o músculo tensor do Tímpano
o Núcleo do nervo facial → N estapédio
o Envolve os núcleos relés
o Reflexo da contração dos músculos que protegem a orelha de sons altos
o Audição captada pelo nervo vestibulococlear → segue a via normal → núcleos relés
→ muitas fibras colaterais saem da via principal e fazem sinapses com núcleos
motores localizados na própria ponte (núcleo do facial e núcleo motor do trigêmeo) →
sinapse nesses núcleos → eferência!
Fibras Centrífugas
• Habituação: inibição dos impulsos sensitivos pouco relevantes
• O SN é capaz de modular a sensibilidade que chega até ele → não é uma esponja que
absorve tudo
• Temos várias vias eferentes que partem dessas áreas de projeção primária do córtex e do
tronco encefálico (formação reticular) → fazem um trajeto inverso ao nervo coclear
• Essas fibras eferentes vão inibir os estímulos que estão sendo captados pelo Órgão de Corti
• Essa modulação é muito útil para a habituação
LOCAL
SINTOMA POSSÍVEL CAUSA
ACOMETIDO
Se é unilateral, o problema tem que ser no trajeto
periférico ou no receptor (antes de cruzar)
SURDEZ DE CONDUÇÃO
Déficit auditivo ou Orelha externa ou - Entupimento do meato acústico externo
surdez unilateral Orelha média
- Otite média
- Esclerose dos ossículos
- Inflamação
Orelha interna ou
Problemas nos receptores (Órgão de Corti), antes
Surdez unilateral Nervo
de cruzar
vestibulococlear
Problema também poderia ser no nervo
vestibulococlear (trajeto periférico)
SURDEZ NEUROSSENSORIAL
- Não é um problema de condução
Déficit auditivo
A maior parte das fibras da via são contralaterais, o
nas duas orelhas, Em qualquer parte do
que justifica o déficit mais evidente no lado oposto
mais evidente no trajeto central ou do
da lesão (acontece nas duas porque uma pequena
lado oposto da córtex - unilateral
parte é ipsilateral)
lesão
VIA VESTIBULAR
Receptor
• Canais semicirculares anterior, posterior e lateral → formam ângulos de 90º entre si
• Ductos semicirculares dentro dos canais → ampolas → crista ampular
• Utrículo → mácula do utrículo
• Sáculo → mácula do sáculo
• Gânglio vestibular ➔ nervo vestibular ➔ nervo vestibulococlear
Trajeto Periférico
• Mesmo trajeto tanto para a da audição quanto a vestibular
• Nervo vestibulococlear
• São inicialmente carregados por nervos separados que em um determinado momento se
juntam para formar o nervo vestibulococlear
• Nervo penetra no ângulo pontocerebelar e se separa novamente → só ficam juntos no trajeto
periférico
• Nervo emerge do meato acústico interno
Trajeto Central
• Núcleos vestibulares (4) no Tronco Encefálico
• Eferências dos núcleos vestibulares: não há uma via única a partir desses núcleos, mas
sim várias vias
o (1) Pedúnculo cerebelar inferior → Vestibulocerebelo (córtex do Lobo Flóculo-nodular)
→ Fascículo Vestibulococlear → modula resposta inconsciente e desenvolve para
os núcleos vestibulares
o (2) Medula espinal (coluna anterior) → Trato Vestibulospinal → Neurônios motores
da medula/ músculos extensores do Tronco/ Postura e equilíbrio
o (3) Núcleos dos músculos extrínsecos do Bulbo do olho (oculomotor, troclear e
abducente) → Fascículo longitudinal medial → Músculos extrínsecos do bulbo do
olho → Movimento conjugado da cabeça e dos olhos
Via Vestibular Consciente: Projeção Cortical
• Via não bem definida, mas passa pelo Tálamo (fibras vestibulotalâmicas)
• Área cortical primária não bem definida: orientação consciente do indivíduo no espaço
• Área localizada imediatamente posterior à área da face (homúnculo sensitivo)
• Posicionamento seu no espaço
GUSTAÇÃO
Receptor
Papilas localizadas na língua → circunvaladas, fungiformes, folhadas (filiformes não são
receptoras de gustação!)
