Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Esta manual tem por finalidade auxiliar no aprendizado do programa SAP2000 (versão 20) voltado para o
cálculo tridimensional de estruturas de concreto armado. A estrutura apresenta 7 pavimentos (térreo+ cinco
pavimentos tipo + cobertura) como se mostra na figura abaixo e é destinada para residência. Nas duas
direções se tem pórticos de concreto armados. Considerar que todas as paredes de alvenaria estão separadas
da estrutura de concreto armado (apenas se considera seu peso, porem não sua rigidez). As lajes são maciças
com 13 cm de espessura.
Pórtico P9-P10-P11-P12
Carga Vão 1 Vão 2 Vão 3
Pavimento tipo
g (kN/m) 14.54 10.48 14.54
q (kN/m) 1.9 0 1.9
Cobertura
g (kN/m) 10.16 12.77 10.16
q (kN/m) 2.41 2.18 2.41
F = Ca.
Vo Vk q Ae F
N z (m) Δz (m) S1 S2 (z) S3 (z) Q.Ae
(m/s) (m/s) (Kg/m2) 2
(m ) (kN)
(Kgf)
1 2.80 2.80 45 1 0.83 1 37.24 86.69 29.68 2701.75 27.02
2 5.60 2.80 45 1 0.89 1 39.92 99.59 29.68 3103.50 31.03
3 8.40 2.80 45 1 0.92 1 41.57 108.00 29.68 3365.66 33.66
4 11.20 2.80 45 1 0.95 1 42.78 114.39 29.68 3564.98 35.65
5 14.00 2.80 45 1 0.97 1 43.75 119.62 29.68 3727.69 37.28
6 16.80 2.80 45 1 0.99 1 44.55 124.06 29.68 3866.12 38.66
7 19.60 2.80
8
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Prof. Jorge L. P. Tamayo
Estruturas de Concreto Armado I
Combinações de carga:
g: carga permanente
q: sobrecarga
v: vento
COMB1 : 1,4.g + 1,4.q + 0,84.vx
COMB2 : 1,4.g + 1,4.q - 0,84.vx
COMB3 : 1,4.g + 0,98.q + 1,4.vx
COMB4 : 1,4.g + 0,98.q - 1,4.vx
COMB5 : 1.4.g + 1.4.q + 0.84.vy
COMB6 : 1.4.g + 1.4.q - 0.84.vy
COMB7 : 1.4.g + 0.98.q + 1.4.vy
COMB8 : 1.4.g + 0.98.q - 1.4.vy
ENVOL: 1,0.COMB1 + 1,0.COMB2 + ……1,0.COMB7 + 1,0.COMB8
1. Clique duas vezes no ícone do SAP2000 na área de trabalho do computador ou procure a pasta onde foi
instalado o programa e clique duas vezes em SAP2000.exe.
2. No canto inferior à direita da janela aparece uma lista com as unidades. Defina as unidades (kN-m-oC)
3. Para adicionar outras ferramentas, posicionar o mouse sobre a área cinza na parte superior da tela e
clique com o botão direito do mouse.
Geometria Básica
4. FILE – New Model – pressionar o botão associado à figura do pórtico tridimensional (3D Frames).
5. Na janela 3D Frames:
Number of Stories = 6
Number of Bays, X = 3
Number of Bays, Y = 2
Story Heights = 3,00 (altura do primeiro pavimento, ou seja a distancia desde a parte superior das
sapatas ate o eixo das vigas do primeiro pavimento).
Bay Width, X = 5,0
Bay Width, Y = 5,0
Deixar outras opções como aparecem.
OK.
A tela principal do programa se divide em duas janelas, uma com a vista tridimensional do pórtico e
outra no plano do pórtico XZ. Para se posicionar numa janela especifica, clique sobre qualquer lugar
dessa janela. Utilizar os botões XY, XZ, YZ e 3D (na barra de ferramentas), assim como aqueles com
seta para acima e para abaixo, para alterar o plano de visualização. Por exemplo, o eixo 1 do programa
representara o pórtico P9-P10-P11-P12, de maneira similar o eixo A representara o pórtico P1-P5-P9.
Plano XY
6. DEFINE – Coordinate Systems/Grids – clique sobre Modify/Show Systems. Em outras versões utilizar
a opção DRAW – Edit Grid.
Apoios e vínculos
9. Sobre a janela atual clique no botão 3-d. Logo posicionar-se na outra janela e ativa-la. Clique no botão
XY, com o botão seta abaixo (down one grid line), mova a vista atual para o plano Z=0.
