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CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO | DEPARTAMENTO DE URBANISMO E HABITAÇÃO

DEFINIÇÕES

DEFINIÇÕES RELATIVAS A BENS IMÓVEIS, USOS DOS SOLOS, OPERAÇÕES URBANÍSTICAS E CARACTERIZAÇÃO DAS OBRAS
Área bruta de construção: Área resultante do somatório das áreas de todos os pavimentos, acima e abaixo do solo, medidas pelo extradorso das paredes
exteriores, incluindo, áreas destinadas a estacionamento coberto e ainda, varandas, alpendres, galerias exteriores, as áreas técnicas destinadas,
designadamente, a recolha de lixo, climatização, telecomunicações, equipamento electromecânico ou outro.
Área de construção: Área resultante do somatório das áreas de todos os pavimentos, acima e abaixo do nível do solo medidas pelo extradorso das
paredes exteriores, com exclusão das áreas dos sótãos não habitáveis, áreas destinadas a estacionamento obrigatório, terraços, varandas, alpendres,
galerias exteriores e ainda as áreas técnicas destinadas, designadamente, a recolha de lixo, climatização, telecomunicações, equipamento
electromecânico ou outro.
Área de implantação: área resultante da projecção no plano horizontal da construção no terreno, incluindo caves e construções anexas. Excluem-se
apenas os seguintes elementos salientes balançados: varandas, palas e beirados.
Área de impermeabilização: Valor resultante do somatório da área de implantação das construções de qualquer tipo e das áreas de solos pavimentados
com materiais impermeáveis ou que propiciem o mesmo efeito, designadamente em logradouros, arruamentos, estacionamentos e equipamentos
desportivos.
Área habitável: Valor correspondente à soma das áreas de todas as divisões ou compartimentos duma construção com excepção de vestíbulos,
circulações interiores, instalações sanitárias, arrumos, outros compartimentos de função similar).
Área útil de construção: Valor correspondente à soma das áreas de todos os compartimentos da edificação, incluindo vestíbulos, circulações interiores,
instalações sanitárias, arrumos, espaços de função similar ou complementar.
Área de cedência ao domínio público: Área resultante de uma operação urbanística, que pode incluir as áreas destinadas à circulação pedonal e de
veículos, à instalação de infra-estruturas, a espaços verdes e de lazer, a equipamentos de utilização colectiva e a estacionamento e que se destinem à
integração no domínio público.
Área de infra-estruturas: Áreas vinculadas à instalação de infra-estruturas previstas (águas, electricidade, gás, saneamento, drenagens, etc.), importando
especialmente às vias onde essas infra-estruturas estão instaladas.
Caves: piso total ou parcialmente enterrado.
Cércea: Dimensão vertical da construção, contada a partir do ponto da cota média do polígono de base no alinhamento da fachada até à linha superior do
beirado ou platibanda. Para este efeito incluem-se também os pisos recuados.
Convivência: conjunto de locais, distintos e independentes, ocupando a totalidade ou parte de uma construção permanente ou de um conjunto de
construções permanentes que, se destina a ser habitada por um grupo numeroso de pessoas submetidas a uma autoridade ou a um regime comum e
ligadas por um objectivo ou interesses pessoais comuns. (Lares, orfanatos, conventos, casas de estudantes e similares)
Cota de soleira: Demarcação altimétrica do nível do pavimento da entrada principal do edifício ou parte do edifício medido relativamente ao ponto médio
da via de apoio, ou em situações especificas, relativamente à cota média do polígono de implantação.
Destino da obra: Função atribuída à actividade que utiliza ou irá utilizar a maior parte da área de construção.
Edificação: Actividade ou o resultado da construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um imóvel ou qualquer outra construção a
incorporar no solo com carácter de permanência.
Edifício de apartamentos: Edifício de habitação familiar, em que a maior parte da sua área útil é ocupada por apartamentos.
Edifício de habitação em convivência: Construção independente, coberta, limitada por paredes exteriores ou paredes-meias que vão das fundações à
cobertura, em que na maior parte da sua área útil está instalada uma ou mais convivências.
Edifício de habitação familiar: Construção independente, coberta, limitada por paredes exteriores ou paredes-meias que vão das fundações à cobertura,
em que a maior parte da sua área útil se destina a servir de habitação familiar. Pode ter um ou mais fogos.
Edifício de um a dez apartamentos: Edifício de habitação familiar, em que a maior parte da sua área útil é ocupada por apartamentos, num máximo de
dez apartamentos.
Edifício com mais de dez apartamentos: Edifício de habitação familiar, em que a maior parte da sua área útil é ocupada com mais de dez apartamentos.
Edifício principalmente não residencial: Edifício em que a maior parte da sua área útil se destina a fins não residenciais.
Entidade promotora: Entidade, privada ou pública por conta de quem as obras são efectuadas.
Equipamentos de utilização colectiva: áreas afectas às instalações, incluindo as ocupadas pelas edificações e terrenos envolventes, que se destinam à
prestação de serviços às colectividades, designadamente de saúde, ensino, administração, assistência social, segurança pública, mercados, feiras, de
actividades culturais, de recreio, lazer ou desporto.
Espaços verdes de utilização colectiva: Espaços exteriores, enquadrados na estrutura verde urbana, que se prestam a uma estada descontraída por
parte da população utente. Inclui parques e jardins, equipamentos desportivos a céu aberto e praças, com exclusão de logradouros privados de prédios de
moradias uni ou bifamiliares.
Fogo (ou alojamento familiar clássico): Local distinto e independente, constituído por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos, num edifício
de carácter permanente, ou numa parte distinta do edifício, se destina à habitação de uma única família.
Fogos a custos controlados: São fogos promovidos com o apoio estado em conformidade com parâmetros, limites e valores estabelecidos legalmente,
assim como os fogos destinados ao realojamento de populações.
Índice de construção ou de utilização: O quociente entre a área total de construção e a área do terreno a que se refere a operação urbanística.
Índice de impermeabilização: O quociente entre a área de terreno impermeabilizada (área de implantação mais a área pavimentada) e a área do terreno
a que se refere a operação urbanística.
Índice de implantação: O quociente entre a área de implantação e a área do terreno a que se refere a operação urbanística.
Logradouro: Área livre de uma parcela ou de um lote, adjacente à construção nele implantada e que, funcionalmente, se encontra conexa com ele,
servindo de jardim, quintal ou pátio.
Lote: Unidade cadastral resultante de uma operação de loteamento licenciada.

