Vous êtes sur la page 1sur 15

A encArnAção

eo ‘Filho do homem’
Texto extraído da obra Seventh-day Adventists Answer Questions on Doctrine1

resumo: Este artigo trata do tema da en- provisões de Deus. Realmen- te,
carnação de Jesus Cristo. O autor investi- consideramos a encarnação de Cristo
ga inicialmente o significado da
expressão “Filho do Homem” usada por
Jesus em referência a si mesmo,
considerando, em seguida, a natureza e o
propósito da união divino-humana em
sua pessoa. Baseando- se em diversas
citações de Ellen G. White e de outros
escritores, o artigo procura elu- cidar
questões importantes tais como a da
natureza da expiação, se a humanidade de
Cristo tinha ou não tendência
pecaminosa, e se Ele podia ou não cair
em pecado.
AbstrAct: This article deals with the to-
pic of Jesus Christ’s incarnation. First,
the author investigates the meaning of the
ex- pression “Son of man” used by
Jesus in reference to himself,
considering, next, the nature and the
purpose of the divi- ne-human union in
his person. Based on many references
of Ellen G. White and other writers, the
article aims to elucida- te important
issues such as the nature of expiation,
whether or not the humanity of Christ
had a sinful tendency and if he could or
not fall into sin.

introdução

A Palavra Inspirada e a Palavra


Encar- nada, ou a Palavra que se fez
carne, são colunas gêmeas na fé dos
adventistas do sétimo dia, em comum
com todos os ver- dadeiros cristãos.
Toda a nossa esperan- ça de salvação
repousa sobre estas duas imutáveis
como o fato mais estupendo, em si
mesmo e em suas conseqüências, na
história do homem, e a chave para todas
as provisões redentoras de Deus. Tudo
antes da encar- nação conduzia a ela; e
tudo o que segue depois resulta disto.
Ela reforça a totali- dade do evangelho,
e é absolutamente es- sencial à fé cristã.
Esta união da Divinda- de com a
humanidade – do Infinito com o finito,
do Criador com a criatura, a fim de que
a Divindade pudesse ser revelada à
humanidade – supera nossa
compreensão humana. Cristo uniu o
Céu e a Terra, Deus e o homem, e sua
própria Pessoa por meio desta provisão.
Além disso, em sua encarnação
Cristo se tornou o que Ele não era
antes. Ele to- mou sobre si uma forma
humana corporal e aceitou as
limitações da vida humana corporal
como o modo de existência en- quanto
esteve na Terra entre os homens. Desse
modo, a Divindade se uniu à huma-
nidade em uma pessoa ao tornar-se Ele
o único Deus-homem. Isto é básico em
nos- sa fé. A vicária morte expiatória
de Cris- to na cruz foi o inevitável
resultado desta provisão primária.
Ademais, quando Cristo se
identificou com a raça humana através
da encarnação, a eterna Palavra de Deus
entrou nas rela- ções terrestres de
tempo. Mas desde en- tão, desde que o
Filho de Deus se tornou homem, Ele
não deixou de ser homem. Adotou a
natureza humana, e quando re- tornou
para seu Pai, não somente levou
consigo a humanidade que havia
assumi- do na encarnação, mas reteve
sua perfei-
10 / Parousia - 1º semestre de 2008

ta natureza humana para sempre – desde “semelhança” da carne pecaminosa (Rm


então identificando-se eternamente com a 8:3), mas não tendo uma só mancha de
raça que Ele havia redimido. Isto tem suas depravadas propensões e paixões.
sido bem expresso por um dos nossos
mais preeminentes escritores, Ellen G. A primeira vez que o título “Filho do
White: “Ao tomar a nossa natureza, o Homem” aparece no Novo
Salvador ligou-se à humanidade por um Testamento é aplicado a Jesus como um
laço que jamais se partirá. Ele nos estará errante sem lar, sem um lugar onde
ligado por toda a eternidade”.2 reclinar a cabe- ça (Mt 8:20); a última
vez como um rei glorificado que
retorna (Ap 14:14). Foi como o Filho
o Filho de deus tornA-se o do Homem que veio para salvar o
Filho do homem perdido (Lc 19:10). Como Filho do
Homem Ele reivindicou a autoridade de
Por meio da encarnação, a majestade perdoar pecados (Mt 9:1-8). Como Fi-
e glória da Palavra Eterna, o Criador e lho do Homem Ele semeou a semente da
Se- nhor do Universo (Jo 1:1-3), foi verdade (Mt 13:37), foi traído (Mt
velado. E foi então que o Filho de Deus 17:22; Lc 22:48), foi crucificado (Mt
tornou-se o Filho do Homem – termo 26:2), res- suscitou dos mortos (Mc 9:9),
usado mais de oitenta vezes no Novo e subiu ao Céu (Jo 6:62).
