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Revista de Imprensa
31-01-2011
1. (PT) - Lux, 31/01/2011, «Ela continua a dar aulas de piano todos os dias» 1
4. (PT) - Diário de Notícias, 29/01/2011, ?Antigono? afirmou-se uma ópera decididamente com direito à vida 5
12. (PT) - Diário IOL Online, 24/01/2011, Fotos: Famosos na estreia da ópera Antigono no CCB 14
13. (ES) - El País, 24/01/2011, Lisboa rescata la ópera "Antígono", enterrada por el terremoto de 1755 15
14. (PT) - TVI 24 Online, 24/01/2011, Fotos: Famosos na estreia da ópera Antigono no CCB 17
17. (PT) - Blog Fragrâncias, 22/01/2011, ANTIGONO | ÓPERA COM FIGURINOS JOSÉ ANTÓNIO TENENTE 20
24. (PT) - i Online, 21/01/2011, "Antigono". Ópera engolida pelo terramoto ressuscitou 32
25. (PT) - Diário de Notícias Online, 21/01/2011, A segunda vida para ?Antigono? 35
27. (PT) - Público Online - Ípsilon Online, 21/01/2011, Ópera com software do Barroco 40
28. (PT) - Sapo Online - Música Sapo Online, 21/01/2011, «Antigono», de Antonio Mazzoni - pela Divino 45
Sospiro
31. (PT) - TSF Online, 21/01/2011, Ópera «Antígono» regressa a Lisboa, dois séculos depois do terramoto 50
33. (PT) - Correio da Manhã, 20/01/2011, Ópera para 1755 ouvida no CCB 52
35. (PT) - Sapo Online - Mulher Sapo Online, 20/01/2011, José António Tenente desenha para ópera 54
36. (PT) - Sábado - Guia Para a Semana Sul, 20/01/2011, Antígono, uma ópera em estreia no CCB 55
40. (PT) - Time Out - Time Out Lisboa, 19/01/2011, A última ópera antes do terramoto 60
44. (IT) - GBOPERA, 18/01/2011, L’Antigono di Giovanni Mazzoni, in prima rappresentazione moderna a 71
Lisbona
49. (PT) - Expresso - Atual, 15/01/2011, A ópera que renasceu das ruínas 116
50. (PT) - Diário de Notícias, 15/01/2011, Estampados e saias compridas desfilam na semana do Rio de 117
Janeiro
51. (PT) - Público Online - Guia do Lazer Online, 15/01/2011, Antígono 118
53. (PT) - Expresso - Revista Única, 15/01/2011, Tenente vai à ópera 121
54. (PT) - Público Online - Guia do Lazer Online, 14/01/2011, Antigono 122
55. (PT) - Jornal de Negócios - Weekend, 14/01/2011, Estreia de "Antígono" no CCB 124
58. (PT) - Jornal de Letras, Artes e Ideias, 12/01/2011, Antigono - Uma ópera erguida dos escombros 132
61. (PT) - Jornal de Notícias, 07/01/2011, "Antígono" renasce das ruínas do terramoto de 1755 140
62. (PT) - Diário de Notícias, 07/01/2011, Lisboa vai voltar a ouvir ópera que estava em cena em 1755 141
63. (PT) - Sol Online, 06/01/2011, 255 anos depois, ?Antígono? renasce das cinzas no CCB 142
65. (PT) - Canela & Hortelã.com, 05/01/2011, CCB apresenta obra que inaugurou a Ópera do Tejo em 1755 | 145
70. (PT) - Sol Online, 01/01/2011, Dez acontecimentos que não pode perder em 2011 151
73. (PT) - Visão Online, 29/12/2010, Concertos e novidades de ano novo 155
74. (PT) - Diário de Notícias Online, 19/12/2010, Oratória ?O Messias? de Handel no Natal do CCB 157
75. (PT) - Jornal de Letras, Artes e Ideias, 08/09/2010, A música que aí vem 159
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Tiragem: 10531 Pág: 11
Diário de Coimbra País: Portugal Cores: Preto e Branco
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Period.: Diária Área: 25,75 x 16,68 cm²
Comemorando... a música
O NARIZ vez viu” para o capitão da ar- acompanhando o que de mais com a sua tese de doutoramen- mais, não quero deixar de refe- das heranças mais belas da nos-
DE PINÓQUIO N.º 117 mada britânica Augustus Her- significativo se ia criando na to sobre a reconstituição da rir o concerto de homenagem sa cultura, que todos admira-
vey e “um conjunto que exce- Europa, onde a Itália era então Ópera do Tejo e Nicholas que foi lhe foi dedicado esta mos e gozamos com prazer e
dia tudo aquilo que Farinelli o modelo reinante no domínio McNair. A encenação de Car- semana promovido pela asso- orgulho. Muitas delas, canções
I JOSÉ havia tentado fazer para a cor- da música e da Ópera reverten- los Pimenta e o desenho digital ciação Musical Lisboa Cantat da minha juventude e de um
CARDOSO te de Madrid” conforme regis- do assim a política mais con- “online” de António Jorge Gon- com o apoio da Caixa Geral de certo orfeão e movimento “rumo
DUARTE tado por Charles Burney em servadora neste domínio e çalves emprestaram à repre- Depósitos que teve lugar preci- ao campo” que o meu irmão
zcardoso.duarte@netcabo.pt 1789 na sua história Geral da esquizofrenicamente religiosa sentação o seu cunho forte- samente na Culturgest, na sede António tanto afeiçoou.
Música. Apenas três óperas do seu pai D. João V, “aproxi- mente marcado do século XXI, da CGD. A homenagem consis- 3 - “Acordai, acordai, ho-
tiveram lugar na novíssima mando-se assim do modelo amplamente sublinhado na tiu na apresentação do projecto mens que dormis a embalar a
1 - A ÓPERA DO TEJO foi inau- Ópera. Alessandro nell´Indie laico da maior parte dos abso- actuação irrepreensivelmente discográfico “Fernando Lopes dor dos silêncios vis vinde no
gurada a 31 de Março na Lisboa do napolitano David Perez, lutismos europeus”. A ópera divina da orquestra Divino Graça, obra coral a cappella clamor das almas viris arran-
de 1755 poucos meses antes do marcou a sua inauguração Antigono foi estriada a 16 de Sospiro e do seu director Enri- “tendo actuado os Coros de Câ- car a flor que dorme na raiz…”
devastador Terramoto que aba- para comemorar o aniversário Outubro desse fatídico ano de co Onofri. Como de todos os 6 mara e Sinfónico de Lisboa Can- na poesia de José Gomes Ferrei-
lou Lisboa nesse ano. Projecta- da rainha Mariana Victoria, La 1755, com libreto de Pietro cantores! Não consigo perceber tat, dirigidos por Jorge Alves que ra e na música de FLG ao fechar
da por Giovanni Carlo Sicini da Clemenza de Tito (para o ani- Metastazio, grande reforma- como tal obra que se reprodu- apresentaram várias das “Can- do concerto se pôs a plateia de
Bibiena, membro de uma das versário a 6 de Junho do pró- dor da poesia dramática e céle- ziu em Lisboa, em estreia abso- ções Regionais Portuguesas”. pé. Diz-se que FLG disse um
mais ilustres famílias de arqui- prio D. José) e Antigono, estas bre em toda a Europa. Uma luta no passado dia 16 só tenha Associaram-se a esta festa o dia que a Música era como uma
tectos teatrais e cenógrafos duas da autoria de Antonio série de cantores, entre os qua- tido uma repetição, logo no dia Quarteto de Lopes Graça e a pia- religião, a única religião dele. E
europeus setecentistas, foi Mazzoni, compositor bolo- is famosos “castrati” como seguinte a 17, e não seja reposta nista Olga Prats. Mas o momen- eu gostava de terminar dizendo
construída em Lisboa, frente ao nhês, compositor de relevo Cafarelli e Guadagni, bailari- por mais tempo e em mais to mais inspirador da noite foi que se faz tanta questão da edu-
Tejo, hoje cais das descobertas, mas hoje “injustamente esque- nos, coreógrafos, figurinistas e lugares para delicia dos meló- provavelmente as improvisa- cação sexual nas escolas, não
como a Ópera Real, satisfazen- cido”. A Ópera como tal repre- cenógrafos compunham uma manos deste nosso Portugal, ções que o Maestro Vitorino de seria mais importante uma
do um sonho do rei D. José, sentava um símbolo do poder companhia ao melhor nível tão abalado por outras crises. Almeida fez ao piano sobre educação musical a sério? Tal-
perdurou na memória dos lis- real mas era simultaneamente europeu. Como curiosidade Nota: as referências historio- algumas destas canções como “o vez o país andasse melhor…
boetas como um dos mais instrumento de diversão e ins- típica as mulheres não eram gráficas sobre a Ópera de Lis- milho da nossa terra” e “os 4 - Holocausto, é preciso não
grandiosos e magnificentes trução quando não educação e admitidas para cantar nas ópe- boa são extraídas do programa homens que vão para a guerra” esquecer, é preciso resistir,
edifícios de Lisboa e monu- também, por que não, de ras reais em Portugal. Em boa da ópera publicado pelo CCB que puseram a assistência ao transmitir de geração em gera-
mento áureo da ópera barroca democratização da cultura até hora o Centro Cultural de com textos entre outros de rubro. É sabido que FLG enten- ção, de pais para filhos, que a
em Portugal. Os relatos de então pouco acessível às clas- Belém trouxe de novo a Lisboa Cristina Fernandes. dia a música como um instru- memória não se apague, de
alguns contemporâneos são ses fora da nobreza que girava a ópera Antígono o que só foi 2 - Fernando Lopes Graça é mento de cultura e educação todas as tiranias e de todas as
elucidativos do que foi o seu à volta da corte real. Todo este possível depois de um exausti- um nome que dispensa adjecti- quer aos níveis mais intelectuais ideologias que desprezam o
esplendor que por breves mes- empenho reafirmava uma vo trabalho de investigação vos para os cultores da música e quer populares e a síntese que Homem. O Holocausto come-
es iluminou Lisboa ”o teatro vontade de D. José de fazer de conduzido por várias pessoas, da liberdade. Brevemente por- ele fez nas suas canções regio- mora-se hoje para que não
mais magnífico que alguma Portugal um País europeu entre as quais Pedro Januário que este espaço não dá para nais portuguesas são hoje uma aconteça, nunca mais. l
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PEDRO CUNHA
Crítica de Ópera
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Antígono no CCB
O CCB apresenta a ópera barroca que se encontrava em cena quando a terra tremeu em Lisboa em
1755. Declarações de Massimo Mazeo, Dir. Artístico Orquestra Divino Suspiro, António Jorge
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Antígono no CCB
O CCB apresenta a ópera barroca que se encontrava em cena quando a terra tremeu em Lisboa em
1755. Declarações de Massimo Mazeo, Dir. Artístico Orquestra Divino Suspiro, António Jorge
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Antígono no CCB
O CCB apresenta a ópera barroca que se encontrava em cena quando a terra tremeu em Lisboa em
1755. Declarações de Massimo Mazeo, Dir. Artístico Orquestra Divino Suspiro, Carlos Pimenta, Director
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Tiragem: 90000 Pág: 66
Lux País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Semanal Área: 22,41 x 29,20 cm²
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Tiragem: 188500 Pág: 74
Nova Gente País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Semanal Área: 22,31 x 30,05 cm²
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Tiragem: 188500 Pág: 75
Nova Gente País: Portugal Cores: Cor
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URL: http://diario.iol.pt/moda-e-social/antigono/1228210-4061.html
24-01-2011 - 16:44h
Sandra Celas, Sofia Sá da Bandeira, António Mega Ferreira e Gabriela Canavilhas firam algumas das
figuras públicas que marcaram presença na estreia mundial da ópera Antigono, co-produzida pelo
José António Tenente foi outra das figuras em destaque na estreia desta obra que marca também a
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Meio: El País
URL: http://www.elpais.com/articulo/cultura/Lisboa/rescata/opera/Antigono/enterrada/terrem
oto/1755/elpepicul/20110123elpepicul_3/Tes
. REPORTAJE
Vota Resultado 45 votos . .Han sido dos noches históricas para la ópera portuguesa. Dos siglos y
medio después de su última representación en Lisboa, Antígono, compuesta por Antonio Mazzoni y
escrita por Pietro Metastasio, volvió el viernes y sábado al escenario, en el Gran Auditorio del Centro
Cultural de Belem (CCB), de la misma ciudad. Fue el estreno mundial de una obra del repertorio
barroco italiano que estaba prácticamente olvidada, porque del libreto y la partitura de la ópera se
había perdido el rastro desde el terremoto del 1 de noviembre de 1755, que arrasó Lisboa y redujo a
cenizas el Teatro de la Ópera del Tajo. Aquel teatro suntuoso junto al río, inaugurado siete meses
antes, tenía en cartel Antígono cuando se produjo la catástrofe. Se trata de una tragedia en tres actos
al gusto y estilo italiano, compuesta por encargo del rey José I, el reformador, y que fue escrita para
cinco de los mejores cantantes de la época, entre ellos los castrados Guadagni, Caffarelli y Farinelli.
Portugal
A FONDO
webs en español
en otros idiomas
Lisboa no volvió a tener un teatro de la ópera hasta cuatro décadas más tarde. La recuperación de
Antígono ha sido toda una aventura, en la que han intervenido varios protagonistas, como el violinista
Massimo Mazzeo, director artístico de la orquesta barroca Divino Suspiro, creada hace cinco años, y
que es actualmente la orquesta residente del CCB. Mazzeo y el pianista y musicólogo británico
Nicholas McNair trabajaban en la recuperación del patrimonio musical portugués, que en el siglo XVIII
era muy importante. "Era una mina de oro musical", explica Mazzeo.
