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Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny

Curso de Pós-Licenciatura de Saúde Infantil e Pediatria

RELATÓRIO DO ESTÁGIO DE OPÇÃO


COMPETÊNCIAS DOS PAIS PARA PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO INFANTIL AOS 3 E 5 ANOS

Trabalho elaborado:
Susana Pinto

Funchal, 2009
ÍDICE
Págs.:
0. ITRODUÇÃO .............................................................................................. 6
1. OBJECTIVOS DO PROJECTO ................................................................ 10
2. RELATORIO DAS ESTRATEGIAS E ACTIVIDADES
DESEVOLVIDAS ..................................................................................... 12
3. REFLEXÃO CRITICA DAS ACTIVIDADES DESEVOLVIDAS ...... 13
3.1 Reflexão Critica das Actividades Desenvolvidas na Consulta de
Enfermagem................................................................................................. 14
4. AUTO-AVALIAÇÃO FACE Á IMPLEMETAÇÃO DO PROJECTO
DE AUTO-FORMAÇÃO ............................................................................ 23
5. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 24
6. AEXOS ....................................................................................................... 26

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0. ITRODUÇÃO

O presente relatório, insere-se no âmbito do plano de estudo do Curso de Pós-


Licenciatura de Especialidade em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria,
nomeadamente no estágio de opção, que teve como objectivo principal implementar o
projecto individual de autoformação, “Competências dos pais para Promover o
Desenvolvimento Infantil adequado nas Crianças dos 3 e 5 anos.”
Ao realizar este relatório tenho como propósito descrever de forma objectiva os
acontecimentos e actividades desenvolvidas durante o estagio, bem como fazer uma analise
critica e auto reflexa face ás mesmas.
A realização de um projecto, que tem como objectivo promover intervenções na
área da saúde infantil, contribuirá significativamente para a melhoria dos cuidados de
enfermagem a nível das necessidades essências da criança.
O processo de desenvolvimento de uma criança é um processo vasto que vai desde
á concepção, emerge de maneira ordenada e é relativamente duradouro, sendo primordial
nos primeiros anos de vida, pois é nesta etapa da vida que a criança, segundo Brazelton &
Greenspan (2002) estabelece as bases para o seu desenvolvimento, pois apresenta maior
plasticidade e resiliência para responder aos estímulos que recebe e para se adaptar aos
factores que possam influenciar o seu desenvolvimento.
A criança é um ser em desenvolvimento cujo crescimento se exprime através de
simultâneos comportamentos ou reacções bio-anatómicos,psicológicos e sociais, que
evoluem de acordo com as leis da maturação neurológica, sendo a sua ordem de sucessão a
mesma para todos os indivíduos, mas diferem simplesmente em relação ao ritmo a que
sucedem uns dos outros, (Bellman, M et al 2003).
Moor et al (1994) referem que apesar do significado normal do desenvolvimento ser
amplo e não ser idêntico para todas as crianças, quando a criança não o obtém em relação a
uma aptidão do desenvolvimento esperada para a idade, há que investir e intervir
precocemente.

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No entanto os mesmos autores referenciam que o desenvolvimento ao contrário do
crescimento pode ser difícil de medir, mas o importante é que este aconteça de uma forma
multidimensional, integral e contínua, com padrões únicos de interacção.
No entanto há uma série de factores que estão correlacionados com as experiências
adversas da vida, ligados à família, ao meio ambiente e à sociedade que podem condicionar
a plenitude do desenvolvimento da criança fazendo com que esta apresente alterações no
seu desenvolvimento ou na aquisição de competências nomeadamente a nível Visual,
Auditivo, Fala Linguagem, Autonomia e Cognitivo, pois como nos refere, Bellman, M. et
al (2003), se estes défices ou alterações não forem atendidos em tempo oportuno, podem
deixar sequelas graves ou discapacitar a criança definitivamente.
Muitos casos não se detectam e outros não chegam a ser sinalizados impedindo,
assim, a possibilidade da criança de adquirir competências para se desenvolver
harmoniosamente.
Uma intervenção apropriada ás necessidades da família e da criança constitui uma
estratégia preventiva de cuidados de saúde á criança.
Neste âmbito, ao realizar o meu projecto de autoformação identifiquei como
problema: Desconhecimento dos pais e a pouca abordagem por parte do enfermeiro,
faz com que a criança apresente alterações a nível do seu desenvolvimento.
Desenvolver este projecto, foi para mim um desafio quando me apercebo da
importância que este pode ter a nível da promoção das competências da criança a nível do
seu desenvolvimento, bem como na prevenção dos seus défices como parte integrante do
sucesso da saúde infantil, nomeadamente na idade de 3 e 5 anos.
Pois como nos refere Bellman, M. et al (2003) a promoção da saúde, a avaliação e o
rastreio de possíveis alterações no desenvolvimento infantil não são realidades isoladas e
deverão constituir o foco preferencial a nível da saúde infantil de todos os profissionais,
com intervenções direccionadas á família para que esta possa ficar dotada de competências
para interagir com a que a criança a fim de desenvolver todo o seu potencial.
Papalia, Olds e Feldman (2001), mencionam que na sociedade actual a família é a
célula vital que fortalece o processo de crescimento e desenvolvimento físico, psico,
afectivo e social dos seus membros, sendo nos primeiros anos de vida que esta tem
influência fundamental no desenvolvimento da criança.
Complementando Marques (2000), refere que as estratégias de intervenção devem
começar pelos pais, porque estes são os principais agentes de ensino dos seus filhos, pois
há uma forte evidência que as abordagens educativas adequadas e prolongadas por toda a

