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IST — PORTFÓLIO PESSOAL — Relatório de Aprendizagens 2006/2007 – 2o Semestre

Auto-Aprendizagem de Guitarra
55319–Filipe Cabecinhas–LEIC-AL-PPII–facab@rnl.ist.utl.pt
Resumo: Com este trabalho pretendo aprender a tocar guitarra, conseguindo tocar várias músicas conhecidas,
através de pesquisa, treino, e contacto com outros músicos.
Palavras Chave: Portfólio Pessoal, Actividade Extra-Curricular, Aprendizagem, Guitarra

1 Reaprender pode ser muito complicado, quer não se saiba bem a


matéria a ensinar quer se saiba. Tive grandes difi-
Antes de poder começar a fazer o que me propus para culdades quando comecei a tentar ensinar outras pes-
portfólio precisei de recordar o que em tempos tinha soas pois não tinha nenhum método definido e tentava
sabido sobre guitarra. Tive de reaprender os acordes mostrar à pessoa como eu fazia para depois tentarem
mais fáceis (Ré, Lá, Sol, Mi, Dó, por esta ordem) e as repetir, em vez de explicar o mais básico e ir compli-
músicas que conhecia (algumas músicas fáceis de to- cando.
car como “Borrow” (Silence 4), “125 Azul” (Trovante),
“One” (U2), entre outras escutistas e religiosas). Vol-
tei a aprender as posições correctas dos dedos, das 4 Tempo
mãos e dos braços ao tocar guitarra, bem como a pos-
tura e posição das pernas que, apesar de não parecer Infelizmente o tempo não chega para tudo e pude con-
importante, é muito relevante ao tocar guitarra. firmar isso (mais uma vez) durante a minha realiza-
ção deste portfólio. O tempo necessário para os es-
tudos e os projectos tirava muito tempo à prática e
2 Repositório de acordes aprendizagem da música. Tendo os projectos ocupado
a maior parte do meu tempo, não consegui praticar
Os acordes que conhecia nesta altura já davam para tanto quanto seria desejável. Mesmo quando tinha
tocar várias músicas e alguns arranjos de músicas co- tempo, não podia abusar no meu treino pois ficava
nhecidas mas era necessário aprender a fazer traves- com dores nas pontas dos dedos ou com os braços can-
sões (carregar em várias cordas com o mesmo dedo) sados. Daí ter aprendido que tenho de gerir e aprovei-
para fazer os acordes de Fá e Si. Com os travessões tar muito bem o pouco tempo que tenho para treinar
também é possível tocar qualquer acorde, bastando a arte de tocar guitarra.
subir ou descer a mão no braço da guitarra.
Aprendi, em seguida, a tocar várias músicas portu-
guesas, inglesas e americanas. Estas músicas cobriram
5 Composição
vários estilos musicais, indo desde “Sex Freak” (Silence Quando comecei a tentar compor algumas notas de
4), “Alive” (Pearl Jam), “Who Are You” (The Who), modo a fazer melodias tive de aprender um bocado
entre outras. Aprendi que os ritmos e os arpeggios de teoria musical. Aprendi sobre escalas, intervalos,
podem ser muito complicados, mesmo quando pare- tonalidades, frequências, entre outras coisas. Aprendi
cem fáceis. Uma outra dificuldade que, ao início, não que, para a música soar bem, os tons devem estar na
conhecia é a coordenação entre as duas mãos/braços mesma escala e devem seguir certos padrões, sendo
ao trocar de posições. A mão direita só pode fazer as que uns intervalos são mais agradáveis para o ouvido
cordas soar depois da mão esquerda estar a segurar humano que outros. Sei agora também que intervalos
firmemente a corda certa no traste certo pois, se não são mais agradáveis, de modo a conseguir fazer solos
segurar firmemente, corre-se o risco da corda roçar o para músicas das quais sei a progressão de acordes.
braço e fazer um barulho incomodativo.

6 “Tirar de ouvido”
3 Partilha de conhecimento
Aprendi que “tirar músicas de ouvido” é mais sim-
Ao tentar partilhar o meu conhecimento com outras ples do que eu pensava, principalmente depois de ter
pessoas que estão a aprender a tocar guitarra, aprendi conhecimento de escalas e intervalos. Descobri que,
muita coisa sobre partilha de conhecimento. Reparei sabendo o tom da música, se tornava muito fácil de-
que mesmo coisas que me sejam (quase) naturais po- terminar os acordes usados na música. E para saber
dem ser muito difíceis para alguém pouco habituado o tom da música, em último caso, pode-se sempre re-
ou que nunca tinha tocado antes. Ensinar também correr à tentativa e erro.

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