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O que é (ou representa) uma ação

Suponha que você e seus amigos pretendam fazer um investimento para criar um site na Internet voltado para
o mercado financeiro denominado Aplicar.com e, para tal, desejem criar uma empresa. O valor do
investimento a ser efetuado será o capital social da empresa.

Mas, como cada um dos amigos deseja investir valores diferentes resolveu-se dividir o capital por um número
determinado de unidades iguais. Assim, cada um dos investidores terá um número determinado de unidades,
representativas da proporção do seu investimento.

Supondo que o investimento inicial seja de R$100.000,00 dividido em 100 partes iguais, podemos dizer, então,
que cada uma das 100 ações desta empresa vale R$1.000,00, ou que o capital social desta empresa está
*
representado por 100 ações no valor de R$1.000,00 cada uma. Assim, temos:

Capital social: R$100,00


1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1
O quadrado externo (o todo, a linha mais espessa), ao lado,
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 representa a 100% do capital social da empresa, dividido em 100
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 partes (ações) no valor de R$1.000,00 cada.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Cada quadrado interno representa 1/100% do capital social, no
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 caso representado por uma ação no valor de R$1.000,00.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Uma vez criada a empresa, vamos supor que tenham sido atendidos junto aos órgãos competentes
todos os requisitos para que a ela possa, a partir de agora, ter as suas ações negociadas em bolsa.

A partir deste momento, deparamo-nos com o problema que todo e qualquer investidor tem, ou seja,
avaliar de algum modo se o preço destas ações, agora cotadas em bolsa, está caro ou barato, se vai
permanecer onde está, se vai subir ou se vai cair.
Existem várias maneiras de fazer esta análise, mais duas possuem mais seguidores: a análise
técnica e a análise fundamentalista.

Embora ambas tentem resolver o mesmo problema da direção do preço, elas diferem na sua forma
de avaliação. A escola fundamentalista estuda as causas do movimento do preço, enquanto a escola
técnica estuda os efeitos. O analista técnico argumenta que os efeitos são tudo que ele quer ou
necessita saber e que as razões pelas quais os preços se movimentam são desnecessárias. O
analista fundamentalista, por outro lado, sempre tem de saber o porquê. A escola fundamentalista
trabalha com dados provenientes do estudo econômico-financeiro da empresa dentro do cenário
micro e macro econômico, eventualmente, associado ao cenário internacional, enquanto a escola
técnica trabalha com dados disponibilizados pela movimentação dos preços e volumes, bem como,
indicadores matemático-estatístico a eles relacionados.

*
Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no site do Investshop trilhando o seguinte percurso: página principal/eu
quero acessar a área de aprendizado/curso virtual/introdução ao mercado financeiro/em primeiros passos: acessar o ícone do
( $ ) - clicar em 3 – ações.
2
Introdução

Adepto da análise técnica como instrumento para tomadas de decisões nas operações de compra e
venda dos diversos ativos negociados nas bolsas de valores, em 1996 lancei o livro “Análise Técnica:
Teorias, Ferramentas e Estratégias”. Minha intenção foi a de preencher uma lacuna no mercado
editorial brasileiro e colocar, ao alcance do leitor, uma visão abrangente de algumas das várias,
teorias da escola técnica, bem como mostrar sua enorme utilidade.

Ao escrevê-lo, procurei fazer uma obra didática acessível a qualquer pessoa disposta a encará-lo
como um livro de estudos, imaginando que, para absorver seu conteúdo, seriam necessárias muitas
horas de trabalho combinado de leitura, papel, lápis, régua e borracha e releitura. Em vias de lançar a
segunda edição, percebi, ao longo destes anos, graças ao advento da Internet como um meio de
comunicação rápida e barata, que meu intento foi praticamente atingido. Um ou outro conceito básico
que aos meus olhos parecia fácil de ser assimilados pelo leigo, mostrou-se, na prática, um pouco
complexo. Felizmente, como disse, a Internet gerou o elo de comunicação para que, aqueles poucos
que ficaram com algumas dúvidas diante do texto, pudessem esclarecê-las.