Testamento. Tomando consigo a
humanidade, Ele se tornou um com a É igualmente como Filho do Homem
raça humana para que pudesse revelar a que Ele está agora no Céu (At 7:56) e
paternidade de Deus ao homem pecador vigia sua igreja na Terra (Ap 1:12, 13,
e para que pudesse redi- mir a 20). Além disso, é como o Filho do
humanidade perdida. Em sua encar- Homem que Ele voltará nas nuvens do
nação Ele se tornou carne. Tinha fome, céu (Mt 24:30; 25:3). E como Filho do
sede e cansaço. Necessitava de alimen- Homem Ele executará juízo (Jo 5:27) e
to e repouso e era revigorado pelo sono. receberá o seu reino (Dn 7:13, 14). Este é
Participou da sorte do homem, anelando o registro inspirado de seu papel como
por simpatia humana e precisando de Filho do Homem.
assistência divina. Contudo, Ele sempre
permaneceu o inocente Filho de Deus. mirAculosA união do divino e
o humAno
Peregrinou na Terra, foi tentado e
provado, e foi tocado pelos sentimentos Cristo Jesus nosso Senhor foi uma
de nossas fraquezas humanas, todavia miraculosa união da natureza divina
Ele viveu uma vida inteiramente livre de com a nossa natureza humana. Ele era
pecado. Possuía uma real e genuína na- o Filho do homem enquanto esteve aqui
tureza humana, uma que deve passar pe- na carne, mas era também o Filho de
los vários estágios de crescimento, como Deus. O mistério da Encarnação é ex-
qualquer outro membro da raça. Estava presso clara e definitivamente nas Sa-
sujeito a José e Maria, e foi um adorador gradas Escrituras.
na sinagoga e no Templo. Chorou
sobre a culpada cidade de Jerusalém e “Grande é o mistério da piedade: Deus
junto à sepultura de um ente querido. foi manifestado na carne” (1Tm 3:16).
Expressou sua dependência de Deus pela “Deus estava em Cristo” (2Co 5:19). “A
oração. Contudo, ao mesmo tempo Palavra se fez carne, e habitou entre nós”
reteve sua divindade – o único (Jo
exclusivo Deus-ho- mem. Ele era o 1:14).
segundo Adão, vindo na Que maravilhosa verdade! Isto foi men-
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
11
cionado por Ellen G. White como quem habitava
corporalmente
divina não pode
segue:
toda a plenitude haver dúvida.
um bebê aqui
Ele revestiu da divinda- de, Que era assim
na Terra, mas
sua divindade se manifestou de sua natureza
ma- ravilhoso
com a humani- no desajudado humana também
isto parece.
dade. Era todo bebê na é verdade. Em
Como pode ser
o tempo como
que o manjedoura. seu desafio aos
Deus, mas não Muito mais
desajudado fariseus de seus
aparecia como elevado do que
bebê na dias, Ele disse:
Deus. Velou as qualquer um
manjedoura de “Quem dentre
demons- dos anjos,
Belém é ainda vós me
trações da igual ao Pai
o divino Filho convence de
divindade que em dignidade e
de Deus?
haviam glória, e todavia
pecado?” (Jo
Embora não
ordenado a usando a ves- te 8:46). O
possamos
homenagem e da humanidade! apóstolo aos
compreender,
provocado a A divindade e a gentios declarou
podemos crer
admiração do huma- nidade que Ele “não
que aquele que
Universo de estavam conheceu
criou os
Deus. Ele era
mundos, por misteriosament pecado” (2Co
Deus enquanto e combina- das,
amor a nós 5:21); que Ele
esteve sobre a e o homem e
tornou-se um era “santo,
Terra, mas Deus se
indefeso bebê. inculpável, sem
despojou-se da tornaram um. É
Apesar de mais mancha,
forma de nesta união que
elevado do que separado dos
Deus, e em encontramos a
qualquer um
seu lugar esperança de
pecadores” (Hb
dos anjos,
tomou a forma nossa raça 7:26). Pe- dro
embora tão
e o aspecto de caída. Olhando pôde testificar
grande como o
um homem. para Cristo na que Ele “não
Pai no trono do
Andou na humanidade, cometeu
Céu, Ele se
Terra como um contemplamos pecado” (1Pe
tornou um
homem. Por
conosco. Nele a Deus, e 2:22); e o
amor a nós vemos nele o
Deus e o amado João nos
tornou-se resplendor de
homem se assegura que
pobre, para sua glória, a
tornaram um, e “nele não
que por meio expressa
é neste fato que existe pecado”
da sua pobreza imagem de sua
encontramos a (1Jo 3:5). Mas
nós pessoa. 5
esperança de
pudéssemos não somente
nossa raça
enriquecer. seus amigos
caída. Olhando Em ambas as
Pôs de lado enfatizaram a
para Cristo na suas naturezas, a
sua glória e impecabilidade
carne, divina e a
majestade. Ele de sua na-
contemplamos humana, Ele era
era Deus, mas tureza; seus
a Deus na hu-
das glórias da perfeito; era
manidade, e inimigos
forma de Deus impecá- vel. Que
vemos nele o também a
por algum isto era verdade
resplendor da declara- ram.
