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A PESQUISA AVALIATIVA COMO ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO DAS PRÁTICAS DE

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Flávio Pereira Diniz1


Resumo2
Pretende-se com este trabalho discutir as aproximações de métodos utilizados nas
pesquisas de intervenção social, em particular a pesquisa participante e a pesquisa-
ação, com as práticas de extensão universitária. O intuito é levantar as principais
características desta relação e as potencialidades destes métodos para o processo de
investigação da dimensão acadêmica da extensão universitária através de uma
pesquisa avaliativa. Os métodos e as técnicas oriundos destas vertentes de pesquisa
social são considerados adequados em virtude da predominância de uma abordagem
qualitativa de caráter participativo, dialógico e reflexivo, elementos estes capazes de
contribuir na compreensão das práticas e representações sociais do campo
educacional.

Palavras-chave: extensão universitária, métodos participativos, pesquisa avaliativa.

Introdução
Este texto tem como objetivo refletir sobre as proposições metodológicas para
uma pesquisa referente a relevância acadêmica da extensão universitária. Parte-se do
pressuposto que existem duas dimensões fundamentais das práticas extensionistas:
social e acadêmica. Estas dimensões devem ser consideradas como inseparáveis e
complementares.
Assim, têm-se pela frente algumas questões. Qual o impacto das atividades de
extensão universitária na formação dos estudantes universitários? Quais os
indicadores possíveis de demonstrá-lo? Que métodos e técnicas podem ser mais
adequados e eficazes para uma investigação sobre o significado das atividades de
extensão universitária na formação de estudantes extensionistas bolsistas e
voluntários?

1
Cientista Social, Mestrando em Sociologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia da
Universidade Federal de Goiás (UFG) (diniz.fp@gmail.com).
2
Trabalho desenvolvido sob orientação do Prof. Dijaci David de Oliveira.

1
A partir destas questões, pretende-se com este trabalho discutir as
aproximações de métodos utilizados nas pesquisas de intervenção social, em particular
a pesquisa participante (BRANDÃO & STRECK, 2006) e a pesquisa-ação (THIOLLENT,
2007), com as práticas de extensão universitária, no intuito de levantar as principais
características desta relação e as potencialidades destes métodos para o processo de
investigação da dimensão acadêmica da extensão universitária. É importante destacar
que estes métodos não são considerados as únicas possibilidades para uma
investigação acerca da dimensão acadêmica da extensão universitária. Porém, os
métodos e as técnicas oriundos destas vertentes de pesquisa social são considerados
adequados, em virtude da predominância de uma abordagem qualitativa de caráter
participativo, dialógico e reflexivo, elementos estes capazes de contribuir na
compreensão das práticas e representações sociais do campo educacional.
Não se trata de levantar as contribuições da pesquisa participante e da
pesquisa-ação para a extensão enquanto atividade, mas de explicitar suas
contribuições em termos de métodos e técnicas para a pesquisa acerca da extensão
universitária, especificamente para um processo de pesquisa avaliativa de sua
dimensão acadêmica.

Pesquisa participante, pesquisa-ação e extensão universitária


Historicamente as pesquisas de intervenção social se desenvolveram a partir de
diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, originando diferentes tradições:
europeia, norte-americana e latino-americana. São desta última que se originam as
experiências de pesquisa participante e pesquisa-ação (BRANDÃO, 2006 e THIOLLENT,
2007) que serão aqui tomadas como referência.
Um dos princípios considerados como o mais consensual da pesquisa
participante na América Latina é a crítica em relação à neutralidade e objetividade da
ciência, próprias da sociologia positivista.

A consequência deste ponto de partida da pesquisa participante é o de que a


confiabilidade de uma ciência não está tanto no rigor positivo de seu pensamento, mas
na contribuição de sua prática na procura coletiva de conhecimentos que tornem o ser

2
humano não apenas mais instruído e mais sábio, mas igualmente mais justo, livre,
crítico, criativo, participativo, co-responsável e solidário. Toda a ciência social de um
modo ou de outro deveria servir à política emancipatória e deveria participar da
criação de éticas fundadoras de princípios de justiça social e de fraternidade humana
(BRANDÃO, 2006, p. 24-25).