Trajeto Periférico
2/3 Anteriores da língua → nervo corda do tímpano (facial) (neurônio pseudounipolar) → gânglio
geniculado → sulco bulbopontino (onde o facial penetra no tronco encefálico)
1/3 Posterior → ramos linguais do Glossofaríngeo (neurônio pseudounipolar)
Prolongamentos centrais do Neurônio I penetram no Tronco Encefálico (no sulco lateral posterior
do Bulbo ou no sulco bulbopontino)
Todas as 3 aferências, que vem por 3 ramos diferentes, possuem 3 trajetos diferentes
Trajeto Central
Penetram no Tronco Encefálico → Núcleo do trato solitário (núcleo compartilhado de aferência
visceral geral e especial)
Núcleo localizado no Bulbo
Sinapse!
Axônios (maior parte) cruzam o plano mediano (contralateral) → há uma certa representação
ipsilateral também (bem pequena)
Ascendem em direção ao Tálamo ➔ Sobe junto com o LEMNISCO MEDIAL (Traz informações do
núcleo do fascículo grácil e cuneiforme) até o Núcleo VPM do Tálamo!!
Faz sinapse no Tálamo
Se projeta até o Córtex da gustação através do ramo posterior da Cápsula interna (Opérculo
Parietal e Córtex posterior da Ínsula)
Conexões Colaterais
Núcleo do trato solitário → emite fibras colaterais para os núcleos salivatórios
• Sentir o gosto de alguma coisa nas papilas → gustação depende da saliva para ser carreada
→ estimula os núcleos salivatórios para aumentar a produção de saliva
Núcleo dorsal do vago → fibras colaterais
• Sensação de gustação → preparação para deglutição → estimula secreção do suco gástrico
OLFATO
Receptor
Localizados na cavidade nasal (terço superior), tanto na parede lateral quanto no septo nasal
Epitélio olfatório (não é o epitélio respiratório!) → neurônios olfatórios = neurônio I
Cílios olfatórios dos neurônios olfatórios
Trajeto Periférico
Neurônios olfatórios (N1) → neurônios bipolares → prolongamento periférico = cílios olfatórios (o
próprio neurônio funciona como um receptor!!) | prolongamento central = agrupados formam os
nervos olfatórios
Nervos olfatórios estão no teto da cavidade nasal (lâmina cribiforme) → perfurações permitem a
passagem das fibras (prolongamentos centrais dos neurônios olfatórios)
Fazem sinapse com Neurônios que se encontram em uma dilatação chamada bulbo olfatório
Trajeto Central
A continuação do bulbo olfatório é o trato olfatório
O bulbo está separado da lâmina cribiforme apenas pela crista etmoidal
Trato olfatório → vai em direção ao Cérebro → próximo da Substância perfurada anterior se bifurca
em estrias olfatórias
Estria olfatória lateral ➔ por onde segue a via do olfato ➔ dessa estria as fibras se projetam para
o Córtex olfatório (úncus e área entorrinal)
Úncus, Giro para-hipocampal, Corpo amigdaloide → Sistema Límbico
Área de projeção do olfato coincide com áreas do Lobo Límbico → olfato é a sensibilidade que mais
se relaciona com emoções e memória
Estria olfatória medial ➔ pode encaminhar fibras para a área septal (também faz parte do sistema
límbico)
A VIA OLFATÓRIA NÃO PASSA PELO TÁLAMO
Conexões Colaterais
Corpo Amigdaloide
Hipotálamo → repercussões viscerais decorrentes do Olfato
Hipocampo
SINTOMA LOCAL ACOMETIDO
Fibras do nervo olfatório (que passam na
Perda bilateral do Olfato após fratura de base lâmina cribiforme)
de crânio
Tratos olfatórios
Córtex olfatório (úncus)
Alucinação olfatória
Crises uncinadas
Existem outras vias relacionadas com a motricidade, além do trato corticospinal (que não passam
nas pirâmides bulbares)
VIAS PIRAMIDAIS
Trato corticoespinal
• Córtex – Medula Espinal
• Via motora – origem na Área 4 de Brodmann
• Algumas fibras tem origem na Área 6 (Pré-motora)
• Terminam no Funículo anterior da Medula Espinal (onde estão os neurônios motores)
• Sai da Área 4 → Coroa radiada → Cápsula interna → Pedúnculo cerebral (Mesencéfalo) → Ponte
→ Bulbo (quando passa pelo Bulbo a maioria dessas fibras vão cruzar na decussação das
pirâmides – forma a pirâmide bulbar) → Formam o Trato corticoespinal lateral (funículo lateral
da medula) → algumas fibras descem (sem fazer a decussação das pirâmides) e vão para o
funículo anterior da medula espinal (trato cortcoespinal anterior) (também é uma via cruzada
porque ela cruza depois na comissura branca)
• Controle dos músculos axiais e apendiculares
• Capacidade de realizar movimentos independentes dos dedos!
