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VILA VELHA, ES
2020
MIGUEL ANGELO CELCO SOARES
TALITA SOUZA SIQUEIRA
______________________________________
Prof.ª MSc. Orientadora: Tamara Lopes
Teixeira.
VILA VELHA, ES
2020
MIGUEL ANGELO CELCO SOARES
TALITA SOUZA SIQUEIRA
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Prof(a). Examinador(a) 1 – Faculdade Novo Milênio
______________________________________________
Prof(a). Examinador(a) 2 – Faculdade Novo Milênio
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Prof(a). Examinador(a) 3 – Faculdade Novo Milênio
Graham Walters
RESUMO
Prof.ª = professora
MSc. = mestre
UV = ultravioleta
Av.= avenida
Sra. = senhora
v. = volume
n. = número
p. = página
Jan. = janeiro
Mar. = março
Jun. = junho
Jul. = julho
Dez. = dezembro
A = área
x𝑛 = variável
x1 = variável
σ = tensão
ε = deformação
mm = milímetro
cm = centímetro
µm/m = Micrómetro/Metro
MPa/mín. = megapascal/mínimo
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................10
1.5 HIPÓTESE....................................................................................................... 16
2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS
10
1 INTRODUÇÃO
Segundo Vidal et al. (2015), a madeira é um material versátil, que apresenta boas
propriedades mecânicas e físicas. A madeira tem uma fácil trabalhabilidade, alta
resistência mecânica e um bom isolamento térmico.
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Entretanto, alguns padrões devem ser avaliados para uma melhor preservação da
madeira, analisando assim as condições de uso com base nas propriedades de
durabilidade natural, a quais riscos biológicos a madeira será submetida e se há
necessidade de fazer algum tratamento visando o aumento da durabilidade da
madeira (VIDAL et al., 2015).
De acordo com a NBR 7190 (1997), a aceitação da madeira para execução dessas
estruturas está ligada à sua compatibilidade de propriedades de resistência aos
valores indicados em projeto.
As terças são as partes da estrutura de madeira que recebem a maior parte das
cargas, e trabalham à flexão, portanto essas peças devem ser rijas, de boa
qualidade e resistente a insetos xilófagos e não afetar a sua resistência (GONZAGA,
2006).
Embora a NBR 7190 (1997) estabeleça quais ensaios podem ser feitos para obter as
propriedades mecânicas e físicas das madeiras, para Dias e Larh (2004) esses
14
Para Dias e Lahr (2004), mesmo com o grande consumo de madeira no Brasil, a
mesma ainda é tratada com pouca relevância técnica, pois os fornecedores e os
consumidores, não buscam conhecimento sobre suas propriedades mecânicas.
As madeiras conhecidas por terem uma grande durabilidade natural estão ficando
escassas no mercado, e consequentemente vem sendo substituídas por madeiras
que crescem rapidamente, mas necessitam de um tratamento preventivo (VIDAL et
al. 2015).
Nos últimos anos vem sendo desenvolvidos muitas pesquisas e estudos sobre as
madeiras Eucaliptos e Pinus, que tendem a se tornar as madeiras mais utilizadas na
construção civil.
15
Segundo Higa, R.; Mora; Higa, A.; (2000) os Eucaliptos são arvores de crescimento
rápido, em média 6 anos, e podem ser aplicados em diversos produtos nas casas
brasileiras, ganhando destaque no setor da construção civil e moveleiro. Além de
fácil adaptação ao clima e ao solo, sendo um produto muito rentável.
Por este motivo, pela madeira Paraju ser uma madeira comercializada no mercado
mundial e principalmente no mercado nacional em grande escala, se faz necessário
estudar as suas características, que contribuem que sua espécie seja valorizada
(CASTRO; CARVALHO, 2014).
1.4 JUSTIFICATIVA
1.5 HIPÓTESE
A resistência mecânica da madeira Paraju tem relação com a idade, pois parece
haver ganho ou estabilidade na resistência mecânica da madeira que tende a durar
mais e satisfazer o cliente.