Há um ano e meio atrás, com a Internet começando a se disseminar pelo Brasil, organizei uma
revista eletrônica (arquivo enviado pelo correio eletrônico) integrada com cursos de análise técnica.
De fato, pensei na revista como sendo o complemento dinâmico do curso, uma oportunidade de
mostrar, num cenário real e quase ao vivo, as aplicações práticas das teorias, ferramentas e
estratégias ali apresentadas. Foi uma experiência pioneira que persiste até hoje e que agora, graças
à nossa integração com a Investshop, certamente se ampliará, pois, além do curso e da revista, serão
promovidos chats complementares para esclarecimento de eventuais dúvidas dos cursos, chats de
avaliação do mercado, palestras ao vivo, enfim, tudo o que for necessário e estiver ao nosso alcance
para prepará-lo para um confronto vitorioso contra este adversário astuto e enganador: o mercado.

Nossa intenção, nesta experiência inicial, é a de lhe oferecer um curso que começa dos conceitos
técnicos elementares e termina com a conquista do conhecimento teórico e prático de uma
metodologia operacional. Ainda que, no futuro, possa vir a discordar desta metodologia, garanto que
só o fará porque, no decorrer deste curso, terá adquirido conhecimento suficiente para permitir a
opção por novos caminhos.

O que é análise técnica?


Análise técnica, de uma maneira simples, é uma abordagem que permite ao seu praticante avaliar
qual o melhor momento (timing) para se iniciar e encerrar uma operação de compra ou de venda de
um ativo financeiro ou quando ficar fora do mercado. Para tanto, utiliza gráficos e teorias formuladas
sobre sua dinâmica e, mais recentemente, estudos matemáticos -estatísticos complementares que
conhecerão ao longo deste e de outros cursos que aqui serão ministrados.

As primeiras teorias e métodos operacionais surgiram no início do século XX1. Pesquisando,


encontrei que, em 1901, durante a fusão da U.S.Steel, um dos seus diretores James R. Keene
utilizava a técnica dos gráficos Ponto-Figura intensamente. Posteriormente, alguns “scalpers”
(operadores de pregão) passaram a utilizá-la nas suas operações day-trade (intra dia) e a prática do
mercado acabou convertendo-a numa teoria de uso comum, não se sabendo ao certo quem foi o seu
criador.

1
Cabe registrar, porém, que o método técnico mais antigo que se tem registro para analisar preços data da segunda metade
do século XVIII. Trata-se do Candelabro Japonês. Entretanto, esta técnica só se popularizou no ocidente a partir da década
de 90.
3
Na mesma época, Charles H. Dow, proprietário de um serviço de informações voltado para o
mercado financeiro - Dow-Jones Financial News - e a quem é creditada a invenção dos índices no
mercado de ações, em artigos escritos para o Wall Street Journal definiu os conceitos básicos do
viria a se tornar uma teoria. Após sua morte em 1902, seu sucessor na editoria do jornal, William P.
Hamilton, continuou escrevendo nos 27 anos seguintes novos editoriais e dando forma àquilo que
hoje é mundialmente conhecido como “A Teoria de Dow”, na minha opinião a essência da análise
técnica e por onde começaremos. Mas, antes, será preciso que conheça algumas noções básicas
para melhor entendimento de suas regras e conceitos.

Noções básicas

1) A BARRA DE PREÇOS:

Uma barra de preços, simbolizada por uma barra vertical, é o


registro pictográfico (o traçado) de um dia de atividade do preço
(um pregão) de um ativo financeiro (podem ser índices, ações ou
mercadorias agro-pecuárias/financeiras), onde cada preço é um
consenso momentâneo de valor de todos os participantes do
mercado, expresso em movimento.