➔ Paresia (fraqueza muscular → tem diminuição do tônus mas não tem ausência do tônus)
➔ Redução na velocidade do movimento
➔ Incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados
➔ Sinal de Babinski → extensão do hálux mediante estimulação da planta do pé
Trato Corticonuclear
• Desce junto do trato corticoespinal até o Bulbo
• Também cruza nas pirâmides bulbares
• Não estimula neurônios motores da medula, mas sim núcleos de nervos cranianos motores
• Impulsos no TRONCO ENCEFÁLICO e não na medula!
• Determina o controle voluntários dos neurônios motores nos núcleos dos nervos cranianos
• Área 4 (representação cortical da cabeça) → Cápsula interna → Tronco Encefálico (fibras
associadas com as fibras do trato corticoespinal) – neurônios motores dos nervos III, IV, V, VI,
VII, IX e XII
• Normalmente quando há lesão do trato corticoespinal há também lesão do trato corticonuclear,
pois esses tratos descem juntos
• Fibras também cruzam na decussação das pirâmides
NÚCLEO DO FACIAL
Paralisias faciais centrais → quadrante inferior da face de um lado não contrai → significa um
acometimento do lado oposto (é contralateral)
Por que paralisou apenas a metade inferior? Porque os mm da metade superior da face, laringe,
faringe que não podem se contrair sozinhos, tem representação no córtex de ambos os lados
(direito e esquerdo) e temos uma grande qnt de fibras que são homolaterais e cruzadas → os
músculos da metade inferior da face (contraem sozinhos) a maioria das fibras são cruzadas, não
são fibras homolaterais
Na parte superior da face é contra e homolateral → para ter paralisia precisaria de uma lesão nos
dois hemisférios!!
VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
Trato Rubroespinal
• Núcleo Rubro (Mesencéfalo) → Função motora
• Controla a motricidade voluntária dos músculos distais dos membros
• Bem desenvolvida nos animais, principalmente em macacos
• Essa via seria a via corticorubroespinal ➔ estímulos do córtex cerebral e cerebelo estimulam
o núcleo rubro que forma o trato rubroespinal e se localiza em motoneurônios situados
lateralmente na coluna anterior da medula espinal
• Esse trato não é muito desenvolvido nos seres humanos
• Agrupa-se com o trato corticoespinal lateral
• Se tivermos uma lesão no trato corticoespinal, o rubroespinal pode assumir
compensatoriamente a ação do trato
• Maior representação desse trato é para a mão
Trato Tetoespinal
• Reflexo de movimentação da cabeça em consequência de estímulos visuais
• Luz ou objeto → desvio para proteção do estímulo
• Estímulos que vem do córtex visual e da retina → Colículo superior → Trato tetoespinal →
estimula neurônios situados medialmente na coluna anterior, em segmentos mais superiores
da região cervical apenas (musculatura de pescoço e de cabeça)
Trato Vestibuloespinal
• Ativo mediante as mudanças da cabeça no espaço, ajustes posturais que fazemos para “ajeitar”
a postura
• Trato que age na musculatura extensora, principalmente em membro inferior e lombar, para
retornar à postura
• Garante o controle da musculatura proximal e axial dos membros
• Estímulos da Orelha interna → Cerebelo → Núcleos vestibulares no Bulbo → Forma o trato
vestibuloespinal → Motoneurônios situados medialmente na coluna anterior da medula → Ajusta
a medula
• Equilíbrio
• Orelha interna inflamada → Labirintite → Incapaz de fazer os ajustes posturais → Aferâncias do
nervo vestibulococlear não chegarão aos núcleos vestibulares e não chegarão ao cerebelo →
Tontura
Trato Reticuloespinal
• Vem da via corticoreticuloespinal
• Formação reticular
• Responsável pelo movimento automático da marcha
• Parkinson → dificuldade de iniciar movimentos automáticos → após iniciada ele consegue
manter devido ao automatismo da marcha
• Formação reticular → estimulação para os músculos do membro inferior → centro para o
automatismo da marcha
• Movimentos voluntários e automáticos
• Aferências do Cerebelo e Córtex Pré-motor
• Controle da musculatura proximal e axial dos membros
Neuronio motor inferior → que chega no músculo → funcionamento interrompido = perda do tônus
Neurônio motor inferior dispara sem a modulação das vias ➔ aumento do tônus muscular