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Ligações químicas

Os átomos dificilmente ficam sozinhos na natureza. Eles tendem a se unir uns aos outros, formando assim tudo
o que existe hoje.

Alguns átomos são estáveis, ou seja, pouco reativos. Já outros não podem ficar isolados, precisam se ligar a
outros elementos. As forças que mantêm os átomos unidos são fundamentalmente de natureza elétrica e são
chamadas de ligações químicas.

Toda ligação envolve o movimento de elétrons nas camadas mais externas dos átomos, mas nunca atinge o
núcleo.

Ligação iônica

A ligação iônica é resultado da alteração entre íons de cargas elétricas contrárias (ânions e cátions). Esta ligação
acontece, geralmente, entre os metais e não metais.

Metais – 1 a 3 elétrons na última camada; tendência a perder elétrons e formar cátions. Elementos mais
eletropositivos ou menos eletronegativos.

Não metais – 5 a 7 elétrons na última camada; tendência a ganhar elétrons e formar ânions. Elementos mais
eletronegativos ou menos eletropositivos. Então:

METAL + NÃO METAL →  LIGAÇÃO IÔNICA

Exemplo: Na e Cl

Na (Z = 11)   K = 2  L = 8  M = 1
Cl (Z = 17)    K = 2  L = 8  M = 7

O Na quer doar 1 é   →   Na + (cátion)


O Cl quer receber 1 é   →   Cl –  (ânion)

O cloro quer receber 7é na última camada. Para ficar com 8é (igual aos gases nobres), precisa de 1é.

As ligações iônicas formam compostos iônicos que são constituídos de cátions e ânions. Tais compostos iônicos
formam-se de acordo com a capacidade de cada átomo de ganhar ou perder elétrons. Essa capacidade é
a valência.

Fórmula Eletrônica / Teoria de Lewis

A fórmula eletrônica representa os elétrons nas camadas de valência dos átomos.

A fórmula eletrônica é também chamada de fórmula de Lewis, por ter sido proposta por esse cientista.

Ex. NaCl
Ligação covalente

A ligação covalente geralmente é feita entre os não metais e não metais, hidrogênio e não metais e hidrogênio
com hidrogênio. Esta ligação é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons.

O hidrogênio possui um elétron na sua camada de valência. Para ficar idêntico ao gás nobre hélio, com 2
elétrons na última camada, ele precisa de mais um elétron. Então, 2 átomos de hidrogênio compartilham seus
elétrons, ficando estáveis:

Ex.  H (Z = 1)  K = 1

H – H  →  H2

O traço representa o par de elétrons compartilhados.

Nessa situação, tudo se passa como se cada átomo tivesse 2 elétrons em sua eletrosfera. Os elétrons
pertencem ao mesmo tempo aos dois átomos, ou seja, os dois átomos compartilham os 2 elétrons. A menor
porção de uma substância resultante de ligação covalente é chamada de molécula.

Então, o H2 é uma molécula ou um composto molecular. Um composto é considerado composto molecular ou
molécula quando possui apenas ligações covalentes. Observe a ligação covalente entre dois átomos de cloro:

Fórmula de Lewis ou Fórmula Eletrônica

Cl – Cl
Fórmula Estrutural

Cl 2
Fórmula Molecular

Conforme o número de elétrons que os átomos compartilham, eles podem ser mono, bi, tri ou tetravalentes.

A ligação covalente pode ocorrer também entre átomos de diferentes elementos, por exemplo, a água.

Fórmula de Lewis

 
Fórmula Estrutural

H2O
Fórmula Molecular
A água, no exemplo, faz três ligações covalentes, formando a molécula H 2O. O oxigênio tem 6é na última
camada e precisa de 2é para ficar estável. O hidrogênio tem 1 é e precisa de mais 1é para se estabilizar. Sobram
ainda dois pares de elétrons sobre o átomo de oxigênio.

A ligação covalente pode ser representada de várias formas. As fórmulas em que aparecem indicados pelos
sinais . ou x são chamadas de fórmula de Lewis ou fórmula eletrônica.