As experiências pioneiras de pesquisa participante na América Latina são


expressas principalmente nos trabalhos de Orlando Fals Borda (vertente sociológica) e
de Paulo Freire (perspectiva pedagógica) nos anos 1970 e 1980, que estimularam e
influenciaram o trabalho de outros pesquisadores (GABARRON & LANDA, 2006). Estas
experiências sofreram influência das tradições europeia e norte-americana, mas ao
mesmo tempo se desenvolveram a partir de características particulares, “a começar
por sua vinculação histórica com os movimentos sociais populares e com seus projetos
de transformação social emancipatória” (BRANDÃO, 2006, p. 21). Sua origem está
ligada a diversas práticas sociais, articulando diferentes fundamentos teóricos e
metodológicos e destinando-se a finalidades bem distintas.

Um traço comum à direita e à esquerda das inúmeras iniciativas de associação entre


pesquisa e ação social situa-se em uma motivação a tornar as investigações em
comunidades populares em algo mais do que um instrumento de coleta de dados. Em
tornar o trabalho científico de pesquisa de dados uma atividade também pedagógica e,
de certo modo, também assumidamente político (BRANDÃO, 2006, p. 27).

Estas iniciativas no caso brasileiro fundamentaram e instrumentalizaram as


práticas de educação popular, a teologia da libertação e os movimentos sociais
populares. Estas práticas influenciaram a criação de organizações políticas tais como o
Partido dos Trabalhadores (PT), as Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) e o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), isto não quer dizer, contudo,
que estas práticas de pesquisa estiveram estritamente vinculadas, estejam ou que
ainda se vinculem a estes movimentos políticos. A pesquisa associada à ação social
toma uma via de mão dupla: “a participação popular no processo de investigação” por
um lado; e por outro, “a participação da pesquisa no correr das ações populares”
(BRANDÃO, 2006, p. 31).

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A tradição latino-americana de pesquisa social conectada às ações populares,
originadas de diferentes teorias, propostas metodológicas e experiências práticas
levou a uma variação de denominações e orientações práticas que culminaram numa
multiplicidade de nomes: pesquisa temática; pesquisa na ação; pesquisa participante;
pesquisa-ação; investigação-ação, pesquisa popular, pesquisa militante, entre outros.
O principal paradigma teórico precursor desta tradição é o materialismo dialético-
histórico, mas deve-se considerar também a influência de outros paradigmas:
funcionalismo-estrutural, etnometodologia, fenomenologia e interacionismo simbólico
(BRANDÃO, 2006).
A principal crítica que comumente recai sobre a pesquisa participante e
também sobre a pesquisa-ação (além de suas variações conforme mencionado acima)
está relacionada às possíveis inconsistências (politização ou ideologização) destas em
relação às exigências científicas convencionais. Tais tipos de pesquisa de intervenção
social são considerados como práticas ideologizadas e descompromissadas com o rigor
científico e consequentemente a validade dos resultados das pesquisas oriundas
destas vertentes seriam postas em questionamento. Assim Brandão responde a esta
crítica:

Deve-se reconhecer o caráter político e ideológico da atividade científica e pedagógica.


A pesquisa participante deve ser praticada como um ato político claro e assumido. Não
existe neutralidade científica em pesquisa alguma e, menos ainda, em investigações
vinculadas a projetos de ação social. No entanto, realizar um trabalho de partilha na
produção social de conhecimentos não corresponde, em princípio, a pré-ideologizar
partidariamente os pressupostos da investigação e a aplicação de seus resultados
(BRANDÃO, 2006, p. 43).

A pesquisa participante reúne quatro propósitos: finalidade prática


(conhecimento de questões sociais a serem trabalhadas), vocação educativa
(estratégia dialógica de aprendizado e formação política), instrumento para criação de
uma ciência popular (desenvolvimento de processos para a construção de um saber
popular) e empoderamento dos movimentos sociais populares (desenvolvimento de
processos de formação com vistas a uma transformação social emancipatória)

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(BRANDÃO, 2006). Seu objetivo não é apenas a busca de melhorias pontuais para
determinados segmentos sociais, mas mudanças estruturais significativas.