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vida, o apoio ás famílias com permanência de serviços adequados podem melhorar o
desenvolvimento e despertar competências na criança.
Assim como futura Enfermeira Especialista em Saúde Infantil e Pediatria e tendo
presente que esta por ser detentora de uma posição privilegiada a nível dos cuidados á
criança/família, considero de grande importância saber intervir precocemente junto da
criança/família, bem como saber identificar os vários factores de risco que poderão afectar
o seu desenvolvimento para que possa accionar acções que visem dotar os pais de
competências para que estes interajam com os seus filhos, de modo a que eles alcancem as \
Esta visão é compartilhada por Coutinho (2004), ao afirmar que os pais mostram
um elevado nível de satisfação com os programas de formação parental, pois proporciona-
lhes a aquisição de conhecimentos levando a que estes alterem as suas crenças,
expectativas e atitudes de praticas parentais que se reflectirão nas experiências, interacções
e competências que a criança alcançará ao longo da vida.
Compartilhando esta opinião Sanders, L. Buckner, E.(2003), referem que as
intervenções de enfermagem, aumenta o conhecimento das mães para que compreendam
melhor os seus filhos e incentiva a aprendizagem sobre o desenvolvimento infantil e são
eficazes pois reforçam o conhecimento e o incentivo das mães na promoção do
desenvolvimento infantil.
Os mesmos autores referem ainda que enfermeiros por se encontrarem numa
posição privilegiada em relação ao atendimento da criança, devem centrar-se em
estratégias pertinentes para trabalhar as famílias, para que estas possam promover cuidados
adequados ás suas crianças, devem de abordar a importância do papel parental na
promoção de competências e da saúde da criança, realizar consultas aos pais, para que
estes compreendam os sinais comportamentais dos filhos para poderem orienta-los.
Desta forma realizar este projecto leva-me a reflectir sobre a importância de
melhorar os meus conhecimentos teórico práticos para intervir junto dos pais, a fim de
minimizar a falta de conhecimento dos pais em relação ás medidas promotoras do
Desenvolvimento Infantil e tentar colmatar algumas alterações a nível do desenvolvimento
esperada para á idade dos três e cinco anos.
Apesar do significado normal do desenvolvimento ser amplo e não ser idêntico para
todas as crianças, quando esta não o obtém em relação a um item do desenvolvimento
considerado para a idade, há que investir e intervir precocemente, porque a intervenção
precoce inclui todas as actividades dirigidas á criança e ao seu ambiente com o objectivo
de criar condições favoráveis ao seu desenvolvimento, (Moor et al 1994).

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Assim todos os Enfermeiros, essencialmente o Enfermeiro Especialista em Saúde
Infantil e Pediatria, enquanto profissionais de saúde e de educação devem ser dotados de
formação científica e técnicas adequadas e actualizadas, aliadas a elevados valores
humanos, para que possam estar ao nível das expectativas de quem em nós confia, pois
actualmente somos confrontados com atempadamente uma situação de problema, pois a
interacção com os pais de forma adequada fomenta as relações parentais eficazes dentro da
realidade que os envolve proporcionado uma melhor compreensão das pais/cuidadores
cada vez mais exigentes sobre o crescimento e desenvolvimento dos filhos e que valorizam
quando são desenvolvidos esforços no sentido de identificar necessidades dos seus filhos
de forma a conduzi-los ao máximo do seu potencial.
Dwarkin, (2001), define vigilância do desenvolvimento como sendo “Um processo
contínuo e flexível através do qual os profissionais, executam uma série de observações
nas crianças durante a consulta. As componentes do processo de vigilância do
desenvolvimento incluem suscitar e prestar atenção às preocupações dos pais, obter uma
história relevante do desenvolvimento, realizar observações informais e precisas das
crianças e partilhar as opiniões e problemas com outros profissionais relevantes neste
contexto”.
A vigilância de saúde da criança e do seu desenvolvimento é um empreendimento
ambicioso que implica grande exigência de recursos, conhecimento e capacidade ajustada
por parte dos enfermeiros para comunicarem com os pais, porque o desenvolvimento da
comunicação entre o enfermeiro e os pais é crucial para o sucesso de qualquer programa de
vigilância de saúde.
O Enfermeiro é um dos profissionais de saúde que está mais em contacto com as
crianças durante os primeiros anos de vida, em que os pais vêem nele um conhecedor não
apenas das doenças das crianças, mas também do seu desenvolvimento e têm presente que
a identificação precoce de crianças com atrasos ou incapacidades de desenvolvimento pode
conduzir a uma rápida intervenção e tratamento, minimizando o seu impacto sobre o
funcionamento da criança e da família, mesmo que os factores de risco na criança e/ou no
seu ambiente possam conduzir a este atraso evitando o isolamento das famílias e
consequente desintegração na comunidade.