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 PESQUISADORES
3.3 LOCAL
Segundo a NBR 15575 (2013), a cobertura deve ter uma durabilidade mínima de 20
anos e superior a 30 anos, com base nesta informação foi optado ensaiar amostras
com idade até a metade da durabilidade mínima exigida pela norma, sendo
utilizadas amostras com 1, 5 e 10 anos.
Este estudo foi desenvolvido com base na NBR 7190:1997 que trata sobre projeto
de estruturas de madeira e na NBR 15575:2013 que trata o desempenho.
1 - Por que a madeira Paraju é utilizada como referência e a mais indicada para
construção de telhados no mercado capixaba?
3 - Quais critérios fazem a madeira Paraju ter um mercado mais amplo no estado? A
madeira Paraju é mais acessível? O transporte é mais fácil?
A madeira com 1 ano de idade será adquirida na madeireira Bridi Madeiras situada
na Av. Carlos Lindemberg, nº 08 - Nossa Sra. da Penha, Vila Velha/ES. As madeiras
com idade de 5 e 10 anos serão obtidas das estruturas de telhados em duas
residências no bairro Vila Nova, Vila Velha/ES.
Fc0,máx.
fc,0 =
A
Após obter todos os valores dos resultados dos corpos de prova, será utilizada a
fórmula abaixo para determinar o característico valor da resistência à compressão
paralela às fibras (fc0,k ) (NBR 7190, 1997).
𝑥1 +𝑥2 +⋯+𝑥𝑛
−1
2
fc0,k = (2 𝑛 − 𝑥𝑛 ) 1,1
2
−1 2
Os resultados de x𝑛 devem ser aplicados de forma crescente, onde fc0,k não pode
𝜎50% − 𝜎10%
E𝑐0 =
𝜀50% −𝜀10%
Fv0,máx.
fv,0 =
Av0
Após obter todos os valores dos resultados dos corpos de prova, será utilizada a
fórmula abaixo para determinar o valor característico de resistência atribuído ao
cisalhamento paralela às fibras (fv0,k ) (NBR 7190/1997).
𝑥1 +𝑥2 +⋯+𝑥𝑛
−1
2
fv0,k = (2 𝑛 − 𝑥𝑛 ) 1,1
−1 2
2
Serão necessários 12 corpos de prova de cada idade, os corpos de prova devem ter
tamanhos e formatos igual à figura 4, sendo que a seção crítica deve ser fabricada
paralelo à direção radial da madeira (NBR 7190/1997).
Com base nos dados encontrados acredita-se que será possível obter elementos
que certifiquem a resistência da madeira ao longo do tempo, comprovando o seu
bom desempenho com o passar dos anos na região da Grande Vitória/ES.
3.5 CRONOGRAMA
3.6 RECURSOS
4 RISCOS E BENEFÍCIOS
4.1 RISCOS
4.2 BENEFÍCIOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A madeira Paraju vale ser estudada em virtude da sua ampla aplicação no mercado
da construção civil, tendo a necessidade de conhecer a resistência mecânica da
madeira Paraju, possibilitando um olhar consciente sobre suas características e
aplicação nas estruturas de telhado.
Estima-se que essa pesquisa ajuda a entender a vida útil da madeira Paraju ao
longo da evolução da sua idade, conforme a sua exposição à intempérie, que podem
alterar a sua durabilidade.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Marluce Araújo de; NASCIMENTO, José Wallace Barbosa do. Estrutura
de madeira para cobertura dos aviários no Estado da Paraíba. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 3, n. 3, p. 385-390, 1999.
ISSN 1807-1929.
HIGA, R.C.V.; MORA, A.L.; HIGA, A.R. Plantio de eucalipto na pequena propriedade
rural. Embrapa Florestas, Colombo, documento 54, p. 1-31, 2000. ISSN 1517-536X.