Gracias a un investigación del profesor portugués Manuel Carlos Brito, McNair descubrió que aquella
fue la última ópera que se representó en el Teatro del Tajo antes del terremoto. Encontró la partitura
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en la biblioteca del palacio de Ajuda, donde se guardan muchos manuscritos de ópera. Pero ni una
señal del libreto. "Antígono es la única de las tres óperas que se representaron en aquel teatro que no
otro lado del Atlántico, en la Biblioteca Nacional de Río de Janeiro. El documento formaba parte de las
pertenencias de la familia real portuguesa cuando huyó a Brasil en 1808, durante las invasiones
"Cuando me enseñaron la partitura, hace casi tres años, vi que era una ópera fantástica", dice el
maestro Enrico Onofri, director de la orquesta Divino Suspiro. La recuperación y adaptación ha sido un
trabajo arduo de casi tres años. "La escritura musical de la ópera es muy compleja", señala, "y la
parte de la orquesta es también difícil, los violines, el viento, porque la orquesta que había en Lisboa
El argumento narra la historia de Berenice, princesa e Egipto, que llega a Macedonia para casarse con
el rey Antígono, después de haber rechazado a Alejandro, rey de Epiro, país vecino. Antígono
sospecha que Demetrio, su hijo predilecto, está apasionado por Berenice, y le amenaza con el
destierro. Paralelamente, Alejandro invade Macedonia para obtener a Berenice como esposa.
La soprano catalana María Hinojosa Montenegro es la única española de los seis cantantes que
intervienen en la ópera, todos con una amplia trayectoria internacional. Quedaba un papel vacante y
no lo dudó un instante. "El papel de Clearco es más pequeño pero tiene las arias más complicadas. Me
La puesta en escena con proyecciones digitales, a cargo del portugués Carlos Pimenta, es la gran
apuesta del montaje. "Construimos una maqueta a escala 1/10, sobre la que se pueden hacer
proyecciones", explica el director escénico. La opción digital tiene que ver con no querer hacer algo
arqueológico, es decir, reconstruir una ópera como sería en la época. "Esta ópera no tiene diseños de
cómo serían los escenarios. Hemos querido hacer Antígono mostrándolo con los medios actuales al
público de hoy. Sin olvidar que las fuentes de la idea del diseño digital y del concepto escénico están
en el barroco". El público disfrutó con el proyecto más osado de cuantos ha presentado Divino Suspiro,
con un montaje que ha costado 200.000 euros y que, lamentablemente, sólo ha tenido dos sesiones, a
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URL: http://www.tvi24.iol.pt/moda-e-social/antigono/1228210-4061.html
Sandra Celas, Sofia Sá da Bandeira, António Mega Ferreira e Gabriela Canavilhas firam algumas das
figuras públicas que marcaram presença na estreia mundial da ópera Antigono, co-produzida pelo
José António Tenente foi outra das figuras em destaque na estreia desta obra que marca também a
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"Antigono" no CCB
Esta semana para os amantes da música e do belo canto estreia um espectáculo que não podem
perder. Há 255 anos, quando se deu o Grande Terramoto de Lisboa, estava em cartaz a ópera
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URL: http://fragrancias.blogs.sapo.pt/88992.html
Sábado, 22.01.11
ANTIGONO, a ópera em três actos de Antonio Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio (1755), é o
brilhante projecto, co-produzido pelo CCB e pelo Divino Sospiro em estreia moderna mundial, no
"Uma ópera sem memória? Foi de esplendor efémero a estreia de Antigono em 1755. Nesse outono
fatídico de Lisboa, a produção em cena era das mais luxuosas da época e contava com um elenco de
prestígio internacional: um dos castrati era Gaetano Guadagni (o eleito de Handel para cantar no
Messias e o primeiro Orfeu na ópera de Gluck). O Divino Sospiro quer resgatar esse esplendor e dar-
A malograda Casa da Ópera do Paço da Ribeira, inaugurada em Março de 1755, foi provavelmente a
única que assistiu à interpretação da ópera Antigono, em cena aquando da destruição daquele espaço
pelos compositores da época, conta os estranhos desastres que sucedem a Antígono, rei da
Macedónia, desde que se junta a Berenice, princesa do Egito. A partitura de Mazzoni, que regressa
agora à vida com o Divino Sospiro, sofreu um trabalho de edição crítica da responsabilidade de
Nicholas McNair."
De salentar que o Arquitecto Pedro Januário fez um trabalho de grande investigação - Tese de
O meu conselho: visitem o site e vejam a "reconstituição" do, vulgarmente, designado por Teatro da
Ópera do Tejo. Nas fotos, abaixo, poderá ver o "antes e o depois do terramoto. Uma das muitas
Esta produção representa também a estreia de JAT na criação de figurinos para ópera
Estou muito feliz por participar neste projecto que me entusiasma muitíssimo. Apesar de ter uma
considerável experiência na criação de figurinos para dança e teatro, nunca tinha 'vestido' uma ópera.
E não podia ter sido melhor para começar... É absolutamente única a oportunidade de assistir ao
'renascer' de uma obra que estava esquecida há mais de 250 anos , diz José António Tenente.
O desenho dos figurinos rege-se pela contenção e 'economia' recomendada pela direcção cénica do
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Carlos Pimenta. Com uma aposta muito forte no 'barroco digital' do desenho de António Jorge
Gonçalves para o 'cenário', o desenrolar da acção, os estados de alma dos personagens, os conflitos,
O meu trabalho insere-se no 'story board' criado pelo Carlos Pimenta e António Jorge Gonçalves com
um ambiente visual muito preenchido e estimulante. Os figurinos contrapõem-no com uma imagem
quase uniforme, mas forte e de leitura evidente. De desenho linear, as formas assentam em linhas
geométricas e em manchas de cor únicas. Uma paleta cromática concisa e elementar: negro,
vermelho e azul. Numa visão 'simplista', os bons de vermelho e os maus de negro. O azul, romântico,
para Berenice, misteriosa, sedutora... Alusões subtis à antiguidade clássica, nomedamente, a partir
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URL: http://glamlisboa.blogspot.com/
Estreou hoje no CCB a ópera Antígono, de Antonio Mazzoni, ressuscitada após longos anos de espera.
Sobre ela, interessa saber que a primeira edição antecedeu o terramoto de 1755, e que após a
destruição da Ópera do Tejo - local onde então estava em cena - ninguém mais voltaria a vê-la, nem a
Com a coordenação de Massimo Mazzeo, actual director artístico da orquestra Divino Sospiro,
residente no CCB, e a preciosa ajuda do musicólogo inglês Nicholas McNair, Antígono renasce das
cinzas e revala-nos o melhor da música barroca. Os figurinos são... José António Tenente, uma estreia
para o criador e uma novidade para nós, que vamos querer ver e dizer de nossa justiça.
Link: http://www.ionline.pt/conteudo/99703-antigono-opera-engolida-pelo-terramoto-ressuscitou
Para aqueles que não puderam ir hoje, corram à bilheteira do CCB para conseguir os últimos lugares
E porque o espectáculo começa apenas às 20h, aproveitem antes para passar pelo MUDE e assistir à
2ªedição do Creative LAB assinado por José António Tenente. Estive lá hoje e fiquei deslumbrada com
Um excelente programa de sábado dedicado à moda e à cultura portuguesa. Afinal, está na altura de
Link: http://www.mude.pt/catalogoEaugusta/Temps/tenenteEN.html
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P.S - Para as muito muito realmente muito apaixonadas por moda, anotem: 27 de Janeiro, 19h,
também. Evidente!
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i País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Diária Área: 24,61 x 32,33 cm²
Música
RELAÇÕES
PARENTES
AMANTES
INIMIGOS
PATRÃO E EMPREGADO
Antigono
REI DA MACEDÓNIA
É um pai extre-
moso. O herói só
queria casar-se
com Berenice,
sem ter chatices.
“Antigono”.
Ópera engolida 1
pelo terramoto
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ressuscitou
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uma ópera que não é tocada há 255 anos Corajoso, um filho fiel
e um pouco dramático.
vai ser acolhida pelo barroco do séc. XXI:
Tem uma paixão proibi-
Ópera o digital. Com figurinos de José António da pela futura madrasta.
Tenente, a encenação de Carlos Pimenta
Centro Cultural de Belém também vai fazer a diferença. O cenário TRÊS ACTOS EM 11 LIGAÇÕES
Ópera “Antigono”, de Antonio digital tem três níveis de projecção e Antó-
Mazzoni, com interpretação de nio Jorge Gonçalves vai desenhar em tem- 01. Antigono vai casar com Berenice na Macedónia. 02. Demetrio, filho de Antigono,
Divino Sospiro e encenação po real as cenas sucessivas. O elenco é conhece a futura madrasta e apaixona-se por ela. 03. Alessandro, furioso porque
de Carlos Pimenta. composto por Michael Spyres (Antigono), Berenice recusou casar com ele, invade o reino de Antigono. 04. Quando as tropas
Preço 8€ a 30€ Geraldine McGreevy (Berenice), Pamela de Alessandro vencem, tentam fugir. Mas o rei surpreendeu-os e pede Berenice em
Quando: Sexta e Sábado, Lucciarini (Demetrio), Martín Oro (Ales- casamento. Enquanto isso, prende Antigono. 05. Demetrio, armado em valentão,
às 20h00. sandro), Ana Quintans (Ismene) e Maria oferece-se como refém em troca da libertação do pai. 06. Demetrio é ainda obrigado
Duração: 3h40 Hinojosa Montenegro (Clearco). a convencer Berenice a casar com Alessandro. Mas Antigono descobre Página
e acusa27
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i País: Portugal Cores: Cor
O símbolo da época
dourada da ópera
em Lisboa teve
sete meses de vida
Alessandro ca de Madrid, interessou-se por
REI DE EPIRO Pedro Januário fez este tema ao investigar sobre o
Um homem de
uma tese de Paço e ao encontrar referências
armas, que faz doutoramento sobre a à existência de um teatro “umas
3 tudo por amor. Ópera doTejo, que vezes mencionado como estan-
Ou para casar
com Berenice.
também foi destruída do no seu interior, outras vezes
em 1755 como sendo uma estrutura autó-
noma”. Pedro Januário desco-
Um exército a cavalo entrou no briu dados novos que ajudam a
palco. Um dos mestres de equi- conhecer melhor uma casa da
tação do rei D. José I fazia de qual ficaram poucos registos e
Alexandre, o Grande e cavalga- teve só sete meses de vida.
va em sintonia com a música. Por exemplo, a Ópera tinha
7 O primeiro espectáculo da Ópe- 120 metros e não 65 m como
ra do Tejo foi a 31 de Março de tinha sido proposto anterior-
1755, dia do anivesário da rai- mente. “A informação que reco-
nha Mariana Vitória de Bour- lhi sobre o teatro era contradi-
bon, e deixou a plateia rendida. tória e escassa, nomeadamente
“Tudo excedeu as tentativas que em termos de iconográficos: a
Farinelli [castrato famoso na planta da cave e o corte longi-
época] tentou introduzir no gran- tudinal atribuídos por José de
de teatro em Madrid”, escreveu Figueiredo em 1933; e a gravu-
4 Gerard de Visme, um inglês resi- ra das ruínas de Jacques Phili-
dente em Lisboa, sobre a estreia pe Le Blas de 1758. Outras infor-
de “Alessandro nell’Indie”. Esta mações, como a data da sua inau-
história faz parte da tese de dou- guração, são ainda hoje em dia
toramento “Teatro real de la incorrectamente mencionadas.
Ópera del Tajo (1752-1755)” do O teatro foi inaugurado a 31 de
arquitecto português Pedro Março de 1755 e não a 2 de Abril
Januário. do mesmo ano.”
Da próxima vez que passar em Pedro Januário destaca ainda
frente ao antigo Arsenal da Mari- o interesse de D. José I na ópe-
nha, hoje Ministério da Defesa, ra, quer na contratação de arqui-
Clearco ao lado do Terreiro do Paço, ima- tectos como Giovanni Carlo Bibie-
CAPITÃO DE ALESSANDRO gine ali um edifício com 120 na quer na programação. As estre-
9 O braço-direito de metros e capacidade para rece- las da época passaram por Lisboa.
Alessandro, um ber 600 pessoas. A Real Casa da “Mais do que uma obra de refe-
homem de acção. Ópera, ou Ópera do Tejo, como rência, a Ópera do Tejo é uma
Gosta de finais
felizes. ficou conhecida, foi mandada materialização de um propósito
construir pelo rei D. José I, que político.” O arquitecto encontrou
ao contrário do pai, D. João V, ainda outro dado interessante.
gostava muito de música e show “Foi possível identificar um dos
off. Estávamos em pleno perío- segredos, isto é, descobrir um
do barroco. Os dias de ópera eram dos bilhetes que davam acesso à
sempre à segunda e à quinta. Mas Ópera. Este, em concreto, desti-
só entrava quem tinha convite. nava-se à premier. Consultei um
Até desaparecer com o terramo- arquivo espanhol, e descobri um
to, recebeu três espectáculos: conjunto de correspondência
“Alessandro nell’Indie”, “La Cle- diplomática entre o embaixador
menza di Tito” e “Antigono”. de Espanha e o rei Fernando VI,
O arquitecto, que realizou a em que constava a carta com o
tese na Universidade Politécni- convite e respectivo bilhete.”
Berenice
PRINCESA DO EGIPTO
A futura mulher de
Antigono origina várias
guerras porque todos
querem casar-se com ela.
Pedro Miguel Gomes Januário
filho de traição. 07. Antigono arma-se em herói e Clearco manda-o prender e rouba-
-lhe o anel. 08. Demetrio ameaça Alessandro, e Ismene revela que libertaram o pai.