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1. OBJECTIVOS DO PROJECTO

Sendo os pais não só a célula fundamental da vida, mas essencialmente o alicerce


de protecção, de socialização e da promoção da máxima autonomia dos seus filhos e
sabendo que cada criança é um ser único, na sua forma de pensar, sentir reagir e
essencialmente de se desenvolver ao longo do seu ciclo vital, como tal, deverá ser
respeitada e tratada como um ser possuidor de potencialidades que evoluem
concomitantemente com as condições do meio onde está inserida, tendo assim o seu valor
próprio.
Assim, tendo por base estes pressupostos e por ter a convicção que a área da Saúde
Infantil é uma área que demanda muito atenção por parte do Enfermeiro Especialista de
Saúde Infantil e Pediatria e por ter consciência que estes profissionais por se dedicarem ás
crianças se tornam um “elemento de referência” para a família e o gestor das respostas às
necessidades identificadas, articulando-se com os recursos existentes, tomei a decisão de
trabalhar no meu projecto a temática “Competências dos pais para Promover o
Desenvolvimento Infantil adequado nas Crianças dos 3 e 5 anos.”
Para promover o projecto de autoformação tive como objectivo geral realizar
consultas de enfermagem a fim de dotar os pais de competências para promover o
Desenvolvimento Infantil adequado nas crianças de 3 e 5 anos e como objectivos
específicos os seguintes:
• Adquirir e aprofundar conhecimentos/competências teóricas, práticas
e humanas na área da Consulta de Enfermagem ás criança de 3 e 5
anos, mais precisamente na área do Desenvolvimento Infantil e na
aplicação do Teste de Growing Skill;
• Estabelecer relação com os pais na consulta de enfermagem as
crianças de 3 e 5 anos, tendo por base os factores condicionantes do
desenvolvimento da criança, bem como o conhecimento sobre o

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desenvolvimento dos filhos e medidas promotoras do
desenvolvimento adequado á idade;
• Identificar os factores de risco que condicionam a aquisição de
competências/desenvolvimento da criança para poder delinear uma
actuação preventiva;
• Avaliar o desenvolvimento da criança através do Teste de
Desenvolvimento Growing Skill e validar com os pais o
desenvolvimento do seu filho em relação ao que é esperado para a
idade;
• Orientar os pais sobre medidas promotoras do Desenvolvimento
Infantil nas crianças de 3 e 5 anos;
• Realizar intervenções apropriadas ás necessidades da família e da
criança, com estratégias próprias que visem a prevenção de défices a
nível da saúde e desenvolvimento da criança;
• Detectar precocemente os possíveis desvios a nível da saúde da
criança bem como do desenvolvimento que é esperado para a idade;
• Promover atempadamente medidas terapêuticas ou educativas
essenciais para a plena recuperação de possíveis alterações;
• Disponibilizar informação aos pais sobre o desenvolvimento infantil
nas idades de 3 e 5 anos e como o podem promover;
• Realizar formação as equipas de enfermagem, afim de as sensibilizar
sobre a importância da realização das consultas de enfermagem ás
crianças de 3 e 5 anos afim de avaliar e promover o desenvolvimento
infantil e a saúde da criança.

