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2009
RESUMO
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 4
2 AVALIAÇÃO DE DESMPENHO 7
3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 8
4 DESVANTAGENS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 13
5 CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS 16
4
1 INTRODUÇÃO
seja o mais justa possível e não dê argumentos para contestação e que os avaliados não se
sinta injustiçados.
7
2 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Nada disso surpreende, mas ajuda gerentes e líderes a medir e avaliar seu próprio
comportamento e desempenho é muito provavelmente um passo crucial na direção do
desenvolvimento.
• Feedback em 360 graus – Uma ferramenta de desenvolvimento de gestão que está se
tornando muito popular é o feedback em 360 graus, também conhecido como
feedback de fontes múltiplas. Porém, sua efetividade é raramente avaliada
sistematicamente. As organizações sofrem ao longo da experiência de implementar o
processo de pesquisa inicial, frequentemente enfrentando resistências dos gerentes em
serem avaliados por seus subordinados ou iguais.
• Métodos Mistos – este tipo de avaliação é comum ser usado nas organizações que se
caracterizam pela complexidade dos seus cargos. Por isso essas organizações optam
por recorrer a uma mistura de métodos de avaliação de desempenho.
• Método de Avaliação por Competências – para VROOM (1997) este é um primeiro
passo numa nova abordagem no sistema de avaliação de desempenho para os
trabalhadores. Estes devem começar por fazer uma auto-avaliação, procurando
identificar os seus pontos fracos e os pontos fortes. Com este sistema os trabalhadores
deixam de ser objetos passivos no sistema de AD para passarem a ser também agentes
ativos na sua AD. Neste sistema surge o problema de se saber o que são competências.
No entanto, este sistema baseado nas competências permite às organizações
procederem à comparação das capacidades de cada trabalhador, pois é um poderoso
meio para identificar os potenciais dos trabalhadores, melhorar o desempenho da
equipa, bem como estimular os trabalhadores para assumir as responsabilidades dentro
das organizações.
Este modelo, para ser implementado, obriga a que as organizações tenham por base as
competências pessoais dos trabalhadores, pois é imprescindível que tenhamos consciência da
agilidade, mobilidade e inovação que as organizações precisam para poderem lidar com as
mudanças constantes, as ameaças e as oportunidades emergentes. Por este método de AD os
trabalhadores passam a ser tratados como pessoas e não como recursos, pois estamos perante
pessoas com as suas atitudes, conhecimentos e habilidades que são o principal alicerce das
organizações, pois o desenvolvimento profissional não significa coagir os trabalhadores a
adotar as metas impostas pela organização.
Nesse sentido poderá pensar-se na avaliação de desempenho por competências como
um importante meio para identificar os potenciais dos trabalhadores, melhorar o desempenho
da equipa e das relações dos trabalhadores com os superiores, sempre no sentido de alcançar
resultados positivos e satisfatórios para o trabalhador e para a organização.
IVO DOMINGUES (2008) aponta os quatro modelos mais utilizados de Avaliação de
Desempenho:
• Modelo Hierárquico descendente – este modelo tem como pressuposto o exercício do
cargo hierárquico superior, onde este tem acesso a mais informações; o cargo de
chefia tem poder sobre o chefiado; planejamento com controlo de funções, avaliação
de Desempenho. Este modelo apresenta como vantagens o fato de ser barato, pois é
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executado com baixos custos; coloca os que mais têm a ver com a operacionalidade.
Como desvantagem este modelo é visto como não havendo regulação e usa o poder
arbitrário para uma avaliação penalizadora.
• Modelo Hierárquico ascendente – este modelo apresenta como pressupostos o fato de
todos terem acesso à informação; todos os membros da organização têm competência
para a avaliação. Como vantagens este modelo apresenta-se com a característica do
desempenho do cargo das chefias ser o mais regulado; traz um valor de melhoria
constante do desempenho. Como desvantagem poderá apresentar uma conclusão
errado, pelo fato de poder haver uma cumplicidade entre todos, como a apresentação
de informações agradáveis para todos; também se torna um modelo caro.
• Modelo 360o – este modelo, onde todos se avaliam a todos, tem como pressuposto o
fato de se tornar independente para formular um juízo sobre o desempenho dos outros;
todos podem contribuir para a melhoria do desempenho de todos. Este tipo de modelo
de avaliação tem a vantagem de que quem fica a ganhar é a organização, bem como o
fato de existir uma maior regulação de processos de avaliação; toda a gente comenta
toda a gente. Como desvantagem este modelo apresenta-se ineficaz e torna-se muito
caro.
• Modelo de Auto-avaliação – este modelo apresenta com o pressupostos o fato de que
todos têm de ter um auto conhecimento do seu cargo e do seu posto os trabalhadores
apostam na melhoria do seu desempenho pessoal. Este modelo apresenta como
vantagem o fato de se tornar regular a avaliação que a chefia faz do chefiado. No
entanto, o fato do avaliado se poder tornar egocêntrico e não ser honesto na sua
avaliação.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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646;
Domingues, Ivo (2005) Qualidade em águas mornas, Braga: Instituto de Ciências Sociais /
Universidade do Minho;
17
DUTRA, J. S. Gestão da Carreira por Competências. Anais. Curso aberto PROGEP FIA /
FEA - USP. São Paulo: 1999.
Gudanowski, Davis (2001) - Evaluation of 360 Degree Feedback Ratings: Relationships with
Each Other and with Performance and Selection Predictors, Hoboken: John Wiley &
Sons, 22 (7): 775-788;
Judge, Timothy A. and Ferris, Gerald R. (1993) Social Context of Performance Evaluation
Decisions, The Academy of Management Journal, Vol. 36, No. 1, pp. 80-105;
Lee, Cynthia (1985) Increasing Performance Appraisal Effectiveness: Matching Task Types,
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Mount, Michael K. (1984) Satisfaction with a Performance Appraisal System and Appraisal
Discussion, Journal of Occupational Behaviour, Vol. 5, No. 4, pp. 271-279;
Murphy, Kevin R. and Cleveland, Jeanette (1995) Understanding Performance Appraisal:
Social, Organizational, and Goal-Based Perspectives, London: Sage Publications;