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1 História e contexto social

A história da fábrica de motocicletas começou quando, em 1901, Willian S.


Harley e Arthur Davidson, dois jovens norte-americanos, ainda trabalhavam na mesma
empresa de automotivos manufaturados. William era desenhista de esboços e Arthur,
criador de padrões. Os dois tinham seus próprios projetos, e o desejo de colocá-los em
prática levou-os à primeira experiência na construção de motocicletas. Começando com
o projeto de um pequeno motor à gasolina refrigerado a ar, numa oficina de garagem em-
prestada de um amigo, em Milwaukee, a primeira Harley-Davidson ganhava forma. O
maior problema era a falta de peças para a produção das máquinas. Na primeira Harley,
o carburador era feito de uma lata de molho de tomate, e a primeira vela, segundo Harley,
“era maior que uma maçaneta de porta”. O primeiro motor foi acoplado a uma bicicleta,
tinha 3 cavalos de potência e era de 25 cilindradas.
Dez anos depois, a companhia já ganhava fama e três primeiras colocações
em uma corrida de 225 milhas. Quando os Estados Unidos entraram na primeira guerra
mundial, a Harley estava pronta para dar o suporte necessário. Durante esse período, a
produção de motocicletas civis foi suspensa na Inglaterra, o que fez com que os motoci-
clistas que não estavam no combate olhar para motos de fora, aumentando ainda mais a
fama da Harley. Antes do fim da guerra, mais de 20 mil motos foram exportadas para a
Europa, a maioria delas vinha de Milwaukee.
Na década de 30, surge o tanque em forma de gota e os decalques colados.
Com essas características próprias nasceu o estilo Harley-Davidson de possuir uma mo-
tocicleta. Assim, foram surgindo os acessórios, que hoje fazem parte da história da Har-
ley. Em 1956, o ano em que o Rock’n Roll tomou conta dos EUA, Elvis Presley aparecia
com uma Harley-Davidson KH, seu modelo favorito. Nessa mesma época, a Harley lan-
çava um de seus modelos mais famosos, o XL Sportster, pai das “Superbikes”. Nos anos
seguintes, com a internacionalização da marca, o modo de vida aliado à Harley conquis-
tava o mundo, e o sucesso nas pistas era tão grande quanto nas estradas. Além de contar
com excelentes máquinas, a Harley também tinha pilotos de primeira linha, como Walter
Villa, Corky Keener, Randy Goss e o incrível Jay Springsteen, que ganhou os campeona-
tos de 1976, 77 e 78, além de quebrar vários recordes em cima de sua Harley.
Hoje a marca permanece consolidada no mercado, cada vez mais admirada e
acompanhando o processo tecnológico, sem abrir mão do estilo antigo e único das motos
Harley-Davidson. Sinônimo de rebeldia e liberdade, a Harley deixou de ser apenas uma
marca e tornou-se uma religião. Seus devotos, os “Easy Riders”, cultuam o vento da li-
berdade e o ronco dos motores com seus trajes e estilos únicos. Desta forma, a companhia
deixa a sua marca na história.

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2 A evolução da Harley-Davidson aliada às grandes guerras
1916 - O primeiro pedido formal de motocicletas para uso militar ocorreu du-
rante o conflito quanto a fronteiras entre os EUA e o México em 1916. O general John
“Blackjack” Pershing adorava usar novas tecnologias e gostava da agilidade, facilidade
no uso e durabilidade da motocicleta.
1917 - A Escola de oficiais do exército Harley-Davidson abriu suas portas em
1917 com uma instalação em Milwaukee para treinar mecânicos do exército. Conhecida
por décadas posteriores como a Escola de serviços, ela ainda existe hoje em dia como a
Universidade Harley-Davidson, onde mecânicos de concessionárias Harley-Davidson de
todo o país são treinados em técnicas de serviço de motocicleta.
1917-1918 - Cerca de um terço da produção das H-Ds durante a Primeira Guerra
Mundial foi para as Forças Armadas. As motocicletas Harley-Davidson foram usadas em
vários esforços de guerra, incluindo serviços de mensagens e transporte.
1918 - Em 12 de novembro de 1918, o cabo Roy Holtz foi o primeiro americano
a entrar na Alemanha após a 1ª Guerra Mundial. O cabo Holtz entrou na Alemanha pilo-
tando uma Harley-Davidson, um dia após a assinatura do armistício.
1919 - O lendário corredor de boardtrack, Otto Walker, serviu como mecânico
de aviação durante a Primeira Guerra Mundial. Após servir, ele voltou às competições de
motocicletas em 1919.