10. Selecionar os vínculos atuais neste plano. Clique no canto superior esquerdo e, mantendo pressionado o
botão esquerdo do mouse, role até o canto inferior direito. Todos os objetos (nós) dentro da janela serão
selecionados (note que os nós são marcados com um X amarelo).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Prof. Jorge L. P. Tamayo
Estruturas de Concreto Armado I
11. Menu ASSIGN – Joint – Restraints. A tabela “Assign Joint Restraints” é aberta.
12. Na tabela “Assign Joint Restraints”:
Marque as caixas correspondentes aos seis graus de liberdade ou mais facilmente pressione o botão
que mostra o apoio engastado.
OK.
13. Clique no botão Gravar (que tem desenhado de um disquete).
14. A seguir deve-se definir o centro de massa da estrutura em cada pavimento. Apenas por facilidade do
problema se considera que o centro de massa coincide com o centro de rigidez da estrutura e com o
centroide da área do pavimento (-0,325;0.2). Clicar no botão XY da barra de ferramentas e posicionar-se
no primeiro pavimento (z=3 m).
15. Selecionar Draw → Draw special joint e clicar em qualquer lugar do plano XY do pavimento atual.
Gera-se o ponto mostrado abaixo com circulo vermelho. O próximo passo é corrigir as coordenadas
deste ponto.
16. Clique no ponto gerado e selecione-lo pressionando o botão direito do mouse. Logo selecione a aba
Location e altere as coordenadas do nó para (-0,325;0,2). O resultado final se amostra na figura anterior
(lado direito).
17. No plano XY do primeiro pavimento e com uma janela extensível, selecione agora todos os elementos e
nós deste plano.
18. Clique em Assign → Joint → Constraints → Define Joint Constraints e logo selecione a opção
Diaphragm. Clique no botão Add new Constraint e verificar que a opção Z esteja selecionada como
aparece na figura abaixo. Logo pressione OK duas vezes para fechar as janelas.
19. Selecione DIAPH1 da lista (diafragma rígido do primeiro pavimento) e pressione OK.
20. Automaticamente os nós do primeiro pavimento mudam para outra cor, indicando que todos eles estão
enlaçados entre si por um enlace rígido (não existem deformações de membrana no plano da laje).
Todos esses nós apresentaram o mesmo deslocamento no plano da laje, comportando-se como um corpo
rígido. Posteriormente, a força lateral será aplicada no nó do centro de massa. É importante salientar que
neste exemplo pela regularidade da estrutura, o nó do centro de massa do pavimento coincide com seu
centroide. Além disso, o referido nó passa coincidentemente pelo eixo da viga do pórtico central na
direção X. Geralmente, para plantas irregulares e/ou pavimentos com abertura, o nó do centroide não
coincide com nenhum dos eixos.
21. Repetir o mesmo processo para os outros pavimentos.
Materiais
24. Na janela Material Property Data indicar (todas as unidades são em kN e m):
Weight per unit Volume = 24,0
Modulus of Elasticity = 2.E7. Esse valor deve ser calculado segundo a Resistência característica do
concreto (ver formula NB6118).
Poisson’s ratio = 0,20
Coeff Of termal expansion = 1.E-5 (não será utilizado)
Concrete strength = 20000
Modificar o nome do material em “Material Name and Display Color” para CONCRETO.
OK.
25. Clique novamente OK para fechar a janela Define Materials
26. Clique no botão Gravar (ícone com disquete)
Seções
33. Para facilitar a gerações das seções, também se pode utilizar a opção Add Copy of Property, que gera
uma copia da seção selecionada para logo ser editada. Ao terminar com todas as seções requeridas,
clique OK para fechar a janela “Frame Properties”.
34. Ativar uma janela com vista 3D – VIEW – Set 3D view – nesta janela selecionar 3d – OK.
Alternativamente pode pressionar o botão 3-d para se posicionar nesta vista.
35. Selecionar todo com o botão all na barra de ferramentas. ASSIGN – Frame – Frame Sections –
V2(20x45) – OK. Consideramos que todas as vigas apresentaram a mesma seção transversal.
36. Acrescentar o tamanho das letras na tela. Options – Dimensions/Tolerances Preferences – alterar
Minimum Graphic Font Size para 6. OK.
37. Selecionar todos os pilares de canto P1, P4, P9, P12 (clicar sobre eles). Logo ASSIGN-Frame-Frame
Sections P1(25x25). OK. (ver elementos selecionados em amarelo abaixo).