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2. RELATORIO DAS ESTRATEGIAS E ACTIVIDADES DESEVOLVIDAS

A elaboração deste relatório visa dar conhecimento das actividades/estratégias


desenvolvidas para o alcance dos objectivos inicialmente propostos durante o meu estágio
opcional.
Tavares (1990), menciona que a definição de estratégias surge como um conjunto
de atitudes, técnicas e intervenções com o fim de atingir os objectivos formulados,
minimizando o problema levantado, em que exige criatividade por parte de quem elabora o
projecto e até pela equipa de trabalho, pois inclui um conjunto de passos que visam a
definição e a sua selecção.
Assim, coloquei em prática nos cuidados de saúde primários nomeadamente no
Centro de Saúde, o projecto de autoformação planeado e desenvolvido durante o curso, no
sentido dotar os pais das crianças de 3 e 5 anos de competências e conhecimentos para
promoverem o Desenvolvimento Infantil, bem como detectar precocemente possíveis
alterações em relação ao desenvolvimento esperado para estas idades, com o intuito de
promover atempadamente medidas terapêuticas ou educativas essenciais para a plena
recuperação de possíveis alterações.
A escolha deste centro de saúde, deveu-se ao facto deste reunir alguns dos factores
que directa ou indirectamente irão condicionar o desenvolvimento infantil e que foram
assinalados na revisão de literatura que fiz para a realização do projecto, tais como:
- O grau de conhecimento dos pais;
- O baixo nível de escolaridade;
- Mães adolescentes;
- Mães primíparas;
- Baixo nível económico;
- Famílias numerosas;
- Pouca adesão dos pais ás consultas de enfermagem programadas nestas idades;

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- Elevada multiculturaiedade.

3. REFLEXÃO CRITICA DAS ACTIVIDADES DESEVOLVIDAS

Cada aluno é responsável pelo seu processo de formação e dirigente da sua própria
aprendizagem e toda a formação visa o desenvolvimento de competências nos vários
domínios do conhecimento o que pressupõe que façamos uma reflexão sobre as nossas
acções, pois ao meditarmos iremos compreender a razão da nossa aprendizagem.
Neste contexto, irei descrever e reflectir sobre o modo de como realizava as
consultas de enfermagem, tendo por base a avaliação de quais os possíveis factores de risco
que poderiam estar a influenciar a saúde e o desenvolvimento da criança e quais as
estratégias utilizadas para potencializar esse mesmo Desenvolvimento.
A reflexão sobre o meu desempenho diário permitiu-me consolidar conhecimentos
sobre as competências da criança, bem como estimular a necessidade de pesquisa
atendendo á grandiosidade e à complexidade que é o Desenvolvimento Infantil e no papel
que os pais assumem em relação á sua promoção.
Na tabela seguinte referencio os objectivos específicos e as estratégias
implementadas para os concretizar, bem como exponho uma reflexão critica sobre o
alcance dos mesmos.

OBJECTIVO ESTRATEGIAS PLAEADAS

Adquirir e aprofundar
conhecimentos/competências Realizar consultas de enfermagem em parceria com a

teóricas, práticas e humanas na Enfermeira Especialista de Saúde Infantil e Pediatria.


área da Consulta de Consultar bibliografia alusiva as competências e
Enfermagem ás criança de 3 e 5 desenvolvimento infantil nas idades de 3 e 5 anos.
anos, mais precisamente na área Pesquisa bibliográfica de literatura manual e

do Desenvolvimento Infantil e electrónica, referente ás idades de 3 e 5 anos com

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na aplicação do Teste de sentido de autoformação.
Growing Skill.

3.1 Reflexão Critica das Actividades Desenvolvidas na Consulta de


Enfermagem

O processo de aprendizagem é um processo de formação, contínuo que visa


posteriormente por em prática conhecimentos fiáveis, credíveis e científicos.
Foi de grande pertinência a aquisição de novos saberes sobre a grandeza do
Desenvolvimento Infantil, pois vieram enriquecer o meu saber para potenciar os pais de
conhecimentos que visam a promoção da saúde e desenvolvimento da criança.
Considero que realizar este estagio sob a orientação da Enfermeira Lídia foi de
grande benefício, viste esta ser dotada de conhecimentos adequados á promoção do
desenvolvimento infantil, bem como proporcionou-me alguma bibliografia para consulta e
aquisição de conhecimentos como promover as competências parentais para a promoção do
desenvolvimento infantil.

OBJECTIVO ESTRATÉGIA

Estabelecer relação com os pais Realizar consultas de enfermagem ás crianças de 3 e 5


na consulta de enfermagem as anos a fim de:
crianças de 3 e 5 anos, com a - Aperceber-me quais os factores de risco existentes na
família que possam influenciar o desenvolvimento da
finalidade de dota-los de
criança,
conhecimento/competências
- Aperceber-me do conhecimento dos pais sobre o
para promover o
desenvolvimento do seu filho.
desenvolvimento dos seus
- Valorizar as competências/conhecimento dos pais.
filhos, tendo por base os - Identificar como os pais promovem o desenvolvimento
factores condicionantes do dos filhos;
Desenvolvimento Infantil - Informar os pais sobre quais as competências das
crianças e quais as aptidões do desenvolvimento infantil
esperadas para estas idades.
- Realizar intervenções apropriadas ás necessidades
da família e da criança, com estratégias próprias que
visem a prevenção de défices a nível da saúde e

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desenvolvimento da criança
- Orientar os pais sobre medidas promotoras da saúde e
do desenvolvimento infantil para que estes possam
interagir de forma adequado.
-Disponibilizar informação através da elaboração de um
panfleto aos pais sobre o desenvolvimento esperado para
a idade dos 3 e 5 anos
- Mostrar disponibilidade para esclarecer duvidas e apoio
aos pais.