Cada barra de preço fornece alguns pedaços de informação sobre


o equilíbrio de forças entre compradores e vendedores. Não saber
interpretá-la é como tentar ler desconhecendo o alfabeto. Na
barra vertical, através de um traço (tique) horizontal à sua esquerda está representado o nível de
preço do primeiro negócio do dia, a abertura. O último negócio do dia, o fechamento, é
representado por um tique horizontal à sua direita. As extremidades superior e inferior representam
respectivamente a máxima e a mínima atingidas neste dia.

O preço de abertura de uma barra reflete a opinião de valor dos leigos. Depois de ler o jornal da
manhã e dar alguns telefonemas, ligam para seus assessores passando-lhes ordens para serem
executadas na abertura do pregão.

O preço de fechamento de uma barra tende a refletir a atividade dos investidores profissionais. Eles
observam o mercado durante o dia, respondem às mudanças e tornam-se bastante ativos
especialmente no final do pregão, próximo do fechamento.

A máxima de cada barra representa a força máxima dos compradores naquele dia, isto é, o limite até
onde suas compras empurraram o preço para cima até esbarrarem na resistência oferecida pelos
vendedores.

A mínima de cada barra representa a força máxima dos vendedores naquele dia, isto é, o limite até
onde suas vendas empurraram o preço para baixo até esbarrarem no suporte oferecido pelos
compradores.

A distância entre a máxima e a mínima de qualquer barra revela a intensidade do conflito entre
compradores e vendedores. Uma barra de tamanho médio define um mercado relativamente
tranqüilo. Uma barra que é apenas metade da de tamanho médio revela um mercado sonolento e
desinteressado. Uma barra que é o dobro da média mostra um mercado em ebulição, onde
compradores e vendedores batalham em todos os momentos.

Para que possa entender melhor ainda o significado de uma barra, de como se processa a luta entre
compradores e vendedores ao longo de um dia de pregão, vou dissecá-la, criando um
desdobramento hipotético. Imagine, agora, que o pregão fosse dividido em 18 períodos de 15 minutos

4
com intervalos de 1 minuto entre eles e que cada barra de 15 minutos fosse construída de maneira
idêntica à barra diária, com o valor da abertura, o valor da máxima, o valor da mínima e o valor do
fechamento. No final do dia, utilizando dois eixos perpendiculares (o horizontal representando uma
escala de tempo e o vertical de valor), é possível verificar, através da movimentação das barras de 15
minutos, como foi o pregão daquele dia.

No exemplo acima, na primeira barra de 15 minutos, a abertura (o primeiro negócio concretizado) foi
a R$4,20. Depois, o preço cedeu ligeiramente até R$4,00 (registrando a mínima desta barra), subiu
até 9,20 (registrando a máxima desta barra) e cedeu fechando (o último negócio executado desta
barra) a 7,40.

Na barra seguinte, o primeiro negócio (abertura) foi feito a 7,40. Em seguida o preço subiu
ligeiramente atingindo a máxima de 7,50, de onde começou a declinar até chegar a uma mínima de
4,50 e fechar com uma ligeira melhora a 5,20.

Na terceira barra, o primeiro negócio (abertura) foi fechado a 6,10. Coincidentemente, em função de o
primeiro negócio ter sido executado no valor máximo desta barra, o preço da máxima ficou sendo
igual ao da abertura. No restante do período, o preço foi cedendo gradualmente até o último negócio
realizado a 3,20. Como o valor do último negócio foi feito no preço mais baixo da barra, a mínima e o
fechamento ficaram com os mesmos valores.

Com base no que foi visto, proponho um teste de assimilação: Quais são os valores (aproximados) de
abertura, máxima, mínima e fechamento das ÚLTIMAS 14 barras? Na próxima página encontrará
uma tabela pronta para fazer o exercício.

