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Centro Federal de Educação Tecnológica de Química – URJ

SOLUÇÕES

Disciplina: Físico-Química Profª.: Carla


Componentes: Carlos Henrique da Rosa Mendes
Gabrielle Sandes Soares
Rafaela Tannuri Campos Cavalcanti
Victor Emmanuel Pires Pereira Mota Campos
Grupo 6 Turma: BM131
Introdução

Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. O mundo que nos rodeia é


constituído por sistemas formados por mais de uma substância: as misturas. Às misturas
homogêneas dá-se o nome de soluções. Logo, podemos dizer que, soluções são misturas
de duas ou mais substâncias que apresentam aspecto uniforme.
As ligas metálicas, por exemplo, são soluções sólidas; o ar que envolve a Terra é
uma solução gasosa formada, principalmente, pelos gases N2 e O2; a água dos oceanos é
uma solução líquida na qual encontramos vários sais dissolvidos, além de gases; o guaraná
também é uma solução aquosa, contendo açúcar, extratos de plantas e vários aditivos.
Nos exemplos acima descritos, podemos perceber que as soluções são sistemas
homogêneos formados por uma ou mais substâncias dissolvidas (soluto) em outra
substância presente em maior proporção na mistura (solvente).
Nos laboratórios, nas indústrias e no nosso dia-a-dia, as soluções de sólidos em
líquidos são as mais comuns. Um exemplo muito conhecido é o soro fisiológico (H2O +
NaCl). Nesses tipos de soluções, a água é o solvente mais utilizado (Não importa se na
solução existir mais de um solvente. Se a água estiver presente, ela será o solvente da
solução, independente de sua quantidade), sendo conhecida por solvente universal. Essas
soluções são chamadas soluções aquosas.

Objetivo

Treinar a técnica do preparo, diluição e mistura de soluções e comparar os resultados com


a teoria e os padrões de concentração.

Materiais e reagentes

- Bastão de vidro
- Béquer de 50, 100 e 250 mL
- Estante para tubos de ensaio
- Tubos de ensaio
- Sulfato de cobre penta-hidratado ( CuSO 4 ⋅ 5 H2O )
- Pipetas de 10 mL e 5 mL
- Proveta e cilindro graduado de 200 mL
- Vidro de relógio
- Padrões de concentração
- Espátula
- Pissete com água deionizada

Procedimento

Ao entrarmos no laboratório limpamos todas as vidrarias para termos certeza de que as


soluções não seriam contaminadas. Só então demos início à prática.
1. Preparo de Soluções

Solução 1: Em um becher colocamos 3,75g de CuSO 4.H2O e fomos adicionando poucas


quantidades de água e mexendo com o bastão de vidro. Quando o sulfato de cobre penta
hidratado estava totalmente solubilizado, colocamos a solução em um cilindro graduado e
completamos com água destilada até chegar ao volume de 30,0 mL de solução, como foi
pedido, mais uma vez homogeneizamos e a colocamos em um becher devidamente
enumerado. Ao final do preparo de todas as soluções uma amostra de 1,0 ml era colocada
num tubo de ensaio a fim de compará-las com os padrões de concentração que estavam na
capela.

Solução 2: Repetimos a mesma operação feita com a solução 1, mas dessa vez utilizamos
apenas 2,50g de CuSO4.H2O para formamos uma solução de 50,0 mL de solução.

2. Diluição de Soluções

Solução 3: Através da pipeta de 5 mL retiramos 4 mL da solução 1, diluímos com 6,0 mL


de água destilada em um becher e homogeneizamos.

Solução 4: Com o auxílio de uma pipeta de 10 mL retiramos 10,0 mL da solução 1,


diluímos na proporção 1 : 10 e em seguida homogeneizamos.

Solução 5: Através da pipeta de 10 mL retiramos 10,0 mL da solução 2, diluímos com 30,0


mL de água destilada em um becher e homogeneizamos.