É na consulta de enfermagem que o enfermeiro tem oportunidade para abordar com


os pais algumas questões relacionadas com a saúde e o desenvolvimento da criança de
acordo com a idade que esta apresenta.
Garrison & McKeowown (1999), referencia, que os enfermeiros ao proporcionaram
educação aos pais, através dos ensinos promovem a saúde da criança e todo o seu potencial.
Inicialmente tive alguma dificuldade em realizar consultas de enfermagem ás
crianças de 3 e 5 anos, pelo facto de estas idades serem idades em que á adesão á consulta
de enfermagem é diminuta e pelo facto de ainda os enfermeiro não estarem despertos para a
marcação destas consultas, facto este estar relacionado com a não realização de vacinação
principalmente na idade de 3 anos, assim, adoptei a estratégia de convocar por telefone as
crianças de 5 anos que tinham a vacinação em atraso, quanto ás crianças de 3 anos
realizava uma selecção da lista dos utentes que estavam marcados para consulta medica.
Assim ao realizar as consultas de enfermagem, iniciava-a tentando analisar
possíveis factores de risco que pudessem estar presentes na família e que directa ou
indirectamente poderiam comprometer a saúde e o desenvolvimento da criança.
No decorrer da consulta de enfermagem tentava avaliar o conhecimento dos pais
sobre o desenvolvimento dos filhos e o que estes faziam para o promover, no decurso da
consulta e consoante o grau de conhecimento dos pais e as necessidades da família /criança,
realizava ensinos e proporcionava-lhes conhecimentos que visassem a prevenção de défices
a nível da saúde e desenvolvimento da criança e valorizava as suas competências e
conhecimentos.
É fundamental que todos os profissionais de saúde, mas essencialmente os
enfermeiros se sensibilizem sobre a necessidade de acompanhar as famílias nas
dificuldades do cuidar a criança e da importância de fornecer aos pais conhecimentos
adequados para que estes possam proporcionar aos seus filhos momentos interactivos, de

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forma a influenciar positivamente toda a sua aprendizagem, pois como nos refere Papalia et
al (2001), “Os pais constituem uma importante influencia porque são eles que fornecem á
criança o primeiro ambiente de aprendizagem”.
Comungando da mesma opinião Brazelton & Sparrow (2008), refere que a primeira
e mais importante tarefa de um pai é compreender a criança e observar cada mudança no
seu desenvolvimento.

OBJECTIVO ESTRATÉGIA

Detectar precocementeos . Realizar a avaliação dos dados antropométricos (Peso,


possíveis desvios a nível da Estatura, IMC, T.A.).
saúde da criança bem como do . Aplicar o teste de Desenvolvimento Infantil de Growing
desenvolvimento infantil que é Skill.
esperado para as idades dos 3 e . Promover atempadamente medidas terapêuticas ou
5 anos. educativas essenciais para a plena recuperação de
possíveis alterações.
. Promover o encaminhamento da criança ao técnico
de saúde adequado tendo em conta a aptidão do
desenvolvimento que se encontra afectada.

Nas consultas de enfermagem que efectuava às crianças de 3 e 5 anos, realizava a


avaliação dos dados antropométricos de forma a poder ter a avaliação dos indicadores do
estado de saúde da criança, pois só assim poderia intervir através de ensinos adequados
para promover e melhorar os parâmetros de crescimento e desenvolvimento da criança e
proporcionar-lhes princípios orientadores de auto-cuidado, pois como nos refere, Sigaud et
al (1996), o enfermeiro, ao estabelecer a ligação com a criança e família tem o
compromisso de identificar e atender as suas necessidades.
Para que possamos proporcionar uma vida melhor e um desenvolvimento mais
natural e adequado a cada criança é necessário avaliar os vários estádios do
desenvolvimento com o intuito de detectar algum atraso ou avaliar possíveis sinais de
alarme, de modo a que seja instituída uma intervenção adequada.
É na intervenção precoce que está incluído todo o apoio e aconselhamento dos pais
e família, bem como todas as actividades dirigidas á criança e ao seu ambiente com o

