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NBR 13231 MAI:2005

Proteção contra incêndio em


subestações elétricas de geração,
ABNT – Associação transmissão e distribuição
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
Origem: Projeto NBR 13231:2004
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
CB-24 – Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436
CE-24.301.04 – Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio em
Endereço eletrônico: Instalações de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
www.abnt.org.br
NBR 13231 – Fire protection in conventional eletricity substation of
transmission systems – Procedure
Descriptors: Fire. Explosions .Transformers. Reactors. Safety. Fire protection.
Válida a partir de XXXXXX
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Subestações. Proteção contra incêndio. 15 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Geração. Transmissão. Segurança

Sumário

Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições, símbolos e abreviaturas
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos para a elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas convencionais, atendidas
e não atendidas de sistemas de transmissão
6 Ensaios

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Introdução

Nos últimos anos, o ABNT/CB-24 recebeu sugestões no sentido de atualizar o conjunto das NBR 13231:1994, NBR 8222:
1983, NBR 12232:1992 e NBR 8674:1984, em particular no que diz respeito aos seguintes aspectos:

a) adequar a formatação das normas para que possam ser melhor percebidas como fazendo parte de um conjunto e não
como documentos isolados;

b) atualizar as informações sobre todas as tecnologias disponíveis;

c) colaborar para a consolidação de normas de âmbito internacional (IEC ou ISO) específicas sobre o assunto.

Na leitura do conjunto, a NBR 13231 é considerada a Norma principal, onde estão contemplados:

a) os aspectos gerais e específicos da elaboração de projetos de implantação de instalações;

b) os aspectos gerais do projeto, instalação, manutenção e ensaios dos sistemas indicados na seção 1.

Nas NBR 8222, NBR 12232 e NBR 8674 estão contemplados os aspectos específicos de cada tipo de sistema.
2 NBR 13231:2005

1 Objetivo
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para proteção contra incêndios em subestações elétricas convencionais,
atendidas, desassistidas, teleassistidas, de sistemas de geração, transmissão, subtransmissão e distribuição no que diz
respeito a:

a) elaboração de projetos de implantação de instalações;

b) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de CO2, por inundação total, com
suprimento de gás em alta pressão, para proteção de transformadores e reatores de potência, por abafamento (ver
NBR 12232);

c) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de água nebulizada para proteção contra
incêndio de transformadores e reatores de potência (ver NBR 8674);

d) projeto, instalação, manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de prevenção contra explosões e incêndios
em transformadores e reatores de potência por evitar as sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos (ver
NBR 8222).

NOTA: Está em estudo a aplicação dos seguintes tipos de sistemas:

- sistemas compostos por conjunto formado por hidrante mais dispositivo de geração de espuma sintética com líquido;

- sistemas por inundação utilizando gases diferentes de CO2 .

Os requisitos suplementares para as tecnologias particulares, aplicações e condições específicas estão descritos nas NBR
8222, NBR 8674 e NBR 12232.

Para melhor entender as características, requisitos e ensaios prescritos para cada um dos sistemas cobertos por este
conjunto de normas, deve-se ter atenção a que os propósitos dos sistemas cobertos por esta Norma podem ser: a
prevenção de incêndios, a extinção de incêndios, a proteção contra exposição e o controle de propagação de incêndio
conforme definidos na seção 3.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NR 10 – Norma Regulamentadora do MTE – Instalações e Serviços em Eletricidade

NR 23 – Norma Regulamentadora do MTE – Proteção Contra Incêndios

NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão

NBR 5418:1995 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas

NBR 6812:1995 – Fio e cabos elétricos – Queima vertical (fogueira) – Método de ensaio

NBR 7195:1995 – Cores para segurança - Procedimento

NBR 7821:1983 – Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados – Procedimento

NBR 8222:2005 – Execução de sistemas de prevenção contra explosões e incêndios por evitar sobrepressões decorrentes
de arcos elétricos internos em transformadores e reatores de potência

NBR 8674:2005 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio, com água nebulizada para
transformadores e reatores de potência

NBR 9077:2001 – Saídas de emergência em edifícios – Procedimento

NBR 9441:1998 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Procedimento

NBR 9442:1988 – Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do
painel radiante – Método de ensaio

NBR 10721:2004 – Extintores de incêndio com carga de pó químico – Especificação

NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência


NBR 11711:2003 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e
industriais - Especificação
NBR 12232:2005 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) em
transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante

NBR 12693:1993 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio – Procedimento


NBR 13714:2000 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
NBR 13231:2005 3

NBR 14039:2003 – Instalações elétricas de média tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV)

IEC 60079-10:2002 Electrical apparatus for explosive atmospheres - Classification of hazardous areas

IEC 61936:2002 – Power installations exceeding 1 kV AC – Part 1: Common rules

ANSI / IEEE 979:1994 - Guide for substation fire protection

ASTM E136:2004 – Standard test method for behavior of materials in a vertical tube furnace at 750ºC

NFPA 12:2000 - Standard on carbon dioxide extinguishing systems

NFPA 37:2002 – Standard for installation and use of stationary combustion engines and gas turbines

NFPA 50A:1999 - Standard for gaseous hydrogen systems at consumer sites

NFPA 90A:1999 – Standard for the installation of air-conditioning and ventilating systems

Factory Mutual Global 3990 - Property Loss Prevention Data Sheets– Transformers - Revised May 2003

UL 555:2001 – Fire dampers

3 Definições, símbolos e abreviaturas


Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições listadas a seguir.