09. O filho de Antigono oferece a sua vida a Alessandro e a Clearce, e recusa o amor
que tem por Berenice. 10. As forças militares de Antigono derrotam Alessandro.
Ismene entra assustada a dizer que o irmão se suicidou. Afinal era mentira.
11. Alessandro é preso, mas logo a seguir perdoado, porque pede a mão de Ismene.
Antigono, o pai babado, autoriza. Até deixa que o filho case com Berenice. A vista aérea da sala da Ópera Página 28
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i País: Portugal Cores: Cor
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Meio: i Online
URL: http://www.ionline.pt/conteudo/99703-antigono-opera-engolida-pelo-terramoto-
ressuscitou
Música
A megaprodução do CCB "Antigono" estreia hoje. Foi a última ópera tocada em Lisboa antes do
cantores de ópera para quem foi escrita "Antigono" não existem. Não há ninguém no mundo que cante
como os castratti (homens que eram castrados para não perderem a voz aguda quando entravam na
puberdade). Eles eram as estrelas da ópera no séc. XVIII. Os mais famosos passaram por Portugal,
como Caffarelli, porque o rei D. José I fazia questão de contratar os melhores para tentar competir
com as grandes Óperas de referência em Itália. "Esta ópera de António Mazzoni, com libreto de Pietro
Metastasio, foi escrita com os melhores e maiores recursos da europa. Os castratti tinham uma grande
paleta de cores na voz. Saltavam de um grave com muito força para agudos. Fizemos várias audições
e optamos por cantoras mulheres. Não há muitas vozes com grandes diferenças de textura e
coloratura, mas vai resultar bem", disse Massimo Mazzeo, director artístico do Divino Sospiro - grupo
Onofri, director musical, concorda. "Não ter castratti não retira nenhuma beleza. O resultado será
excelente."
A megaprodução do CCB é a estreia moderna mundial desta ópera que desapareceu com o terramoto
de 1755. "Antígono" estava em cena quando o maior sismo sentido até hoje em terras lusas destruiu
Lisboa. O espectáculo será gravado pela Antena 2, para que não se perca novamente. Massimo
Mazzeo revela que está a trabalhar neste projecto há dois anos e meio e o desafio foi feito por
Nicholas Mcnair. O crítico propôs ao CCB esta viagem ao passado. "Nicolas McNair reconstituiu a
partitura e fez-nos a proposta. Ficamos muito entusiasmados com o projecto", disse Miguel Coelho. O
responsável do CCB afirmou que não querem fazer uma reconstrução, mas sim modernizá-la.
Barroco digital Renascida das cinzas uma ópera que não é tocada há 255 anos vai ser acolhida pelo
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barroco do séc. XXI: o digital. Com figurinos de José António Tentente, a encenação de Carlos Pimenta
também vai fazer a diferença. O cenário digital tem três níveis de projecção e António Jorge Gonçalves
vai desenhar em tempo real as cenas sucessivas. O elenco é composto por Michael Spyres (Antígono),
Geraldine McGreevy (Berenice), Pamela Lucciarini (Demetrio), Martín Oro (Alessandro), Ana Quintans
Pedro Januário fez uma tese de doutoramento sobre a Ópera do Tejo, que também foi destruída em
1755
Um exército a cavalo entrou no palco. Um dos mestres de equitação do rei D. José I fazia de
Alexandre o Grande e cavalgava em sintonia com a música. O primeiro espectáculo da Ópera do Tejo
foi a 31 de Março de 1755, dia do anivesário da rainha Mariana Vitória de Bourbon, e deixou a plateia
rendida. "Tudo excedeu as tentativas que Farinelli [castrato famoso na época] tentou introduzir no
grande teatro em_Madrid", escreveu Gerard de Visme, um inglês residente em Lisboa, sobre a estreia
de "Alessandro nell'Indie". Esta história faz parte da tese de doutoramento "Teatro real de la Ópera
Da próxima vez que passar em frente ao antigo Arsenal da Marinha, hoje Ministério da Defesa, ao
lado do Terreiro do Paço, imagine ali um edifício com 120 metros e capacidade para receber 600
pessoas. A Real Casa da Ópera, ou como ficou conhecida, Ópera do Tejo, foi mandada construir pelo
rei D.José I, que ao contrário do pai, D. João V, gostava muito de música e show off. Estávamos em
pleno período barroco. Os dias de ópera eram sempre à segunda e à quinta. Mas só entrava quem
tinha convite. Até desaparecer com o terramoto, recebeu três espectáculos: "Alessandro nell'Indie",
O arquitecto, que realizou a tese na Universidade Politécnica de Madrid, interessou-se por este tema
mencionado como estando no seu interior, outras vezes como sendo uma estrutura autónoma". Pedro
Januário descobriu dados novos que ajudam a conhecer melhor uma casa da qual ficaram poucos
Por exemplo, a Ópera tinha 120 metros e não 65m como tinha sido proposto anteriormente. "A
informação que recolhi sobre o teatro, era contraditória e escassa, nomeadamente em termos de
iconográficos: a planta da cave e o corte longitudinal atribuídos por José de Figueiredo em 1933; e a
gravura das ruínas de Jacques Philipe Le Blas de 1758. Outras informações, como a data da sua
inauguração são ainda hoje em dia incorrectamente mencionadas. O teatro foi inaugurado a 31 de
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Pedro Januário destaca ainda o interesse de D. José I na ópera, quer na contratação de arquitectos
como Giovanni Carlo Bibiena quer na programação. As estrelas da época passaram por Lisboa. "Mais
do que uma obra de referência, a Ópera do Tejo é uma materialização de um propósito político." O
arquitecto encontrou ainda outro dado interessante. "Foi possível identificar um dos segredos, isto é,
descobrir um dos bilhetes que davam acesso à Ópera. Este em concreto, destinava-se à premier.
Embaixador de Espanha e o rei Fernando VI, em que constava a carta com o convite e respectivo
bilhete."
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URL: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1762845&seccao=M%FAsica
Ópera
CCB faz hoje estreia moderna de ópera esquecida desde o Terramoto. Edição em DVD está (quase)
assegurada.
Antonio Mazzoni (1717-85) não é propriamente um nome de que nos lembremos quando pensamos
em compositores líricos do Barroco tardio. Mas na faustosa corte lisboeta pré-Terramoto de D. José,
este bolonhês teve papel de destaque no magnificente Teatro de Ópera de Corte inaugurado em Março
Duas óperas suas foram ali dadas nos breves sete meses de vida do Teatro, a última este Antigono,
opera seria em três actos estreada a 16 de Outubro, com alguns dos mais famosos cantores europeus
da época. No fatídico 1 de Novembro, acabava a história desta obra, nunca recuperada... até hoje,
quase 256 anos depois: a partir das 20.00 (repete amanhã, à mesma hora), tem estreia mundial
dos média portugueses e de vários estrangeiros: El País, Scherzo e Cadena Cop (Espanha); Ansa,
Amadeus e GBOpera (Itália); Opera Magazine (Inglaterra); Diapason (França); Globo News (Brasil),
Mas sendo apenas duas as récitas (alcançando cerca de 2500 pessoas), que seria da ópera e desta
produção de estreia a partir de domingo? Os prognósticos não eram famosos: após várias reuniões e
visitas técnicas, a RTP declarou-se incapaz de providenciar os meios técnicos necessários para captar
os três planos de projecção da encenação idealizada por Carlos Pimenta. Da ópera ficaria tão-só a
Um golpe de sorte quase de última hora (ou uma conjugação de bons astros para quem a merecia,
diria Massimo Mazzeo, porta-voz da Orq. Divino Sospiro...) provocou o volte-face. João Ludovice,
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técnico topo de gama que permitirá a futura edicão em DVD Blue Ray da produção de reestreia do
Antigono. Segundo Ludovice, uma equipa liderada por Juan Camós (realizador) e Eduardo Sousa
(engenheiro de som) irá operar uma ba- teria de oito câmaras de alta resolução (seis de controlo
remoto); três tipos diferentes de microfones, usando o sistema Middle-Side e a tecnologia earthworks,
que capta frequências até 50kHz. Estes são alguns dos meios que farão a captação de imagem e som
nas duas noites em que a ópera será apresentada e que deixam o encenador Carlos Pimenta muito
contente. Diz ainda Ludovice que será a primeira vez que em Portugal se fará gravação de ópera em
Blue Ray 7.1. No entanto, a decisão para uma edição comercial carecerá sempre do OK do CCB, de
Afinal, não é todos os dias que se ressuscita uma grandiosa ópera barroca, que Mazzeo coloca
claramente acima do Motezuma de Vivaldi, ressuscitado há oito anos. Segundo o músico italiano, tudo
nesta produção é transportável: "um ciclorama e quatro projectores é tudo o que é preciso. Ou os
teatros têm ou alugam". Quanto aos cantores, diz, "estão sempre a perguntar quando será esta
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António Jorge
Gonçalves,
desenhador,
designer
gráfico,
ilustrador,
cenógrafo,
concebe uma
cenografia A equipa que dirige a produção de jecto não poupa em adjectivos: “ex-
em (quase) Estaremos no “Barroco” da era digital? A “Antígono” é unânime ao considerar traordinário”, “deslumbrante”, “ma-
permanente “histórica” esta operação de resgate ravilhoso”.
movimento, produção de “Antígono”, de Antonio Mazzoni, da ópera de Antonio Mazzoni que O maravilhamento é ao mesmo
usando “arrasou um teatro em 1755”, como tempo barroco e digital, antigo e mo-
desenho a última ópera em cena antes do terramoto diz, Miguel Leal Coelho, vogal do derno, histórico e musical. Mas tudo
digital e conselho de administração do CCB, a pensar nos sentidos dos espectado-
desenhando de 1755, leva a pensar que sim. Hoje e amanhã, brincando com as alusões ao terra- res de hoje que se maravilham com o
em directo moto que abalou Lisboa no século digital (talvez) tanto como a corte do
sobre os em Lisboa, o CCB apresenta a estreia mundial XVIII. O projecto pretende ser um Rei D. José I se deslumbrava com a
telões e as marco na produção operática em “maravilhosa máquina barroca” e
paredes moderna de uma ópera “maravilhosa” que Portugal. Não é uma reconstrução com a ópera de meados do século
do Grande acabada, mas o início de qualquer XVIII.
Auditório ficou soterrada entre as ruínas. Pedro Boléo coisa de novo: “É o princípio da se- D. José I queria ter ópera na corte.
gunda vida de ‘Antígono’”, diz Antó- Ao contrário do seu pai, D. João V,
nio Mega Ferreira. O presidente do devoto fervoroso e adepto da música
Centro Cultural de Belém chama-lhe religiosa, D José I não queria rezar
“o projecto mais importante da ac- tanto. Para divertimento da corte e
tual temporada”. Nem mais nem representação de poder, mandou
menos. A equipa que dirige o pro- construir a Ópera do Tejo, que durou
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e do Barroco
Experiência barroca
à beira de grandes
transformações, mas
também um
espectáculo para
os olhos e os ouvidos
de hoje. Por isso
“tem um pé no século
XVIII e outro no XXI”,
diz o encenador
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URL: http://ipsilon.publico.pt/musica/texto.aspx?id=273526
Estaremos no "Barroco" da era digital? A produção de "Antígono", de Antonio Mazzoni, a última ópera
em cena antes do terramoto de 1755, leva a pensar que sim. Hoje e amanhã, em Lisboa, o CCB
apresenta a estreia mundial moderna de uma ópera "maravilhosa" que ficou soterrada entre as ruínas
A equipa que dirige a produção de "Antígono" é unânime ao considerar "histórica" esta operação de
resgate da ópera de Antonio Mazzoni que "arrasou um teatro em 1755", como diz, Miguel Leal Coelho,
vogal do conselho de administração do CCB, brincando com as alusões ao terramoto que abalou Lisboa
no século XVIII. O projecto pretende ser um marco na produção operática em Portugal. Não é uma
reconstrução acabada, mas o início de qualquer coisa de novo: "É o princípio da segunda vida de
'Antígono'", diz António Mega Ferreira. O presidente do Centro Cultural de Belém chama-lhe "o
projecto mais importante da actual temporada". Nem mais nem menos. A equipa que dirige o projecto
O maravilhamento é ao mesmo tempo barroco e digital, antigo e moderno, histórico e musical. Mas
tudo a pensar nos sentidos dos espectadores de hoje que se maravilham com o digital (talvez) tanto
como a corte do Rei D. José I se deslumbrava com a "maravilhosa máquina barroca" e com a ópera de
D. José I queria ter ópera na corte. Ao contrário do seu pai, D. João V, devoto fervoroso e adepto da
música religiosa, D José I não queria rezar tanto. Para divertimento da corte e representação de
poder, mandou construir a "pera do Tejo, que durou apenas 7 meses, mas que foi palco de uma vida
musical intensa até ao grande desastre de 1755 que derrubou o teatro e incendiou Lisboa. Mas o
terramoto não destruiu apenas uma cidade: provocou abalos até nas mais profundas convicções, e
"Antígono", em cena entre 31 de Março e 1 Novembro de 1755, precede portanto grandes destruições
e grandes mudanças. Desde aí que nunca mais foi apresentada em público. Justamente por isso, Mega
Ferreira considera este projecto "um acto inaugural de resgate e reconstrução". E fala com orgulho ao
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ver o CCB contribuir para a descoberta e revitalização de uma ópera destas. Está a "dar-se um sopro
Partituras, sabia-se que existiam. Mas, durante muito tempo, não havia certezas de que a ópera
tivesse sequer chegado a ser levada à cena. Meteram mãos à obra musicólogos como Manuel Carlos
vida musical portuguesa e da ópera daquele tempo. Havia indícios mais do que suficientes para provar
que a ópera tinha sido produzida de facto em 1755 na "pera do Tejo (Casa da ópera do Paço da
Ribeira), em Lisboa, no local onde é hoje o Arsenal da Marinha, junto à actual Praça do Município.