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objectivo de se criar condições favoráveis ao seu desenvolvimento, estas actividades
abarcam a estimulação do desenvolvimento, as praticas educacionais e a colaboração de
serviços de apoio á estimulação e correcção de défices do desenvolvimento.
Assim ao realizar as consultas de enfermagem ás crianças de 3 e 5 anos apliquei o
Teste de Desenvolvimento de Growing Skill com o objectivo de avaliar o desenvolvimento
da criança, visto este ser um instrumento fiável e validado e que se encontra integrado no
programa de vigilância de saúde das crianças até aos cinco anos de idade, a aplicação deste
permite identificar o nível de desenvolvimento das crianças em nove áreas de
competências, designadas por:
• Controlo Postural Passivo;
• Controlo Postural Activo;
• Locomotoras;
• Manipulativas;
• Visuais;
• Audição e Linguagem;
• Fala e Linguagem;
• Interacção Social;
• Autonomia Pessoal;
• Cognitivas.

Sendo que nas idades de 3 e 5 anos não se avalia o Controlo Postural Passivo nem o
Controlo Postural Activo.
A aplicação do Teste de Desenvolvimento de Growing Skill, permite uma síntese
gráfica da apreciação do desenvolvimento, que nos proporciona informação sobre se a
criança apresenta um padrão de desenvolvimento normal/adequado e ou necessita de ser
referenciada para avaliação mais detalhada ou para um programa individualizado de
intervenção.
Desta forma aquando a aplicação do teste, fazia uma avaliação das diferentes áreas
do desenvolvimento, tendo sempre em consideração a existência de possíveis factores de
risco que poderiam estar a influenciar a nível do desenvolvimento da criança,
Das consultas de enfermagem que realizei e dos testes de desenvolvimento
aplicados, pude constatar que algumas crianças apresentavam atrasos ou desvios da
normalidade a nível de algumas áreas de competência, em que a evolução variável do
desenvolvimento destas crianças se encontrava relacionado com alguns dos factores citados
anteriormente, nomeadamente:
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- Factores patológicos (patologias auditivas e freio da língua)
- Factores familiares (subestimulação, aspectos culturais, pouca interacção social,
práticas de vocabulário incorrecto).
Assim, em relação ás crianças de 5 anos, pude constatar que algumas apresentavam
alterações a nível do desenvolvimento, sendo as áreas de competências alteradas:
• A aptidão da Fala e Linguagem e consequentemente a sub-área linguagem
expressiva e compressão;
• A aptidão da Manipulação;
• A aptidão da Visão.

Em relação ás crianças de 3anos as áreas de competências do desenvolvimento que


aprestavam desvios ou atrasos eram:
• A aptidão Fala e Linguagem;
• A aptidão Manipulação;
• A aptidão da Autonomia.

Quando uma criança apresenta atraso no desenvolvimento da linguagem e se este


não for precocemente identificado e accionadas técnicas de correcção e promoção das
competências linguísticas, a criança poderá sofrer consequências a nível cognitivo, social e
emocional, porque as crianças que não falam ou compreendem tão bem como os seus
pares, tendem a ser julgadas negativamente pelos adultos e pelas outras crianças, (Papalia
et al, 2001).
As mesmas autoras referem ainda que se uma criança não desenvolve as
capacidades da manipulação e as capacidades motoras, não sendo capaz de comer com os
talheres, ir á casa de banho sozinha, vestir-se com ajuda, pintar, desenhar um circulo e uma
figura humana rudimentar, dobrar uma folha de papel, entre outras actividades que são
esperadas para a sua idade, não conseguirá adquirir e produzir outras mais complexas,
fazendo com que condicione toda a sua aprendizagem, autonomia e socialização.
Segundo Bellman, M. et al (2003), existem alguns críticos que argumentam que a
aplicação de testes para rastreio e identificação precoce de atrasos no desenvolvimento da
criança aumenta desnecessariamente a ansiedade parental na medida em que fazemos crer
aos pais que a criança pode apresentar alguma “anormalidade”, no entanto os mesmos
autores referem que ao contrario desta ideia os pais apreciam falar dos seus filhos e vê-los
realizar os testes de desenvolvimento.