3.1 material incombustível: Material que, na forma em que é aplicado e nas condições estabelecidas, não auxilia a
combustão nem adiciona calor a um ambiente em caso de sinistro e, quando ensaiado conforme a ASTM E136, é
considerado não-combustível.

3.2 vias e acessos para atendimento a emergências: Áreas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos
de abandono de emergência, e/ou para transporte de equipamento ou materiais para extinção de incêndios, conforme a
NBR 9077.

3.3 edificação de construção superior: Edificação que apresenta as seguintes características:


a) estrutura de concreto armado ou de aço protegido com alvenaria ou materiais refratários;

b) teto e piso de concreto;

c) paredes de alvenaria;

d) cobertura de material incombustível;

e) instalação elétrica protegida contra o risco de incêndio;

f) forros e pisos falsos incombustíveis;

g) acabamentos de materiais classe B, definidos na NBR 9442.

3.4 sistema de exaustão: Sistema aplicado com a finalidade de limitar a concentração ou misturas ar/gás de um
ambiente. É constituído de ventiladores exaustores ou por aberturas protegidas no local de aplicação.

3.5 sinalização de segurança: Instruções que contêm dizeres que orientam, informam ou identificam situações de risco
e/ou procedimentos.

3.6 subestação atendida: Instalação operada localmente e que dispõe de pessoas permanentes ou estacionadas.

3.7 subestação não atendida: Instalação telecontrolada ou operada localmente por pessoas não permanentes ou não
estacionadas.

3.8 separação de riscos de incêndio: Recursos que visam separar fisicamente edificações ou equipamentos. Podem ser
áreas livres, barreiras de proteção, anteparos e/ou paredes de material incombustível, com resistência mínima à exposição
ao fogo de 2h.

3.9 barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalação para
outro vizinho.

3.10 bacia de contenção de óleo isolante e caixa separadora de óleo: A bacia de contenção é um dispositivo
constituído de grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com a finalidade de coletar vazamentos de
óleo isolante. A caixa separadora de óleo é um dispositivo que tem como objetivo armazenar o óleo e drenar a água
proveniente da chuva e do sistema de combate a incêndios.

3.11 parede tipo corta-fogo: Dispositivo aplicado na separação de riscos, que serve para impedir a propagação de
incêndios de um equipamento ou ambiente e que, se houver necessidade de segurança contra explosão, deve ser
projetado para tal.
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3.12 sistemas de prevenção contra explosões e incêndios em transformadores e reatores de potência por evitar
sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos: Sistemas cujo objetivo é evitar a explosão e incêndio do
equipamento protegido por impedir que a sobrepressão resultante da ocorrência de arcos elétricos internos cause danos à
sua integridade.

3.13 sistema automático de detecção: Conjunto de dispositivos destinados a detectar calor, chama e fumaça, e a ativar
dispositivos de sinalização, alarme e equipamentos de proteção.

3.14 sistema de água nebulizada: Sistema de tubulações fixas conectadas à fonte confiável de água, equipado com bicos
de nebulização, válvulas de dilúvio, instrumentos e dispositivos de comando e sinalização, destinado à proteção contra
incêndio, por nebulização de água.

3.15 anel de distribuição (de sistemas de água nebulizada): Parte da tubulação que circunda o equipamento protegido,
na qual estão conectados os bicos de nebulização.

3.16 área do prisma envolvente (de sistemas de água nebulizada): Área correspondente à soma das áreas das faces
superior e laterais de um prisma retangular que envolve o equipamento, inclusive as bases das buchas de alta e baixa
tensões.

3.17 bico de nebulização (de sistemas de água nebulizada): Dispositivo de orifício fixo normalmente aberto, para
descarga de água sob pressão, destinado a produzir neblina de água com forma geométrica definida.

3.18 controle de combustão (de sistemas de água nebulizada): Aplicação de água nebulizada sobre o equipamento ou
área onde ocorrer um incêndio, para controlar a combustão e limitar a liberação do calor até que o fogo seja extinto.

3.19 descarga não efetiva (de sistemas de água nebulizada): Parte de descarga dos bicos de nebulização que não tem
efeito na superfície a ser protegida, devido a certos fatores como vento ou pressões inadequadas de água.