Novas investigações confirmaram este dado e sabe-se hoje que houve uma estreia de "Antígono".
Percebeu-se que havia um libreto da ópera com o texto e preciosas indicações relativas à produção do
espectáculo. O compositor, músico e investigador Nicholas McNair foi buscar ao Palácio da Ajuda as
partituras e até andou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no Brasil, atrás do libreto, de autoria
de Pietro Metastasio, o maior fornecedor de libretos para a ópera da época. McNair interessou-se
desde 2005 pela ópera (eram os 250 anos do terramoto) devido à sugestão e curiosidade do actor e
encenador Paulo Matos em saber qual a última ópera antes do terramoto, chegando a sugerir que
fosse produzida na altura. O investigador Pedro Januário, autor de uma tese acerca da "pera do Tejo,
Nicholas McNair agarrou na ideia de fazer uma produção moderna da ópera e fez a proposta ao CCB,
Ferreira disse logo que sim, "com o seu famoso salto na cadeira", como contou com ironia o director
projecto, para exprimir num único gesto o entusiasmo com que o projecto foi recebido pela direcção
do CCB. O director da instituição, por seu lado, confessa ter achado o projecto de trabalho
"absolutamente irresistível".
Estreada na véspera do terramoto, "Antígono" é uma ópera duplamente "trágica", como diz Mega
Ferreira, pelo seu conteúdo intrínseco mas também pelas circunstâncias históricas que a rodeiam.
"Estamos a restituí-la ao património português", considera Mega Ferreira. Para ele é um acto inaugural
e ao mesmo tempo um acto histórico, "um gesto que deixa coisas". O futuro dirá o que pode deixar
aos vindouros este "salvamento" das cinzas, mas a ressureição é já um facto consumado. Hoje e
amanhã, o Grande Auditório do CCB vai ter a sua digitalíssima produção desta antiga ópera.
Mas o que é afinal esta grande ópera de mais de três horas de duração (nesta produção com dois
intervalos), chamada "Antígono"? E que tem de desafiante agora esta música feita para os reis de há
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Os castrati virtuais
Para o maestro que dirige a ópera, Enrico Onofri, o maior desafio está no canto e "a maior dificuldade
é destinar as vozes", ou seja, encontrar as vozes e as formas de cantar certas. É que "Antígono" é
uma ópera feita a pensar num tenor de grandes capacidades vocais (e hoje "não havia muitas vozes
que pudessem fazer isto", garante Massimo Mazzeo) e nas vozes dos castrati, cantores que eram
submetidos a uma operação antes da chegada à puberdade com o objectivo de impedir a mudança de
voz e guardando um registo agudo e um timbre especial, na época muito apreciados. Em Lisboa, na
época, terão cantado Gaetano Majorano (conhecido por Caffarello) e Gaetano Guadagni, dois castrati
famosos na Europa do seu tempo, alunos do compositor Nicola Porpora e estrelas do espectáculo
musical. A prática de "fabricar" castrati desapareceu, mas aquela música sobreviveu e, para ser
cantada, exige sopranos ou mezzos com grande tessitura vocal e tremenda agilidade. A escolha mais
comum é recorrer a vozes de soprano com a maior extensão possível, porque exige-se-lhes que
atinjam agudos acrobáticos e que desçam até notas extremamente graves. Por vezes vão buscar-se
especialistas em óperas de Rossini, habituados à grande agilidade e ao virtuosismo, mas nem sempre
habituados a tão distintos registos vocais. Para esta produção foram escolhidos o tenor Michael Spyres
(rei Antígono) - tenor norte-americano especialista em Rossini -, o contratenor Martin Oro (rei
Alessandro, do país vizinho) e as cantoras Geraldine McGreevy (Berenice, princesa do Egito), Pamela
Lucciarini (Demetrio), Maria Hinojosa Montenegro (Clearco) e Ana Quintans (Ismene). E não foi fácil:
"Foi uma dor de cabeça encontrar as vozes certas para cada papel", segundo Massimo Mazzeo.
Ficaram aqueles seis solistas que serão os responsáveis por "reconstruir o efeito das árias dos
castrati", como explica Onofri, colocando alta a fasquia para os cantores, que têm, para além do mais,
de saber improvisar nas cadências de certas árias se quiserem fazer tal como faziam os castrati no
século XVIII. Mas não é só "pirotecnia" e "virtuosismo" que é preciso para o maestro Enrico Onofri. É
essencial descobrir "o aspecto expressivo". E é preciso lá chegar seja como for, inspirando-se por
1755 é tempo também de "terramotos intelectuais", como lhes chama Massimo Mazzeo. Terramotos
Por exemplo? Uma nova forma de cantar o texto, o "recitativo acompanhado" ("accompagnato", por
oposição ao recitativo "secco"), mudava de contornos e adquiria renovada força expressiva nas mãos
de compositores como Antonio Mazzoni, o autor de "Antígono" e também de uma outra ópera que foi
representada na "pera do Tejo, "La Clemenza di Tito"; o baixo contínuo simplificava-se em favor de
um tratamento mais esfusiante da melodia desenhada por vozes agudas, fossem elas de cantores ou
de violinos; "estava a surgir uma nova escrita", explica Mazzeo, e esta partitura está portanto entre
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"A partitura é de uma complexidade extraordinária e empurra os solistas para o Olimpo", diz
entusiástico Massimo Mazzeo, que também fala do ponto de vista do músico, pois para além de
director artístico é violetista do Divino Sospiro, o conjunto barroco residente do CCB. Nicholas McNair
julga que a música tem "grande beleza" e diz que nos permite mergulhar numa época de transição a
que se deu pouca atenção: "Este período é pouco conhecido. Falamos apenas de Händel e Gluck, mas
Softwares barrocos
Experiência barroca à beira de grandes transformações, mas também um espectáculo para os olhos e
os ouvidos de hoje. Por isso "tem um pé no século XVIII e outro no XXI", diz o encenador. Carlos
Pimenta sublinha que há uma grande informação e atenção históricas mas que a intenção "não é
arqueológica". Não se trata de fazer "Antígono" "tal como ele foi", até porque não há dados suficientes
para saber sequer como eram os telões. Não se trata, pois, de reconstituição do que se passou na
"pera do Tejo em 1755, naquele sumptuoso teatro de Corte de 120 metros por 30, aberto a alguns
musical teve de modificar algumas coisas, a encenação teve de as mudar ainda mais. Carlos Pimenta
explica que o importante para a equipa era encontrar "o que era para nós a maravilhosa máquina do
Barroco". E parecia que isso se podia encontrar hoje na "maravilha digital". Para além disso, na ópera
barroca fazia-se "mudança de cena à vista", diz Massimo Mazzeo, "e a opção do desenho digital tem a
ver com isto". António Jorge Gonçalves, desenhador, designer gráfico, ilustrador e cenógrafo, foi então
Construindo pelo menos dois tempos diferentes: o da acção dos personagens (a Antiguidade) e o do
Mas o movimento pára quando se trata de cantar as árias, "momentos em que as personagens
dialogam consigo mesmas", como diz Carlos Pimenta. O encenador avisa que "não é uma ópera
definitiva, é o nosso ponto de vista", sublinhando a originalidade da proposta. Um ponto de vista que
provoca novas ilusões de óptica para os tempos (e os olhos) de hoje. Um ponto de vista que cria
figurantes virtuais (porque podem surgir a qualquer momento desenhados por António Jorge
Gonçalves).
O desenhador explicou-nos o processo de "colagem e montagem" que utiliza, a partir das ideias-
remetem para um novo Barroco actual, o da manipulação digital, e que contêm para Jorge Gonçalves
também "possibilidades expressionistas". E permitem-lhe neste espectáculo criar efeitos tão simples
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(ou tão surpreendentes) como uma "cortina digital", ou interagir com os figurinos (neo-barrocos?)
concebidos por José António Tenente. O desenho de luz é de Nuno Meira e a programação multimédia
ficou a cargo de Rui Madeira (em colaboração com António Jorge Gonçalves).
Massimo Mazzeo diz que o terramoto "cristalizou aquele tempo" e que a produção operática desta
"mina de ouro da vida cultural portuguesa de todos os tempos", vai refazer "o cristal que volta a
deixar sair o seu som". Assim se poderá "completar" um espectáculo que o terramoto de 1755 deixou
inacabado: "É fazer as récitas que faltam", diz. Mas agora com um novo software.
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Online
URL: http://musica.sapo.pt/agenda/92582
de 21 a 22 Janeiro
21:00
Antigono (1755) de Antonio Mazzoni foi a última ópera estreada em Lisboa antes do terramoto de
1755. A malograda Casa da Ópera do Paço da Ribeira - inaugurada em Março de 1755 e destruída
poucos meses depois, com o terramoto de 1 de Novembro - foi provavelmente o único espaço que
assistiu à interpretação desta ópera. Terceira e última produção da efémera Ópera do Tejo (como
passou a ser conhecida), é igualmente uma das poucas composições sobreviventes de Antonio
Mazzoni. O libretto de Antigono, da autoria de Pietro Metastasio, foi um dos preferidos pelos
A partitura de Mazzoni, que regressa agora com o Divino Sospiro sob a direcção de Enrico Onofri,
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URL: http://www.tsf.pt/Common/print.aspx?content_id=1762970
Depois de ter sido apresentado em Lisboa, a ópera Antígono, que estava em cena na Ópera do Tejo
Resgatado mais de dois séculos depois de ter sido apresentado em Lisboa, a ópera barroca Antígono
Depois disso não mais voltou a ser apresentado. Até esta sxeta-feira, dia em que ressurge no grande
No grande auditório do CCB serão ainda projectadas gravuras antigas com imagens da Ópera do Tejo,
um edifício paralelo ao rio inaugurado em Março de 1755 e destruído no grande terramoto desse ano.
O arquitecto Pedro Januário, que fez a tese de doutoramento em Madrid sobre a Ópera do Tejo,
confessou à TSF o sonho que vê realizado com a representação no CCB da ópera Antígono.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1762970
GRUPO CONTROLINVESTE
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Ópera Antigono
Resgatada mais de dois séculos depois de ter sido representada, a ópera Antigono ressurge hoje no
Grande Auditório do CCB, numa versão contemporânea e actual. Declarações de Carlos Pimenta,
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Antigono no CCB
Antigono de António Mazzoni regressa a Portugal, desta vez no CCB, em Lisboa. Declarações de Enrico
Onofri, direcção musical, António Jorge Gonçalves, desenho digital em tempo real.
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Online
URL: http://mulher.sapo.pt/actualidade/noticias/jose-antonio-tenente-desenha-p-
1122640.html
"Antígono?? estreia amanhã no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém com figurinos do
estilista português
O costureiro português tem já experiência na criação de figurinos para teatro e dança e, por isso,
aceitou a produção para a ópera "Antigono?? com partitura de António Mazzoni e libreto de Pietro
Metastasio (1755), um projecto co-produzido pelo CCB e pela orquestra Divino Sospiro.
Com estreia marcada para 21 de Janeiro, José António Tenente explica a sua intervenção: "O meu
trabalho insere-se no 'story board' criado pelo Carlos Pimenta e António Jorge Gonçalves com um
ambiente visual muito preenchido e estimulante. Os figurinos contrapõem-no com uma imagem quase
Recorde-se que "Antigono?? teve a sua estreia em 1755 e regressa agora ao Grande Auditório do
20 de Janeiro de 2011
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ID: 33667044 20-01-2011 | Guia Para a Semana Sul Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 1
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"Antigono" no CCB
Esta semana para os amantes da música e do belo canto estreia um espectáculo que não podem
perder. Há 255 anos, quando se deu o Grande Terramoto de Lisboa, estava em cartaz a ópera
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MÚSICA: Antigono
Meio: My Guide.pt
URL: http://myguide.iol.pt/events/musica-antigono
Adicionado por
Detalhes do evento
Cidade: Lisboa
Descrição do evento
Poucos dias antes do terramoto que arrasou Lisboa, em Novembro de 1755, estreou-se na Ópera do
Tejo, teatro real inaugurado há alguns meses, a ópera de Antonio Mazzoni "Antigono", uma tragédia
ao gosto e ao estilo italiano, como convinha à Corte de D. José e à tradição musical dominante em
Portugal. Não se sabe quantas récitas houve de "Antigono"; mas sabe-se que foi uma das três óperas
apresentadas durante a curta vida do teatro destruído pela catástrofe: Lisboa só voltaria a ter um
teatro de ópera, o S. Carlos, quatro décadas depois. E podemos afirmar hoje que a ópera,
encomendada pela Corte portuguesa e baseada num libreto de Pietro Metastasio, nunca mais voltou a
Dois séculos e meio depois, o CCB leva de novo à cena, no palco do Grande Auditório, a peça de
Antonio Mazzoni. O Divino Sospiro quer resgatar o esplendor que a mesma teve outrora e dar-lhe a
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De Antonio Mazzoni
(Demetrio), Martín Oro (Alessandro), Ana Quintans (Ismene), Maria Hinojosa Montenegro (Clearco)
21 e 22 Jan, 20h
Agenda MyGuide
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Rádios
Na Outra Margem
Rádio Europa Lisboa, 18h05
Antigono, de Antonio Mazzoni,
a última ópera a subir à cena na
Casa de Ópera do Paço da Ribeira,
em Lisboa (que ruiu no terramoto
de 1755), é apresentada no Centro
Cultural de Belém nos próximos dias
21 e 22. Na Outra Margem assistiu a
um ensaio desta produção e falou
com três dos principais responsáveis
pela consumação deste projecto:
o pianista Nicholas McNair, que
impulsionou a ideia e reconstruiu
a partitura, Massimo Mazzeo, o
director artístico do Divino Sospiro,
e Carlos Pimenta, encenador.