1942-1945 - Durante a 2ª Guerra Mundial a Harley-Davidson desempenhou
um importante papel fornecendo motocicletas aos Estados Unidos e seus aliados, o que
ajudou a fábrica a sobreviver e permitiu que ela fizesse sua parte pelo país. A Harley-Da-
vidson fabricou vários tipos de motocicleta durante a 2ª Guerra Mundial, como a WLA,
uma versão para a Marinha do modelo U para a Patrulha Costeira e uma XS experimen-
tal com side-car. Quase 70.000 motocicletas WLA foram produzidas com um terço delas
sendo vendido para a Inglaterra e a Rússia como parte de um acordo de “empréstimo-
arrendamento” com os aliados. Após a guerra, as WLAs britânicas em boas condições
foram pintadas e vendidas na Inglaterra.
1942-1945 - Com grandes contratos do governo para atender e muitos homens
na guerra, a Harley-Davidson contratou mulheres como mão-de-obra. As mulheres ope-
ravam máquinas leves, inspecionavam e embalavam peças sobressalentes.
1942-1945 - Vários membros das Forças Armadas escreveram cartas para The
Enthusiast, a revista oficial da Harley-Davidson, agradecendo a revista por segui-los em
seus novos postos, sempre levando a eles as edições mais recentes.
1942-1945 - A Harley-Davidson ganhou o prêmio “E” do Exército/Marinha por
Excelência na produção em tempos de guerra por três anos consecutivos. O prêmio foi
uma homenagem às empresas que contribuíram ao esforço de guerra.
1942 - Durante a 2ª Guerra Mundial a Harley também produziu o modelo XA,
menos conhecido, projetado para o uso no deserto. O governo cancelou o contrato depois
que a guerra saiu do norte da África e a XA nunca entrou em ação. Foram fabricadas e
despachadas cerca de 1.110 unidades.
Final de 1940 - Conforme os soldados retornavam da guerra, muitos se voltaram
para o motociclismo, como uma maneira de melhor fazer a transição para suas novas
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vidas em casa. Os veteranos compraram as WLAs excedentes e as personalizaram com
esquemas de pintura e pára-lamas estilo bobbed para dar-lhes uma aparência diferente.
Alguns soldados vestiam jaquetas de vôo com motivos militares, o que abriu caminho
para as jaquetas de couro que conhecemos hoje.
1965-1970 - Soldados e marinheiros, dessa vez do Vietnã, escreveram para The
Enthusiast falando da felicidade que seria voltar para casa e cair na estrada de novo.
1966 - O sargento Byron Glass foi para Milwaukee um dia depois de voltar do
Vietnã para pegar sua nova Sportster pessoalmente. O sargento Glass fez seu pedido no
concessionário em Saigon – e aquele foi um dos mais distantes pedidos já feitos para uma
motocicleta Harley-Davidson até aquela data.
1967 - O capitão Jack Gravis da Força Aérea Americana, recebe sua nova FLH
Electra Glide. De acordo com Gravis, “Se eu sair dessa vivo vou comprar a maior e mais
potente motocicleta que a Harley-Davidson já fabricou’. Era o que eu dizia a mim mesmo
quando estava sentado em um bote salva-vidas a centenas de jardas da costa no Golfo de
Tonkin, depois de ser atingido durante um ataque no Vietnã do Norte”.
1995 - A motocicleta militar fabricada mais recentemente, a MT500, entrou em
ação pela primeira vez nas ilhas Malvinas em 1982. A MT500 apresenta luzes escurecidas
e componentes feitos de plástico composto em seu corpo.
2003 - Dezenas de funcionários da Harley-Davidson servem em todos os ra-
mos das Forças Armadas, incluindo a Guarda-costeira e a Reserva, tanto no Afeganistão
quanto no Iraque.
2008 - A Harley-Davidson coordena assinaturas de bandeiras em todo o país.
Os visitantes de eventos diversos são estimulados a assinar bandeiras Harley-Davidson
com mensagens desejando sorte às tropas. As bandeiras são enviadas para o Iraque, Afe-
ganistão e muitos outros países onde os militares norte-americanos atuam.
2007-2009 - A Harley-Davidson doa mais de US$ 1.000.000 à Associação dos
Veteranos Deficientes e ao programa Mobile Service Office. Em anos anteriores, a empre-
sa também apoiou o Traveling Vietnam Wall, o rally de motocicletas Rolling Thunder,
os Jogos de Cadeiras de rodas do National Veterans, e muito mais. A Harley-Davidson
também apóia as tropas dos EUA posicionadas no exterior garantindo um benefício de
desconto com o nosso programa especial de venda e compra internacional para militares
através dos sistemas de troca de base.

