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Psicanálise Contemporânea
O Psicanalista e o Superego
Teresa Genesini
Texto Base
• O EGO E O ID
• Volume XIX
Ego, Id e Superego
• Último dos grandes trabalhos
teóricos de Freud.
• Oferece uma nova descrição
da mente e de seu
funcionamento.
• Todos os escritos
psicanalíticos datados após
essa publicação portam a
marca inequívoca dos seus
efeitos, na terminologia e
concepção do psiquismo.
Consciência - Inconsciência
• A divisão do psíquico em o
que é consciente e o que é
inconsciente constitui a
premissa fundamental da
psicanálise
• ‘Estar consciente’ é um termo
puramente descritivo; um
estado de consciência é,
caracteristicamente, muito
transitório
• O estado em que as ideias
existiam antes de se tornarem
conscientes é chamado de
repressão
O Inconsciente
Percebemos que temos dois
tipos de inconsciente: um que é
latente, mas capaz de tornar-se
consciente, e outro que é
reprimido e não é capaz de
tornar-se consciente.
Formamos a idéia de que em
cada indivíduo existe uma
organização coerente de
processos mentais e chamamos
a isso o seu ego. Mas, o EGO é
também inconsciente.
O aparelho psíquico
• Chamemos o que se torna
consciente como prazer e
desprazer um ‘algo’
quantitativo e qualitativo no
curso dos eventos mentais; a
clínica mostra que esse
‘algo’ se comporta como um
impulso reprimido.
• O ego representa o que
pode ser chamado de razão
e senso comum, em
contraste com o id, que
contém as paixões.
Ponto de vista tópico:
Três Instâncias Psíquicas
• Primeira Tópica:
• Consciente (Repressora)
• Pré-consciente
• Inconsciente (Reprimido)
(1900 - Cap. VII - A Interpretação dos Sonhos)
• Segunda Tópica:
• Ego (Eu)
• Id (Isso)
• Superego (Supereu)
• (1920 - Além do princípio do prazer.
• 1923 - O id e o ego)
Caso Clínico
Relato de Caso:
Do cemitério para a vida
http://www.ipla.com.br/conteudos/a
rtigos/do-cemiterio-para-a-vida
A Melancolia
• Um objeto que fora perdido foi
instalado novamente dentro do
ego, isto é, que uma catexia do
objeto foi substituída por uma
identificação.
• O Ego dá-se conta das
catexias do objeto, e sujeita-se
a elas ou tenta desviá-las pelo
processo de repressão.
• Transformação da libido do
objeto em libido narcísica
O Complexo de Édipo
• O menininho desenvolve uma catexia
objetal pela mãe, originalmente relacionada
ao seio materno, e que é o protótipo de
uma escolha de objeto segundo o modelo
anaclítico; o menino trata o pai
identificando-se com este. Durante certo
tempo, esses dois relacionamentos
avançam lado a lado, até que os desejos
sexuais do menino em relação à mãe se
tornam mais intensos e o pai é percebido
como um obstáculo a eles; disso se origina
o complexo de Édipo. Sua identificação
com o pai assume então uma coloração
hostil e transforma-se num desejo de livrar-
se dele, a fim de ocupar o seu lugar junto à
mãe. Daí por diante, a sua relação com o
pai é ambivalente
• Nas meninas, o complexo de Édipo levanta
um problema a mais que nos meninos. Em
ambos os casos, a mãe é o objeto original,
e não constitui causa de surpresa que os
meninos retenham esse objeto no
complexo de Édipo.
A dissolução do Complexo de Édipo
• O complexo de Édipo
masculino é oposto ao
feminino. A questão não é falo
– vagina e sim, falo – não-falo.
O menino sai do Complexo de
Édipo para não perder o
pênis; a menina entra no
Complexo de Édipo para ter o
pênis (quer um filho do pai).
Consiste na satisfação de
suas necessidades inatas
(congênitas): manter-se vivo
ou proteger-se dos perigos
por meio da ansiedade
SOBRE O EGO
EGO: organização entre o ID e o
mundo externo - guarda, se
adapta, se defende, agem busca
prazer e evita desprazer, não
permite a liberdade de exposição
a todos os impulsos (estímulos
externos – 2ª força)