Edição de Manuela Paraíso.
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URL: http://aeiou.visao.pt/a-segunda-vida-de-antigono=f586599
Mais de dois séculos depois, regressa ao palco a ópera que estava em cena quando Lisboa foi atingida
Mais de dois séculos depois, regressa ao palco a ópera que estava em cena quando Lisboa foi atingida
rei que não poupavam em luxo. Na próxima semana, o Centro Cultural de Belém apresenta a estreia
mundial da versão moderna, numa encenação que preserva a filosofia barroca, através da tecnologia
Recuemos até 31 de outubro de 1755, véspera do terramoto que arrasou Lisboa. Junto do rio, fora
inaugurada, recentemente, a nova Ópera do Tejo e ali se ouviam as vozes dos melhores castrati da
época. Nessa noite, havia de subir ao palco a ópera Antígono, do italiano Antonio Mazzoni, composta a
pedido de D. José I, "o reformador". Seria a última vez que Lisboa a veria, porque, horas depois, na
manhã do Dia de Todos os Santos, a cidade acordaria com o terramoto, o maremoto e os incêndios
que a destruiriam. E o edifício da Ópera do Tejo não resistiu. Foram precisos mais de 255 anos para
voltar a levar Antígono ao palco. Esta semana, a 21 e 22 de janeiro, quebra-se o silêncio, no Centro
Outra vez à beira-rio, a azáfama nota-se nos bastidores. Há ensaios cénicos à volta de uma maqueta,
ensaios de canto em camarins à porta fechada, ensaios de orquestra regidos pelas mãos habilidosas
do maestro Enrico Onofri. O encenador Carlos Pimenta compara o ambiente ao de uma "atarefada sala
de urgências de um hospital". E não é para menos: ali, no CCB, juntam-se esforços para dar, de novo,
vida a uma ópera que sucumbiu, no meio dos escombros, há mais de dois séculos. Nesta estreia
moderna, Antígono está de volta, depois da partitura de Mazzoni e do libreto de Pietro Metastasio
terem andado desaparecidos durante todo este tempo, cada um para seu lado, e sem haver
testemunho de como alguma vez foram levados a cena. A história da sua recuperação também já leva
alguns anos e começou com uma pergunta feita ao musicólogo inglês residente em Portugal Nicholas
McNair, em 2005: qual teria sido a última ópera a ser produzida na Ópera do Tejo, destruída pelo
terramoto? Mas foi a investigação efetuada pelo professor Manuel Carlos Brito que confirmou Antígono
como sendo a resposta certa e deu conta do paradeiro da partitura na Biblioteca do Palácio da Ajuda e
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da existência de um libreto no Rio de Janeiro, no Brasil. Pouco a pouco, as peças do puzzle foram
sendo juntas e, numa conversa informal entre Nicholas McNair e Massimo Mazzeo, diretor artístico da
orquestra Divino Sospiro (atualmente em residência no CCB), surgiu finalmente a hipótese de dar uma
segunda vida a Antígono. "Era uma pena que uma mina de ouro tão relevante como a ópera em
Portugal no século XVIII não tivesse a divulgação que merecia", comenta Mazzeo, coordenador do
projeto. "Este repertório é o mais espantoso que a música portuguesa teve até hoje. É de uma beleza
sublime", reforça.
Façamos, então, de novo, uma viagem no tempo, até essa Lisboa de 1755. Numa época de fulgor
económico e cultural, a ópera ganhara uma importância como nunca mais voltaria a ter em Portugal.
Na corte, o luxo opulento era imagem de marca e não fugiu a ele a Ópera do Tejo, mandada construir
pelo monarca como um dos símbolos do seu poder real (ver caixa). Para Antígono, a terceira ópera a
estrear ali, a 16 de outubro, seriam contratados, a peso de ouro, os melhores da época: Mazzoni e
Metastasio e também os célebres castrati Gizziello, Cafarelli e Gaetano Guadagni ou o tenor Gregorio
Babbi. Não se poupava em megalomania, as conversas sobre o nervosismo dos mercados e o défice
público ainda não tinham sido inventadas, era o momento áureo da época barroca, em Portugal. Até
De volta a 2011. Da boca de Massimo Mazzeo e do maestro Enrico Onofri saem histórias sobre a
música barroca, os compositores e os cantores, com a naturalidade de quem é apaixonado pelo tema.
Também eles estão agora a descobrir estes sons que ficaram sepultados, no dia do terramoto. Elogiam
Mazzoni, o grande mestre do recitativo, como lhe chamaram, na altura, mas que acabaria por ficar na
História com um lugar menos honroso do que outros compositores, como Gluck, apesar de, na época,
ter criado uma linguagem musical nunca antes ouvida e que, mais tarde, caberia a outros generalizar.
"Esta partitura pede à voz recursos sobre-humanos", diz Massimo, explicando que se optou agora por
substituir as vozes dos castrati por vozes femininas (foram feitas audições em Lisboa e em Roma, para
formar o elenco de seis cantores: dois homens e quatro mulheres, uma delas a portuguesa Ana
Quintans, a única escolhida fora dos castings). Numa das salas de ensaio, a espanhola Maria Hinojosa
Montenegro debate-se com a exigência da música e as variações de voz a que a complexa partitura
obriga. "Não pareço uma galinha, pois não?", pergunta a Enrico Onofri, que a vai ajudando a
encontrar o ritmo e o tom certo do canto. "Isto faz-me lembrar a cantora do filme de Luc Besson, O
Antígono segue o modelo habitual da ópera séria, alternando entre recitativos, que fazem avançar a
ação, e árias da Capo, veículos das emoções dos personagens. O encenador Carlos Pimenta escolheu
que as árias fossem cantadas numa posição fixa, como então se fazia. Mas sublinha que preferiu
deixar de lado o caráter arqueológico, nesta encenação. "Quisemos, sobretudo, saber como é o nosso
olhar contemporâneo de Antígono e descobrir o que é hoje para nós o conceito da maravilhosa
Estamos a fazer um barroco digital, como costumamos dizer, sendo que o digital tem alguma coisa de
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barroco, acho", continua, mostrando a maqueta que construíram para testarem esta encenação feita
com projeções digitais. Sobre o palco despido do grande auditório do CCB, serão projetados dois níveis
de cenário: um exterior, que envolve toda a cena e que funciona como se fosse uma moldura, e onde
se "contará", por imagens, a história da Ópera do Tejo e do seu fim; e um interior, que servirá de
pano de fundo à narrativa que se desenrola em palco, sobre Berenice, princesa do Egito, chegada à
Macedónia para casar com o rei Antígono, depois de ter recusado a mão de Alessandro. É então que o
ilustrador António Jorge Gonçalves vai desenhando, em tempo real, enquanto decorre a ópera,
fazendo aparecer e desaparecer cenários de cores fortes e traços esbatidos. Uma forma de manter a
filosofia barroca, com a ilusão de tridimensionalidade que prolongava o olhar dos espetadores para
longe e com as mudanças de cenários feitas com uma complexa maquinaria à vista de todos. "O
desenho em tempo real, com as suas capacidades expressivas e expressionistas, dá valor emocional à
história, é como se fosse uma música visual", descreve António Jorge Gonçalves, que assume o lado
fantasmagórico da encenação de uma ópera que é, ela própria, um fantasma em Lisboa, já que não
existe uma única imagem ou descrição de como Antígono foi levado a palco, em 1755.
Para chegar às imagens que se projetam, o ilustrador andou pelo gabinete de estudos olisiponenses,
folheou livros antigos e, num volume com gravuras feitas pelo arquiteto italiano Giovanni Bibiena,
autor do edifício da Ópera do Tejo, encontrou a estética deste Antígono moderno. As imagens foram,
depois, retalhadas e remontadas digitalmente. Agora, serão projetadas num palco sem adereços nem
objetos cénicos. "O objetivo da ópera barroca era fazer com que a música, o canto, fossem ouvidos.
Foi esse também o nosso, quisemos tornar tudo o mais simples possível, sem grandes malabarismos",
afirma Carlos Pimenta, que contou com José António Tenente para conceber os figurinos, também eles
com "um desenho simples e algumas referências ao barroco e à antiguidade", nas palavras do criador.
Antígono estará duas noites no CCB, uma apresentação curta para um trabalho que já leva quase dois
anos e meio. Massimo Mazzeo reconhece a desproporção, mas justifica-a: "Se existisse uma tradição
de fazer e ver ópera barroca em Portugal, talvez pudéssemos ter mais interlocutores. Hoje, por cá,
ninguém sabe muito bem o que é Antígono ou como foi o período barroco. Mas até por isso, acredito
que vai ser um marco." Para o diretor artístico dos Divino Sospiro, esta é uma oportunidade para os
portugueses conhecerem melhor aquela que foi uma época áurea do País que o acolheu a ele, há 13
anos. "Um povo que tem consciência da sua cultura, estará melhor. Talvez seja bom recuperar essa
confiança. Sou italiano e tenho agora o Berlusconi no meu país, mas posso olhar para trás, para o
Leonardo Da Vinci, por exemplo. Sei de onde venho e sinto-me bem, porque tenho uma cultura para
onde me posso virar. Recuperar o nosso passado é também resolver alguma coisa do nosso presente",
defende. "Com o terramoto de Lisboa, muito ficou destruído: os sonhos, as vontades, os sorrisos. A
imagem de uma sociedade estética e economicamente poderosa desapareceu, naquele dia, e acredito
que isso determinou a psicologia de um país inteiro. Antígono faz parte, de forma paradigmática,
Nos próximos dias 21 e 22, serão recuperadas, no CCB, as récitas interrompidas em 1755.
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"Esperamos fazer o nosso pequeno terramoto... mas no bom sentido", diz, a rir, Massimo Mazzeo.
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Meio: GBOPERA
URL: http://www.gbopera.it/archives/13845
21-22 gennaio 2011, ore 21 presso il Grande Auditorium del Centro Cultural de Belem (Lisbona), verrà
rappresentato Antigono, Opera seria di Pietro Metastasio ( Lisbona 1755) su musica di Antonio Maria
Mazzoni (Bologna 1717-1785). Orchestra Divino Sospiro, direttore Enrico Onofri. Personaggi e
interpreti: Antigono - Michael Spyres; Demetrio – Pamela Lucciarini; Berenice – Sonya Yoncheva;
Alessandro – Martin Oro; Clearco – Maria Hinojosa Montenegro; Ismene – Ana Quintans. Regia
L’ Antigono di Antonio Mazzoni fu la terza ed anche l’ultima opera rappresentata nella Casa da Ópera
del Paço da Ribeira (il Teatro del Palazzo Reale di Lisbona, progettato da Galli Bibbiena), inaugurata
nel marzo 1755 con Alessandro nelle Indie del napoletano David Perez, direttore dello stesso teatro.
Seguirono sulle scene la Clemenza di Tito, dello stesso Mazzoni, e appunto l’Antigono, ancora su
libretto di Metastasio. Era l’ottobre del 1755. Da lì a poco, il 1° novembre, alle 9.40 del mattino, uno
dei più catastrofici terremoti mai registrati in Europa devastò quasi completamente la capitale
portoghese, uccidendo dalle 30 alle 40 mila persone. Da allora non si hanno più notizie dell’esecuzione
di questo melodramma che vide tra i suoi interpreti autentiche celebrità: il tenore Gregorio Babbi
(unica voce maschile nel ruolo del titolo) e ben cinque castrati, due soprani in vesti maschili, due
soprani in ruoli femminili e un alto. Tra di essi i famosi Gaetano Guadagni (primo interprete dell’Orfeo
di Gluck) e Caffarelli, a tutti noto per la nota citazione nel Barbiere di Siviglia di Rossini. Antigono,
ottavo melodramma tra quelli sopravvissuti di Mazzoni, è una composizione complessa e matura, dalla
scrittura virtuosistica, non solo – com’è ovvio per l’epoca – per le parti vocali ma anche per quelle
violinistiche, tanto da avvicinarsi allo stile Mannheimer. Un’opera fors’anche in anticipo sui tempi, di
stile già pre-classico e “jommelliano”, che in parte si lascia già alle spalle l’età d’oro del Barocco.
La prima ripresa moderna si terrà a Lisbona, al Centro Cultural de Belém, il 21 e 22 gennaio 2011, con
l’Orchestra “Divino Sospiro” (con copie di strumenti d’epoca), diretta da Enrico Onofri, con un cast di
specialisti del repertorio antico, tutti di prima grandezza. Un vero e proprio evento di livello
internazionale che si terrà nel Grande Auditorium del Centro culturale progettato da Vittorio Gregotti e
inaugurato nel 1992 e che ha già suscitato l’interesse di altre importanti istituzioni musicali europee,
dall’Arsenale di Metz al Festival di Innsbruck, per non citarne che alcune. Prevista anche la
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Antigono hanno lavorato, oltre ad Onofri, il musicologo Nicholas McNair e il direttore artistico del
Divino Sospiro, il violista italiano Massimo Mazzeo, da anni residente in Portogallo dove si è affermato
come instancabile organizzatore e animatore della vita musicale lusitana. Nel title role è atteso Michael
Spyres, uno dei tenori emergenti in questo momento nel repertorio “antico”, ma non solo. Unica
italiana del cast, Pamela Lucciarini, nell’arduo ruolo di Demetrio che fu del Caffarelli: il soprano
pesarese, dopo una brillante carriera in Italia, si sta ormai affermando a livello europeo come una delle
più belle realtà del barocco musicale. Chiamata nel 2009 da Riccardo Muti a Salisburgo, all’Opéra de
Paris e al Ravenna Festival nel Demofoonte di Jommelli, è ora al suo debutto in Portogallo.