Rua Camilo Castelo Branco, 91 | 4760-127 VILA NOVA DE FAMALICÃO | Telef. 252 320 900 | Fax: 252 318 761 | e-mail: urbanismo@cm-vnfamalicao.pt
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DEFINIÇÕES

Loteamento: Acção que tem por objectivo ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente à edificação urbana,
obtidos por divisão de um ou vários prédios ou do seu emparcelamento ou reparcelamento.
Moradia: Edifício de habitação familiar, em que a maior parte da sua área útil é ocupada com um ou dois fogos, todos com entrada principal a dar,
geralmente, para uma rua ou para um terreno circundante ao edifício.
Obra concluída: Obra que reúne condições físicas para ser habitada ou utilizada, independentemente de ter sido ou não concedida a licença ou
autorização de utilização.
Obras de alteração: Obras de que resulte a modificação das características físicas de uma edificação existente ou de sua fracção, designadamente a
respectiva estrutura resistente, o número de fogos ou divisões interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da área
de pavimento ou de implantação ou de cércea.
Obras de ampliação: Obras de que resulte o aumento da área de pavimento ou de implantação da cércea ou do volume de uma edificação existente.
Obras de construção: Obras de criação de novas edificações. (edificação inteiramente nova).
Obras de conservação: Obras destinadas a manter um edifício nas condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou alteração,
designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza.
Obras de demolição: Obras de destruição, total ou parcial, de um edifício existente.
Obras de reconstrução: Obras de construção subsequentes à demolição total ou parcial de uma edificação existente, das quais resulte a manutenção ou
reconstituição da estrutura das fachadas, da cércea e do número de pisos.
Obras de urbanização: Obra de criação ou remodelação de infra-estruturas destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações,
designadamente arruamentos viários e pedonais, redes de esgotos e abastecimento de água, electricidade, gás e telecomunicações, e ainda espaços
verdes e outros espaços de utilização colectiva.
Operações urbanísticas: Operações materiais de urbanização, de edificação ou de utilização do solo e dos edifícios nele implantados para fins não
exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água.
Número de Pisos: N.º total de pisos incluindo caves, sótãos (quando utilizáveis) e pisos recuados.
Pavimento do edifício (ou piso): Cada um dos planos habitáveis ou utilizáveis de um edifício, qualquer que seja a sua relação com o nível do terreno. As
caves, subcaves e águas furtadas, habitáveis ou utilizáveis, são consideradas pavimentos.
Tipo de obra: Classificação dos trabalhos a efectuar em edifícios ou terrenos (construção nova, reconstrução, ampliação, alteração, conservação,
demolição, urbanização e remodelação de terrenos).
Tipologia dos fogos (T0, T1, T2, T3, T4, T5 e +): Corresponde à classificação do fogo segundo o número de quartos de dormir. Ti significa fogo com i
quartos de dormir.
Prédio: É uma parte delimitada do solo juridicamente autónoma, abrangendo as águas, plantações, edifícios e construções de qualquer natureza nele
existentes ou assentes com carácter de permanência, e bem assim cada fracção autónoma no regime de propriedade horizontal. (Fonte: alínea b) do n.º 1
do artigo 1.º DL 172/95, de 18 de Julho, que aprova o Regulamento do Cadastro Predial.)
Valor da Obra: Custo da obra de acordo com a respectiva estimativa orçamental.
Vias e Arruamentos: Vias destinadas a circulação de veículos e de peões.
Volume de construção: Espaço contido pelos planos que não podem ser interceptados pela construção, e que são definidos em estudo volumétrico.
Trabalhos de remodelação de terrenos: Operações urbanísticas que não se enquadrem como operações de loteamento, obras de urbanização ou obras
