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SUMÁRIO
EXERCÍCIOS
Em pé, levantar um dos braços pelo centro do corpo até acima da cabeça
juntamente com a inspiração. Expirar (soltando o ar com a vocalização contínua
da letra S), descendo o braço projetado no ar, pela lateral do corpo, e o olhar em
contato com a palma da mão. Entrar em conexão com o corpo e com a
expressividade do gesto. Repetir o processo com o outro braço, e, em seguida,
com os dois braços ao mesmo tempo, sendo que, nesse caso, no momento da
expansão e descida dos braços, o olhar permanece no horizonte;
Em pé, levar um dos braços até o chão, imaginando colher uma flor ou uma fruta
saborosa. O braço, partindo do estado de repouso, aciona o movimento para trás
e para cima, realizando uma circunferência em diagonal e culminando o
movimento no chão (colhendo a flor), em frente ao pé oposto ao braço utilizado.
Levar a flor até o rosto e inspirar, acionando a sensação prazerosa do aroma.
Expirar expandindo o braço para cima em qualquer direção, como se estivesse
soltando a flor para o ar. Sonorizar essa expiração, acionar todo o corpo nesse
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IIII|IIII|IIII|IIII|IIII
Etc
5) Blues
A partir da audição de uma peça musical no gênero Blues, identificar sua estrutura e as
funções harmônicas. Dividir a turma em grupos. Cada grupo deve criar um movimento
específico para cada função harmônica (I, IV, V). Em seguida, ouvindo a música, cada
grupo executa os movimentos criados de acordo com a escuta dos diferentes acordes.
1) Canção: Ô, Miguel (tradicional): “Ô, Miguel. Ô, Miguel. Dos cabelos cor de mel”.
(Sol) __ __ __ __ __ __ __ __
Ô, Mi- Ô, Mi- Dos ca- cor de
(Mi) ____ ____ __ __ ____
guel. guel. be- los mel.
a) Ritmo da linguagem:
Executar a parlenda (o mais musicalmente possível, não recitar de forma
mecânica)
Distribuir as frases em 4 grupos
Revezar frases faladas e frases só com palmas (ritmo da fala)
Idem, utilizando instrumentos (estimular timbres diferenciados)
b) Linguagem e movimento corporal
Criar movimentos rítmicos (utilizar passos, gestos, palma, palmada na perna,
palma no peito, estalos etc) para acompanhar a recitação da parlenda;
Recitar a parlenda inteira com a movimentação;
Dividir em grupos/frases rítmicas;
Revezar frases: frase com fala/movimento e frases só com movimento;
Executar toda a parlenda só com os movimentos rítmicos criados (sem a fala).
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2) Nome-palma-pulo:
O jogo pode ser executado em diferentes versões.
a) Alunos em roda. O professor, no centro, aponta aleatoriamente para um deles. Na
primeira rodada cada aluno apontado pelo professor deve falar seu próprio nome;
b) Num segundo momento, o aluno apontado pelo professor deve falar seu nome e o
seguinte deve bater uma palma;
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c) E num terceiro momento é acrescido o pulo: o primeiro aluno apontado fala seu
nome, o segundo bate uma palma, o terceiro pula (nome-palma-pulo; nome- palma-pulo
e assim por diante).
O jogo consiste em manter a sequência correta, sem perder a pulsação. Se ocorrer um
erro, o jogo recomeça sempre pelo nome. O exercício deve ser executado com rapidez
(progressiva) para exercitar a prontidão dos alunos.
Obs: ver Livro dos Jogos; material do Projeto Música na Escola; (SEE-MG; 1999), no
arquivo da disciplina.
3) Flecha:
Em roda, cada participante direciona uma palma para um dos colegas. Este, por sua vez,
direciona a palma para outro, e assim por diante. O olhar é fundamental para se
demonstrar para qual pessoa a flecha está sendo direcionada.
Obs: variações do jogo: a) livre (sem determinação rítmica); b) sob a determinação de
um pulso; c) seguindo uma determinada célula rítmica; d) em coordenação com os pés
(ver apostila do grupo Barbatuques/arquivo da disciplina).
4) Pingos:
a) Jogo de atenção: os alunos seguem o comando dado pelo professor reproduzindo seus
gestos. O professor inicia percutindo o dedo indicador sobre a palma da outra mão, em
um determinado pulso (a palma da mão permanece voltada para o grupo para permitir a
visualização). Em seguida, o professor vai alterando o número de dedos na execução
dos batimentos e os alunos devem se manter atentos às mudanças, repetindo o que o
professor indica. Exemplo: um dedo, dois dedos, volta para um dedo, três dedos, volta
para dois dedos, três dedos, quatro dedos, cinco dedos (mão completa/palmas), um dedo
novamente etc.