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3 Seguidores da marca e a inserção do público feminino
Ter uma Harley vai além de ter somente uma grande moto. É ser membro
da maior comunidade de motociclistas do mundo, é ter um estilo de vida selvagem, é
sentir-se o dono do mundo que se descobre a cada quiilômetro percorrido. Todos esses
sentimentos foram cuidadosamente plantados na mente dos seus clientes e funcionários
(cerca de 5.500).
Nascida em 1903 e ficando ainda mais famosa pelo filme “Sem Destino” , a
Harley Davidson Inc. acredita e trabalha totalmente no Marketng de Relacionamento e
ela faz isso de dentro para fora. Todos os funcionários da empresa desfilam pelas lojas
com os modelos dos catálogos, conversam com os clientes como “brothers” unidos por
uma mesma família, além de realizarem tours de visitas nas fábricas. E tudo isso com
boa vontade, nada daquela hipocrisia ou treinamentos de “como atender seu cliente” ou
coisas do tipo.
É exatamente essa parceria que existe entre a empresa e seu cliente que faz
com que a Harley seja um produto que ultrapassa as barreiras da idade, sexo e classe
social , proporcionando a seu público-alvo um perfil abrangedor, do qual só não fazem
parte aqueles que não gostam de motocicletas.
A empresa de William Harley e Arthur Davidson teve seus altos e baixos, tão
baixos que nos anos 60 quando as motos japonesas invadiram o Novo Mundo, os donos a
venderam para administradores tão ruins que pioraram ainda mais a situação fabricando
motos com montagens e insumos de péssima qualidade. Neto de Arthur Davidson, Wil-
liam Davidson (juntamente de um empréstimo milionário) recomprou a marca e deu cara
nova à ela, mostrando para os executivos do mundo todo que tratar o cliente bem, ouvi-lo
e atendê-lo é o melhor que se pode fazer por uma empresa para que tudo corra bem.
Mudando a imagem associada aos bad-boys, gangues, motoqueiros marren-
tos e encrenqueiros, os estudos mostram que 75% dos clientes retornam para uma nova
compra. Toda essa fidelidade é graças a estratégia mais inteligente que a empresa fez: o
clube “Harley Owners Group” é um grupo de proprietários das motos que, junto com
diversos funcionários da Harley, saem pelas estradas afim de grandes experiências, orga-
nizam rallys para fortalecer o relacionamento com os clientes através de troca de idéias,
críticas e sugestões sobre as motos, que agregadas à viagem e o passeio em si, faz com que
eles sintam-se parte de uma grande família. Em 1987 os membros do clube resgistrados
batiam a marca de 73 mil e atualmente os motqueiros ultrapassam os 450mil.
Em 1983, a empresa lança a campanha SuperRide que autorizava 600 revend-
edores a convidar pessoas para realizarem test-drives nas motos. Cerca de 400mil clientes
potenciais compareceram às lojas e 60% compraram não só o produto mas a “Harley
Experience”, onde ganhavam um ano como sócios do clube recebendo revistas, infor-
mativos, roupas e tudo que se tratava de Harley Davidson, o que aumentou também o
número de vendas em acessórios que levavam a marca e fez com que a marca fosse uma
das mais bem sucedidas nos anos 90.
Fruto da estratégia da empresa, ou fator cultural, o interesse pela motocicleta
Harley Davidson está crescendo entre as mulheres americanas: elas já compram cerca
de 100 mil unidades por ano. Por isso, a empresa vai produzir motos adaptadas às ne-
cessidades das mulheres. Apesar de homens de meia-idade terem ‘inflado’ as vendas da

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empresa ultimamente, a marca pretende conquistar as mulheres. Segundo executivos da
Harley Davidson, a empresa está interessada em ‘remover barreiras’ às motociclistas do
sexo feminino. A companhia vai produzir motocicletas mais baixas, com bancos mais es-
treitos e embreagens mais suaves.
Para vender mais motocicletas para mulheres, a Harley Davidson vem promo-
vendo nos Estados Unidos ‘festas de garagem’ com público 100% feminino.
“Há alguns anos, uma garota pilotando uma motocicleta causaria sensação,
mas hoje nós as vemos andando pela estrada e operando seus motores como deve ser.
Temos clubes hoje em dia compostos inteiramente de mulheres; elas apreciam totalmente
esse grande esporte” – The Motorcyclist, junho de 1940.
As mulheres têm pilotado motocicletas Harley-Davidson desde os primeiros
dias do esporte. Buscando independência e motivadas pelo desejo de fazer algo novo e
empolgante, as mulheres motociclistas pegaram a estrada e não olharam para trás.