de construção e impliquem a destruição do revestimento vegetal, a alteração do relevo natural e das camadas de solo arável ou o derrube de árvores de
alto porte ou em maciço para fins exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais ou mineiros.

DEFINIÇÕES RELATIVAS A OUTROS CONCEITOS DE USO DE SOLO URBANO E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS:


Autorização: Procedimento administrativo prévio à realização das seguintes operações urbanísticas, à excepção daquelas cujo proprietário é uma
entidade isenta: operações de loteamento em área abrangida por plano de pormenor; obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em
área abrangida por uma operação de loteamento; obras de construção nova, de ampliação ou de alteração em área abrangida por operação de
loteamento, plano de pormenor ou em área urbana consolidada como tal identificada em plano Municipal de ordenamento do território para a qual não seja
necessária a fixação de novos parâmetros urbanísticos.
Licença: Procedimento administrativo prévio à realização das seguintes operações urbanísticas, à excepção daquelas cujo proprietário é uma entidade
isenta: operações de loteamento em área não abrangida por plano de pormenor; obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área
não abrangida por uma operação de loteamento; obras de construção nova, de ampliação ou de alteração em área não abrangida por operação de
loteamento ou plano de pormenor; obras de reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios classificados ou em vias de classificação e as
obras de reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios situados em zona de protecção de imóvel classificado ou em vias de classificação
ou em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública; alterações de utilização de edifícios ou suas fracções em área não
abrangida por operação de loteamento ou plano municipal de ordenamento do território, quando a mesma não tenha sido precedida da realização de obras
sujeitas a licença ou autorização administrativas.
Licenciamento: Conjunto de procedimentos administrativos municipais de licença, autorização, comunicação prévia e parecer prévio.
Parecer prévio: Procedimento administrativo para transmissão da posição das câmaras municipais relativamente às seguintes operações urbanísticas
isentas de licença ou autorização: operações urbanísticas promovidas pelo Estado relativas a equipamentos ou infra-estruturas destinados à instalação de
serviços públicos ou afectos ao uso directo e imediato do público; obras de edificação promovidas pelos institutos públicos que tenham por atribuições
específicas a promoção e gestão do parque habitacional do Estado e que estejam directamente relacionadas com a prossecução destas atribuições; obras
de edificação ou demolição promovidas por entidades públicas que tenham por atribuições específicas a administração das áreas portuárias ou do domínio
público ferroviário ou aeroportuário, quando realizadas na respectiva área de jurisdição e directamente relacionadas com a prossecução daquelas
atribuições; actos que tenham por efeito o destaque de uma única parcela de prédio com descrição predial que se situe em perímetro urbano, desde que as
parcelas resultantes do destaque confrontem com armamentos públicos e a construção erigida ou a erigir na parcela a destacar disponha de projecto
aprovado.
Comunicação prévia: Procedimento administrativo simplificado aplicado à realização de operações urbanísticas isentas ou dispensadas de licença ou
autorização como as obras de alteração no interior de edifícios não classificados ou suas fracções que não impliquem modificações da estrutura resistente
dos edifícios, das cérceas, das fachadas e da forma dos telhados (obras isentas) e as obras de edificação ou de demolição previstas em regulamento