3.20 distância elétrica: Distância mínima em linha reta entre partes energizadas expostas de um equipamento e partes
metálicas do sistema fixo de proteção.

3.21 impingimento (de sistemas de água nebulizada): Colisão de gotículas de água projetadas diretamente de um bico
de nebulização sobre uma superfície.

3.22 nebulização (de sistemas de água nebulizada): Formação de neblina constituída de finas gotículas de água não
contínuas.

3.23 proteção contra exposição (de sistemas de água nebulizada): Aplicação de água nebulizada sobre estrutura ou
equipamentos próximos ao equipamento em chamas, para limitar a absorção de calor a um nível que evite danos, falhas e
a propagação do incêndio.

3.24 taxa de descarga (de sistemas de água nebulizada): Vazão de água por unidade de área a proteger, expressa em
3 2
metros cúbicos por hora por metro quadrado (m / h / m ).

3.25 válvulas de dilúvio (de sistemas de água nebulizada): Válvula de descarga de água sob pressão de abertura total,
normalmente fechada, de acionamento manual ou automático, ativada por um sistema automático de detecção, destinada
a permitir o fluxo de água para os bicos de nebulização.

3.26 sistema fixo de inundação total com CO2: Instalação fixa constituída de baterias de cilindros de CO2, tubulação,
válvulas, difusores, rede de detecção, sinalização e alarme; painel de comando e acessórios, destinada a extinguir um
incêndio por abafamento, através de descarga de CO2 no interior de um recinto fechado que contém o equipamento
protegido.

3.27 inundação total em sistemas com CO2: Descarga de CO2, através de difusores fixos no interior do recinto que
contém o equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentração determinada de gás a
ser atingida em tempo determinado.

3.28 alarme de incêndio: Dispositivo de acionamento automático e desligamento manual, destinado a alertar a existência
de um incêndio no risco protegido.

3.29 bateria de cilindros de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Conjunto de cilindros de CO2 ligados por
conexões flexíveis ao coletor de distribuição de gás.

3.30 cabeça de descarga operada por pressão (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo adaptado
na válvula do cilindro de CO2, para possibilitar sua abertura e conseqüente descarga ininterrupta do gás. É acionado por
pressurização de CO2 proveniente do cilindro-piloto.

3.31 cabeça elétrica de comando (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de comando elétrico
destinado a acionar válvulas direcionais e/ou válvulas de descarga dos cilindros-piloto de CO2.

3.32 chave de bloqueio (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de acionamento manual destinado a
bloquear temporariamente o disparo automático do sistema fixo de CO2.
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3.33 cilindro de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Vaso vertical de forma cilíndrica construída em aço,
equipado com válvula de descarga, tubo-sifão, dispositivo de segurança e tampa de proteção para válvula de descarga,
destinado a armazenar CO2 em condições de alta-pressão, normalmente com capacidade para 45 kg.

3.34 cilindro-piloto de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Cilindro de CO2 integrante da bateria de
cilindros, cuja válvula de descarga é acionada por um dispositivo de comando destinado a estabelecer o fluxo inicial de
CO2 para abrir por pressão as cabeças de descarga dos demais cilindros da bateria.

3.35 comutador de pressão (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de funcionamento sob pressão de
CO2, destinado a ativar sistemas e dispositivos de sinalização e alarme e a ligar ou desligar circuitos elétricos de
alimentação de equipamentos.

3.36 difusor de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo de instalação fixa, equipado com
espalhador de orifícios calibrados, destinado a proporcionar a descarga de CO2 sem congelamento interno e com
espalhamento uniforme.

3.37 dispositivo de segurança (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo de funcionamento
automático, instalado no coletor de distribuição da bateria de cilindros ou nas válvulas de descarga dos cilindros, destinado
a aliviar sobrepressões.

3.38 gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2): Gás não corrosivo, eletricamente não condutivo, incolor e inodoro nas
condições normais, armazenado na forma liquefeita sob pressão, adequado para extinção do fogo por redução da
concentração de oxigênio e/ou da fase gasosa do combustível no ar (abafamento) até o ponto que impede ou interrompe a
combustão. Descarregado na atmosfera, forma uma nuvem branca de partículas de gelo-seco e vapor de água no ar.

3.39 listagem confiável (em sistemas com CO2 por inundação total): Listagem de dados e características de projeto
de equipamentos ou dispositivos, publicada pelo fabricante e reconhecida por órgãos regulamentadores ou normativos,
aceita pelo proprietário da instalação ou seu proposto legal designado.

3.40 ramal de distribuição de CO2 (em sistemas com CO2 por inundação total): Parte da tubulação contida no recinto
protegido, na qual estão conectados os difusores de CO2.

3.41 rede de detecção, sinalização e alarme (em sistemas com CO2 por inundação total): Conjunto de dispositivos de
atuação automáticos destinados a detectar calor, fumaça ou chama, e a atuar em equipamentos de proteção e dispositivos
de sinalização e alarme.