Mazzoni studiò musica sotto la guida d Luca Antonio Predieri e nel 1736 entrò nell’Accademia
Filarmonica di Bologna. Qualche anno più tardi si recò a Fano dove nel 1746 fu rappresentata la sua
prima opera, Siroe, re di Persia. Nel 1748 tornò a Bologna, ove nel 1751 occupò il posto di maestro
di cappella presso la Basilica di San Giovanni in Monte. Nel 1757 fu nominato facente funzioni di
Angelo Antonio Caroli, maestro di cappella, della Basilica di San Petronio, posizione che tuttavia
ottenne nel 1759, quando gli successe. Nonostante queste cariche, Mazzoni continuò la sua attività di
operista compiendo numerosi viaggi. Diventò principe dell’Accademia Filarmonica per ben cinque volte,
tra il 1757 e il 1784. Nel 1753 si recò a Lisbona per assistere David Perez nella composizione di
alcune opere. Tornò in Italia non prima del 1756. Nel 1763, in occasione dell’inaugurazione del Teatro
Comunale di Bologna, prese parte alla rappresentazione dell’opera Il trionfo di Clelia di Gluck come
maestro al cembalo. Mazzoni in ambito operistico era una figura molto nota al suo tempo. Le sue
opere furono particolarmente apprezzate, grazie soprattutto alla loro originalità, bellezza ed eleganza.
Come molti altri suoi contemporanei, impiegò parecchi libretti di Metastasio per i suoi lavori. Di
Mazzoni ci sono rimasti 19 melodrammi rappresentati a Fano, Macerata, Bologna, Parma, Piacenza,
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Antígono
URL: http://agendalx.pt/cgi-
bin/iportal_agendalx/M0010649.html?area=&tabela=&genero=&datas=&dia=&mes=&an
o=&numero_resultados=&id=2Bxij9uE
Antígono
De Antonio Mazzoni
O Centro Cultural de Belém leva à cena a sua maior produção até à data: a opera Antígono de
Antonio Mazzoni. A obra estreou em 1755 na recém inaugurada Casa da Ópera do Paço da Ribeira, em
grande terramoto que destruiu a cidade, deixou também em ruínas a nova sala de espectáculos. A
orquestra Divino Sospiro recupera do passado a malograda ópera, que conta a história dos infortúnios
de Antígono, rei da Macedónia, depois de se juntar à princesa do Egipto, Berenice. A obra, que sofreu
um trabalho de edição crítica por parte de Nicholas McNair, apresenta a sua estreia moderna mundial,
com a participação de alguns dos cantores mais conceituados dos nossos dias.
Centros Culturais
Praça do Império
1449-003 Lisboa
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Fax:213 612 500
Internet: www.ccb.pt
E-Mail: ccb@ccb.pt
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O Libretto de Antigono
URL: http://aeiou.visao.pt/o-libretto-de-antigono=f586290
Leio aqui o primeiro ato de Antigono, a Ópera que estava em cena no Teatro do Tejo, quando se deu o
ANTIGONO EM THESSALONICA
PEDRO METASTASIO,
por
MARCELINO DA FONSECA
MINC'S-NOOT.
LISBOA
MDCCLXVIII
ARGUMENTO.
Antigono Gonatas, Rei da Macedonia, namorado de Berenice, Princeza do Egypto, a pedio, obteve por
esposa, e aprazou dia para celebrar com ella as suspiradas vodas. Este o principio de tantos seus
domesticos, e estranhos desastres. Ateara-se em Demetrio seu filho, e em Berenice huma violenta, e
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mutua chamma de amor. Percebeo-a o Rei, e quiçá antes que os mal precatados amantes o
advertissem. No calor de zelosos delirios enlutou o Palacio com o desterro de hum Principe, que atélli
for a a sua ternura, e as esperanças do Reino. Em tanto, Alexande Rei do Epiro, insofrido de que
outrem gozasse por mulher a Berenice, que lhe fora negada, invadio a Macedonia, venceo Antigono
em batalha, e o pôz prisioneiro em Thessalonîca. Accorreo o expulsado Demetrio aos perigos do Pai,
tentou para livrá-lo os mais desesperados meios, e conseguindo finalmente o restituir-lhe a liberdade,
e o Reino, quiz tornar para o seu desterro: mas Antigono, a quem penhoráraõ tantos primores de
obediencia, respeito, e amor, não sómente o abraçou, e lhe atalhou a partida; mas lhe cedeo
PERSONAGENS
DO DRAMA
COMPARSAS
Soldados Epirotas
Marinheiros
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Guardas com Clearco
MUTAÇOENS
DAS SCENAS.
ACTO I
SCENA VI Espaçoso Porto de Thessalonîca, bem povoado de Navios, d'al- guns dos quaes desembarca
ao som de bellicosa sinfonîa a Soldadesca do Epiro, e se forma ao longo da praia. Depois Alexandre
ACTO II
Thessalonîca: aquellas, alastradas de baralhados destroços de derrotadas hostes; este de cascos ainda
ACTO III
SCENA I Fundo da antiga Torre conrespondente a varias prizoens, e huma dellas aberta.
ACTO I
Scena I
Berenice, e Ismene
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Ismene
Berenice
Ao thalamo, ao throno
Namorado, offendido,
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Mancebo, e Rei, junta as armas do Epiro,
Sobresaltada espero
De Antigono o destino.
Ismene
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Nunca se demazia, sempre guarda
O caracter pacifico,
Procellosas tormentas,
Berenice
Ismene
Tambem eu a Alexandre
Ismene
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Que em meu peito Alexandre atear soube.
Berenice
Ismene
Berenice
Naõ he d'agora
Ismene
Sim he certo:
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Que o arrojasse de si sem ter motivo.
Berenice
Ismene
He Principe, he amigo,
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Cidadaõ, e Soldado...
Berenice
Os Ceos me destinaraõ;
1. Aria Ismene
SCENA II
Berenice
Eu de Demetrio amante!
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Ah! Vós Numes do Ceo, que claro vedes
O proprio Demetrio!
Do paternal enfado,
Demetrio
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Foge, segue os meus passos.
Berenice
Retirar-me comtigo!
Demetrio
Salvemo-nos, Senhora,
Berenice
Demetrio
Berenice
Página 85
Demetrio
Berenice
Demetrio
Berenice
Demetrio
Página 86
Ah! que não pensas qual amor inspiras!
Berenice
Principe! (sevéra)
Demetrio
Berenice
Os termos do respeito.
Demetrio
Berenice
Demetrio
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Ao menos...
Berenice
Nada
Demetrio
Berenice
Apparecer Antigono;
Demetrio
Pois...
Berenice
Demetrio
Berenice
Página 88
Demetrio
Naõ he já tempo.
Berenice
Oh Ceos!
SCENA III
e os ditos.
Antigono
Minhas ordens?
Berenice
Eu me explico. (Enleada)
Antigono
Bastante te explicaste,
Página 89
Demetrio
Antigono
Vai-te...
Demetrio
Antigono
Demetrio
Berenice
2. Aria Demetrio
SCENA IV
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Berenice
Antigono
Desafogar-te agora.
De Pai, e de rival?
Berenice
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E de já me apercebo a acompanhar-te
Demetrio
Antigono
Demetrio
Página 92
Mui sagrado dever era o salvar-te;
Berenice
Antigono
Se naõ engeitas
Berenice
Antigono
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Deoses infestos
[Aria omitida
SCENA V
Berenice só
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Recata-te o peito; e se naõ pude
SCENA VI
Espaçoso Porto de Thessalonîca, bem povoado de Navios, d'alguns dos quaes desembarca ao som de
bellicosa sinfonîa a Soldadesca do Epiro, e se forma ao longo da praia. Depois desembarca Alexandre
4. Marcha
Alexandre e Clearco.
Clearco
Da grande Macedonia.
Alexandre
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Oh quanto mais prezado me seria
Clearco
Alexandre
A conquista maior.
Clearco
Alexandre
Sim?
Clearco
Eu a cativei já na fugida:
Alexandre
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Ah! que agora estaõ pagos meus desejos.
Corramos a encontrá-la.
Clearco
Mas...suspende-te,
SCENA VII
Ismene
Alexandre,
Alexandre
Aonde está?
Antigono
Soberbos. Eu ainda
Alexandre
O'lá, Soldados;
Cessem já os insultos,
Página 97
Antigono
Alexandre
Antigono
Do vencedor despojo.
A similhante golpe,
SCENA VIII
Berenice
De conquistar affectos.
Página 98
Antigono
Alexandre
Em meu semblante
Ismene
Desleal! (À parte)
Antigono
Confiado! (À parte)
Alexandre
Antigono
Página 99
Ismene
Alexandre
Antigono
Alexandre
Da embravecida sórte,
Antigono
A unica esperança
Alexandre
Em tenebroso véo
Página 100
Os casos dos humanos,
Antigono
Alexandre
Berenice, vamos,
Berenice
Antigono
Respiro. (À parte)
Alexandre
Berenice
Só a fé promettida.
Antigono
Página 101
Qual gosto inunda agora este meu peito! (À parte)
Alexandre
Berenice
Alexandre
Antigono
Alexandre
Antigono
Alexandre
Página 102
Acaso minha vinda foi para ouvir insultos, e desprezos?
Antigono
Em tenebroso véo
Alexandre
Antigono
Neste estado
5. Aria Antigono
Página 103
Se esse teu vencedor, se o meu vencido. (Vai-se)
SCENA IX
Ismene
De me ouvir, Alexandre!
Alexandre
Me pertenda fallar.
Ismene
Alexandre
Agora a occasiaõ?
Ismene
Eu só pertendo,
Me seja permittido
Alexandre
O'lá: de Ismene
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Ninguem atalha os passos.
Ismene
Quanto he certo
[Aria omitida
SCENA X
Alexandre
A Palacio, ó Clearco,
Conduz a Berenice.
Berenice
Página 105
Senhor...
Alexandre
Calla,
6. Aria Alexandre
SCENA XI
Berenice
Página 106
Demetrio, e palpitar por causa delle
Demetrio
Berenice
E ainda tornas?
Demetrio
Clearco
Demetrio
Clearco
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Naõ me lembro de verte.
Demetrio
Oh Astros! Eu sou...
Clearco
Calla,
Demetrio
O que!
Clearco
Es prizioneiro d'Alexandre.
Demetrio
Clearco
Tu deliras?
Demetrio
Berenice
Ah Principe,
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Cede ao poder do fado; rende a espada;
Demetrio
Berenice
Naõ te apaixones:
Clearco
Com Berenice,
Berenice
As raias do dever;
Perturbaõ a razaõ.
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7. Aria Berenice
SCENA XII
Demetrio, e Clearco.
Demetrio
Ou fé, ou amizade!
Clearco
Demetrio
Como d'antes...
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Clearco
Demetrio
Assim...
Clearco
Demetrio
Escuta-me.
Clearco
Naõ posso.
Demetrio
Ao menos dize
Página 111
Clearco
SCENA XIII
Demetrio só
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Tiragem: 85000 Pág: 18-19
Flash País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Semanal Área: 14,90 x 13,15 cm²
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Tiragem: 50367 Pág: 12
Desporto
Futebol: FC Porto – Naval 1.º de
Maio
SportTV1, 18h00
O líder recebe o “lanterna
vermelha”, no Estádio do Dragão,
à 1.ª jornada da segunda volta do
campeonato. Um FC Porto quase
imaculado, que cedeu apenas
dois empates em 15 jogos, recebe
uma Naval que somou apenas
8 pontos no mesmo número de
jogos. A equipa da Figueira da Foz
vem, no entanto, de uma vitória
moralizadora em Guimarães (2 a
1) na passada jornada, obtida na
estreia do novo treinador navalista,
Carlos Mozer. Na primeira volta, o
Porto ganhou na Figueira por 1 a 0. Cinema
Futebol: Académica – Benfica O Wrestler
SportTV1, 20h15 Título original: The Wrestler
Depois do líder, entra em campo o De: Darren Aronofsky
segundo classificado e campeão em Com: Mickey Rourke, Marisa
título. O Benfica viaja até Coimbra, Tomei, Evan Rachel Wood
para defrontar uma Académica EUA/FRA, 2008, 109 min.
que, na primeira volta, foi à Luz RTP1, 23h01
despejar um balde de água fria O filme do regresso de um antigo
sobre a euforia benfiquista (venceu campeão de wrestling mas, acima de
por 2 a 1). Mas a Académica do tudo, o filme do regresso do antigo
início da época parece, aos poucos, galã Mickey Rourke que, distinção
vir dando sinais de fraqueza a distinção pelo seu desempenho
e fragilidade – prova disso é a unanimemente aplaudido, acabaria
quantidade de golos sofridos por ser nomeado em 2009 para
nos últimos jogos, por exemplo. o Óscar de melhor actor. Randy
O Benfica, por seu lado, tem Robinson (Rourke), cabeça de
apresentado melhorias assinaláveis cartaz em combates de wrestling,
ao nível da produção e segue com passou a uma estrela caída em
cinco vitórias consecutivas. desgraça, a viver numa caravana.