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Desta forma pude constatar que alguns pais apresentavam este comportamento, pois
manifestavam alguma ansiedade relativamente ao desenvolvimento do seu filho,
principalmente quando constatavam que ele não realizava alguma aptidão esperada para a
idade, no entanto mostravam-se muito disponíveis e receptivos às orientações/estratégias
sobre como promover o desenvolvimento infantil adequado por mim preconizadas,
verificando-se que o início antecipado da ansiedade é contrabalançado com o inicio de um
processo de apoio e aconselhamento.
Tendo presente que uma moeda tem sempre um reverso pude constatar e revelar aos
pais, após ter aplicado o teste que algumas crianças apresentavam parâmetros de crescimento e
desenvolvimento adequados em relação ao que é esperado para a idade, no entanto este facto
não abdicou que orientasse e esclarece-se os pais sobre medidas promotoras do
desenvolvimento infantil.
Todas as orientações e todo o envolvimento que realizamos com os pais é crucial,
pois dai depende todo o sucesso das intervenções, porque não nos podemos esquecer que são
os pais que estão na grande maior parte do tempo com a criança e são eles que garantem todos
os cuidados que a criança precisa, pois são eles que lidam com os seus filhos.
Assim todos os profissionais de saúde, mas essencialmente os enfermeiros devem
mobilizar esforços no sentido de ultrapassar as barreiras que se constroem entre os pais e
dedicar muita da sua atenção a ouvi-los e a orienta-los, não esquecendo de atribuir
importância aos seus conhecimentos e experiencia, porque ao adoptarmos uma postura
adequada iremos estar a contribuir para o enriquecimento dos seus conhecimentos e para o
sucesso da saúde e do desenvolvimento infantil.
Após realizar a consulta de enfermagem e aplicação do Teste de Growing Skill, era
com grande satisfação que constatava que os pais mostravam grande interesse e avidez de
orientações, bem como disponibilidade para seguirem as orientações e os respectivos
encaminhamentos e que não demonstravam vontade em terminar a consulta, havendo por
vezes consultas que demoravam mais do que 1h30’.

OBJECTIVO ESTRATÉGIA

. Elaboração de panfletos informativos sobre o


Disponibilizar informação aos
desenvolvimento infantil esperado para as crianças
pais sobre o desenvolvimento
de 3 e 5 anos, fazendo referencia as medidas
infantil nas idades de 3 e 5 anos
promotoras do desenvolvimento infantil nestas
e como o podem promover

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idades.

É na consulta de enfermagem, que temos oportunidade de proporcionar aos pais


informação antecipatória, procurando informa-los sobre os comportamentos comuns e
previsíveis da criança e sobre o desenvolvimento de competências que são esperadas para a
idade dos seus filhos.
Assim, achei pertinente elaborar panfletos alusivos ao desenvolvimento infantil da
criança de 3 e 5 anos, como forma de dotar os pais de conhecimentos sobre o
desenvolvimento dos seus filhos, para que estes os ajudem a desenvolver ao máximo as
suas potencialidades, pois o ritmo de desenvolvimento de uma criança é tão rápido que é
necessário estarmos atentos para que não se escape aquisições que possam comprometer
todo o seu potencial para se desenvolver dentro do que é esperado para a sua idade.

OBJECTIVO ESTRATÉGIA

Realizar formação as equipas de . Identificação das necessidades de formação da


enfermagem, afim de as equipe de enfermagem sobre o tema;
sensibilizar sobre a importância . Acertar o dia e a hora da formação com a
da realização das consultas de enfermeira de referência e com a enfermeira
enfermagem ás crianças de 3 e 5 responsável pelo plano da formação em serviço;
anos afim de avaliar e promover . Elaboração e planificação das sessões de formação;
o desenvolvimento infantil e a . Preparação da formação;
saúde da criança. . Requisição do projector multimédia;
. Preparação da sala de reuniões para a formação;
. Apresentação da acção de formação;

De modo a identificar as necessidades de formação da equipa de enfermagem, nos


primeiros dias de estágio fui estabelecendo relação com os vários elementos de forma a
obter os seus conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil e saber se estes achavam