5
B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11 B12 B13 B14 B15 B16 B17 B18
Abe
Máx
Mín
Fech

A combinaç ão destas idas e vindas das barras de periodicidade de 15 minutos, que abrangem um dia
inteiro de negociações (um pregão), forma uma única barra de periodicidade diária. No diagrama da
página anterior está representada pela barra em negrito, a última e a maior de todas. Ela incorpora o
preço do primeiro negócio do dia (abertura), a maior máxima e a menor mínima registradas dentro do
dia e o último negócio do dia (fechamento). Você será capaz de fornecer os valores desta barra com
o que foi exposto até agora?

Abertura ____ Máxima ____ Mínima ____ Fechamento ____

Como pode observar, apesar de não detalhar todas as oscilações do mercado naquele dia, o que
vimos através das barras de 15 minutos revela uma boa parte do todo. Neste dia, os compradores
venceram a batalha.

Ao longo deste curso e das revistas, freqüentemente você lerá textos com referências a gráficos
intradia, diários, semanais e mensais. São assim designados em função da periodicidade (freqüência)
da barra.

Num gráfico semanal, uma única barra tem o mesmo padrão de combinação do exemplo que vimos
com as barras de 15 minutos formando uma única barra diária. Só que, em vez de reunirmos a
abertura, a máxima, a mínima e o fechamento de 18 barras de 15 minutos, combinamos os mesmos
valores das barras diárias que se formaram durante a semana (5 barras numa semana sem feriado.
Se tivermos um feriado na semana, a barra semanal assume o valor combinado das quatro restantes.
Se a semana tiver apenas 1 dia útil, as barras diária e semanal serão iguais).

Num gráfico mensal, uma única barra representa a combinação dos valores de abertura, máxima,
mínima e fechamento das barras diárias que se formaram dentro daquele mês. E, assim por diante.

2) SUPORTES E RESISTÊNCIAS

Agora que já sabe como se constrói e o que representa uma barra de preços, vamos examinar dois
conceitos básicos na análise dos gráficos: Suporte e Resistência. Antes, porém, é preciso que
conheça o significado de ponto de retorno, topo e fundo

Ponto de retorno é todo local onde ocorre uma inversão na direção prévia de uma seqüência de
barras de preços, conforme exemplo abaixo:

TOPO
PONTO DE RETORNO
Fig. 1
Fig. 2

PONTO DE RETORNO
FUNDO

Topo é o nível de preço mais alto atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço antes
da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 1, acima.

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Fundo é o nível de preço mais baixo atingido por uma sucessão de duas ou mais barras de preço
antes da ocorrência de um ponto de inversão, conforme exemplo da figura 2, da página anterior.

Diante do exposto acima, posso afirmar que:

a) Suportes são níveis de preços onde as compras feitas pelos investidores são fortes o
suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de
queda, gerando um ponto de retorno;

b) Resistências são níveis de preços onde as vendas feitas pelos investidores são fortes o
suficiente para interromper durante algum tempo e, possivelmente, reverter um processo de
subida, gerando um ponto de retorno.

Assim, topos são zonas de resistência e fundos são zonas de suporte. Uma vez definida uma
região de suporte ou resistência, seus papéis podem-se alternar, isto é, uma região de resistência
recente, uma vez rompida para cima pode transformar-se numa área de suporte e um suporte
recente, uma vez rompido para baixo, transformar-se numa área de resistência, conforme ilustra o
diagrama abaixo:

O que leva à interrupção de uma seqüência de barras ascendentes/descendentes? Existem suporte e


resistência porque as pessoas têm memória. Nossa memória nos induz a comprar e a vender a
certos níveis. As compras e as vendas, por parte do universo de investidores, criam suporte e
resistência. Se os investidores se lembram que recentemente os preços pararam de cair e, a partir
daí subiram até um certo nível, provavelmente uma volta a esses níveis os induzirão a comprar
novamente. Se os investidores se lembram que uma subida recente reverteu, após atingir um certo
topo, tenderão a vender quando os preços voltarem a esse nível novamente. Geralmente, este tipo de
comportamento acaba criando regiões onde os preços ficam -se alternando do suporte para a
resistência e vice-versa, sem assumir uma direção. Nestes casos, os níveis de suporte e resistência
ficam fáceis de serem vistos e a formação recebe o nome de congestão.