tempo de sua natureza
glória divina, a Pilatos foi
abdicou.3
expressa forçado a
Quanto mais imagem de confessar que
refletimos Deus o Pai.4
não encontrou
sobre Cristo
se tornando
O criador dos nele “nenhuma
mundos, em
12 / Parousia - 1º semestre de 2008
culpa” (Lc humana de divino- partilhar de
23:14). A Cristo”.7 humano, Ele sua ex-
mulher de veio para periência
Por que estar à fren- desde a
Pilatos tomou Cristo
advertiu seu te da raça infância à
a natureza caída, para idade adulta.
esposo a não huma- homem, e
se envolver na? Isto tem Para que os
contudo Ele era
“com esse jus- seres humanos
sido bem o inocente Filho
to” (Mt 27:19). pudessem ser
expresso a de Deus. Foi um
Até mesmo os participantes da
seguir: estrangeiro e
demônios natureza divina, peregrino na
foram Pondo de lado Ele veio a este Terra – no
compelidos a sua veste e mundo e viveu mundo, mas não
coroa reais, uma vida de do mundo;
reconhecer sua
Cris- to perfeita tentado e
filia- ção e
revestiu sua obediência.8 provado como
portanto sua
divindade. divindade Cristo tomou homens e
com a sobre si a mulheres são
Quando fo-
humanida- de, humanidade, a hoje tentados e
ram ordenados para que os provados, to-
fim de chegar à
a sair do seres davia vivendo
humanidade...
homem a quem humanos uma vida isenta
era necessário
haviam pudessem ser tanto o divino de pecado.10
possuído, eles erguidos de como o humano
retorquiram: sua para trazer Outra vez
“Que temos degradação e salvação ao enfatizamos que
nós contigo, ó coloca- mundo.9
dos em em sua na- tureza
Filho de posição humana Cristo
Tomando sobre
Deus!” O vantajosa. si a era perfeito e im-
evangelho de Cristo não
po- humanidade, pecável.
Marcos diz “o Cristo veio para
deria ter
Santo de ser um com a Neste sentido,
vindo a este
Deus!” (Mc mundo com a humanidade e algo de vital
1:24). glória que Ele ao mesmo importância deve
tinha nas tempo revelar ser considerado. O
Ellen G. nosso Pai
cortes Impecável, nosso
White escreveu celestial a seres
celestiais. bendito Senhor,
que Ele assu- humanos
Seres voluntariamente
miu “a pecaminosos.
humanos tomou sobre si
natureza, mas pecaminosos Ele foi em
mesmo o fardo e
não a não poderiam todas as coisas
a penalidade de
pecaminosida- ter suportado feito semelhante
aos seus ir- nossos pecados.
de do a visão. Ele
mãos. Tornou- Este foi um ato
homem”6. “Não velou sua
se carne, assim em pleno
devemos ter divindade
com a veste como somos. conselho e
nenhu- ma
da Sentia fome e cooperação com
dúvida em
humanidade, sede e cansaço. Deus o Pai.
relação à Era sustido pelo
perfeita mas não abriu
alimento e Deus “fez cair
mão de sua
impecabi- revigorado pelo sobre ele a
divindade.
lidade da Como um sono. Parti- iniqüidade de nós
natureza Salvador lhou a sorte do todos” (Is 53:6).
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
13
“Quando Como
ser nosso o fardo e a
der ele a membro da substituto. Isto penalidade que
sua alma família fez o nosso era nossa.
como humana Ele imaculado
Todos os
oferta pelo era mortal, Redentor; Ele
pecado...” (v. verdadeiros
mas como tomou so- bre si
10). cristãos reconhe-
Deus Ele era a mesmo os
fonte de vida pecados de todo cem este ato
E contudo, redentor de Jesus
para o o mundo, mas,
este foi um
mundo. Ele fazendo isto, na cruz do
ato poderia, em
voluntário não houve sobre Calvário. Há
sua pessoa uma abundância
de nosso bendito Ele a mais leve
divina,
Salvador, porque continuament
mancha de de testemu-
lemos: e ter resisti- corrupção. A nho escriturístico
do aos Santa Bíblia, quanto a este fato.