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pertinente ou necessária formação sobre como realizar a consulta de enfermagem e
aplicação do Teste de Desenvolvimento de Growing Skill ás crianças de 3 e 5 anos.
Das respostas obtidas, tive uma confirmação de 100%, em todos os elementos
referiam alguma dificuldade na realização da consulta e dificuldade acentuada na aplicação
do Teste de Growing Skill, visto não o aplicarem nas consultas que realizavam.
Para que pudesse realizar a formação, duas colegas prontificaram-se a alterar a data
das suas formações, uma vez que o plano de formação já estava elaborado e não havia dia
disponível no período em que se iria realizar o meu estágio, por acharem uma mais valia a
possível aquisição de conhecimentos com a realização da minha formação.
Também a minha enfermeira orientadora, a outra enfermeira especialista de saúde
infantil e pediatria, a enfermeira especialista de saúde comunitária e a enfermeira
especialista de saúde mental acharam de grande pertinência a realização destas formações,
porque a avaliação, o rastreio ou o acompanhamento do desenvolvimento infantil não são
factos isolados, muito pelo o contrario fazem parte do processo de gestão e promoção da
saúde da criança, do qual esta inserido a prevenção de possíveis problemas, a identificação
precoce de problemas e o acompanhamento da criança/família.
Após estar referido a necessidade destas formações, preparei-as e validei os
conhecimentos com a enfermeira orientadora.
Primeiramente foi dado prioridade a formação do Desenvolvimento Infantil da
criança de 5 anos, visto nestas idades haver uma maior adesão dos pais á consulta de
enfermagem, pois nesta idade está preconizado a actualização de vacinação.
Assim, no dia 10/02/2009, realizei a formação das 13h30 ás 14h40,estiveram
presentes todos os elementos de enfermagem com excepção da chefe do serviço que apenas
esteve presente no início da formação, pelo facto de ter agendado uma reunião.
A exposição dos conteúdos foi acompanhada por uma participação activa do grupo
e com o seguimento da aplicação do Teste de Growing Skills em suporte de papel que tinha
sido distribuído inicialmente, não posso deixar de referir que alguns elementos aprestavam
duvidas em relação á aplicação do teste nomeadamente em relação ás áreas que deveriam
ser avaliadas, bem como faziam questões pertinentes em relação ás orientações que
deveriam ser dadas aos pais.
Em relação á formação sobre a Consulta de Enfermagem e o Desenvolvimento
Infantil aos 3 anos, não foi possível realiza-la pelo facto de no mesmo centro de saúde se
encontrar outra colega que tal como eu também tinha como objectivo do seu projecto
realizar formação á equipa de enfermagem.

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Outra das condicionantes á não realização da formação foi ter sido agendado greve
dos enfermeiros e o período de estagio coincidir com o encerramento do centro de saúde no
dia de Carnaval e com a tolerância dada no dia seguinte.
Como forma de ultrapassar esta necessidade sentida pela equipa, disponibilizei-me
para o esclarecimento de dúvidas em relação á consulta e aplicação do teste de
desenvolvimento á criança de 3 anos, bem como foi-me solicitado pela a enfermeira
orientadora e chefe do serviço que deixasse o conteúdo das formações em suporte
informático e em suporte de papel para consulta da equipa de enfermagem.
Desta forma penso que de uma maneira geral consegui atingir o objectivo, visto
antes de terminar o estágio pude constatar que duas colegas com apoio da enfermeira
especialista em saúde infantil e pediatria aplicaram o Teste de Desenvolvimento Growing
Skills a uma criança de 5 anos.

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4. AUTO-AVALIAÇÃO FACE Á IMPLEMETAÇÃO DO PROJECTO DE
AUTOFORMAÇÃO

Por tudo o que expus ao realizar este relatório, considero que apesar da prática
clínica ter sido apenas de quatro semanas, foi com grande satisfação, que constatei que foi
possível implementar o projecto de auto formação sobre as “Competências dos pais para
Promover o Desenvolvimento Infantil adequado nas Crianças dos 3 e 5 anos.”
Faz parte das competências do enfermeiro, mas essencialmente do enfermeiro
especialista de saúde infantil e pediatria, investir na promoção da saúde infantil e da
família, fazendo com que o seu desenvolvimento seja o foco de maior relevância para os
pais, visto ser aquele em que há uma maior interacção para que se transforme em
habilidades e competências tudo o que a criança já traz de forma a lhe proporcionar sucesso
e felicidade no futuro.
Não podemos pensar em prevenir, sem antes estar-mos conscientes que para
prevenir é preciso intervir, porque é através do fornecimento de conhecimentos adequados
que estaremos a promover medidas antecipatórias que visam a mudança/melhoria da saúde
das populações.
Lopes et al (1999), refere que a realização de um projecto permite desenvolver uma
cultura de autonomia, pesquisa e reflexão, o que implica um compromisso de
aprendizagem e permite a operacionalização de competências favorecendo o
desenvolvimento profissional/pessoal de cada enfermeiro.
A execução deste projecto, bem como a sua implementação para mim foi benéfica
no sentido de sendo a família a célula base da sociedade, as intervenções de enfermagem
dentro das estratégias que visam a promoção do desenvolvimento infantil é permeada pela
construção de uma pratica que promove o envolvimento dos pais no cuidar dos seus filhos
e que os assiste a nível das competências e sensibilização para que estes estejam despertos

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sobre a importância de um bom desenvolvimento adequado ás suas idades, pois como nos
referência, Gomes Pedro (2005) “Há uma parte de nós que nos chega através da evolução, e
que é transmitida pelo Genoma e há uma outra que é transmitida pelo aculturamento que é
resultado da acção dos pais, da escola e da sociedade que está inserida numa cultura
especifica”.

5. BIBLIOGRAFIA

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