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MAXIMUM É RESULTADO!
MAXIMUM TECHNICAL INSTITUTE Eng.º FREDJOGER MENDES ABRIL DE 2013
MISSÃO
SEGURANÇA É INEGOCIÁVEL;
EXCELÊNCIA EM QUALIDADE;
FOCO NO RESULTADO;
DISCIPLINA OPERACIONAL;
MERITOCRACIA;
INOVAÇÃO;
OBJETIVO
EMENTA
AVALIAÇÃO
OBJETIVO
Fornecer conhecimento básico sobre tubos, aços e conexões utilizados no
revestimento e na completação de poços de petróleo.
Estes tubos são chamados de OCTG (oil country tubular goods) ou produtos
tubulares para campos de petróleo.
EMENTA:
DEFINIÇÕES SOBRE TUBOS
CARACTERISTICAS GEOMÉTRICAS
ASPECTOS DIMENSIONAIS DE UM TUBO
ESFORÇOS ATUANTES EM UM TUBO
LIMITES FÍSICOS DE UM TUBO
DEFINIÇÕES SOBRE AÇOS
AÇOS UTILIZADOS EM TUBOS – GRAUS API E PROPRIETÁRIOS
CORROSÃO E FRAGILIZAÇÃO
DIAGRAMA DE ESCOLHA DOS AÇOS
CONEXÕES API
CONEXÕES PREMIUM
MARCAÇÃO DE FÁBRICA
FUNDAMENTOS DE INSPEÇÃO VISUAL
FUNDAMENTOS DE MANUSEIO E ESTOCAGEM
FUNDAMENTOS DE APERTO MECÂNICO
FUNDAMENTOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE TUBOS OCTG
AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO:
PROVA DISCURSIVA E OBJETIVA
APROVAÇÃO COM 80% DE APROVEITAMENTO
CILINDRO
TUBO
TUBO
FUNÇÃO ESTRUTURAL
Sustentação de estruturas
Transporte de fluídos
FUNÇÃO DE CONDUÇÃO
Os tubos podem ser feitos de diversos materiais. Ex.: Aço, cobre, PVC,
alumínio, cerâmica, ligas especiais.
COBRE PVC
TUBO
AÇO ALUMÍNIO
Os tubos de aço podem ser laminados sem costura a partir de uma barra de
aço. LAMINAÇÃO
TUBO
LAMINAÇÃO
TUBO
3º A barra passa a
2º A massa da barra
1º O mandril do ser um tubo “bruto”
perfurada é
laminador perfura a que será ajustado
distribuída ao longo
barra cilíndrica nos processos
da haste do mandril
seguintes.
Os tubos de aço podem ser fabricados a partir de chapas de aço que são
conformadas cilindricamente e depois soldadas.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TUBOS COM COSTURA
TUBO
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA AJUSTE DIMENSIONAL TRAMENTO DE SUPERFÍCIE
2º Chapas de aço
1º Chapas de aço
plano são dobradas
plano entram no
até formar um
TUBO
processo
cilindro.
4º O tubo soldado
3º O cilindro
está formado, mas
formado é soldado
antes do uso será
ao longo de seu
acabado e
comprimento.
inspecionado.
CILINDRO
COMPRIMENTO
A B
D C
DIÂMETRO
180°
D
A B
PERÍMETRO
A A’
X
180°
D
A
Raio
Uma seção tubular é o perfil formado pela subtração de área de uma circunferência
maior por uma circunferência menor de centros coincidentes.
SEÇÃO = ÁREA MAIOR – ÁREA MENOR = ÁREA DA SEÇÃO (m²)
A
Raio 1 B
X Raio 2
SEÇÃO
A
Raio 1 B
X Raio 2
PAREDE
PAREDE
DIAMETRO INT.
DIAMETRO EX.
MAXIMUM TECHNICAL INSTITUTE Eng.º FREDJOGER MENDES ABRIL DE 2013
3- ASPECTOS DIMENSIONAIS DE UM TUBO
Mas vamos nos ater apenas a API e em três de suas normas sobre tubos:
API 5B; Especificações para roscas em tubos petrolíferos.
API 5CT; Especificações para casing e tubing.
API 5L; Especificações para tubos line pipe.
Estas normas irão nos guiar quanto às tolerâncias dos seguintes aspectos
dimensionais:
1 - Tolerância de comprimento;
2 - Tolerância de diâmetro externo;
3 - Tolerância de espessura de parede;
4 - Tolerância de diâmetro interno;
comprimento
PAREDE
DIAMETRO INT.