3.42 válvula direcional (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo instalado na tubulação, que
permite o direcionamento de CO2 para o risco protegido, sempre que a lateral de cilindros atender a mais de um risco.

3.43 válvula de purga (em sistemas com CO2 por inundação total): Dispositivo fixo instalado no coletor de distribuição
de gás que purga na atmosfera pequenas quantidades de CO2 que porventura venham a vazar dos cilindros para o interior
no coletor de distribuição de gás. Seu fechamento é automático para a própria pressão de CO2 , quando disparado.

3.44 conjunto hidrante e líquido gerador de espuma sintética: Conjunto composto por um hidrante fixo, do tipo
horizontal ou tipo coluna, dotado de válvulas-gaveta e adaptadores tipo engate rápido, mangueiras, armário para abrigo de
mangueiras, sistema de bombeamento para aumentar a pressão de água, e equipamento provido de tanque, fabricado em
fibra de vidro para armazenar o líquido gerador de espuma sintética.

3.45 fluidos resistentes ao fogo: São fluidos dielétricos, para uso em transformadores ou outros equipamentos, que
possuem ponto de combustão mínimo de 300ºC.

3.46 prevenção de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para evitar que o incêndio
venha a ocorrer.

3.47 extinção de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa apagar um incêndio com o uso apropriado de
meios adequadamente dimensionados.

3.48 proteção contra exposição: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para minimizar, durante
um certo período de tempo, a influencia e danos consequentes de um incêndio, de um determinado equipamento, sobre
outros equipamentos e instalações.

3.49 controle de propagação de incêndio: Quando aqui empregado, este termo significa prover os meios para controlar,
durante um certo período de tempo, a intensidade do incêndio.

3.50 proteção aprimorada: Introdução de proteções adicionais ao projeto do equipamento, de modo que este venha a
possuir maior segurança contra explosão, incêndios ou riscos associados aos arcos elétricos, sobrecorrentes e curto-
circuitos.
Para mais informações sobre aplicações, detalhes construtivos e exemplos de proteção aprimorada, consultar Factory
Mutual Global 3990.

4 Requisitos gerais

4.1 Elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas de geração, transmissão e distribuição.


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4.1.1 Para casos não cobertos por esta Norma, consultar a ANSI / IEEE 979.

4.1.2 Os aspectos técnicos legais recomendados pelas NR 10 e NR 23, bem como os regulamentados pelo Corpo de
Bombeiro e Códigos de Obras Municipais, devem ser obrigatoriamente observados.
Quanto à necessidade para a regulamentação de proteção contra incêndio, para efeitos de seguro contra incêndio da
edificação, deve ser consultada a Circular SUSEP nº 006/92, constante da Tarifa do Seguro Incêndio do Brasil – TSIB.

A aplicação desta Norma em subestações elétricas convencionais deve ser precedida de uma análise de risco de incêndio
da subestação, a fim de se verificar sua adequação.

4.1.3 As distâncias elétricas entre as partes do sistema e partes energizadas não devem ser menores que as especificadas
na NBR 14039 e na IEC 61936.

4.2 Sistemas fixos automáticos de CO2 pelo método de inundação total, para proteção de transformadores e
reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)

Para demais condições e requisitos, ver NBR 12232.

4.3 Sistemas fixos automáticos de água nebulizada para proteção contra incêndio de transformadores e reatores
de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)

Para demais condições e requisitos, ver NBR 8674

4.4 Sistemas fixos automáticos de prevenção contra explosões e incêndios por despressurização, drenagem e
agitação de óleo, em transformadores e reatores de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)

Para demais condições e requisitos, ver NBR 8222.

4.5 Conjunto hidrante e líquido gerador de espuma sintética para proteção contra incêndio em transformador e
reator de potência (projeto, instalação, manutenção e ensaios)
Em estudo.

5 Requisitos específicos para a elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas convencionais,


atendidas e não atendidas de sistemas de transmissão

5.1 Requisitos das edificações

5.1.1 Requisitos gerais

5.1.1.1 Arranjo físico da subestação

5.1.1.1.1 Deve ser prevista a separação física entre edificações, entre equipamentos e edificações, e entre equipamentos
que apresentem considerável risco de incêndio e explosão.

5.1.1.1.2 Todas as edificações de apoio operacional devem ser previstas em áreas especificadas separadas fisicamente da
casa de controle e das instalações de pátio.

5.1.1.1.3 Devem ser previstas vias livres para acesso de viaturas para combate a incêndio.

5.1.1.2 Requisitos construtivos


Todas as edificações devem ser de construção superior, conforme definido na seção 3 .

5.1.1.3 Instalações elétricas auxiliares de força


Devem ser de acordo com as NBR 5410, NBR 5418, NBR 6812, NBR 9442, NBR 14039 e NR 10.

