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Antes de Marx, David Ricardo – economista inglês – começa o estudo da moeda por
meio do estudo do ouro como moeda mercadoria, em que seu valor, ouro ou prata,
como quantidade do tempo de trabalho objetivado nelas; dessa forma, Ricardo
concebe que é por meio dele que são medidos os valores de todas as mercadorias.
Mas Marx critica Ricardo, por tratar a moeda como simples mercadoria e não
compreende o que distingue uma da outra, pois a dificuldade dos economistas
burgueses, inclusive Ricardo, está em não demonstrar que dinheiro é mercadoria, mas
sim a partir de que forma e meios o dinheiro pode ser considerado uma mercadoria.
“(...) Porque todas as mercadorias medem seus valores de troca pelo ouro, na
proporção em que determinada quantidade de ouro e determinada quantidade de
mercadoria contêm a mesma quantia de tempo de trabalho, o ouro se torna medida de
valor”.
A função da moeda tem como condição a variação do seu valor e também na variação
da quantidade que ela circula. Essa quantidade dos meios de circulação é dada pela
soma dos valores das mercadorias e da velocidade média de sua circulação. Marx,
nesse ponto, diz: “(....) Qualquer pesquisa científica sobre a relação entre quantidade
dos meios de circulação e o movimento de preços das mercadorias deve ter como dado
o valor do material que constitui o dinheiro”. (Contribuição à Crítica da Economia
Política).
Uma característica do entesouramento da moeda é que ela tem uma função reguladora,
pois faz parte das condições de circulação, uma vez que seu valor e sua forma
específica, seu papel unificador e regulador não eliminam as características
contraditórias inerentes à circulação monetária, pelo contrário, o entesouramento
conserva a forma moeda de maneira diferente de todas as outras mercadorias.
“(...) Quanto mais se desenvolve a troca das mercadorias entre as diversas esferas
nacionais de circulação mais se desenvolve a função do dinheiro universal como meio
de pagamento, destinado a compensar as balanças de pagamento internacionais”.
(Contribuição à Crítica da Economia Política – Marx).
O caráter social do dinheiro é dito claramente por Marx nesta passagem de seu livro
"Contribuição à Crítica da Economia Política":
Este poder – do Estado – é real, mas depende das leis contidas na circulação
monetária.
A questão da moeda de crédito é analisada por Marx, que as separa entre “sistema
monetário” e o “sistema de crédito”. Ele faz a seguinte observação: “(...) O dinheiro
de crédito decorre diretamente da função do dinheiro como meio de pagamento,
circulando certificados das dívidas relativas às mercadorias vendidas, com o fim de
transferir a outros o direito de exigir o pagamento delas. À medida que se amplia o
sistema de crédito, desenvolve-se a função de meio de pagamento exercida pelo
dinheiro”. (O Capital, livro I. Karl Marx).
Outro aspecto essencial é o fato de a reprodução do capital ser afetada pela vinculação
entre período de produção e de circulação, pois quanto mais tempo for necessário o
segundo em relação ao primeiro tanto mais desequilíbrio; a valorização do capital é
afetada, pois não se produz nenhum valor novo no processo de circulação. O tempo da
circulação, ou seja, a venda das mercadorias produzidas, retorno do dinheiro e
reinvestimento de capital dinheiro é ao mesmo tempo um obstáculo à produção de
valor e de mais-valia.
Portanto o ditado popular: “Tempo é dinheiro”, aqui se coloca, pois quanto menor o
tempo necessário em que fica a mercadoria no processo de circulação mais rápido se
da à entrada de receitas das vendas. Por isto o capitalista necessita reduzir ao mínimo
o tempo de circulação, ou seja, saltar etapas, não depender da entrada das receitas de
acordo com as vendas. Dessa forma, Marx indica que “toda a teoria do crédito, na
medida em que na historia da circulação monetária, contém o antagonismo entre o
tempo de trabalho e o tempo de circulação”. Assim o crédito no sistema capitalista
mobiliza recursos monetários como forma e meio de acelerar essa reprodução do
capital afetando as condições monetárias da circulação, separando moeda e venda de
mercadorias e aproximando a moeda, sob nova forma, ao financiamento do capital
produtivo.
Logo, a questão da moeda é complexa e não se esgota nesse ponto, pois ela envolve
questões de relevância dentro do pensamento econômico e da realidade político-
econômica do mundo capitalista.
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