“As porém, diz que
avanços da Os escritos de
iniqüidades Deus “o fez
morte, e Ellen G. White
deles levará
recusado cair peca- do por estão in-
sobre si” sob seu nós” (2Co teiramente em
(v. 11). domínio; mas 5:21). Esta harmonia com
Ele Ele expressão
voluntariamen as Escritu- ras
“derramou a paulina tem sobre este ponto:
sua alma na - te depôs a confundido os
morte” sua vida, para O Filho de
teólogos por
que fazendo
(v. 12). séculos, mas Deus suportou
isto pudesse a ira divina
“Carregando dar vida e seja o que for
que ela signi- con- tra o
ele mesmo em trazer à luz a pecado. Todo o
seu cor- po, imorta- fique,
pecado
sobre o madeiro, lidade... Que certamente não
acumulado do
os nossos humildade foi significa que mundo foi
pecados” (1Pe esta! Isto ma- nosso imaculado posto sobre o
ravilhou os Senhor se portador de
2:24).
anjos. A tornou um peca- dos,
língua jamais pecador. O aquele que era
pode texto declara inocente,
descrevê-la; a Aquele que
que Ele foi feito
imaginação unicamente
não pode
“para ser
pecado”. poderia ser a
com- preendê- propiciação
la. A Palavra Portanto deve
para o pecado,
eterna significar que
porque Ele
consentiu em Ele tomou o
mesmo era
fazer-se nosso lugar, que obedien- te.
carne! Deus Ele morreu em Ele era um
se tornou nosso lugar, que com Deus.
homem! Foi Ele “foi contado Nenhuma
uma com os man- cha de
maravilhosa transgressores” corrupção
humildade.11 estava sobre
(Is 53:12), e
que Ele to- mou Ele. 12
Somente o
impecável Filho cumpria-lhe
Como um
suportar o fardo
de Deus poderia conosco,
14 / Parousia - 1º semestre de 2008
de nossa culpa Percebeu a impecável e o
e aflição. O força do apetite suportou na cruel Mateus
Ino- cente condescendido cruz. se refere
devia sentir a e da paixão a esta
vergonha do profana que Há outro passage
pecado. O controlavam o aspecto deste m:
amigo da paz mundo.14 assunto que
tinha que “Ele mesmo
Inteira justiça precisa ser tomou as nossas
habitar entre a
foi feita na enfatizado: Jesus enfermi- dades e
luta, a verdade
expiação. Em não apenas carregou com as
com a
lu- gar do assumiu e
mentira, a nossas doenças”
pecador, o suportou as
pureza com a (Mt 8:17).
imaculado “iniqüidades de
vileza. Todo
Filho de Deus nós todos”, Ele D
pecado, toda
recebeu a iz
discór- dia, assumiu e
penalidade, e o a
toda
pecador sai
suportou algo
contaminador mais; algo, tr
livre enquanto a
a porém, que estava
recebe e retém a
concupiscênci intimamente d
Cristo como seu
a trazida pela asso- ciado com u
salvador
transgressão,
nossos pecados. ç
pessoal.
lhe era uma ã
Embora
tortura para o “Certamente, o
culpado, ele é
espírito... ele tomou sobre W
considerado
Sobre aquele e
inocente. Cristo si as nossas
que abrira mão y
cumpriu cada enfermidades e as
de sua glória, m
requisito nossas dores le-
e aceitara a o
exigido pela vou sobre si” (Is
fra- queza da
justiça.15 53:4). “Homem ut
humanidade,
Inculpável, Ele de dores e que h:
devia repousar
a redenção do suportou a sabe o que é “Ele tomou
mundo.13 punição do padecer” (v. 3). sobre si nossas
culpado. fraquezas, e
O peso dos
Inocente, suportou o fardo
pecados do
contudo
mundo estava de nossas
oferecendo- se
exer- cendo enfermida- des.”
como um
pressão sobre
substituto para E a
sua alma, e o
o transgres- Twentie
seu semblante
sor. A culpa de th
expressava
cada pecado Century
inexprimível
exercia seu apresent
tris- teza, uma
peso sobre a a:
profundidade
divina alma do
de angústia “Ele tomou
Redentor do
que o homem
mundo.16 nossas
caído jamais
havia
debilidades
percebido. Ele Tudo isto Ele sobre si mesmo,
sentiu a suportou e suportou o
opressiva maré vicariamente. fardo de nossas
de aflição que Tomou-o sobre do- enças.”
inundava o sua alma Como Ele
mundo.