Solução 6: Com o auxílio de uma pipeta de 4 mL retiramos 4,0 mL da solução 2, diluímos


100 vezes, ou seja, na proporção 1 : 100 e em seguida homogeneizamos.

3. Diluições Sucessivas

Solução 7: Diluímos 5 vezes (1 : 5) 5,0 mL da solução 1. Depois com a pipeta retiramos


20,0 mL da solução feita, colocamos na proveta e acrescentamos água destilada até chegar
ao volume de 40,0 mL. Da solução preparada retiramos 20,0 mL e no cilindro graduado e
completamos com água deionizada até chegar ao volume final de 100,0 mL. Ao término de
cada solução preparada homogeneizamos.

4. Mistura de Soluções de Mesmo Soluto

Solução 8: O objetivos era determinar o volume da solução 4 que seria adicionado a 6,0
mL da solução 1 a fim de obtermos uma solução de concentração 0,20 mol/L.
Resultados e Discussões

1. Preparo de soluções

Solução 1

Após terem sido pesados 3,75g de CuSO 4 ⋅ 5 H2O , no mesmo becher usado para fazer
tal medição ele foi dissolvido em 30,0 mL de água, resultando numa solução de
concentração 5,01 ⋅ 10 −1 mol/L.

249,68 g de CuSO 4 ⋅ 5 H2O 1 mol de CuSO 4 ⋅ 5 H2O


3,75 g x

x = 1,50 ⋅ 10 −2 mol/L

1,50 ⋅ 10 −2 mol de CuSO 4 ⋅ 5 H2O 30,0 mL solução


x 1000 mL

x=
5,01 ⋅ 10 −1 mol/L

A solução obtida apresentava coloração azul intenso. A comparação com a solução


padrão mostrou resultados positivos.

Solução 2

Os 2,50 g do mesmo sal foram dissolvidos em 50,0 mL de água, obtendo uma


solução de concentração 2,00 ⋅ 10 −1 mol/L.

249,68 g de CuSO4·5 H2O 1 mol de CuSO4·5 H2O


2,50 g x

x = 1,00 ⋅ 10 −2 mol/L

1,00 ⋅ 10 −2 mol CuSO4·5 H2O 50,0 mL solução


x 1000 mL

x= 2,00 ⋅ 10 −1 mol/L

A amostra quando comparada ao padrão apresentou a mesma aparência que era um


azul mais suave que o da 1ª solução.
Tabela 1. Concentração das soluções preparadas

Solução Massa (g) Volume (mL) Concentração


(mol/L)
1 3,75 30,0 0,5
2 2,50 50,0 0,2

2. Diluição de soluções

Solução 3

Após colocar 4,0 mL da solução 1 em um cilindro graduado, preenchemos o volume


restante até 6,0 mL com água tampando e agitando adequadamente em seguida. A
concentração ficou em 2,0 ⋅ 10 −1 mol/L .

V1= 4,0 mL + 6,0 mL H2O V2= 10,0 mL


C1= 5,01 ⋅ 10 −1 mol/L

C1 5,00 ⋅ 10 −1
Vi : Vf C2 = = = 2,0 ⋅ 10 −1 mol/L
FD 2,5
4,0 : 10,0
1: 2,5 → FD

Desta vez a coloração azul ficou bem mais clara e bastante parecida com o padrão.

Solução 4

Usando o fator de diluição 1:10 preparamos a solução 4 que tinha um volume final
de 100 mL.

C1 5,00 ⋅ 10 −1 −2
C2 = = = 5,00 ⋅ 10 mol / L
FD 10

Após os processos obtivemos um solução de coloração azul muito mais claro que
anteriormente e de acordo com o padrão.

Solução 5

Diluiu-se a solução 2 usando a mesma técnica descrita na solução 3, que apresentou


concentração 5,00 ⋅ 10 −2 mol / L .