Em seus tempos de origem na tradição latino-americana, a pesquisa participante


raramente era compreendida como algo limitado a realizar alguma melhoria setorial
das condições locais ou regionais de comunidades populares. [...] Não se pretendem
melhorar ou desenvolver alguns aspectos precários da vida social. Pretendem-se criar
alternativas populares de transformação das estruturas sociais que tornam tal “vida”
exigente de ser sempre “melhorada” (BRANDÃO, 2006, p. 32).

Pesquisa participante e pesquisa-ação, apesar de algumas similaridades e de


significarem a busca de alternativas em relação às pesquisas convencionais, não
devem ser tratadas como sinônimos. Segundo Thiollent (2007, p. 9-10), “a pesquisa-
ação, além da participação, supõe uma forma planejada de caráter social, educacional,
técnico ou outro, que nem sempre se encontra em propostas de pesquisa
participante”.

A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e


realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou
do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT,
2007, p. 16).

As experiências de pesquisa-ação no Brasil se estendem em diferentes áreas:


educação, comunicação, serviço social, organização institucional, desenvolvimento
rural, difusão de tecnologia, práticas políticas e sindicais. Uma das características da
pesquisa-ação e que muitas vezes a distingue da pesquisa participante encontra-se no
fato dela “focalizar ações ou transformações específicas que exigem um
direcionamento bastante explicitado” (THILLENT, 2007, p. 80).
Atualmente os chamados métodos participativos (BROSE, 2001), muitas vezes
influenciados por experiências oriundas da pesquisa participante e da pesquisa-ação,
são diferentemente utilizados em organizações públicas, comunidades urbanas ou
rurais, programas e projetos de extensão das mais variadas matizes. A extensão
universitária pode ser realizada fazendo uso de diferentes referências metodológicas.

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No entanto, as metodologias participativas, a pesquisa participante e a pesquisa-ação
ocupam um espaço importante em ações extensionistas compromissadas com os
setores populares da sociedade.
Exemplos podem ser encontrados em projetos de extensão rural voltados para
o trabalho com assentamentos de reforma agrária, agricultura familiar e agroecologia.
Ou ainda em casos de assessorias a cooperativas populares no meio urbano. Outro
bom exemplo são as ações desenvolvidas pelos chamados coletivos de extensão
popular (MELO NETO, 2006), articulando pesquisa de intervenção social, educação
popular e extensão universitária.

Os projetos de extensão apresentam aspectos de ensino-aprendizagem e, em certos


casos, de investigação ou diagnóstico em situações sociais ou institucionais. Tanto no
lado “ensino” como no lado “pesquisa”, a metodologia participativa sugere uma
orientação para que os processos sejam concebidos e realizados com interação de
grupos. [...] Nos projetos cuja metodologia é baseada na pesquisa-ação, a principal
transformação que ocorre no decorrer do processo é a passagem da constatação de
fatos observáveis na situação para uma ação transformadora apropriada (THIOLLENT
et al, 2003, p. 61).

Thiollent (2006) ao discutir os fundamentos teórico-metodológicos das práticas


de extensão universitária, apontando os principais aspectos de sua proposta
participativa em relação com estas práticas, reconhece os projetos de pesquisa e de
extensão como parte da construção social do conhecimento, destacando a
participação de diferentes atores neste processo numa perspectiva crítica e reflexiva.

Com ênfase na construção social, a metodologia de pesquisa-ação pode abranger


tanto a pesquisa quanto a extensão, tanto o momento da produção como o da difusão,
e isso em qualquer área de conhecimento, porém, com mais pertinência em áreas
humanas aplicadas (educação, gestão, comunicação, serviço social, desenvolvimento
local, tecnologia apropriada etc.), isto é, em todas as áreas onde o conhecimento
possa ser efetivamente mobilizado, orientado para analisar problemas reais e para
buscar soluções, tendo em vista transformações úteis para a população (a curto ou
médio prazo) (THIOLLENT, 2006, p. 153-154).