5.1.1.4 Vias para passagem de cabos


As aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos devem ser fechadas com barreiras de proteção
incombustível, visando evitar a transferência de gases, calor e chamas de um ambiente para outro. O sistema empregado
deve apresentar resistência mínima ao fogo de 2 h, comprovada através de ensaios de tipo, ser compatível com o meio
onde for instalado, ser moldável e de fácil remoção, isolante térmico e dielétrico e não deteriorar, quando em contato com
material isolante dos cabos elétricos (ver figura 1).
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a) Abertura para passagem de cabos em feixe

b) Abertura para passagem de cabos entre ambientes e locais isolados

c) Abertura para passagem de cabo individual

Figura 1 : Aberturas para passagem de cabos


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5.1.1.5 Aberturas
As portas e janelas de vidro, quando houver, devem ser posicionadas para abrir respectivamente, no sentido de saída e
para o exterior.

5.1.1.6 Instalação de climatização


As instalações de ar-condicionado, ventilação, aquecimento e exaustão, sob o ponto de vista de proteção contra incêndios,
devem atender aos requisitos das NFPA 90 A e UL 555, quando previstos amortecedores corta-fogo

5.1.2 Requisitos específicos da casa de controle

5.1.2.1 Geral
Só devem ser empregados móveis e utensílios fabricados com materiais incombustíveis ou no mínimo autoextinguíveis.

5.1.2.2 Sala de baterias

5.1.2.2.1 A concentração máxima permitida de hidrogênio no ambiente, gerada em decorrência do funcionamento das
baterias, não deve ser maior que 1% do volume do ar ambiente.

5.1.2.2.2 Quando houver sistema de exaustão forçada, deve-se prever que o seu funcionamento seja de forma ininterrupta
e possua intertravamento com o processo de carga e descarga das baterias. Recomenda-se que o acionamento possa ser
feito por meio de detector de concentração de hidrogênio no ambiente e alarme da ocorrência.

5.1.2.2.3 A instalação elétrica, no ambiente da sala de bateria, deve atender aos requisitos da NBR 5418.

5.1.2.3 Salas, galerias, canaletas e túneis de cabos

5.1.2.3.1 A instalação de cabos, quanto à propagação de incêndio, deve estar de acordo com o disposto na NBR 5410.

5.1.2.3.2 O pé-direito das salas, galerias e túneis deve ser no mínimo 2 m, considerado entre o piso e o teto. O arranjo
físico deve permitir o acesso de um homem equipado com aparelho de respiração autônoma, a desocupação imediata e a
extinção de incêndio com a utilização de extintores portáteis.

5.1.2.3.3 Deve ser prevista ventilação natural completada por ventilação forçada, de acordo com os requisitos da NFPA
90A

5.1.2.3.4 As salas, galerias e túneis devem possuir sistemas de iluminação de emergência de acordo com os requisitos da
NBR 10898.

5.1.2.3.5 As figuras 2 e 3 mostram exemplos de alternativas para vedação dos cabos contra o risco de incêndio ou
alastramento das chamas.

Figura 2 – Exemplo de vedação de cabos posicionados em bandejas, dentro de salas, galerias ou túneis.
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a) Com aplicação de caixas de areia em canaletas internas

b) Com aplicação de duto vedado, em canaletas externas

Figura 3: Barreiras em canaletas de cabos

5.1.2.4 Escritório, almoxarifado, oficina e copa

5.1.2.4.1 As paredes limítrofes destes ambientes devem ser de alvenaria, sendo o mobiliário de fabricação em material
incombustível e em quantidade mínima necessária.

5.1.2.4.2 Os materiais e produtos inflamáveis devem ser mantidos em locais específicos, isolados, protegidos e sinalizados
com rotulação específica.

5.1.2.4.3 A instalação de gás inflamável (GLP) deve prever recipiente de armazenamento em local externo, protegido e
ventilado, bem como as tubulações para transportes do gás devem ser de metal e equipadas com dispositivo para
isolamento do fornecimento.

5.1.3 Requisitos específicos das edificações de apoio operacional

5.1.3.1 Casa do grupo gerador de emergência

5.1.3.1.1 Os painéis de controle devem ser instalados de forma a constituírem riscos de incêndio independente, conforme
3.8.

5.1.3.1.2 Devem ser previstas, próximas ao grupo gerador, canaletas para coleta e drenagem de óleo combustível, que
devem encaminhar os resíduos para caixa coletora.

5.1.3.1.3 Deve ser prevista ventilação natural, podendo ser completada por ventilação forçada, de acordo com os requisitos
da NFPA 90 A, de modo a impedir que a temperatura atinja valores elevados e que haja o acúmulo de vapores
combustíveis.
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5.1.3.1.4 A necessidade de classificação de área conforme a IEC 60079-10 ou Norma Brasileira equivalente, nas salas de
geradores e nas casas de bombas com motores a diesel, deve ser avaliada levando-se em consideração as condições do
local ( drenagem, ventilação natural ou forçada etc).