Desde os anos 80, o número de mulheres no motociclismo tem aumentado
enormemente. Existem mais clubes do que nunca, organizando eventos e oferecendo
amizade. As motociclistas continuam a encontrar inspiração em suas motocicletas, na
estrada aberta e umas nas outras.
O Harley-Davidson Museum (espaço situado na cidade de Milwaukee, esta-
do de Wisconsin, Estados Unidos) celebra as mulheres motociclistas apresentando duas
motocicletas exclusivas que foram de propriedade e pilotadas por mulheres entusiastas,
bem como roupas e outros itens dignos de lembrança que ajudam a contar a história das
mulheres sobre o assento.

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4 Harley-Davidson Museum
O Harley-Davidson Museum carrega quase 105 anos de história e está loca-
lizado próximo ao centro da cidade de Milwaukee, Wisconsin. O museu de 12.000 m²
acrescenta uma nova dimensão à experiência Harley-Davidson.
Cada galeria e exposição é um testemunho dessas lendárias motocicletas, das
pessoas que as fabricaram e, obviamente, de cada indivíduo que sentiu seu ronco pode-
roso em um trecho longo de asfalto.
A galeria da motocicleta, Parte 1: 1903 – Anos 1940 - Come-
ça no segundo andar do museu observando atentamente uma fila
de 3 motocicletas com 55 metros de comprimento. Essas motocicle-
tas começam a contar a história dos primeiros 50 anos da empresa.
Cada motocicleta da galeria foi selecionada especificamente por
sua importante herança, bem como por sua expressão exclusiva de
elementos que são a assinatura da Harley-Davidson de assinatura:
beleza, desempenho, funcionalidade e estilo.
A jornada Harley-Davidson, Parte 1: No lado leste do 2º an-
dar, há cinco galerias interligadas projetadas para dar vida à rica e ilustre história das
primeiras cinco décadas da Harley-Davidson.
A história da Harley começa na galeria mais ao sul com a motocicleta que é
freqüentemente chamada de “Número de série um”. Remontando aos primeiros anos da
empresa, essa é a motocicleta Harley-Davidson mais antiga que ainda existe. Indo para o
norte pelas galerias, descobrimos pessoas, produtos, culturas e histórias que fizeram da
Harley-Davidson Motor Company o que ela é hoje.
As histórias em destaque incluem o lançamento de uma rede global de distri-
buidores independentes; a contribuição da fábrica de veículos ao esforço dos EUA nas
duas guerras mundiais; o surgimento da cor e do estilo em meados dos anos 20; e a mo-
tocicleta Knucklehead, que não pode ser ignorada e que ajudou a definir o estilo que você
conhece hoje em dia.
A galeria da motocicleta, Parte 2: Anos 1940 – Presente - Alinhadas em fileiras de
três em três, essa exposição apresenta motocicletas do final dos anos 40 até o presente.
Esses veículos incluem a continuação da galeria da motocicleta que começou no nível
superior.
A jornada Harley-Davidson, Parte 2: Ao descer, há outro grupo de galerias que
apresenta uma parte da história mais recente da Harley-Davidson.
Ao pé da escada encontra-se um diorama recriando uma exibição de uma vitri-
ne de uma concessionária Harley-Davidson de 1951. Ao passar pelas galerias, são exibi-
dos os eventos mais desafiadores e bem-sucedidos da Harley-Davidson dos últimos anos
– desde o lançamento do modelo Sportster em 1957 até a fusão com a AMF em 1969.
Nesta seção, é exibido um vídeo de três telas que conta a corajosa história de
todos os envolvidos na compra da empresa de volta da AMF, para que se pudesse obter
novamente o controle do destino da Harley-Davidson.
A sala do motor: Ao entrar nessa galeria, é impossível não notar a exibição da
Motocicleta explodida. Separada em uma multidão de peças, essa Knucklehead dos anos
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40 é um desenho mecânico que ganha vida. A exposição destaca elementos estilísticos e
projetos que definem a motocicleta Harley-Davidson.
Na parede do norte reside a versão da Harley de uma “árvore genealógica”.
Colocados contra uma parede laranja, os motores em exposição ilustram a evolução do
motor Harley-Davidson desde a encarnação mais antiga até a mais recente. Espalhadas
pelo restante da galeria, exposições interativas apresentam a mecânica dos motores.
O laboratório de projetos: Dentro de paredes de vidro fosco dessa galeria estão
os testamentos da motivação sem fim e a inflexibilidade da Harley-Davidson quanto a
qualidade e o design.