DIAMETRO EX.
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3- ASPECTOS DIMENSIONAIS DE UM TUBO
DIAMETRO EX.
Exemplos:
3,5” = Máx. 3,531” Min. 3,469”
88,9mm = Máx. 89,69mm Min. 88,11mm
6,625” = Máx. 6,691” Min. 6,592”
168,27” = Máx. 169,95mm Min. 167,44mm
PAREDE
PROFUNDIDADE
DO DANO.
Danos pontuais
PROFUNDIDADE
DO DANO.
Danos lineares
Danos pontuais
PROFUNDIDADE
DO DANO.
Danos lineares
PROFUNDIDADE
DO DANO.
CORTE
Amostras
Amostras
4.4 – Compressão
É a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua superfície de
corte e direcionada para o interior do corpo onde é aplicada.
O esforço de compressão tente num primeiro momento a reduzir o volume do
corpo, e depois a deformá-lo elasticamente e depois permanentemente
(deformação plástica).
A compressão pode ser denominada como tal quando a peça estiver
sendo "empurrada", ao contrário da tração, onde ela está sendo "puxada“ e isto
gera considerável stress e tensão diferenciados em vários pontos da peça.
CORTE
4.4 – Compressão
Comportamento das
Equipamento para ensaio de compressão
amostras
4.5 – Pressão
A ação de uma ou mais forças sobre um determinado espaço, podendo este ser
líquido, gasoso ou mesmo sólido.
Unidades:
PRESSÃO = FORÇA / ÁREA = kgf/cm² ou lb/in² Unidades puras: BAR ou ATM etc.
Equipamento medir
pressão interna –
manômetro
4.6 – Pressão Interna – Teste Hidrostático – API 5CT Item 10.12 – API 5C3
Segundo a norma API Bulletin 5C3, no caso do colapso por regime plástico, a
equação para determinar a resistência a este esforço foi obtida empiricamente
a partir de 2488 testes realizados em tubos sem costura fabricados com aço de
grau K-55, N-80 e P-110 e é dado pela equação:
5.1 – TENSÃO
Em física e engenharia, se denomina tensão mecânica ao valor da distribuição
(resultante) de forças por unidade de área em torno de um ponto material
dentro de um corpo material ou meio contínuo.
A unidade em SI para tensão é o pascal (símbolo Pa), que é uma medida
de força por unidade de área. A unidade da tensão é a mesma que a da
pressão. Grandezas de engenharia para esta finalidade são normalmente
medidas em megapascals (MPa) ou gigapascals ( Gpa ). Em unidades inglesas,
tensão é expressa em libras-força por polegadas quadradas ( psi ) ou kilolibras
- força por polegadas quadradas ( ksi ).
5.1 – TENSÃO
Tração = 1500 lb
Tensão = 500 lb/In²
Ou 500 psi
ÁREA = 1 In²
Pressão = 0 psi
Compressão = 1000 lb
PAREDE
DIAMETRO INT.
DIAMETRO EX.
2- Aço: É a liga que compõe tubo. Diferentes aços suportam diferentes tensões.
Estas diferenças são o resultado de componentes de liga e de tratamentos térmicos
diferentes (têmpera, normalização, revenimento etc.).
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5 – LIMITES FÍSICOS DE UM TUBO
SC = 2 In²
SC = 2 In²
5.1 – Limites de um tubo. Ex: Diâmetro 5,5” parede 0,304” aço de 80 KSI
Body Yield Strengh = Tração máxima no limite elástico, dada em função do aço e da
seção crítica
Collapse = Pressão externa máxima que pode ser aplicada.
Internal Yield = Pressão Interna máxima que pode ser aplicada.
SMYS = Specified Minimum Yield Strength (Mínima tensão de rendimento especificada),
mínima tensão que pode resultar em deformação plástica para determinado aço.
ESTOQUE EM PROCESSO
INSPEÇÃO ELETROMAGNÉTICA
RESFRAIMENTO
INSPEÇÃO FINAL
TESTE HIDROSTÁTICO INSPEÇÃO POR DRIFT APERTO DE LUVAS
A figura representa a foto de micrografia de um aço ABNT composto por 0,6% de carbono,
austenitizado a temperatura de 840°C, e posteriormente resfriado á temperatura ambiente do
(ar atmosférico) e mantido nessas circunstâncias por aproximadamente 24 horas. Esta
transformação isotérmica resultou em bainita, microestrutura composta por ferrita-α e uma
fina dispersão de cementita. Esse é o produto austenítico encontrado em alguns aços e ferros
fundidos, que resulta em uma dureza intermediária para esta determinada liga, com valor
verificado de 325HV. Ampliação de 500x.