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
15
suportou (gr. pelas quais o discípulos e identificando-
pherō – LXX) homem é por Si mesmo, se com
nossas assaltado, deste modo
iniqüidades (Is “para que divino e
pudesse ser nossas
53:11) assim conforto que
cumprido o necessidades, seu Pai estava
Ele suportou nossas
que foi pronto a
(gr. anapherō) proferido pelo fraquezas, e comunicar-lhe,
nossas profeta Isaías, nossas falhas, a Ele que havia,
fraquezas (Mt dizendo: Ele que são tão em benefício do
8:17, mesmo tomou comuns à hu- homem,
Weymouth). as nossas manidade. Ele deixado as
enfermidades era um alegrias do Céu
Mas poderoso
e carregou as e escolhido seu
observemos nossas suplicante, não lar em um
também o que doenças.” Ele possuindo as mundo frio e
está foi toca- do paixões de ingrato.19
subentendido pelo nossa nature-
nisto. Note as sentimento de za humana
caída, mas Dificilmente
palavras nossas poderia ser
assaltado por
usadas para debilidades, e
interpretado,
foi em todas idên- ticas
expressar o porém, do relato
as coisas fraquezas,
pensamento, tentado em tanto de Isaías
tanto em tentado como
nós somos. E, todas as coisas como de Mateus,
Isaías 53 como nós que Jesus era
todavia, Ele
como em somos, Jesus enfermo ou que
“não
Mateus conheceu pe- suportou a Ele experimentou
8. Ele cado.” Ele era agonia que
as fragilidades
suportou o Cordeiro exigia auxílio e
que são herança
nossas “sem mácula apoio de Seu
Pai.18 da nossa natureza
aflições, e sem humana peca-
nossas mancha”... Ele é um minosa. Mas Ele
tristezas, Não devemos irmão em suportou tudo
nossas ter nenhuma nossas isso. Não
debilidades, dúvida com debilidades, poderia ser que
nossas en- respeito à mas não em Ele suportasse
fermidades. As perfeita possuir isto tam-
impecabili- idênticas bém
palavras
dade da paixões. Como vicariamente,
originais são natureza o impecável, assim como
também humana de sua natureza
traduzidas por Cristo.17
suportou os
recua- va do
dores, pecados do
Ele era sem mal. Ele
enfermi- dades, suportou lutas e mundo inteiro?
e fraquezas. mancha de
corrupção, tortura de alma Essas
Sobre isto um es- tranho em um mundo fraquezas,
note o seguinte ao pecado; de pecado. Sua fragilidades,
nos escritos de contudo hu- manidade debilida- des,
Ellen G. White: tornou a oração
orava, e isto falhas são coisas
freqüentement uma necessida-
Ele estava de e privilégio.
que nós, com
e com fortes nossa natureza
sujeito às clamores e lá- Ele reclamava
debilidades e todo o mais caída e
grimas. Orava pecaminosa,
fra- quezas por Seus forte apoio
16 / Parousia - 1º semestre de 2008
temos de irmão em estava sobre
tureza nossas
suportar. Para Ele.”32
humana”21; Ele debilidades,
nós elas são Deve ser
“tomou a mas não em
naturais, ine- notado nas
natureza do possuir
rentes, mas declarações já
homem22; Ele idênticas
quando Ele as paixões”.28 citadas que
tomou “nossa
suportou, Ele as embora a
natureza “Identificando
tomou não como escritora
pecaminosa”23; -se com
algo mencione que
Ele tomou nossas
inerentemente Jesus assumiu a
“nossa nature- necessida-
seu, mas Ele as des, nossas nossa natureza,
za caída”24; Ele
suportou como fraquezas, e Ele mesmo não
tomou “a
nosso substitu- nossos era pecaminoso,
natureza do ho-
to. Ele as sentimen- mas impecá- vel.
mem em sua
suportou em Sua tos... Ele era
condição Seja o que for
natureza per- um poderoso
caída”25. que Jesus tomou
feita e suplicante,
impecável. Outra Todas estas não possuindo não era seu
vez observamos: são declarações as paixões de intrinsecamente
“Cristo suportou fortes e nossa ou
convincentes, natureza inerentemente.
tudo isto
mas certamente humana As- sumindo o
vicariamente, da
caída.”29
mesma forma ninguém de fardo de nossas
que vicariamente propósito “Não fraquezas e de-
Ele su- portou as anexaria a elas devemos ter ficiências
iniqüidades de um significado nenhuma herdadas, mesmo
que contrariasse dúvida com depois de qua-
todos nós.
respeito à tro mil anos de
o que a mesma
É neste perfeita
acumuladas
escritora tem
sentido que impecabilidad
dado em outros debilidades e
devemos e da na-
lugares em suas tureza degenerescência3
compre- ender os 3
, nem no mais
obras. Note o humana de
escritos de Ellen leve grau
ambiente em Cristo.”30
G. White quan- mancharam sua
que estas
do ela se refere O Filho de
natureza
expressões são
ocasionalmente à Deus “tornou-
usadas: se como um
humana. “Ele to-
natureza humana mou sobre sua
pecaminosa, Ele tomou “a de nós, exceto
natureza mas no pecado.”31 natureza
caída e impecável nossa
deteriorada. não a pecami- “Nem uma
nosidade do pecaminosa
Lemos que Jesus mancha de natureza”34.
homem”.26
tomou a “nossa corrupção “Não devemos
nature- za”20; Ele tomou “a
natureza humana.