Desde um caderno com projetos desenhados à mão e datados dos anos 40 até
os protótipos de estilo em argila da motocicleta V-Rod de 2002, uma história do design
da Harley-Davidson. Essa exposição mostra os primeiros departamentos de engenharia,
bem como o primeiro departamento de estilo criado em 1963 – até o Centro de Desenvol-
vimento de Produtos Willie G. Davidson.
Clubes e competições: A competição é o tema da maior parte dessa galeria. Mais
rápido. Mais alto. Mais além. Essas eram as palavras do dia. A 4 metros de altura, uma
seção de réplicas de cinco motocicletas clássicas Harley-Davidson de corrida sobre pista
de madeira. Essa exposição retrata com precisão a curva da pista de madeira com qua-
renta e cinco graus que permitia aos corredores, sem freios, atingir velocidades máximas
de mais de 160 km/h.
De corridas em pistas de madeira e subidas de colinas até passeios de clube
e eventos de resistência, essa galeria faz uma homenagem aos movimentos de raízes do
início do século 20 que giravam em torno da amizade, da busca da emoção e do espírito
de competição que motivavam a cultura motociclística da época.
Cultura Custom: Essa galeria é dedicada à expressão pessoal e criatividade que
permeiam a cultura Harley-Davidson. Embora os motociclistas tenham personalizado as
motocicletas desde o início dos anos 1900, foi somente após a segunda guerra mundial
que as pessoas começaram o movimento de personalização que vemos hoje.
Das motocicletas básicas até as enfeitadas com personalidade, esses rebeldes
criaram, sem saber, uma imagem de “fora da lei”. Esse pequeno movimento se transfor-
mou rapidamente em um fenômeno cultural graças à máquina de contar histórias sensa-
cionalistas de Hollywood.
A galeria da experiência: Um espaço para subir em uma das várias motocicletas
que estão na galeria. Ao sentar em uma dessas lendárias motocicletas, vê-se um vídeo que
permite que você experimente as grandes estradas dos EUA e a amizade dos motociclis-
tas que está no coração da experiência Harley-Davidson.

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5 O sucesso da marca além da publicidade
Como já foi dito, nos últimos tempos a Harley-Davidson tem procurado am-
pliar o foco de vendas junto ao público feminino. Não por acaso, ressalta virtudes tais
como a economicidade no consumo. Além disso vem lançando com regularidade uma
série de acessórios fashion de uso pessoal, como cordões, pulseiras, bonés, óculos, bolsas,
mochilas, botas e jaquetas, entre outros.
Os fãs de motos sabem que uma Harley-Davidson é muito mais que motoci-
cleta, é um estilo de vida sobre duas rodas. Representa liberdade, velocidade, beleza e
vários outros atributos que costumam identificar a poderosa marca com a mulher con-
temporânea.
No caso das Harley-Davidson, embora haja algum investimento em publicida-
de, a maior parte da imagem da marca resulta de outros meios:
• o uso das Harley no cinema e na televisão;
• as enormes reuniões de Harley que podem atrair mais de 100 mil motociclistas;
• as pessoas que andam de Harley e a imagem que projetam em público.
Esses elementos, juntos com alguns outros, criam um tipo de promoção com
grande repercussão que é extremamente raro, mas fascinante quando acontece. Tudo isso
leva à mística da Harley. Mas há algo mais que repercute - o som revelador da Harley.
Não há como negar que a motocicleta Harley-Davidson tem um som único,
especialmente se os silenciosos forem removidos. O som é parte da mística. A razão para
o som tem a ver com a maneira como o motor é projetado. E este “Som de Harley” é um
dos fatores que distinguem a Harley-Davidson das outras marcas.
Com relação ao cinema, foi a partir de filmes como O Selvagem (The Wild One,
1953) e Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, 1955), ambos protagonizados por
Marlon Brando e James Dean, respectivamente, que as motocicletas Harley-Davidson
se imortalizaram como símbolos. Com Elvis Presley, o Rei do Rock, calças e jaquetas de
couro de consolidaram no vestuário e no imaginário coletivo.
Mas as Harleys foram mesmo elevadas à condição de lenda novamente por
intermédio das telas de cinema, só que desta vez com o cult movie “Sem Destino” (Easy
Rider). Esse filme é ícone para aqueles que buscam liberdade, que têm paixão por moto-
ciclismo e pelo vento no rosto — principalmente quem vivenciou intensamente ou pelo
menos compreendeu o espírito do movimento hippie da época do “Paz e Amor”. Um
verdadeiro clássico dos anos 60, que marcou toda uma geração.

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