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Bom estudo!
Fisiologia:
Durante o repouso a musculatura esquelética
consome cerca de 1L/min (3-4 mL/min a cada
100g) de sangue. Em atividade, pode chegar aos
expressivos 20L/min (50-80 mL/min a cada 100g).
Já, a musculatura cardíaca, em repouso, consome
em torno de 225ml/min (0,7-0,8 mL/g ou 4-5% do
DC¹). Representando 300% do DC ideal para o
indivíduo.
(J.E.Hall, Tratado de Fisiologia Médica; 2017)
Ou seja, em outras palavras, poderíamos afirmar Fig 1: O coração | Fonte: Produtora Reverse
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Exemplo, durante um estresse físico (ou emocional) intenso, ocorre o aumento
do DC em até 5x o normal!
Isso traz redução do oxigênio nos líquidos teciduais, pelo consumo excessivo da
musculatura esquelética durante atividade intensa, há vasodilatação: seja
porque as paredes dos vasos não podem manter a contração em hipóxia ou
pela liberação de substâncias vasodilatadoras: K , Ach, ATP, Ácido Lático e CO² ,
além da epinefrina que, por outro lado, tem frequentemente ligeiro efeito
vasodilatador, pois ela excita os receptores beta dos vasos, que são receptores
vasodilatadores, em contraste com os receptores vasoconstritores alfa,
excitados pela norepinefrina.
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POTENCIAL DE AÇÃO
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Análise Primária do ECG
Como o exame é um dado complementar, que traduz em uma imagem de
traçado o que está se passando no coração, é preciso que saibamos
relacionar o que acontece com o coração com o que aparece no
eletrocardiograma. A isso demos o
nome de “Análise Primária do ECG”
Ciclo Cardíaco:
1. Ativação do Nó Sinoatrial
2. Vias Internodais
3. Ativação do Nó Atrioventricular
4. Feixe AV (Feixe de His)
5. Ramos Direito e Esquerdo e Fibras
Fig 5: Ciclo Cardíaco | Fonte: Imagem Pública
de Purkinje
a. Auto excitação
Todas as células têm capacidade de se auto excitar e assim deflagrar impulsos
nervosos. No entanto, é o nó sinoatrial (Nó SA) que primeiramente envia os impulsos
nervosos, assim, o limiar de auto excitação das demais células não é atingido, e o
nodo SA se repolariza mais cedo do que as demais, por ter enviado o estímulo
primeiro, dando início a um novo ciclo. Por isso é ele o nosso marcapasso fisiológico.
Em seguida, o impulso avança para o átrio direito e depois ao esquerdo, pelo feixe
de Beckman até se culminarem no nó atrioventricular (Nó AV). Ali há um breve
retardo na condução, permitindo que os átrios terminem sua contração muscular
induzida pela despolarização celular. Assim, o impulso atravessa o feixe AV (Feixe de
His) e chega aos ramos Direito e Esquerdo da via especializada de condução dos
respectivos ventrículos, levando o impulso em direção ao ápice cardíaco. Por fim as
bases ventriculares são as últimas porções a serem despolarizadas,
consequentemente contraídas, através dos estímulos das células de Purkinje.
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É justamente isso que nós buscamos observar no eletrocardiograma. Todo
esse processo precisa estar bem definido no traçado para que possamos
interpretar adequadamente cada fase, cada movimento e cada ponto
de falha quando (e se) houver.
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Avaliação Secundária do ECG
Em geral a essa etapa da interpretação é melhor executada em um eletrocardiograma
de 12 derivações, contudo, o monitor multiparâmetros pode demonstrar quatro
derivações (três cabos periféricos) ou 7 derivações (4 cabos periféricos e um cabo
precordial “coringa”).
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O intervalo PR engloba desde o início da onda P até o início da onda Q. e deve
durar de 0,12s até 0,20s. Mais demorado do que isso, significa um Bloqueio
atrioventricular de primeiro grau (BAV 1º Grau).
Quando há falhas na condução entre P e QRS, ou seja, quando o impulso atrial não
atinge os ventrículos, temos um bloqueio atrioventricular de segundo grau (BAV 2º
Grau). Com um intervalo PR (PRi) alargando-se, temos o BAV 2º Grau tipo I.
Quando o PRi é regular, temos o BAV 2º Grau tipo II.
Fig 10: BAV 2º Grau Tipo I (fenômeno de Wenckebach) Fonte: arquivo pessoal
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Ainda na avaliação do QRS, devemos nos lembrar dos bloqueios de ramo direito (BRD)
e esquerdo (BRE). Estes apresentarão morfologia de extrassístole ventricular (R
divergente à T e QRS alargado), porém, em todos os batimentos de uma mesma
derivação, mas não nas demais derivações do ECG. Para buscar o BRE, devemos
observar DI, AVL, v5 e v6. Para buscar o BRD, devemos observar, prioritariamente a
morfologia rsR’ na derivação v1.
Fig 19: Fibrilação Atrial (FA): R-R irregular, ausência de onda P real, ou ondas “f”,
QRS estreito (menor do que 0,12s). | Fonte: arquivo pessoal
Fig 20: Flutter Atrial: Geralmente irregular, ausência de onda P real, com ondas “F em
dente de serra” e QRS Estreito (menor do que 0,12s) | Fonte: arquivo pessoal
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Após avaliarmos o QRS, devemos buscar o segmento ST, que, por natureza não
deverá apresentar qualquer manifestação elétrica, uma vez que não há passagem
de energia durante o período meramente de esvaziamento ventricular.
Quando ocorre escape de energia, o “ponto J” (momento da mudança de direção
da onda S ascendente) ficará desnivelado em relação a linha de base do eletro.
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REFERÊNCIAS
Aehlert, Barbara; ACLS : suporte avançado de vida em cardiologia; 5. ed. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
Brasil Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção
para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde,
2a edição, 2016
BRUNNER&SUDDARTH’S; Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 9ªed. Guanabara
Koogan, 2002
Dubin, D. M.D.; Interpretação Rápida do ECG, EPUC, 2001
Figuinha, F.R.S; et al, 1ª ed. Manual Cardiopapers, ed Atheneu, 2017
GUYTON; A. C; Tratado de fisiologia médica, 9ª ed. Guanabara Koogan, 2017
LOPES, A. C.; Tratado de clínica médica, v.3; Ed. Roca, 2006
MARTINS, H.,S.; et al, 12ª ed. Emergências clínicas, abordagem prática. HCFMUSP, 2017
Ministério da Saúde (Br). Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília (DF):
Ministério da Saúde; 2006
Pozner CN, Martindale JL, Geyer BC. Cardicac Ressuscitation. ACP Medicine. 2012
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AUTOR
Prof. Enf. Esp.
Gilberto Luiz Leite Filho
COREN/SP 368.114
CEO – do grupo EAGLE,
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