Ele “tomou natureza do ter nenhuma
homem em Foi seu próprio
sobre si mesmo dúvida com
sua condição ato, e por seu
a na- respeito à perfei-
caída”, mas próprio
ta impecabilidade
“Cristo não consentimento.”36
da natureza
partici- pou no
humana de Ele sujeitou-se
mínimo em
Cristo”35. “Ele voluntariamente.
seu pecado”.27
assumiu “a to- das as
“Ele é um voluntariamente a humilhantes
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
17
condições da no mais leve deixeis a mais
coisas como o
natureza do grau com as leve impressão
homem é
homem”37, e influências sobre a mente
tentado,
“assumindo a corruptoras do humana de que
contudo é
forma de servo” pecado. uma só mancha
chamado “o
de pecado ou
(Fp 2:7); Ele ente santo”. É
Sempre nos inclina- ção
“tomou a um mistério
lembremos de para a
descendên- cia que é deixado
que nosso corrupção
de Abraão” (Hb inexplicado
bendito Senhor repousou sobre
2:16, Almeida aos mortais
foi impecável. Cris- to, ou que
Revista e Ele de algum que Cristo
Corrigida), para modo se pudesse ser
“Não devemos
tentado em
que fosse feito ter nenhuma rendeu à
dúvida com corrupção. Ele todas as coi-
“pecado por
respeito è foi tentado em sas como nós
nós” (2Co 5:21), somos e,
e para que em perfeita todas as
impecabilidade contudo, estar
todas as coisas sem pecado. A
da natu- reza
se tornasse encarnação de
humana de
“semelhante aos Cristo.”38 Cristo sempre
ir- mãos” (Hb tem sido, e
2:17). Em se tratando sempre
da humanidade permanecerá,
Tudo o que de Cristo, um mis- tério.
Jesus tomou, precisais O que está
tudo o que Ele guardar revelado é para
suportou, quer vigorosamente nós e para
seja o fardo e a cada as- serção, nossos filhos,
pena- lidade de para que mas que cada
nossas vossas palavras ser humano
iniqüidades, ou não se- jam seja advertido
tomadas como do terreno de
as enfer-
significando tornar a Cristo
midades e mais do que
fraquezas de completamente
elas indicam, e humano, tal
nossa natureza deste modo como um de
humana – tudo percais ou nós mesmos;
foi assumido e obscureçais as porque isto
suportado claras não pode ser.39
vicariamente. percepções de
Assim como sua humanidade Que
suportar vica- conforme
maravilhoso
riamente os combinadas
Salvador é Jesus
pecados de todo com a
divindade. Seu nos- so Senhor!
o mundo não
nascimento foi
manchou sua um milagre PoderiA cristo
alma perfeita e divino... “O ter PecAdo?
impecável, nem ente santo que
levar as há de nascer [de Sobre este
enfermidades e ti, Maria] será aspecto desta
fraquezas de chamado Filho
pergunta vital há
nossa natureza de Deus”...
diversidade de
caída o manchou Nunca, de
qualquer forma, opinião na igreja
18 / Parousia - 1º semestre de 2008
cristã em geral. deixara de verdadeiro nenhuma
Alguns acham ganhar. Se homem, nem aceitação; estando
tivésse- mos, nosso modelo os teólogos de
que era todas as escolas
impossív- el em certo ara imitação:
sua santidade, de acordo em que
sentido, um
que Jesus a forças do mal,
mais probante em vez de ser
pecasse; outros com as quais o
conflito do seu próprio ato Filho do Homem
que era pos- que teve adquirido por si combateu tão
sível. Cristo, então mesmo e mérito nobre combate,
Concordamos Ele não inerente, seria não eram sombras,
com os estaria um dom mas inimigos
últimos em habilitado acidental ou substanciais e
nossa para nos exterior, e sua formidáveis. 42
compreensão socorrer. Mas tentação uma Sempre que
deste assunto e, nosso exibição irreal. atribuímos, de
Salvador Se Como um uma maneira
como em
revestiu da verdadei- ro adequada e no
muitas outras sentido das
humanida- de homem, Cristo
fases da deve ter sido um Escrituras, todos
com todas as
doutrina cristã, agen- te moral os elementos
contingências
eminentes livre e morais do homem
da mesma.