Obs: além do jogo de atenção, o exercício trabalha sonoridades diferentes de acordo
com a densidade e intensidade sonora que surge a cada variação de movimento. É
possível, também, trabalhar com os alunos efeitos gradativos de crescendo e
descrescendo.
b) Estruturação sonora: em grupo, pedir aos alunos que estruturem uma sonorização de
chuva, utilizando os sons do jogo (um dedo: pingo/goteira; demais possibilidades:
chuva crescente até chegar na chuva plena utilizando palmas). Deve se adequar as
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5) Relógio/máquina sonora
Um aluno cria uma sonoridade e um movimento corporal articulados entre si. Dirige-se
ao centro da roda e realizada seu gesto sonoro. Este servirá de base para que seja
formada uma engrenagem maior, gerada, em improviso, por cada participante do grupo,
que acrescenta novas possibilidades. Os alunos, livremente – mas de preferência um a
cada vez –, irão se integrando e interagindo junto ao movimento sonoro e gestual já
existente, criando a ideia de uma máquina sonora. Ocorre, neste exercício, a relação
entre as diversas sonoridades e movimentos por justaposição, complementação,
intercalação, contraste etc. O jogo necessita já ter se trabalhado, anteriormente, a
familiaridade e uma maior integração entre os participantes. (Ver: Livro dos
Jogos/arquivo da disciplina)
1) Rip-Rôp
(Círculo / Sentados / Um par de clavas para cada participante). Ao comando Rip!, bater
as clavas imediatamente no chão (como baquetas em um tambor). Ao comando Rôp,
interromper imediatamente os batimentos (não poderá “sobrar” nenhum som). Como na
brincadeira “Morto-Vivo”, testar a atenção e o reflexo dos participantes variando os
comandos. Passar o comando para os alunos incentivando a energia necessária ao
impulso rítmico, tanto no sentido vocal (comando a ser dado), quanto na reação
corpórea ao comando.
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3) Classificação e ordenação:
Ordenar os sons, como, por exemplo, do mais forte para o mais suave, do grave
para o agudo. Utilizamos em classe: sinos, forminhas de empadas, colheres de
vários tamanhos;
A partir da exposição de vários instrumentos diferentes, solicitar aos alunos que
descubram e organizem diferentes modos de classificar os instrumentos (pelo
timbre, pelo material, pelo tipo de emissão sonora). Adequar as informações
posteriores à idade e ao nível de musicalização do aluno. Crianças menores:
realizar a atividade como uma brincadeira, ênfase na sensorialidade. Outras
faixas etárias: ir adequando novas exigências, perguntas, informações sobre os
timbres, sobre as formas de produção sonora, classificações formais dos
instrumentos;
A partir desse tipo de exercício é possível levantar quais outros instrumentos os
alunos conhecem; levantar quais são os instrumentos da orquestra, os
instrumentos de um grupo de samba, de chorinho, da banda de rock etc. Levar
exemplos musicais para ouvir e reconhecer os instrumentos; levar livros e fotos
para identificar; colorir desenhos relacionando-os aos sons ouvidos; levar
instrumentistas para tocar ao vivo etc.
1) Histórias narradas apenas com sons (Schafer): cada grupo emprega alguma história
tradicional (3 porquinhos, Bela Adormecida, Patinho Feio etc) ou cria uma situação do
cotidiano. Não há emprego de gestos ou encenação, somente sons (vocais, corporais,
instrumentos, objetos). Os demais participantes devem identificar qual história está
sendo “contada” por meio dos sons que foram estruturados por cada grupo. Dependendo
do contexto de ensino, o grupo deve aperfeiçoar sua história sonora (observar quais
elementos da linguagem musical devem ser acionados ou reestruturados) até que os
colegas identifiquem a situação narrada.
4) Jogo dos Códigos (FONSECA, Maria Betânia P.; SANTIAGO, Patrícia F. Piano-
Brincando: atividades de apoio ao professor. Belo Horizonte, MG: 1993).
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6) Projeto de criação / parâmetros sonoros (PAYNTER, John. Sound and silence: classroom
projects in creative music. Cambridge: Cambridge University Press, 1970): trecho do projeto nº
12.
• Instrumentos variados. Explorar a produção de sons longos e curtos
• Quais instrumentos capazes de produzir o som mais longo?
• Qual técnica será empregada para produzir um som mais curto?
• Concentre-se nas relações entre sons e silêncios de diferentes durações
• Crie uma peça com esses materiais
• Registre no papel: traços, pontos, espaço em branco (altura a critério do
intérprete)
• Faça outra peça indicando alturas: grave, médio, agudo
• Em seguida indique a nota exata dentro de cada plano de altura
• As quatro características do som são: timbre, duração, altura e dinâmica. Crie
uma peça acrescentando a dinâmica. Quais instrumentos mais adequados?
• Cronometragem da duração em segundos