5.1.3.1.5 A instalação de descarga de gases de motor do gerador deve possuir proteção térmica e a descarga de gases
deve ser realizada para área externa da edificação.

5.1.3.1.6 O banco de baterias do motor do gerador deve ser instalado em local protegido e ventilado, podendo estar
situado no próprio compartimento do gerador (ver 3.8).

5.1.3.1.7 O tanque de óleo combustível, para alimentação do motor do gerador, deve ser instalado em local externo da
edificação, sinalizado, protegido contra intempéries, provido de drenagem, suspiro, aterramento e meios de coleta de
resíduos ou vazamento de acordo com os requisitos da NBR 7821 e da NFPA 37.

5.1.3.2 Casa de bombas

5.1.3.2.1 Bombas de incêndio, com motores de combustão interna de características semelhantes a motores de grupos
geradores, devem atender aos requisitos de 5.1.3.1.

5.1.3.2.2 Os painéis de controle e comando das bombas de incêndio devem ser independentes, situados em locais
ventilados, de fácil acesso (ver 3.8).

5.1.3.3 Casa de compensador síncrono

5.1.3.3.1 A edificação deve ser à prova de explosão, quando necessário.

5.1.3.3.2 Os painéis de controle e comando dos compensadores síncronos, quanto à sua localização, devem atender o
disposto em 3.8.

5.1.3.3.3 O arranjo físico deve prever as possibilidades de entrada de um homem equipado com aparelho de respiração
autônoma, a desocupação imediata e a extinção de incêndio com a utilização de extintores portáteis.

5.1.3.3.4 O local de armazenamento de cilindros de hidrogênio deve ser protegido contra intempéries, ventilado
adequadamente e sinalizado, alertando-se sobre o risco de explosão.

5.1.3.4 Oficina eletromecânica


O arranjo físico deve prever áreas de circulação, de acesso a equipamentos de extinção de incêndio, locais para
manutenção de equipamentos e de armazenamento de materiais, bem como intercomunicação com outras instalações de
apoio operacional. Os acessos devem ser protegidos por meio de portas tipo corta-fogo, de acordo com a NBR 11711.

5.2 Requisitos de equipamentos e instalações de pátio

5.2.1 Requisitos gerais


Os equipamentos que apresentam risco de incêndio em potencial devem atender às condições de separação física (ver
3.8) e de isolamento (ver 3.9).

5.2.2 Requisitos específicos de equipamentos e instalações

5.2.2.1 Cubículos

5.2.2.1.1 Os cubículos devem atender aos requisitos de segurança contra explosão e incêndio conforme a NR10. As
muflas de cabos devem ser isoladas a seco por fita ou massa para alta-tensão.

5.2.2.1.2 O ambiente interno dos cubículos deve ser estanque, ou seja, quando existirem equipamentos refrigerados ou
isolados a óleo, eventuais vazamentos devem ficar retidos de forma segura. As aberturas para passagem de cabos podem
ser vedadas conforme 5.1.1.4.

5.2.2.2 Transformadores e reatores de potência


As conseqüências de incêndios e explosões em transformadores e reatores causadas por arcos elétricos internos são
freqüentemente severas devido à grande quantidade de energia envolvida e as sobrepressões decorrentes. Deve ser
considerada a possibilidade de que óleo em chamas e partes sólidas sejam arremessados a certa distância durante uma
explosão. Deve ser dada atenção ao uso de transformadores com proteção aprimorada, conforme definida na seção 3, e
ao projeto das obras civis para que o local da eventual evacuação de óleo e gases em chamas não esteja localizado de
forma tal a realimentar o fogo.

Os transformadores e reatores de potência devem ser instalados, de preferência, externamente às edificações, sobre
bacias de contenção (ver 5.4.5) e separados fisicamente (ver 3.8), de modo a prevenir que a queima de um transformador
ou reator de potência cause risco de incêndio a outros equipamentos ou objetos.

Devem ser consideradas distâncias mínimas entre os transformadores ou reatores de potência e edificações ou outros
equipamentos conforme indicado nas tabelas 1 e 2. Caso não seja possível aplicar as distâncias mínimas indicadas nas
referidas tabelas, deve ser providenciado o uso de paredes tipo corta-fogo, conforme item 5.4.4.4.
NBR 13231:2005 11

As distâncias horizontais indicadas na tabela 1 são medidas a partir da lateral do transformador nos seguintes casos:
- transformadores utilizando fluidos resistentes ao fogo;
- transformadores contendo volume de óleo mineral menor que 2 000 L e onde não for necessário declive do solo ao
dique.