eruditos da responsável: a a Jesus, não
Tomou a devemos separar
igreja ao longo natureza do liberdade
deles a liber- dade
dos séculos homem com a subentende a que é a faculdade
têm se possi- faculdade da da escolha entre o
expressado bilidade de escolha entre o bem e o mal; e
muito como ceder à bem e o mal, e por este mesmo
tentação. Não a capacidade da motivo devemos
nós. Nossa
temos que deso- bediência admiti-la como
posição sobre bem como da concebível, que
suportar coisa
isto é bem ex- obediência à lei ele poderia, ao
nenhuma que
pressa por de Deus.41 mesmo tempo, ter
Ele não tenha sido in- fluenciado
Ellen G. White: sofrido... Se a verdade – a se afastar da
Pretendem Cristo venceu a saber, que a vontade de Deus.
muitos que em favor do força da A menos que isto
homem, pela tentação era seja admitido, a
era
resistência à forte o história da
impossível suficiente para
severíssima tentação, embora
Cris- to ser criar a
pro- va.40 possa ser
vencido pela consciência de explicada, não
tentação. uma luta – for teria nenhum
Neste caso, É evidente descon- significado; e a
não teria sido que siderada, então expressão da
colocado na reverenciados e todo o currículo epístola aos
posição de da prova moral Hebreus “ele foi
hon- rados
Adão; não pela qual Jesus tentado em todas
teólogos do passou na as cousas, à nossa
poderia passado têm Terra degenera semelhança” não
haver obtido mantido a imediatamente teria significado.
a vitória que em uma mera
mesma opinião.
aquele representação Como Jesus era
Note o seguinte: um homem
teatral... Nos
impecabilidade, completo, esta
Tivesse Ele tempos mod-
ou com a im- ernos, esta suscetibilidade e
sido dotado
possibilidade de opinião esta possibilidade
desde o início
pecar, Ele não docetista não devem ser
de absoluta
poderia ser um encontra
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
admitidas como 19
identificar-se teo 2:6; Hebreus
coexistindo verdadeiro
com o 2:9; 1 Pedro
nele. Se elas fato de não
homem por 1:18, 19;
desta forma não pecar, e, o
que é in- nome. Ele é 2:24; 3:18.
coexistissem, chamado
ele dei- xaria de separável 6. Ele veio
deste fato, “Filho do para destruir o
ser um exemplo
de perfeita em uma Homem” diabo e suas
mora- lidade natureza livre umas setenta obras. Veja
humana.43 e racional, a e sete vezes João 12:31;
mais elevada nos 16:33; Hebreus
Não devemos
perfeição evangelhos, 2:14; 1 João 3:8.
compreender
moral e tal como em
pelo termo
santidade.44 Lucas 19:10.
[impecabilidade um mistério
de Jesus] uma 4. Ele insondável
absoluta veio para
impossibilidade o ProPósito
dA levar os Considerand
de pecar mas encArnAção pecados da o um assunto de
somente o
raça humana. tão trans-
Quanto ao Veja Isaías cendente e vital
propósito da 53:6, 11; importância
encarnação, a João 1:29; 1 como a en-
resposta Pedro 2:24; 1 carnação de
aparece nos João 3:5. Cristo,
textos que devemos
5. Ele
apóiam os seis sempre nos
veio para
pontos lembrar de que
morrer em
seguintes, que há muitos
nosso lu-
resumem os aspectos disto
gar. Veja
motivos para que jamais
Isaías 53:5-
sua vinda à poderemos
10; Mateus
Terra em compreender.
26:28;
forma humana.
Atos 20:28; Mesmo
1. Ele veio Romanos quando
para revelar 4:25; 5:6-10; captamos um
Deus ao mun- 1 vis- lumbre da
do. Veja João Coríntios verdade, a
1:14, 18; 3:1- 15:3; Gálatas linguagem
36; 17:6, 26; 1 1:4; 1 Timó- humana
João 1:2; 4:9. G. White:
parece
2. Ele veio completamente
Contemplando a
para unir Deus inadequada para
encarnação de
e o homem. expressar as Cristo na
Veja João 1:51 maravilhas e as humanidade,
(compare com belezas do ficamos
Gênesis 28:12); incomparável e perplexos diante
Mateus 1:23; 1 inimitável de um
Pedro 3:18. mistério da insondável
encarnação de mistério, que a
3. Ele veio
Jesus Cristo. mente hu- mana
para não pode
Escreveu El- len
20 / Parousia - 1º semestre de 2008
compreender. 7 Don F.
