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RESUMO
Nos últimos quatro anos surgiu uma nova técnica de nitretação a plasma,
denominada de ASPN (Active Screen Plasma Nitriding), na qual as amostras são
envolvidas por uma tela polarizada catodicamente. Com esta nova metodologia é
possível obter uma camada perfeitamente uniforme, independente da geometria da
amostra. Como o plasma atua na tela e não na superfície das amostras, o
mecanismo de atuação se dá num regime de pós-descarga e os defeitos inerentes
ao processo de nitretação dc convencional são eliminados. Neste trabalho utilizamos
a espectroscopia de emissão óptica para investigar as espécies presentes no
plasma em diferentes condições de tratamento, monitorando sistematicamente a
composição e a densidade de espécies ativas e confrontado os resultados com a
análise das camadas formadas em amostras de aço AISI 316, com a finalidade de
determinar as melhores faixas de pressão e os seus efeitos sobre o aumento na
espessura da camada de nitretos.
INTRODUÇÃO
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CONFIGURAÇÃO EXPERIMENTAL
A gaiola catódica foi confeccionada em aço inoxidável AISI 316 com 0,8 mm de
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Visor
Amostras
Isolante
Termopar
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ESPECTROSCOPIA ÓPTICA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para medidas com corrente elétrica fixa (0,35 A), a intensidade luminosa é
inversamente proporcional à pressão. Para pressões mais baixas, a maior
luminosidade, ou seja, o aumento da intensidade das linhas de emissão se deve ao
fato de haver menos partículas de gás e ao conseqüente aumento da tensão
aplicada para que a corrente permaneça constante. Desta forma, a tensão variou de
460 V à pressão de 1 mbar, para 505 V à pressão de 2,5 mbar, chegando a 687 V
quando a pressão utilizada foi de 5 mbar.
Intensidade (u.a.)
Hα
+
1 mbar
N2 2.5 mbar
5 mbar
+
N2
+ N2
N2 Hβ N
N2
β
H
N
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+
N2 Hα
1 mbar
2,5 mbar
+
N2 5 mbar
N2
Intensidade (u.a.)
+
N2 N2 Hβ
te
sIn
Figura 03 – Espectros obtidos da gaiola nas pressões de 1, 2,5 e 5 mbar com tensão
constante (550 V).
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Espessura (micrômetro)
30
2,5 mbar
25
5 mbar
20
15
10
5
0
1 3 5 10
Altura (milímetro)
S γ' + ε S
Feα Inox 316 - 10mm
ε ε S γ'
γ' ε Feα
S Inox 316 - 10mm
Intensidade (u.a)
Intensidade (u.a)
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
2θ graus 2θ graus
(a) (b)
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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plasma nitrided austentic stainless steels, Journal of Materials Science 34 (1999)
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ABSTRACT
In last four years appeared a new plasma nitriding technique, called ASPN (Active
Screen Plasma Nitriding), where the samples are placed inside a cage in which the
cathodic potential is applied. Such methodology, allows getting a layer perfectly
uniform, independent of geometry of sample. The plasma just act in the screen. In
this case, the process occurs in a pos-discharge stage and defects inherent nitriding
DC, are eliminated with ASPN technique.
In this work, has been used optical emission spectroscopy to investigate behavior of
species presents in the plasma in different treatment conditions. A systematic study
to monitor composition and densities of active species and the results were
compared with analysis of layer formed in samples of steel stainless austenitic AISI
316, to determine the best pressure reach and how those ones act on increase of
thickness of nitriding layer.
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