C1 2,00 ⋅ 10−1 5,00 ⋅ 10 −2 mol / L


Vi : Vf C2 = = =
4 4
10,0 : 40,0
1 : 4 → FD
Embora esta solução tendo a mesma concentração que a solução 4, a cor ficou um
pouco mais intensa devido ao fator de diluição ser menor, atingindo o objetivo final.

Solução 6

Preparamos 100 mL desta solução de concentração 2,0 ⋅ 10 −3 mol/L após a diluição


1:100 da solução 2.
C1 2,00 ⋅ 10 −1
Vi : Vf C2 = = = 2,0 ⋅ 10 −3 mol/L
FD 100
1 : 100 → FD
1:x
x = 100 mL

Esta solução apresentou apenas alguns traços de coloração azul, o que numa vista
rápida dava a impressão de ser incolor. Isso é justificado pela quantidade de solução que
foi diluída e pelo fator de diluição utilizado.

Tabela 2. Diluições das soluções preparadas

Solução Volume Volume Fator de Concentração Concentração


inicial (mL) Final (mL)* diluição** inicial (mol/L) final (mol/L)
3 4,0 10,0 2,5 0,5 0,2
4 10,0 100,0 10 0,5 0,05
5 10,0 40,0 4 0,2 0,05
6 1,0 100,0 100 0,2 0,002

* volume final = volume inicial + volume água


** fator de diluição = volume inicial (mL) : volume final (mL)

3. Diluições sucessivas

Solução 7

Após as três diluições da solução 1, adquirimos outra solução de concentração


1,0 ⋅ 10 −2 mol/L .

a) V1= 5,0 mL + 20,0 mL H2O V2= 25,0 mL

Vi : Vf

1 : 5 → FDA
5:x
x= 25 mL

b) V1= 20,0 mL + 20,0 mL H2O V2= 40,0 mL


Vi : Vf

20 : 40
1 : 2 → FDB

c) V1= 20,0 mL + 80,0 mL V2= 100 mL

Ci 5,00 ⋅ 10 −1
Vi : Vf Cf = = = 1,0 ⋅ 10 −2 mol/L
FD T 50
20 : 100
1 : 5 → FDC

Comparamos a solução com o padrão fornecido, e as duas tinham a mesma


aparência.

Tabela 3. Diluições sucessivas

Solução Fator de Fator de Fator de Fator de Concentração Concentração


diluição A diluição B diluição C diluição total inicial final (mol/L)
(mol/L)
7 5 2 5 50 0,5 0,01

4. Mistura de soluções de mesmo soluto

Solução 8

Misturou-se duas soluções com o intuito de se obter uma final de concentração 0,20
mol/L.

0,20 mol CuSO 4 ⋅ 5 H2O 1000 mL solução


3,006 ⋅ 10 −3 + 5,01 ⋅ 10 −5 x 6,0 + x

x = 12 mL

Feito o procedimento, analisamos a amostra e o padrão e ambos exibiam uma


coloração azul-turquesa.

Tabela 4. Mistura de soluções


Solução Volume 1 Concentração 1 Volume 4 Concentração 4 Concentração
(mL) (mol/L) (mL) (mol/L) final (mol/L)
8 6,0 0,5 12,04 0,05 0,20

Conclusão

Depois de fazer todos os cálculos, produzir todas as soluções e compará-las com


as soluções padrão, o objetivo da prática foi alcançado. As soluções foram feitas conforme
os cálculos e as técnicas ensinadas teoricamente, ficando praticamente iguais as feitas
pelos bolsistas. Os materiais estavam em boas condições e havia tudo que era necessário
para a prática. Aconteceram alguns contratempos: alguns grupos quebraram provetas e
tubos de ensaio, e alguns soluções necessárias para o preparo de outras acabaram antes
do esperado. Fora isso, a prática foi totalmente produtiva.

Referências bibliográficas

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química, volume único. São Paulo: Saraiva, 2002.
ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química, 3ª edição. Porto Alegre: Bookman,
2006.

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