3) A FORÇA DOS SUPORTES E RESISTÊNCIAS

A força de cada área de suporte ou resistência está baseada em três fatores: no seu comprimento, na
sua altura e no volume negociado durante sua formação. Assim, temos:

1. Quanto mais longa uma área de suporte ou resistência - sua duração no tempo ou o número
de vezes que foi atingida - mais forte ela é.

Uma área de congestão de uma ou duas semanas fornece apenas um mínimo de suporte ou
resistência. Já uma área de dois meses dá às pessoas tempo de usá-la criando suportes e

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resistências intermediárias, enquanto uma área de congestão de dois anos é aceita como padrão de
valor e oferece os principais suportes e resistências.

Resistência intermediária
Resistência principal

Suporte principal
Suporte intermediário

A força de um suporte ou resistência aumenta cada vez que a área é atingida. Quanto mais vezes
uma área de suporte ou resistência é tocada com o preço voltando a subir ou cair respectivamente,
mais confiável ela se torna. Quando os investidores vêem que os preços têm revertido a um certo
nível, tendem a apostar numa reversão na próxima vez em que o preço atingir aquele nível.

Lembrete: A lembrança de sucesso ou insucesso de compras e vendas feitas em certos


níveis de preço é uma das principais razões para que estes se transformem em suporte ou
resistência.

À medida em que os níveis de suporte e resistência vão envelhecendo, gradualmente vão tornando-
se mais fracos. Os perdedores se retiraram do mercado e foram substituídos por outros que não têm
o mesmo comprometimento emocional com os velhos níveis de preço. Somente pessoas que
perderam dinheiro recentemente lembram-se do que aconteceu com eles. Provavelmente ainda estão
no mercado, sentindo dor e arrependimento, tentando buscar seu dinheiro de volta. Pessoas que
anos atrás tomaram decisões erradas, provavelmente estão fora do mercado e suas memórias não
têm importância para o corrente desenvolvimento do mercado.

2. Quanto maior a amplitude de uma área de congestão, mais forte ela é.

Assim como numa propriedade, quanto mais alto o muro, mais difícil ultrapassar. Isto se deve à
energia despendida durante a longa caminhada de um extremo ao outro da congestão. Assim,
quando o preço se aproxima de um dos limites, já chega sem gás e sem força para o rompimento.
Por esse motivo, o rompimento da congestão ocorre porque o impulso que a provocou é muito forte e
não vai parar tão cedo, gerando movimentos prolongados na direção do rompimento.

Amplitude da congestão

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3. Quanto maior o volume das operações numa área de suporte/ resistência, mais forte ela é.

Até agora ainda não falamos sobre o volume. Nas próximas aulas, ele será tratado detalhadamente,
dada a sua importância na análise técnica. Por ora, entenda o volume como a medida que expressa o
valor financeiro negociado num dia de pregão (tanto pode ser global – do mercado como um todo,
como individual – de apenas um ativo). Também pode ser expresso fisicamente pelo total dos títulos
negociados ou individualmente. Nos gráficos de barra ele é registrado (plotado) na parte inferior da
janela, através de uma barra vertical, onde se encontra uma escala de valor.

Alto volume numa área de congestão mostra o envolvimento ativo dos investidores - um sinal de forte
comprometimento emocional. Baixo volume mostra que os investidores tiveram pouco interesse em
transacionar naqueles níveis - sinalizando que os níveis de suporte ou resistência são fracos.

Escala do volume Barras do volume

Apesar da simulação, a idéia deste diagrama é mostra-lhe que, nos limites externos da congestão, o
volume cresce de maneira sensível, fornecendo uma pista importante de que nesses extremos
aumenta consideravelmente a transferência de títulos entre os compradores e vendedores, gerando
um suporte ou resistência mais importante do que nos níveis de suporte e resistência intermediários.