Quanto mais Embora isto Neufeld, ed., 15 Idem,
refletimos seja verdadeiro, Seventh-day Youth’s Instructor,
existem, graças Adventist Bible 25 de abril de 1901
sobre isto,
Commentary (grifos supridos).
mais a Deus, (Jagerstown, MD:
impressionante algumas fases Review and Herald, 16 Idem, Signs
ele parece.45 da verdade que 1979), 5:1131. of the Times, 5 de
dezembro de 1892
tem sido 8
Ellen G. White, (grifos supridos).
reveladas. E o Review and Herald,
que se tem 15 de ju- nho de 1905 17 Ibid., 9 de
(grifos supridos). junho de 1898
feito conhecer (grifos
na Palavra de 9Idem, O supridos).
Deus é para o Desejado de Todas
as Nações, 296.
18
Idem,
nosso estudo. Testemunhos para a
10 Idem, Igreja (Tatuí, SP:
A mesma Testemunhos para a Casa Publicadora
autora escreveu Igreja (Tatuí, SP: Brasileira, 2001),
o seguinte Casa Publicadora 2:508.
sobre este Brasileira, 2006),
8:286. 19 Ibid., 202.
ponto: “Quando
20 Idem, O
quisermos um 11 Idem,
Desejado de
problema Review and Herald, 5
Todas as
de julho de 1887
profundo para (grifos supridos).
Nações, 25.
estudar, que fi- 21Idem, em
12 Idem, Signs
xemos a mente Don F. Neufeld,
of the Times, 9 de
no fato mais ed., SDA Bible
dezembro de 1897
maravilhoso Commentary,
(grifos supridos).
5:1128.
que já ocorreu 13 Idem, O
na Terra ou no 22 Idem, O
Desejado de Todas
Desejado de
Céu – a as Nações, 111
Todas as
encarnação do (grifos supridos).
Nações, 117.
Filho de Deus.46 14Idem, Review
23 Idem,
and Herald, 4 de
Medical Ministry
agosto de 1874
(Mountain View,
(grifos supridos).
CA: Pacific Press,
1963), 181.
reFerênciAs White, O Desejado
de Todas as Nações 24 Idem,
1 Preparado por (Tatuí, SP: Casa Special Instruction
um grupo Publicadora Relating to the Re-
representativo de Brasileira, 1990), 25. view and Herald
líderes e Office, 16 de maio
acadêmicos 3Idem, Review de 1896, 13.
adventistas do and Herald, 5 de
julho de 1887. 25 Idem, Signs of
sétimo dia, Seventh-
the Times, 9 de
day Adventists 4 Idem, Youth’s junho de 1898.
Answer Questions Instructor, 21
on Doc- trine de novembro 26 Ibid., 9 de
(Washington, DC: de 1895. junho de 1898.
Review and Herald
5 Idem, Signs of 27Idem, em
Asso- ciation, 1957).
the Times, 30 de Don F. Neufeld,
Traduzido do
julho de 1896. ed., SDA Bible
original em inglês
Commentary,
por Francisco Alves 6Ibid., 29 de 5:1131.
de Pontes. maio de 1901.
28
Idem,
2 Ellen G.
a encarnação e o ‘Filho do homem’ /
Testemunhos para 21
a Igreja (Tatuí,
SP: Casa
Publicadora
Brasileira, 2001),
2:202 (grifos
supridos).
29 Ibid., 508-
509 (grifos
supridos).
30Idem, em
Don F. Neufeld,
ed., SDA Bible
Commentary,
5:1131 (grifos
supridos).
31Idem,
Youth’s Instructor,
20 de outubro de
1886 (grifos
supridos).
32 Idem,
Signs of the Times,
9 de dezembro de
1897.
18 / Parousia - 1º semestre de 2007

33 Idem, O Desejado de Todas as Nações, 39


Ibid., 1128 e 1129.
49 e 117.
40 Idem, O Desejado de Todas as Nações,
34 Idem, Medical Ministry, 181. 117.
35Idem, em Don F. Neufeld, ed., SDA 41 Philip Schaff, The Person of Christ
Bible Commentary, 5:1131. (London: Nisbet, 1880), 35 e 36.
36Idem, Review and Herald, 5 de julho de 42 Alexander B. Bruce, The Humiliation of
1887. Christ (Whitefish, MT: Kessinger Publishing,
2006), 268.
37 Idem, Testemunhos para a Igreja (Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003), 4:458. 43 Karl Ullmann, An Apologetic View of the
Sin- less Character of Jesus (Edimburgo: Thomas
38Idem, em Don F. Neufeld, ed., SDA
Cla- rk, 1841), 11.
Bible Commentary, 5:1131.
44 Ibid., 13.

Vous aimerez peut-être aussi