Para transformadores contendo volume de óleo mineral maior ou igual a 2 000 L, as distâncias horizontais indicadas na
tabela 1 devem ser consideradas a partir da borda do dique ou bacia de contenção (ver figura 4).

Tabela 1 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a edificações

Distância Horizontal
Volume de Edificações Distância
Tipo do líquido isolante do líquido isolante Edificações não - Edificações vertical
resistentes ao fogo
transformador combustíveis combustíveis
por 2 h
L m m m m
< 2 000 1,5 4,6 7,6 7,6
> 2 000
Óleo mineral e 4,6 7,6 15,2 15,2
< 20 000
> 20 000 7,6 15,2 30,5 30,5
Fluido resistente ao fogo < 38 000 1,5 1,5 7,6 7,6
– Transformador sem
proteção aprimorada > 38 000 4,6 4,6 15,2 15,2

Fluido resistente ao fogo


– Transformador com não se aplica 0,9 0,9 0,9 1,5
proteção aprimorada

Tabela 2 – Distâncias mínimas de separação entre transformadores e reatores a equipamentos

Volume de líquido isolante Distância


Tipo do líquido isolante do transformador
L m
Óleo mineral < 2 000 1,5
Óleo mineral < 2 000 1,5
Óleo mineral entre 2 000 e 20 000 inclusive 7,6
Óleo mineral > 20 000 15,2
Fluido resistente ao fogo – Transformador sem
< 38 000 1,5
proteção aprimorada
Fluido resistente ao fogo – Transformador sem
> 38 000 7,6
proteção aprimorada
Fluido resistente ao fogo – Transformador com
não se aplica 0,9
proteção aprimorada
12 NBR 13231:2005

H1
Construção
não - combustível

H2

Transformador Isolado a
Óleo Mineral
H1

Dique

H2

Onde

H1 se aplica para transformadores com volume de óleo mineral menor que 2 000 L e onde não for necessário declive do
solo ao dique. A distância horizontal é medida do transformador à edificação.

H2 se aplica a transformadores com volume de óleo maior ou igual a 2 000 L.. A distância horizontal é medida do dique à
edificação.
Figura 4 - Distâncias mínimas de separação entre transformador isolado a óleo mineral e edificação

5.2.2.2.1 A passagem de estruturas sobre transformadores ou reatores de potência deve se restringir às essenciais.

5.2.2.2.2 Preferencialmente, as paredes tipo corta-fogo não devem ser utilizadas como meio de suporte de equipamentos,
tais como: barramentos, isoladores, suportes, pára-raios e outros.

5.2.2.2.3 Locais ou áreas específicas devem ser previstos para instalação dos dispositivos de comando e acionamento dos
sistemas fixos de proteção contra incêndios.

5.2.2.3 Canaletas de cabos

5.2.2.3.1 Meios de isolamento devem ser previstos de modo a evitar a penetração de óleo isolante ou detritos nas
canaletas.

5.2.2.3.2 Canaletas distintas devem ser previstas para obrigar cabos e tubulações, sendo utilizados suportes de material
incombustível. Admite-se a utilização de barreiras de proteção, conforme 3.9 e figura 1-c.
NBR 13231:2005 13

5.3 Outras instalações


Todas as demais edificações, como oficina eletromecânica, almoxarifado e depósitos, não contempladas em 5.1.3, devem
constituir riscos de incêndio e ser isoladas das demais instalações (ver 3.8 ) .

5.4 Sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio

5.4.1 Requisitos básicos para edificações

5.4.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de apoio operacional devem ser protegidos contra o risco de
incêndio por sistema de extintores de incêndio, nos termos definidos na NBR 12693 e por iluminação de emergência, de
acordo com a NBR 10898, ou por sistema similar próprio, previsto na instalação.

5.4.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da importância da subestação no sistema de transmissão, esta pode
vir a ter sistemas de proteção contra incêndios complementares, para a sua proteção.

5.4.2 Casa de controle

5.4.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos de proteção contra incêndio da subestação devem estar
localizados na sala de controle ou em área de supervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento
dos quadros, deve ser diferente de outras existentes no local.

5.4.2.2 Os meios de comunicação entre a sala de controle e o pátio devem ser previstos, bem como outras subestações
próximas, centrais de Corpos de Bombeiros ou outras entidades de atendimento.

5.4.2.3 Quando o risco de incêndio existente na instalação orientar para necessidade da utilização de sistema fixo de
proteção por gases, este sistema deve ser de acordo com a NFPA 12.

5.4.3 Casa de compensadores síncronos


Quando os compensadores síncronos forem do tipo resfriados a hidrogênio (H3), os ambientes onde estiverem instalados
os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulações de gás devem ser providos de
meios para detecção de vazamentos. As instalações devem atender aos requisitos da NFPA 50 A.

5.4.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio

5.4.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas

Os extintores devem ser dimensionados conforme a NBR 12693.