ANTES DEPOIS
Fe
C
Austenita
Outros elementos como níquel, molibdênio, titânio e nióbio, para citar alguns,
permitem que o inox seja dobrado, soldado, estampado e trabalhado de forma a
poder ser utilizado nos mais variados produtos. A seleção correta do tipo de inox
e de seu acabamento superficial são fatores importantes para assegurar uma
longa vida útil ao material.
YIELD STRENGTH -
MINIMUM PSI:
TENSÃO MÍNIMA
NECESSÁRIA PARA
ROMPER O
LIMITE ELÁSTICO
DO MATERIAL.
Seamless Pipe - S
8.1 CORROSÃO
“Interação físico-química entre um metal e o meio envolvente, da qual
resultam mudanças nas propriedades do metal, levando frequentemente à
sua inutilização ou do sistema técnico do qual faz parte ou ainda à
alteração do meio ” (Federação Européia de Corrosão).
Algumas definições entendem que “corrosão” tem que envolver uma reação
eletroquímica.
Outras definições, mais abrangentes, poderão incluir todas as alterações induzidas
pelo meio sobre os materiais neste caso não só metais mas também polímeros,
cerâmicos, pedra, madeira, ... e admite também que, para além do próprio
material, as suas propriedades podem deteriorar-se.
Geração do meio corrosivo: como foi dito anteriormente oxigênio funciona como
controlado dos processos corrosivos. Portanto, na pressão atmosférica a velocidade
de corrosão aumenta com o acréscimo da taxa de oxigênio dissolvido. Isto ocorre
por ser o oxigênio um elemento despolarizante e que desloca a curva de polarização
catódica no sentido de maior corrente de corrosão;
PH de eletrólito: a maioria dos metais passivam-se em meios básicos (exceção para
os metais.
Temperatura: o aumento de temperatura acelera, de modo geral, as reações
químicas. Da mesma forma também em corrosão as taxas de desgaste aumentam
com o aumento da temperatura. Com a elevação da temperatura diminui-se a
resistividade d eletrólito e consequentemente aumenta-se a velocidade de
corrosão;
9 – INTRODUÇÃO
Os fabricantes de tubos de aço elaboraram diagramas que em função das pressões
de CO2 e H2S combinadas com temperaturas poderiam indicar quais tipos de aços
poderiam ser escolhidos e aplicados em determinadas situações.
Estes diagramas devem ser vistos apenas como referência, porque é altamente
indicado que seja chamado um técnico da empresa que fabrica o aço para que junto
com os engenheiros responsáveis pelo dimensionamento das tubulações do poço
possam chegar a uma conclusão.
É importante ressaltar também que no modelo não são considerados os esforços
atuantes e isto pode ser muito importante numa análise combinada que leve em
conta todos os fatores de desempenho para a escolha correta do aço com o qual
serão fabricados os tubos que comporão as colunas de revestimento e produção de
poços de petróleo.
9.1 - VALLOUREC
9.2 - SUMITOMO
RAÍZ
DIÂMETRO
MENOR
COMPRIMENTO
PASSO
PROFUNDIDADE
Ângulo do cone
CAIXA
PINO
CALIBRES BTC
CAIXA BTC
caixa
Ombros
acoplados
Selos acoplados
pino
Selos acoplados
Filetes de rosca acoplados
Caixa
Pino
Ombros acoplados
Caixa
Selos acoplados
Ombros acoplados
Pino
Caixa
Ombros acoplados
Selos acoplados
Pino
Caixa
Selos acoplados
Ombros acoplados
Caixa
Ombros acoplados
Selos acoplados
Pino
pino
Ombros
acoplados
Selos acoplados
caixa
Pino
Ombros acoplados
Selos acoplados
Filetes de rosca acoplados
Selos acoplados
Caixa
Pino
Selos acoplados
Selos acoplados
Caixa
Pino
Selos acoplados
1º Estágio filetes de rosca acoplados
Ombros acoplados
Caixa
Pino
Selos acoplados
Selos acoplados
Caixa
Pino
Caixa
Pino
Caixa
Ombros de torque
Caixa
Pino
Ombros de torque
Caixa
11.1 DEFINIÇÕES
A marcação é o conjunto de informações formado por siglas, expressões e números
que fornece todas os dados necessários a determinar a identificação de um tubo e
sua respectiva conexão.