À dimensão reflexiva apontada por Thiollent (2006) pode-se relacionar as


considerações de Melucci (2005) quanto à redefinição da relação entre o pesquisador

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e o campo de investigação. O que é posto em questão é o tradicional dualismo sujeito-
objeto. Melucci argumenta que a explicação da realidade através da pesquisa social
passa por uma mudança onde o modelo clássico de pesquisa científica de verificação
de hipóteses dá lugar a uma explicação produzida por uma troca dialógica. “A
explicação não é entendida como verificação objetiva de hipóteses, mas como um
processo de produção de conhecimento que se adequa progressivamente através da
interação entre observador e observado” (MELUCCI, 2005, p. 34).
Thiollent afirma que o “esforço reflexivo” em relação à prática extensionista
(por parte de professores, técnicos e estudantes) tem vários aspectos: reflexão em
relação à prática como meio de aprendizagem; no decorrer da ação para possíveis
adequações (se necessárias); “diálogo reciprocamente reflexivo entre professores,
alunos e usuários ou grupos destinatários” (2006, p. 160-161).
Acredita-se que este caráter reflexivo também deve ser levado em
consideração na esfera da avaliação institucional da extensão universitária, por meio
de processos de auto-avaliação, conjugados a procedimentos de avaliação externa,
que podem ser feitos através de consultores especializados e, de forma imprescindível,
pelos grupos sociais atendidos por programas, projetos, cursos, eventos ou prestações
de serviços promovidos pelas universidades.

Pesquisa avaliativa e extensão universitária


O Plano Nacional de Extensão Universitária (PNEX), elaborado e aprovado pelo
Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX)
em conjunto com a Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação
(SESu/MEC) em 1999, estabeleceu como uma de suas metas o processo de avaliação
das atividades extensionistas das instituições de ensino superior públicas (IESPs). Um
dos objetivos traçados pelo plano é “tornar permanente a avaliação institucional das
atividades de extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria
universidade” (BRASIL/MEC, 1999, p. 9).
Esse plano também estabelece como parte de suas metas a elaboração de um
Programa Nacional de Avaliação da Extensão Universitária (ainda não concretizado) e

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de processos de avaliação institucional da extensão nas universidades. Para tanto, o
FORPROEX instituiu em 1999, durante o XV Encontro Nacional de Pró-Reitores de
Extensão, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Grupo Técnico de Avaliação da
Extensão Universitária, tendo como objetivos:

Estabelecer princípios para avaliação da extensão universitária; Construir os critérios


para o acompanhamento e a análise dos resultados da avaliação da extensão
universitária; Elaborar uma metodologia de avaliação da extensão universitária; Criar
um sistema de indicadores para avaliação da extensão universitária (FORPROEX, 2001,
p. 17-18).

O documento Avaliação Nacional da Extensão Universitária (FORPROEX, 2001)


representa a consolidação dos trabalhos deste grupo técnico, resultando em
recomendações acerca dos pressupostos, objetivos, conceitos, dimensões, aspectos
metodológicos, categorias e indicadores de avaliação da extensão universitária. O
objetivo do referido documento é contribuir com a construção de uma proposta
metodológica de avaliação da extensão, “capaz de orientar a análise, a comparação, a
seleção de fontes e técnicas de avaliação e a elaboração de procedimentos de
medição” (FORPROEX, 2001, p. 38). A proposta é de que a avaliação da extensão seja
feita nas seguintes dimensões: política de gestão, infraestrutura, relação universidade-
sociedade, plano acadêmico e produção acadêmica. A metodologia de avaliação
proposta no documento do FORPROEX considera a abordagem de aspectos
quantitativos e qualitativos, com diferentes procedimentos, técnicas e fontes de
informação.
Processos participativos, dialógicos e reflexivos são considerados fundamentais
numa pesquisa avaliativa. Silva (2006, p. 131-131), refere-se à “pesquisa avaliativa
enquanto pesquisa social aplicada, assumida, por conseguinte, como capaz de
formular conhecimento para instrumentalizar as lutas sociais no campo das políticas
públicas e da construção da cidadania” (SILVA, 2006, p. 131-132). A pesquisa avaliativa
precisa envolver ativamente os sujeitos envolvidos no processo e a aplicação de seus
resultados é um desafio a ser cumprido.