Quando os pares de elétrons são representados por traços (-) chamamos de fórmula estrutural plana,
mostrando o número de ligações e quais os átomos estão ligados. A fórmula molecular é a mais simplificada,
mostrando apenas quais e quantos átomos têm na molécula. Veja o modelo:

H  [.  . ] H (fórmula de Lewis ou eletrônica)


H – H (fórmula estrutural plana)
H2 (fórmula molecular)

Algumas regras para montar a ligação covalente:

- colocar o elemento central no meio;


- colocar o elemento mais eletronegativo ao redor do átomo central;
- colocar o hidrogênio ligado ao oxigênio.

Propriedades da ligação covalente:

- formam moléculas;
- em geral, são solúveis em solventes apolares;
- possuem baixo PF e PE;
- em geral, não conduzem eletricidade, exceto os ácidos.

A ligação covalente normal é a união entre átomos estabelecida por pares de elétrons, de modo que cada par
seja formado por um elétron de cada um dos átomos. Exemplo:

Este tipo de ligação aparece com muita frequência em substâncias compostas.

A ligação covalente dativa é a ligação onde o par de elétrons é cedido por apenas um dos átomos da ligação.

Na ligação do dióxido de enxofre (SO2) ocorre assim:

Nesta ligação, o enxofre cede o seu par de elétrons para o átomo de oxigênio. Não há compartilhamento.

A ligação covalente dativa é representada por uma seta, que vai do átomo doador até o átomo que recebeu o
par de elétrons. Assim como a ligação covalente normal, a dativa também continua com o octeto ao redor de
cada átomo, mantendo então a estabilidade.

Outro exemplo é o trióxido de enxofre (SO3):


Outro exemplo é o monóxido de carbono (CO), que apresenta duas ligações covalentes normais e uma
covalente dativa entre o carbono e o oxigênio.

É importante lembrar que substâncias formadas apenas por ligações covalentes, normal ou dativa, são
chamadas de moléculas ou composto molecular.

Uma substância pode ter ligações iônicas e também covalentes. Se tiver pelo menos uma ligação iônica, então
será considerada um composto iônico.

Se a substância é formada apenas por ligações iônicas, então chamamos de agregado iônico. Num composto
iônico, não há moléculas.

Ligação metálica

Ligação metálica é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas ligas metálicas, que são cada vez mais
importantes para o nosso dia a dia.

No estado sólido, os metais se agrupam de forma geometricamente ordenados, formando as células, ou grades
ou retículo cristalino. Uma amostra de metal é constituída por um grande número de células unitárias formadas
por cátions desse metal.

Na ligação entre átomos de um elemento metálico, ocorre liberação parcial dos elétrons mais externos, com a
consequente formação de cátions, que formam as células unitárias. Esses cátions têm suas cargas estabilizadas
pelos elétrons que foram liberados e que ficam envolvendo a estrutura como uma nuvem eletrônica. São
dotados de um certo movimento e, por isso, chamados de elétrons livres.

Essa movimentação dos elétrons livres explica por que os metais são bons condutores elétricos e térmicos. A
consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação da Teoria da Nuvem
Eletrônica ou Teoria do “Mar” de elétrons.

Pode-se dizer que o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados numa nuvem ou
"mar" de elétrons livres. Esta nuvem de elétrons funcionaria como a ligação metálica, que mantém os átomos
unidos.

As ligas metálicas são a união de dois ou mais metais. Às vezes com não-metais e metais. As ligas têm mais
aplicação do que os metais puros. Exemplo de algumas ligas:

- bronze (cobre + estanho) – usado em estátuas, sinos.

- aço comum (ferro + 0,1 a 0,8% de carbono) – com maior resistência à tração, é usado em construção, pontes,
fogões, geladeiras.  

- aço inoxidável (ferro + 0,1 de carbono + 18% de cromo + 8% de níquel) - não enferruja (diferente do ferro e do
aço comum), é usado em vagões de metrô, fogões, pias e talheres.

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