5.4.4.1.1 Os conjuntos de transformadores, de reatores de potência e reguladores de tensão, bem como unidades
individuais destes equipamentos, devem ser protegidos com extintores de incêndio de pó químico com capacidade de 50
kg.

5.4.4.1.2 Os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e
identificados.

Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares, por exemplo
locais com brita, possuindo diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de pó químico seco à base de
bicarbonato de sódio (faixa II de operação) , conforme a NBR 10721.

5.4.4.2 Extintores de incêndio portáteis


As edificações de uma subestação devem ser protegidas, de preferência, por extintores de incêndio portáteis de gás
carbônico (CO2) e pó químico seco à base de bicarbonato de sódio (faixa II de operação) , de acordo com a NBR 12693.

5.4.4.3 Barreiras de proteção


As barreiras de proteção devem ser instaladas para separação de riscos de incêndio.

5.4.4.4 Parede tipo corta-fogo

5.4.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as seguintes dimensões para transformadores e reatores de potência:
a) para transformadores, a altura deve ser de 0,40 m acima do topo do tanque conservador de óleo;

b) para reatores de potência, a altura deve ser de 0,60 m acima do topo de tanque;

c) o comprimento total da parede deve no mínimo ultrapassar o comprimento total do equipamento protegido em
0,60 m;

d) a distância livre mínima de separação física entre a parede e o equipamento protegido deve ser 0,50 m;

e) para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for inferior a 8,0 m, a parede corta-
fogo deve atender aos requisitos da IEC 61936.
14 NBR 13231:2005

5.4.4.4.2 Para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for inferior a 8 m, devem
ser considerados os seguintes critérios:
a) a parede sofrendo colapso estrutural e caindo, parcial ou totalmente, não deve atingir equipamentos, edificações
ou vias de trânsito de pessoas;

b) a parede não deve permitir a passagem de calor e chamas para locais próximos.

5.4.4.4.3 Para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for superior a 15 m, não há
necessidade de separá-los, interpondo-se parede tipo corta-fogo.
NOTA: A forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo está exemplificada na figura 5.

a) Separação por área física livre

b) Separação por parede corta-fogo entre edificação e equipamento

c) Separação por parede corta-fogo entre equipamentos

Figura 5 – Tipos de separação


NBR 13231:2005 15

5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo

5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência devem ser instalados sobre bacias de contenção (ver 5.2.2.2) . A
finalidade da bacia de contenção é receber o óleo do equipamento, em eventual vazamento, e as águas da chuva e do
sistema de proteção contra incêndios.

5.4.5.2 A bacia de contenção e drenagem de óleo deve ser preenchida com pedra britada número 3 (19 mm a 38 mm).

5.4.5.3 A bacia deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a projeção do equipamento e o seu volume deve ser igual
ao volume do óleo contido no respectivo equipamento. O volume útil, após a colocação da pedra britada, deve ser no
mínimo 40% do volume da bacia.

5.4.5.4 No seu ponto mais baixo, as bacias devem ter uma caixa de captação que permita a saída da mistura água + óleo
para a tubulação de coleta da caixa separadora de óleo.

5.4.6 As caixas de captação devem ter em sua parte superior uma grelha que impeça a entrada da pedra britada.

5.4.6.1 O fluido drenado deve ser encaminhado para sistema coletor específico, que permita separar a água e o óleo
isolante.

5.4.7 Caixa separadora de óleo

A caixa separadora de óleo tem como objetivo armazenar o óleo e possibilitar a drenagem da água, tendo as seguintes
características:
a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado;

b) permitir a drenagem da água;

c) apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo isolante;

d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção interna;

e) apresentar capacidade mínima correspondente à vazão do óleo vertido do maior transformador ou reator de
potência do banco.

Nota: O separador deve ser previsto em área específica, separado de outras instalações e equipamentos.

5.4.8 Sistemas fixos automáticos para proteção contra incêndios


Quando previstos para proteção de transformadores e reatores de potência, devem ser de acordo com esta Norma e
demais normas indicadas na seção 1.

5.4.9 Sistema de hidrantes


Quando previsto para proteção de instalações de pátio ou edificações, deve ser de acordo com a NBR 13714

5.4.10 Sistema de detecção e alarme de incêndio


Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser de acordo com a NBR 9441.

5.5 Requisitos para transformação de subestações do tipo atendida para não atendida
No caso de transformação operacional de subestações, do tipo atendida para não atendida, providências adicionais devem
ser tomadas para o atendimento dos aspectos de proteção contra incêndio, tais como:

a) aplicação de sistemas para detecção, alarme e extinção de incêndios, de funcionamento automático;

b) supervisão e controle à distância dos sistemas de proteção contra incêndio;

c) monitoração e controle de ambientes sujeitos a incêndio de gases explosivos.

6 Ensaios
Os ensaios estão especificados nas normas indicadas na seção 1.

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