Um dia, após um combate, sofre
Futebol: Liga Espanhola um ataque de coração e o médico
SportTV2, 18h00/20h00 diz-lhe que a sua próxima exibição
Magazine Transmissão, em
directo, do Almería –
pode ser fatal. Mas a sua paixão
pelo espectáculo impede-o de
Câmara Clara – Economia e Real Madrid, às 18h00, parar... De Darren Aronofsky, ainda
Cultura e do Barcelona – com Marisa Tomei (nomeada para o
RTP2, 22h30 Málaga, às 20h00. Óscar de melhor secundária) e Evan
Em Portugal, o sector cultural e Rachel Wood.
criativo emprega, segundo um Futebol:
estudo de Augusto Mateus, cerca Liverpool – Nell [Nell]
de 130 mil pessoas e representa Everton MOV, 18h55
2,8 por cento da riqueza gerada no SportTV2, Nell ( Jodie Foster, numa
país. O ex-ministro da Economia é 14h05 interpretação que lhe valeu uma
o convidado do programa de hoje, É o derby da nomeação para o Óscar de melhor
onde demonstra como é pela aposta cidade dos actriz) é uma jovem selvagem,
na criação – do design à música, Beatles, com criada pela mãe numa zona remota
passando pelo cinema, pelas artes transmissão da Carolina do Norte, sem qualquer
de palco e pela literatura – que em directo. ligação ao resto do mundo. Como
Portugal pode vir a ter um futuro Às 16h10, na a mãe – a única pessoa que ela
sustentável. Destaque ainda para SportTV3, é conhece –, tem a voz distorcida
a apresentação da ópera Antígono transmitido devido a um acidente vascular.
no Centro Cultural de Belém, ópera o Tottenham – Até que a progenitora morre e a
que estava em cena em Lisboa Manchester UNited. jovem vê-se forçada a enfrentar
aquando do terramoto de 1775, a um mundo que até aí ignorava. O
exposição da artista Ana Vieira no Futebol: Liga Italiana compreensivo médico de província
Centro de Arte Moderna, em Lisboa, SportTV1, 14h00 Jerome Lovell (Liam Neeson)
e os concertos do maestro Dudamel SportTV3, 19h45 tenta ajudá-la a adaptar-se à nova
na Fundação Calouste Gulbenkian. Na SportTV1, Lázio – Sampdória, realidade, mas os seus esforços
às 14h00, em directo. para protegê-la vão colidir com o
O Lecce – AC Milan interesse da comunidade científica
tem transmissão no caso. De Michael Apted.
na SportTV3, às
19h45. O Quinto Elemento [The Fifth
Basquetebol:
Entrevista Element]
Hollywood, 22h00
Taça da Liga De Homem Para Homem Esplendor visual de Luc Besson,
SportTV1, 16h00 TVI24, 23h06 onde se cruzam personagens
Taça Hugo dos Manuel Luís Goucha entrevista flamejantes, mercenários
Santos, em o gastrónomo José Bento dos extraterrestres e um ex-agente
directo. Santos. especial chamado Korben Dallas
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Tiragem: 50367 Pág: 13
Séries
Os Simpson
FOX, 21h30
Estreia da 19.ª temporada da série
de animação criada por Matt
Groening. Os Simpson, que segue
o dia-a-dia da família amarela
na pacata cidade de Springfield,
celebra o seu 400.º episódio nesta
nova temporada. Domingos às
21h30, com repetição aos sábados
às 12h40.
Entretenimento
Globos de Ouro
AXN e Sony Entertainment
Television, 01h00
Emissão, em directo de Los
Angeles e na versão original,
da 68.ª cerimónia dos Globos
(Bruce Willis). Vive-se num clima de Ouro, que dá a conhecer os
poluído, com o planeta Terra melhores do mundo do cinema e
ameaçado por uma profecia da televisão, eleitos anualmente
maligna. Dallas é taxista e eis que pela imprensa estrangeira
lhe cai no banco de trás do seu acreditada em Hollywood. A
carro voador a chave da salvação: apresentação está a cargo do
Milla Jovovich. Nomeado em 1998 actor britânico Rick Gervais,
para o Óscar de melhores efeitos protagonista das séries de humor
sonoros, deu a Besson o César de O Escritório (The Office) e Extras –
melhor realizador. Figurantes. Transmissão em versão
legendada no próximo dia 21, às
Green Zone: Combate pela 00h15, no AXN. No Sony, no dia
Verdade [Green Zone] 23, às 21h45, passa um resumo
TVC4/HD, 22h30 legendado em português.
2003. O sargento Roy Miller
(Matt Damon) e a sua equipa de
inspectores são destacados para
localizar armas de destruição
Música
maciça no deserto do Iraque. Mas, Playlist – David Fonseca
ao chegarem ao local, ao invés Biography Channel, 22h00
de encontrarem as provas que Espaço para o músico português
legitimariam a entrada dos EUA David Fonseca, que em 1998
em guerra, são confrontados com formou, com vários amigos, o
uma conspiração que envolve as grupo Silence 4. Dois anos mais
mais altas figuras de Estado. A falta tarde, o grupo separou-se e David
de provas e esta nova descoberta Fonseca começou a sua carreira
invalida toda a missão. É então a solo, lançando o seu primeiro
que, numa tentativa de ocultar a álbum, Sing Me Something New.
verdade, Miller se torna um alvo Em 2004, participou no projecto
a abater. De Paul Greengrass (Voo Humanos, em homenagem a
93, Supremacia), com Matt Damon António Variações, onde cantou
(o 3.º filme do realizador com o em português pela primeira
actor), Greg Kinnear, Brendan vez. Em 2009, foi nomeado para
Gleeson e Amy Ryan. Melhor Actuação Portuguesa nos
Europe Music Awards da MTV.
A Vida Privada de Salazar [A
Vida Privada de Salazar]
SIC, 22h55
Mini-série, de 180 minutos, para
ver compactada e a prometer
polémicas várias, baseada na vida
íntima de António de Oliveira
Salazar. E, garantem, o ditador
de imagem austera “tinha, afinal,
uma turbulenta vida afectiva”.
Salazar é representado por Diogo
Morgado em envelhecimento
contínuo, a sua amiga Maria
Emília Vieira (que, resume a SIC,
“serviu Salazar como astróloga e
amante”) pela escultural Soraia
Chaves e a jornalista francesa
Christine Garnier (o mais notório
“flirt” do ditador) pela actriz luso-
belga Helena Noguerra. Ainda no
elenco, Margarida Carpinteiro
como a governanta Dona Maria
ou Ana Padrão como Carolina,
viúva aristocrata apaixonada pelo
Salazar.
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Tiragem: 127120 Pág: 25
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Tiragem: 42719 Pág: 63
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Antígono
Online
URL: http://lazer.publico.pt/artigo.asp?id=272786
Foi a última ópera a que Lisboa assistiu antes de ser abalada pelo sismo de 1755. É agora recuperada
para o século XXI naquela que é uma das maiores produções de sempre do CCB. "Antígono" regressa
"O hiato temporal a que a natureza condenou 'Antígono' foi imerecido castigo", explica Carlos
Pimenta, director cénico. "No século XXI, o nosso barroco só poderá ser um 'barroco digital'", adverte.
Daí que a versão moderna inclua, por exemplo, desenho digital em tempo real, por António Jorge
O libreto desta ópera em três actos, da autoria de Pietro Metastasio, narra a sucessão de desventuras
por que passa Antígono, rei da Macedónia, a partir do momento em que se junta a Berenice, princesa
do Egipto.
Os papéis principais estão entregues ao tenor norte-americano Michael Spyres e à soprano inglesa
PUBLICO.PT
TELEFONE
213612400
LOCAL
HORARIOS
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De 21-01-2011 a 22-01-2011
PREÇO
OBSERVAÇÕES
COMPOSITOR/ES
Antonio Mazzoni
ENCENADOR/ES
Carlos Pimenta
INTÉRPRETE/S
Divino Sospiro
SOLISTA/S
Michael Spyres, Geraldine McGreevy, Pamela Lucciarini, Martín Oro, Ana Quintans, Maria Hinojosa
Montenegro
DIRECÇÃO MUSICAL
Enrico Onofri
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"Antígono"
Poucos dias antes do terramoto que abalou Lisboa, em Dezembro de 1755, estreou na Ópera do Tejo
a ópera "Antígono". O CCB leva à cena essa ópera nos dias 21 e 22 de Janeiro. Comentários de Carlos
Pimenta, Encenador.
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Tiragem: 127120 Pág: 10
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Antigono
Online
URL: http://lazer.publico.pt/artigo.asp?id=272786
Foi a última ópera a que Lisboa assistiu antes de ser abalada pelo sismo de 1755. É agora recuperada
para o século XXI naquela que é uma das maiores produções de sempre do CCB. "Antígono" regressa
"O hiato temporal a que a natureza condenou 'Antígono' foi imerecido castigo", explica Carlos
Pimenta, director cénico. "No século XXI, o nosso barroco só poderá ser um 'barroco digital'", adverte.
Daí que a versão moderna inclua, por exemplo, desenho digital em tempo real, por António Jorge
O libreto desta ópera em três actos, da autoria de Pietro Metastasio, narra a sucessão de desventuras
por que passa Antígono, rei da Macedónia, a partir do momento em que se junta a Berenice, princesa
do Egipto. Os papéis principais estão entregues ao tenor norte-americano Michael Spyres. A orquestra
barroca Divino Sospiro encarrega-se da interpretação da partitura reconstruída e editada por Nicholas
McNair.
PUBLICO.PT
TELEFONE
213612400
LOCAL
HORARIOS
De 21-01-2011 a 22-01-2011
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Sexta e sábado às 20h00
PREÇO
OBSERVAÇÕES
COMPOSITOR/ES
Antonio Mazzoni
ENCENADOR/ES
Carlos Pimenta
INTÉRPRETE/S
Divino Sospiro
SOLISTA/S
Michael Spyres, Geraldine McGreevy, Pamela Lucciarini, Martín Oro, Ana Quintans, Maria Hinojosa
Montenegro
DIRECÇÃO MUSICAL
Enrico Onofri
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Tiragem: 17622 Pág: 3
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Ópera "Antígono"
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Jornal de Letras, Artes e Ideias País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Quinzenal Área: 27,01 x 30,73 cm²
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Tiragem: 10500 Pág: 17
Jornal de Letras, Artes e Ideias País: Portugal Cores: Cor
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Tiragem: 10500 Pág: 18
Jornal de Letras, Artes e Ideias País: Portugal Cores: Cor
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Tiragem: 10500 Pág: 1
Jornal de Letras, Artes e Ideias País: Portugal Cores: Preto e Branco
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"Antígono"
O Centro Cultural de Belém recebe nos dias 21 e 22 de Janeiro a ópera que estava em cena, em
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Meio: Amadeusonline
URL: http://www.amadeusonline.net/news.php?ID=1294407769
L’opera di Antonio Mazzoni verrà proposta il 21 e 22 gennaio 2011 in prima ripresa moderna al Centro
Cultural de Belém
Pietro Metastasio
L'Antigono di Antonio Mazzoni fu la terza ed anche l'ultima opera rappresentata nella Casa da îpera del
Paço da Ribeira (il Teatro del Palazzo Reale di Lisbona, progettato da Galli Bibbiena), inaugurata nel
marzo 1755 con Alessandro nelle Indie del napoletano David Perez, direttore dello stesso teatro.
Seguirono sulle scene la Clemenza di Tito, dello stesso Mazzoni, e appunto l'Antigono, ancora su
libretto di Metastasio. Era l'ottobre del 1755. Da lì a poco, il 1° novembre, alle 9.40 del mattino, uno
dei più catastrofici terremoti mai registrati in Europa devastò quasi completamente la capitale
Da allora non si hanno più notizie dell'esecuzione di questo melodramma che vide tra i suoi interpreti
autentiche celebrità: il tenore Gregorio Babbi (unica voce maschile nel ruolo del titolo) e ben cinque
castrati, due soprani in vesti maschili, due soprani in ruoli femminili e un alto. Tra di essi i famosi
Gaetano Guadagni (primo interprete dell'Orfeo di Gluck) e Caffarelli, a tutti noto per la famosa
Antigono, ottavo melodramma tra quelli sopravvissuti di Mazzoni, è una composizione complessa e
matura, dalla scrittura virtuosistica, non solo - com'è ovvio per l'epoca - per le parti vocali ma anche
per quelle violinistiche, tanto da avvicinarsi allo stile Mannheimer. Un'opera fors'anche in anticipo sui
tempi, di stile già pre-classico e "jommelliano", che in parte si lascia alle spalle l'età d'oro del Barocco.
La prima ripresa moderna si terrà a Lisbona, al Centro Cultural de Belém, il 21 e 22 gennaio 2011, con
l'Orchestra "Divino Sospiro" (con copie di strumenti d'epoca), diretta da Enrico Onofri, con un cast di
specialisti del repertorio antico, tutti di prima grandezza. Un vero e proprio evento di livello
internazionale che si terrà nel Grande Auditorium del Centro culturale progettato da Vittorio Gregotti e
inaugurato nel 1992 e che ha già suscitato l'interesse di altre importanti istituzioni musicali europee,
dall'Arsenale di Metz al Festival di Innsbruck, per non citarne che alcune. Prevista anche la
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Al progetto Antigono hanno lavorato, oltre ad Onofri, il musicologo Nicholas McNair e il direttore
artistico del Divino Sospiro, il violista italiano Massimo Mazzeo, da anni residente in Portogallo dove si
Nel title role è atteso Michael Spyres, uno dei tenori emergenti in questo momento nel repertorio
"antico", ma non solo. Unica italiana del cast, Pamela Lucciarini, nell'arduo ruolo di Demetrio che fu del
Caffarelli: il soprano pesarese, dopo una brillante carriera in Italia, si sta ormai affermando a livello
europeo come una delle più belle realtà del barocco musicale. Chiamata nel 2009 da Riccardo Muti a
Salisburgo, all'Opéra de Paris e al Ravenna Festival nel Demofoonte di Jommelli, è ora al suo debutto
in Portogallo.