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DEFINIÇÕES

municipal por, pela sua natureza, dimensão e localização, terem escassa relevância urbanística. Aplica-se ainda este procedimento às alterações ao
projecto definido por licença ou autorização, desde que essa comunicação seja efectuada com a antecedência necessária para que as obras estejam
concluídas antes da apresentação do requerimento de licença ou autorização de utilização.
Obra municipal: Obra de edificação e/ou demolição de edifícios promovida pela Câmara Municipal.
Cancelamento: Procedimento administrativo que consiste em tornar sem efeito qualquer um dos procedimentos de licença ou autorização.
Domínio público: Conjunto de coisas que, pertencendo a uma pessoa colectiva de direito público, são submetidas por lei, dado o fim de utilidade pública a
que se encontram afectadas, a um regime jurídico especial caracterizado fundamentalmente pela sua incomercialidade, em ordem a preservar a produção
dessa utilidade pública.
Perímetro urbano: Demarcação do conjunto das áreas urbanas e de expansão urbana no espaço físico dos aglomerados. O perímetro urbano
compreende: os solos urbanizados, os solos cuja urbanização seja possível programar e os solos afectos à estrutura ecológica necessários ao equilíbrio do
sistema urbano.
Planos especiais de ordenamento do território: Instrumentos de natureza regulamentar elaborados pela administração central, tendo em vista a
prossecução de objectivos de interesse nacional com repercussão espacial, estabelecendo regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais e
assegurando a permanência dos sistemas indispensáveis à utilização sustentável do território (inclui os planos de ordenamento de áreas protegidas, os
planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas e os planos de ordenamento da orla costeira).
Plano de pormenor: Plano municipal de ordenamento do território, que desenvolve e concretiza propostas de organização espacial de qualquer área
específica do território municipal definido com detalhe a concepção da forma de ocupação e servindo de base aos projectos de execução das infra-
estruturas, da arquitectura dos edifícios e dos espaços exteriores, de acordo com as prioridades estabelecidas nos programas de execução constantes do
plano director municipal e do plano de urbanização.
Plano de urbanização: Plano municipal de ordenamento do território, que define a organização espacial de parte determinada do território municipal,
integrada no perímetro urbano, que exige uma intervenção integrada de planeamento.
Plano director municipal: Plano municipal de ordenamento do território, que abrange todo o território municipal e que, com base na estratégia de
desenvolvimento local, estabelece a estrutura espacial, a classificação básica do solo, bem como parâmetros de ocupação, considerando a implantação
dos equipamentos sociais e desenvolve a qualificação dos solos urbano e rural.
Plano municipal de ordenamento do território: Instrumento de planeamento territorial, de natureza regulamentar, aprovados pelos municípios, que
estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução da ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos e, na escala
adequada, parâmetros de aproveitamento do solo. Os planos municipais de ordenamento do território compreendem os planos directores municipais, os
planos de urbanização e os planos de pormenor.
Reparcelamento do solo urbano: Instrumento de execução de planos que consiste no agrupamento de terrenos localizados dentro de perímetros
urbanos delimitados em plano municipal de ordenamento do território e na sua posterior divisão ajustada àquele, com adjudicação dos lotes ou parcelas
resultantes aos primitivos proprietários.

Fontes: INE, Sistema de Informação das Operações Urbanísticas; Regulamento Municipal da Urbanização e da Edificação de V. N. de Famalicão; DL
555/99 de 16 de Dezembro e Portaria 1136/01 de 25 de Setembro.

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