38. Repetir o processo, selecionar os pilares de borda P2, P3, P10, P11 (clicar sobre eles). Logo ASSIGN-
Frame-Frame Sections P2(25x35). OK. Para facilitar o processo de seleção, pode-se posicionar em
diferentes planos do pórtico.
39. Repetir o processo, selecionar os pilares de borda P5, P8 (clicar sobre eles). Logo ASSIGN-Frame-
Frame Sections P5(25x40). OK.
40. Finalmente, selecionar os pilares centrais P6, P7 (clicar sobre eles). Logo ASSIGN-Frame-Frame
Sections P6(25x55). OK. Por exemplo, o pórtico central na direção X ficara da seguinte maneira.
44. Na janela Display Options, selecionar a aba General Options. Marcar “Extrude” em “View Type” e
“Shrink Objects” em “General”; logo clique OK.
45. Ativar uma janela com visualização 3D, clique no botão 3-d. Deve-se conferir que as seções
transversais dos elementos do pórtico apresentem as orientações desejadas segundo o projeto (lembrar
que na planta as maiores dimensões dos pilares estão na direção Y). Caso contrario as mesmas devem
ser giradas. Segundo a visualização das figuras abaixo, a maior dimensão da seção das vigas está na
direção do eixo Z (vertical), o que é correto. No entanto, no caso dos pilares, a maior dimensão esta na
direção X.
Dimensão maior do
pilar na direção X
Dimensão maior do
pilar na direção X
Dimensão maior do
pilar na direção X
46. Neste caso, se devem girar os pilares. Selecionar todos os pilares clicando sobre eles ou utilizando
“Select using intersecting line”. Este processo não seria necessário para os pilares de canto que são
quadrados, porém por generalização selecionamos todos os pilares. Alternativamente, a seleção pode ser
feita por grupo de seções. Select → Select → Properties → Frame Sections. A figura abaixo à direita
mostra o processo final em que todos os pilares foram selecionados com linhas tracejadas.
49. Ao terminar, clique novamente no botão “Set Display Options” e selecionar a aba “General Options” e
desmarcar “Shrink Objects” em “General” e selecionar “Standard” em “View Type” na janela “Display
Options”. Logo OK.
50. Definição de trechos rígidos nos nós do pórtico. Selecionar todos os elementos clicando no botão all.
51. ASSIGN – Frame – End (Lengths) Offsets.
52. Na janela Assign Frame End Length Offsets:
Marcar Automatic from Connectivity.
Escrever 0,7 na caixa Rigid Zone Factor.
OK.
Observação: Um valor de 1,0 também pode ser usado. Isto significara que os resultados do momento
fletor e esforço cortante serão mostrados a partir da face interna do pilar e não no eixo. Um valor de 0,0
indicara que o momento se mostrara no eixo do pilar. Então, o valor 0,7 é um valor intermediário
adequado segundo ensaios experimentais. A figura abaixo à direita apresenta os trechos rígidos
recentemente criados.
53. Clique no botão Gravar.
68. Terminar a definição das combinações fazendo OK e clicando no botão Save (Gravar).
Cargas
Antes de continuar deve-se calcular as forças laterais do vento, assim como as cargas verticais “g” e “q” em
todos os vão de cada viga. Essas informações já foram fornecidas ao inicio deste manual.
69. Posicionar-se no plano XZ (plano do pórtico P1-P2-P3-P4). Clique sobre os vãos de interesse da viga
V1 e logo ASSIGN – FRAME LOADS – DISTRIBUTED. Na janela Assign Frame Distributed Loads,
selecione “g” em Load Pattern e escreva 15.62 em Uniform Load. OK. Abaixo se apresenta o processo
para os vãos 1 e 3 da viga V1 do pavimento tipo.
70. Repetir o processo para os outros vãos do pórtico, demais pórticos nas direções X e Y e para a
sobrecarga “q”. Abaixo a maneira de exemplo se apresenta a situação do pórtico central na direção X e a
visão final 3D.
71. Carregamento lateral. Posicionar-se no plano XY do primeiro nível. Clique no nó do centro de massa do
pavimento e logo ASSIGN – Joint Loads – Forçes.
72. Na tabela Assign Joint Forces, selecionar “vx” em Load Pattern e colocar o valor de 27.02 na força
global X. OK.
73. Repetir o processo para o mesmo nó, porém agora na direção Y (Ver figuras abaixo). Cuidar que
quando o valor em Y seja inserido, o valor em X seja zero.
74. Repetir o processo para cada pavimento.
Análise