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Essas duas áreas de interesse no campo da pesquisa avaliativa (envolvimento dos
sujeitos e publicização dos resultados das avaliações) estão relacionadas com a
dimensão participativa no processo de produção de conhecimento, visto que
considero a pesquisa avaliativa como um tipo de pesquisa social aplicada (SILVA, 2006,
p. 137).

A avaliação institucional, segundo Gatti (2006, p. 11), possui basicamente


quatro modalidades que se associam e se complementam: descritiva, descritiva-
analítica, reflexiva-interpretativa e reflexiva-participativa. A primeira se preocupa
essencialmente com a coleta de dados que contribuam na caracterização das
instituições a partir de diferentes variáveis; a segunda, além da descrição das
características institucionais, busca a comparação entre as variáveis dos processos de
organização; a terceira modalidade, a partir da descrição e da análise, preocupa-se
com a interpretação dos significados e das relevâncias organizacionais, utilizando
variadas formas de coleta de dados (entrevistas, grupos focais, estudos de caso etc.);
por último, a modalidade reflexiva-participativa procura o desenvolvimento de
situações de diálogo e reflexão, preocupando-se com os processos de
desenvolvimento das atividades institucionais e de seus impactos. Para Gatti (2006, p.
12), os processos de avaliação participativa

constituem-se em aprendizagem social, e, por isso, essa modalidade avaliativa agrega


valor às instituições, aos seus trabalhos, programas ou projetos. Nesse modelo se
reconhece a existência de um pluralismo de valores e de interesses, instaurando-se
não um interrogatório, mas um diálogo, uma troca de informações, concepções,
interpretações e reações. Há um compartilhamento do controle e do uso dos achados,
nos quais os conceitos básicos a considerar são: a negociação, a acessibilidade e o
direito à informação.

Participação, diálogo e reflexão são elementos fundamentais para uma


proposta que visa uma investigação aberta à contribuição direta de professores,
técnicos e estudantes que se dedicam ao fazer extensionista. A pesquisa avaliativa
pode se constituir numa importante estratégia de investigação, bem como se
converter em uma ferramenta com potencial para auxiliar no pensar e repensar em
torno das ações sociais e culturais promovidas pelas universidades.

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Referências

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A pesquisa participante e a participação da pesquisa: um


olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina. In: BRANDÃO, Carlos
Rodrigues; STRECK, Danilo Romeu (orgs). Pesquisa participante: a partilha do saber.
Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2006.

BRASIL/MEC. Plano Nacional de Extensão. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

BROSE, Markus (Org.). Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos.


Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS.


Avaliação nacional da extensão universitária. Coleção extensão universitária v. 3.
Brasília: MEC/SESu; Paraná: UFPR; Ilhéus (BA): UESC, 2001.

GATTI, Bernardete A. Avaliação Institucional: processo descritivo, analítico ou


reflexivo? Estudos em Avaliação Educacional, vol. 17, n. 34, p. 7-14, maio/ago. 2006.

MELO NETO, José Francisco de. Extensão Popular. João Pessoa: Editora Universitária,
2006.

MELUCCI, Alberto. Por uma sociologia reflexiva. Pesquisa qualitativa e cultura.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Reconstruindo um processo participativo na produção


do conhecimento: uma concepção e uma prática. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues;
STRECK, Danilo Romeu (orgs). Pesquisa participante: a partilha do saber. Aparecida, SP:
Idéias & Letras, 2006.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2007.

THILLENT, Michel. A inserção da pesquisa-ação no contexto da extensão universitária.


In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues; STRECK, Danilo Romeu (orgs). Pesquisa participante: a
partilha do saber. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2006.

THIOLLENT, M.; BRANCO, A.L.C.; GUIMARÃES, R.G.M.; FILHO, T.A. (orgs.). Extensão
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Janeiro. Sub-Reitoria de Desenvolvimento e Extensão, 2003.

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