Mazzoni studiò musica sotto la guida d Luca Antonio Predieri e nel 1736 entrò nell'Accademia
Filarmonica di Bologna. Qualche anno più tardi si recò a Fano dove nel 1746 fu rappresentata la sua
prima opera, Siroe, re di Persia. Nel 1748 tornò a Bologna, ove nel 1751 occupò il posto di maestro di
cappella presso la Basilica di San Giovanni in Monte. Nel 1757 fu nominato facente funzioni di Angelo
Antonio Caroli, maestro di cappella, della Basilica di San Petronio, posizione che tuttavia ottenne nel
1759, quando gli successe. Nonostante queste cariche, Mazzoni continuò la sua attività di operista
compiendo numerosi viaggi. Diventò principe dell'Accademia Filarmonica per ben cinque volte, tra il
1757 e il 1784. Nel 1753 si recò a Lisbona per assistere David Perez nella composizione di alcune
opere. Tornò in Italia non prima del 1756. Nel 1763, in occasione dell'inaugurazione del Teatro
Comunale di Bologna, prese parte alla rappresentazione dell'opera Il trionfo di Clelia di Gluck come
maestro al cembalo.
Mazzoni in ambito operistico era una figura molto nota al suo tempo. Le sue opere furono
particolarmente apprezzate, grazie soprattutto alla loro originalità, bellezza ed eleganza. Come molti
altri suoi contemporanei, impiegò parecchi libretti di Metastasio per i suoi lavori. Di Mazzoni ci sono
rimasti 19 melodrammi rappresentati a Fano, Macerata, Bologna, Parma, Piacenza, Treviso, Parma,
Antigono
Musica di
(Bologna 1717-1785)
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21-22 gennaio 2011, ore 21
Grande Auditorium
Direttore
Enrico Onofri
Personaggi e interpreti
Regia
Carlos Pimenta
Disegni digitali
Costumi
Luci
Nuno Meira
Nicholas McNair
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Tiragem: 108240 Pág: 54
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Tiragem: 42719 Pág: 54
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URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=8584
6 de Janeiro, 2011
Uma ópera renascida das cinzas foi como o director do CCB classificou Antígono, de Antonio Mazzoni,
que nos dias 21 e 22 sobe ao palco do Grande Auditório daquele espaço lisboeta.
Com libreto de Pietro Metastasio (1755), Antígono estava em cena na Ópera do Tejo quando ocorreu
dearqueologia, mas sim uma representação que é vista hoje e não através da reconstrução de um
A encenação da ópera, com interpretação musical da Divino Sospiro e direcção musical de Enrico
Onofri, parte de algumas imagens do edifício setecentista onde foi representada embora seja
apresentada numa forma de barroco digital, disse por seu turno o fundador e director da orquestra
A subida de Antígono - a terceira e última ópera apresentada na Ópera do Tejo - ao palco do Grande
Auditório do CCB marca assim a estreia moderna desta ópera barroca, disse Massimo Mazzeo.
Foi ainda o director da Divino Sospiro que referiu que Antígono era para ter sido produzida em 2005,
por altura dos 250 anos do terramoto de Lisboa, o que não aconteceu por falta de financiamento.
Interpretada originalmente por castrati (homens castrados), um dos quais Gaetano Guadagni (que foi
eleito por Handel para cantar no Messias), os papéis de vozes masculinos vão agora ser interpretadas
por mulheres, seguindo a tradição da ópera italiana do século XVIII. Apenas Alessandro será cantado
Segundo Massimo Mazzeo, a escolha das vozes femininas foi difícil, pornão haver muitas vozes com
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Michael Spyres canta Antígona, Geraldine McGreevy faz Berenice, Ana Quintans é Ismene e Maria
A encenação de Antígono é de Carlos Pimenta, o desenho digital em tempo real de António Jorge
Gonçalves, o figurino de José António Tenente, o desenho de luz de Nuno Meira, a programação
McNair.
Para o responsável da Divino Sospiro, a partitura desta óperaé de uma complexidade e uma estética
extraordinárias.
O facto de a ópera ser encenada numa visão moderna mas respeitar a estética do barroco foram
Tal como o uso de desenho digital em tempo real, que pode ser equiparado ao manuseamento da
maquinaria de palco em tempo real como era tradição barroca, ou o facto de as árias serem cantadas
A acção da ópera, que é legendada em português, gira em torno de Antígono, rei da Macedónia,
Nós não estamos a fazer uma versão definitiva do Antígono, certamente que daqui para a frente
Lusa/SOL
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Tiragem: 120300 Pág: 104
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CCB apresenta obra que inaugurou a Ópera do Tejo em 1755 | Canela & Hortelã
URL: http://canelaehortela.com/ccb-apresenta-obra-que-inaugurou-a-opera-do-tejo-em-1755
5 de Janeiro de 2011
Corria o ano de 1755 e Lisboa preparava-se para inaugurar o seu mais recente teatro - a Ópera do
Tejo, em pleno Terreiro do Paço, para a inauguração estava programada a ópera Antigono de Antonio
Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio, a estreia deu-se e alguns meses mais tarde, em Novembro
um maremoto e um terramoto violentos destruíram o teatro e grande parte da Baixa de Lisboa, desde
então, a peça nunca mais foi apresentada entre nós, até agora.
Pela primeira vez, depois de 1755, a ópera em três actos, do barroco italiano, vai ser apresentada no
Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, num projecto que já vem sendo preparado há dois
anos e que conta com Massimo Mazzeo (director do ensemble Divino Sospoiro), Enrico Onofri (director
musical), Carlos Pimenta (director cénico) e figurinos da autoria de José António Tenente.
Do elenco fazem parte nomes como Michael Spyres no papel de Antigono, Geraldine McGreevy no de
Berenice, Pamela Lucciarini, Martín Oro, Ana Quintans e Maria Hinojosa Montenegro, entre outros.
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Tiragem: 27700 Pág: 117
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Tiragem: 20000 Pág: 94
Família Cristã País: Portugal Cores: Cor
A147
Period.: Mensal Área: 13,72 x 11,96 cm²
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Tiragem: 45000 Pág: 69
Agenda LX País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Mensal Área: 13,54 x 21,68 cm²
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Tiragem: 45000 Pág: 70
Agenda LX País: Portugal Cores: Cor
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Tiragem: 45000 Pág: 71
Agenda LX País: Portugal Cores: Cor
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URL: http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=8182
1 de Janeiro, 2011
A redacção do SOL escolheu dez acontecimentos culturais que não pode perder em 2011.
Em 2011 a Tate Modern, em Londres promete duas grandes exposições para o novo ano. Já dia 19 de
Janeiro inaugura a exposição do mexicano Gabriel Orozco, apelidado de um dos maiores artistas desta
Em Lisboa, não pode perder a ópera Antigono, uma criação que estava perdida desde o terramoto de
Os festivais de Verão já disputam o título de imperdível. O Optimus Alive responde com Chemical
Brothers e Foo Fighters enquanto o Super Bock Super Rock responde com Strokes e Portishead.
Fora dos festivais, PJ Harvey já esgotou o coliseu, obrigando a uma segunda data.
Nas salas de cinema, Cisne Negro, de Darren Aronofsky que marca a transição de Natalie Portman
para a idade adulta. Não perca ainda o novo Piratas das Caraíbas, o seu filme de Verão.
Se procura dicas para leitura, não perca as duas grandes publicações do ano: chegam finalmente as
traduções de Liberdade, de Jonathan Franzen, apelidado de Novo Grande romancista pela revista
Time. O prémio Booker de 2010, atribuído a The Finkler Question, de Howard Jacobson também chega
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Tiragem: 70000 Pág: 69
Lux Woman País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Mensal Área: 10,34 x 10,09 cm²
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Tiragem: 60315 Pág: 39
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Tiragem: 60315 Pág: 37
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URL: http://aeiou.visao.pt/concertos-e-novidades-de-ano-novo=f584179
Várias obras da família Strauss, interpretadas pela orquestra Sinfónica de Lisboa, compõem o
programa do Concerto de Ano Novo que se realiza dia 1 de janeiro, às 17, no Centro Cultural de
Belém, em Lisboa
Cumprindo a tradição, este é um dos muitos concertos que se realizam em todo o país nos primeiros
dias do ano. Ainda em Lisboa, e também no dia 1, na Igreja do Carmo pode ouvir-se, às 21 e 30,
obras de Mozart, Vivaldi, Puccini, Schubert e outros, interpretadas por Luís Pacheco Cunha, Anne
Victorino d'Almeida, Joana Cipriano, Isabel Pimentel, Catherine Strynckx, Adriano Aguiar, Natasa
Sibalia. No mesmo dia, às 21, em Santarém, na Igreja da Misericórdia, decorrerá um recital de órgão
por Isabel Albergaria. Na Casa da Música, no Porto, dia 2, às 18, a Orquestra Sinfónica do Porto
interpretará música americana, com notas espirituosas e cheias de humor, como se lê no programa.
Será o início de um programa mensal vastamente dedicado à música do outro lado do Atlântico.
A área da música é uma das mais fortes neste início de ano. Ainda em janeiro há a registar a ópera
Da Casa dos Mortos, de Janá?ek, na Gulbenkian, dia 6, às 22, enquanto que no Teatro Nacional de
São Carlos, também em Lisboa, sobe ao palco uma obra do compositor checo Kátìa Kabanová. No
CCB, sublinhe-se o resgate de uma obra que caiu em esquecimento. Antígono estava em cena na Casa
da Ópera do Paço da Ribeira quando o Terramoto de 1755 deixou Lisboa de rastos. Nunca mais foi
Nas exposições, o destaque vai para o Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste
Gulbenkian, enquanto se aguarda a programação de outros museus e galerias. De uma assentada são
inauguradas, a 13 de janeiro, três exposições. A primeira, Muros de Abrigo, que propõe uma releitura
da obra de Ana Vieira, artista nascida em Coimbra, em 1940. O comissário Paulo Pires do Vale
selecionou obras dos anos 60 à atualidade e foi buscar o título da mostra a uma das memórias de
infância de Ana Vieira, que diariamente se dirigia aos muros de abrigo que se encontravam no fundo
da quinta dos pais. Em articulação com esta, a segunda exposição, comissariada por Isabel Carlos,
pega em obras de 31 artistas representados na coleção do CAM para recordar os arquétipos ligados à
ideia de casa. Por último, Não Confiem nos Arquitetos. Trata-se de maior exposição de Didier Faustino
realiza em Portugal, composta por projetos de arquitetura, vídeos, instalações sonoras, escultura e
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performance.
Na Culturgest, janeiro arranca com quatro conferências de Paulo Mendes Pinto, diretor da licenciatura
e do mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona, sobre a construção das ideias
centrais no mundo das religiões do Mediterrâneo, na passagem da Pré-História para a História. Nos
dias 5, 12, 19 e 26, sempre às 18, no Grande Auditório, o ciclo Da lei da morte libertanto... focará
também os conceitos de divino, deus e salvação. A Culturgest traz ainda a Portugal o Grupo de Teatro
de Gent, da Bélgica, e a sua Personal Trilogy (três espetáculos a 8 e 9, 11,12 e 13, e 15 e 16), e
acolhe, entre 13 e 16, um ciclo de cinema dedicado ao realizador bielorusso (hoje radicado na
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URL: http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1738497&seccao=M%FAsica
Concerto
Inglês Nicholas Kraemer dirige solistas, Orquestra Metropolitana e Coro Sinfónico Lisboa Cantat no
Grande Auditório
A oratória em três partes O Messias, de G. F. Händel (1685-1759) foi a obra escolhida pelo CCB para
o cartaz do seu concerto de Natal, que esta tarde (17.00) terá lugar no Grande Auditório.
Das mais universalmente conhecidas obras da clássica (e não só por conter o verdadeiro hit que é o
número coral Hallelujah ...), O Messias foi ouvido pela primeira vez em Abril de 1742, em Dublin, e
nunca desde aí deixou de marcar presença regular nas salas de concerto. No CCB, a obra terá a
interpretá-la a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Coro Sinfónico Lisboa Cantat (contando cerca de
cem elementos) e quatro solistas vocais: Joana Seara (soprano), Martín Oro (contratenor), Thomas
Joana Seara é presença habitual nas obras corais e óperas programadas pelo CCB, mormente na área
da música antiga, com os Divino Sospiro e os Músicos do Tejo. Com estes, justamente, a seu lado e
direcção de Marcos Magalhães, teve edição recente o CD As árias de Luísa Todi, em que Joana Seara
empresta a voz a vários dos trechos vocais que fizeram a fama da cantora portuguesa Europa fora.
Martín Oro é outro regresso: na Páscoa, foi solista na oratória Madalena aos pés de Cristo, de Antonio
Caldara. E regressa em Janeiro à mesma casa, integrando o elenco da estreia moderna mundial da
ópera Antigono, de Mazzoni, a última ouvida na efémera Ópera do Tejo, levada pelo Terramoto.
Thomas Walker regressa um ano depois da forte impressão deixada enquanto solista da oratória A
Criação, de Haydn, no Natal de 2009. Por fim, Hugo Oliveira toma lugar entre os solistas vindo
directamente do exigente papel de Howard na ópera Paint Me, de Luís Tinoco, que esteve na
O experiente maestro Nicholas Kraemer (n. 1945) esteve ligado a formações como a English Chamber
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Orchestra, Raglan Baroque Players, London Bach Orchestra e Manchester Camerata. Foi o responsável
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Tiragem: 10500 Pág: 31
Jornal de Letras, Artes e Ideias País: Portugal Cores: Cor
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Period.: Quinzenal Área: 21,11 x 31,12 cm²
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Tiragem: 135000 Pág: 20
TEMPORADA 2010/2011
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