Na próxima aula começaremos a ver a Teoria de Dow.

Para que possa fazer uma avaliação da evolução do seu aprendizado estou lhe disponibilizando uma
série de exercícios cujas respostas serão fornecidas no Chat do curso e na próxima aula.

Este curso só atingirá seu objetivo se não ficarem dúvidas. Por isto, fique à vontade e não se sinta
acanhado em solicitar ajuda. Este curso é para quem ainda não sabe!

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Testes de assimilação do conteúdo da aula1

1. Supondo que a barra do diagrama represente um dia de pregão de Petrobrás, no ponto III da
barra o preço é:

I
a) 150
III b) 152
c) 140
II d) 143
IV

2. Supondo que estivesse observando a barra do dia anterior, qual o valor do seu fechamento?

I a) 150
b) 152
III c) 140
II d) 143

IV

3. Numere de acordo com a resposta certa:

Fechamento ___ 1. Reflete a opinião dos leigos

Máxima ___ 2. Reflete a força máxima dos vendedores

Abertura ___ 3. Reflete a força máxima dos compradores

Mínima ___ 4. Reflete a opinião dos profissionais

4. Qual destas barras reflete um mercado em ebulição?

a b c

5. Defina com apenas uma palavra o motivo principal para formação de suportes e resistências.

___________________

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6. Observando o diagrama abaixo, responda:

1) Que linhas pontilhadas representam níveis de


suporte?
F
a) A e B b) B e D c) A e D
D
2) Que linhas pontilhadas representam níveis de
E resistência?
B
a) A e B b) B e D c) A e D
H
G
3) Que linhas cheias representam nitidamente o
A rompimento de uma resistência?

a) H e E b) G e F c) G e H d) E e F

7. Selecione a resposta certa:

Num nível de suporte:


a) as compras e vendas estão equilibradas;
b) a pressão das vendas supera a das compras;
c) os preços viram para baixo;
d) a pressão das compras supera a das vendas.

8. Selecione qual a afirmação correta sobre resistência:


a) não pode ser penetrada;
b) a pressão das compras supera a das vendas;
c) é um nível de preço acima do mercado;
d) é um nível de preço abaixo do mercado.

9. Referindo-me ao gráfico acima, como são chamadas as áreas delimitadas pelas linhas pontilhadas
(A e B) e (B e D)?
a) resistência;
b) congestão;
c) suporte.

10. Das teorias abaixo, qual é a mais antiga?


a) Dow
b) Candelabro Japonês
c) Ponto-Figura

11. Em qual destas situações um suporte ou uma resistência podem inverter seu papel?
a) Quando o volume fica alto
b) Quando a amplitude de uma congestão é muito grande
c) Quando eles são ultrapassados

Na próxima página lanço dois desafios que requerem muita observação e imaginação, visto que exige
que vá um pouco além do que vim os nesta aula. Principalmente, requer bom senso. Se não
conseguir respondê-los, não se aflija. Tenho certeza que com mais uma aula achará estes desafios
exercícios primários.

11
DESAFIO
1. No quadro abaixo, temos, fora de ordem, 4 gráficos de um mesmo ativo em 4 periodicidades
diferentes (hora, dia, semana e mês). Apenas contando com a observação você seria capaz de
classificá-los nesta ordem?

RESPOSTAS

a) B, A, C e D
b) B, D, A e C
c) C, B, D e A
d) C, D, A e B
e) D, B, C e A
f) D, B, A e C
g) A, C, B e D
h) A, C, D e B

Observação:

Se acertar esta
questão de modo
consciente, pode
considerar que está
começando a pegar o
espírito da coisa.

2. Baseado nas definições de topos e fundos e no diagrama superior da página 6, que mostra níveis de
suporte/resistência principal e intermediário, marque com TP, TI, FP e FI os topos e fundos principais e
intermediários no gráfico abaixo.

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