Estas informações são importantes porque fornecem dados de rastreabilidade,
diferenciação e desempenho do produto.
A forma como esta marcação deve ser feita é normatizada pela API 5CT (ISO 11960),
no capítulo 11. Lá estão descritos todos os requisitos de marcação dos tubos
manufaturados segundo esta norma.
13.1 DEFINIÇÕES
A inspeção visual aplicada a tubos e conexões OCTG é o conjunto de procedimentos
de verificação e controle de características superficiais e espaciais que garante a
integridade e o desempenho projetado destes materiais.
O objetivo desta inspeção é evidenciar conformidade destes produtos com as
normas API 5CT, API 5B e API 5A5.
LOCAL EQUIPAMENTOS
OBJETO
OMBRO DE
SELO METAL/ TORQUE: OK!
RAÍZ: OK!
METAL: OK!
CRISTA: OK!
FLANCO DE
CARGA: OK!
FLANCO DE
ENTRADA: OK!
14.1 OBJETIVOS
O manuseio e estocagem de tubos e conexões OCTG tem por um dos objetivos
preservar a integridade física dos produtos durante a armazenagem e o transporte.
Outra função importante das tarefas de manuseio e estocagem é possibilitar a
identificação rápida e eficaz dos produtos dentro da área de estocagem. Isto é
fundamental para possibilitar agilidade nas operações de carregamento e
descarregamento dos recursos que trabalham com tubos e conexões OCTG.
14.1 OBJETIVOS
Segmentos de
separação de
camadas.
Dormente de
concreto
Contentores
laterais.
Cunhas de
estocagem.
Racks não
metálicos.
Cinta não
metálica.
Separação para
embarque
Disposição no barco
de transporte
Parte metálica
Parte plástica
CORROSÃO
15.1 DEFINIÇÃO:
É a operação de união entre dois elementos mecânicos usinados com conexões em
forma de roscas, compatíveis entre si, por meio da aplicação de torque tangente à
pontos da circunferência que circunscreve o limite exterior da seção tubular em
rotação.
TORQUE
Simultaneamente pino
O torque é aplicado e se conecta com a caixa
vence a inércia gerando até ponto indicado pelo
um movimento de limite de torque ou
rotação. comprimento de rosca.
15.1 DEFINIÇÃO:
15.1.1 DEFINIÇÃO DE TORQUE
Define-se como torque de uma força F em relação a um ponto P, denominado polo,
o produto entre a intensidade dessa força pela distância “d” do ponto P,
considerando sua distância em relação à sua linha de ação. Notamos aqui que a
variação do momento angular pode ocorrer como resultado da variação da posição
ou da variação da quantidade de movimento. Assim, a medida da intensidade do
torque é:
T = ±F . d
15.1 DEFINIÇÃO:
15.1.1 DEFINIÇÃO DE TORQUE
As unidades de medida do torque são: N*m (SI) e LB*FT (Inglês).
N= NEWTON m=metro LB=Libra FT=pé
TORQUE IGUAL
15.2 OBJETIVO:
A operação de aperto tem como objetivo possibilitar a construção de colunas de
revestimento e produção com a união de diversos tubos até alcançar o
comprimento desejado. Esta operação pode ser feita nas fábricas ou no campo.
15.1 OBJETIVO:
MÁXIMO
ÓTIMO
MÍNIMO
MAX. SHOUL.
MIN. SHOUL.
ACOPLAMENTO DAS ROSCAS
REFERÊNCIA
MÁXIMO
ÓTIMO
MÍNIMO
REFERÊNCIA
5” TUBING PRODUÇÃO
7” LINER PRODUÇÃO
5” TUBING PRODUÇÃO
7” LINER
K. Ser estanque
m. Ter resistência compatível com as solicitações
n Ter dimensões compatíveis com as atividades futuras
o. Ser resistente à corrosão e à abrasão
p. Apresentar facilidade de conexão
q Ter menor espessura possível
r. Possuir comprimento dos tubos o mais uniforme possível.
s. Ter as dimensões de ID e OD de acordo com norma.
t. Ter a melhor uniformidade de parede possível.
u. Possuir uma identificação que evite misturas entre os diversos tipos de tubos de
revestimentos.
Broca de perfuração
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