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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ –
IFPA
CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SITEMAS
BELÉM
2010
1
BELÉM-PARÁ
2010
2
AVALIADO POR:________________________________________
________________________________________
________________________________________
CONCEITO:________________
BELÉM-PARÁ
2010
3
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
Resumo
Abstract
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Sumário
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 10
METODOLOGIA.................................................................................................................. 12
CAPÍTULO I – PROJETO DE PESQUISA ......................................................................... 13
1.1-TEMA DA PESQUISA ................................................................................................... 13
1.1.1-Delimitação do Tema .................................................................................................. 13
1.2-COLOCAÇÃO / DEFINIÇÃO DE PROBLEMA. .............................................................. 13
1.3-JUSTIFICATIVA............................................................................................................. 14
1.4-OBJETIVOS DA PESQUISA ......................................................................................... 15
1.4.1-Objetivo Geral ............................................................................................................. 15
1.4.2-Objetivos Específicos.................................................................................................. 15
1.5-FORMULAÇÕES DE HIPÓTESES / QUESTÕES NORTEADORAS ............................ 16
1.6-PRESSUPOSTOS TEÓRICOS...................................................................................... 16
1.7-METODOLOGIA ............................................................................................................ 18
1.7.1-Parte Teórica / Bibliográfica ........................................................................................ 18
1.7.2- Parte Prática ............................................................................................................. 18
1.8- CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 19
CAPITULO II – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ......................................................... 20
2.1-HISTÓRIA DA MATEMÁTICA E O NASCIMENTO DO CÁLCULO ................................ 20
2.2- UMA BREVE PASSAGEM PELA HISTÓRIA DO CÁLCULO INTEGRAL ..................... 23
2.3-NOÇÕES DE LIMITES – DERIVADA E INTEGRAL ...................................................... 24
2.4-CÁLCULO INFINITESIMAIS .......................................................................................... 31
2.5-CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 31
CAPITULO III – A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA DIDÁTICA E METODOLÓGICA
............................................................................................................................................ 33
3.1-A INFORMÁTICA EDUCATIVA NO PROCESSO DE SOFTWARE EDUCACIONAL ..... 33
3.2-PROCESSO EDUCATIVO E AS
FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS E TECNOLÓGICAS ................................................ 37
3.3-O AMBIENTE INFORMATIZADO NO CONHECIMENTO DA
MATEMÁTICA (CÁLCULO) .......................................................................................... 42
3.4-ALGUNS SOFTWARES UTILIZADOS ATUALMENTE .................................................. 45
3.5-CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 52
CAPÍTULO IV – SOFTWARE EDUCACIONAL / AVACL ................................................ 53
4.1-METODOLOGIA DE ENSINO........................................................................................ 54
4.2-IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE AVACL ................................................................ 55
4.2.1-Tecnologias ................................................................................................................ 55
4.2.2-IDE ............................................................................................................................. 56
4.3-METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE....................................... 57
4.3.1-Elementos do Scrum................................................................................................... 57
4.4-ESTRUTURAÇÃO DO CONTEÚDO.............................................................................. 58
4.4.1- Atribuição de Cada Módulo ....................................................................................... 58
4.5-ESTRUTURAÇÃO DO AVACL ...................................................................................... 60
4.5.1-Página Inicial ............................................................................................................. 60
4.5.2-Página se Apresentação ............................................................................................. 61
4.5.3-Página do Módulo I ..................................................................................................... 62
4.5.4- Página do Módulo II .................................................................................................. 63
4.5.5- Página do Módulo III ................................................................................................. 64
4.5.6- Página do Módulo IV ................................................................................................. 66
4.5.7- Página do Módulo V .................................................................................................. 66
4.5.8- Página do Módulo VI ................................................................................................. 67
4.6-CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 68
CONCLUSÃO...................................................................................................................... 69
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ..................................................................................... 71
10
INTRODUÇÃO
O autor, ainda ressalta que o Cálculo Integral trabalhou com o enigma de determinar uma
função a partir de informações a respeito de sua taxa de variação, possibilitando o cálculo da
posição futura de um corpo a partir de sua posição atual, conhecendo-se as forças atuantes sobre
ele, a determinação das áreas de regiões irregulares no plano, do volume e da massa de sólidos
arbitrários e a medição do comprimento de curvas. Ou seja, os estudos de Cálculo sempre
estiveram ligados às tecnologias de cada época, não sendo diferente na atualidade.
Os conceitos de Calculo Integral e Diferencial nos estudos de limites na maioria das vezes
vêm sendo trabalhado de forma tradicional, com aulas expositivas, em que o educador apresenta
as definições, propriedades e exemplos. E os educandos apenas resolvem listas de exercícios de
forma mecânica, de maneira que não sentem qual a importância significativa tem a matéria
relacionada à sua vida, não há uma troca concreta de significados.
1
Aluno Concluinte do Curso de Graduação em Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas sobe a
Orientação do Prof. Marcio Góes / IFPA, 2010.
2
Aluno Concluinte do Curso de Graduação em Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas sobe a
Orientação do Prof. Marcio Góes / IFPA, 2010.
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problemas que evoluem, como em uma bola de neve, pois vêm se acumulando no decorrer de todo
o ensino básico, culminando no ensino superior. Estes problemas, conforme os estudiosos citados,
resultam da forma como os conteúdos de matemática são estudados nos ensinos fundamental e
médio, com muitos “macetes” e fórmulas decoradas, sem a compreensão dos conceitos básicos.
Neste sentido, quando chega ao final das avaliações, é como se as obrigações contratuais
direcionados as disciplinas já tivessem sido compridas, mas sem relevâncias de significados.
Ocasionando muitas vezes no fracasso educacional, com inúmeras desistências e repetências.
Sinalizando dessa forma uma problemática com o ensino e aprendizado.
METODOLOGIA
Para uma melhor visualização e entendimento, este artigo de conclusão de curso foi
dividido em quatro (04) capítulos. Sendo que o primeiro capítulo foi direcionado ao projeto de
pesquisa, onde ficou estabelecido o tema da pesquisa, delimitação, problemática, justificativa,
objetivos, questões norteadoras, pressuposto teórico, metodologia e cronograma. O segundo
capítulo ressalta a contextualização histórica da matemática, falando diretamente do conteúdo de
cálculo. Em especifico o assunto de limites, como Cálculo Diferencial e Integral, com seus
respectivos autores especialistas no assunto.
1.1-TEMA DA PESQUISA
Ambiente Virtual de Aprendizado de Calculo de Limites.
A disciplina Cálculo I, de caráter obrigatório para todos os cursos da área das ciências
exatas, configura como uma das mais importantes dos cursos superiores, pois é a partir dessa que
se torna possível o desdobramento do conteúdo da maioria das disciplinas subseqüentes. Portanto,
para o aluno do ensino superior, não adquirir um bom embasamento da referida disciplina,
significa passar por grandes dificuldades de aprendizado durante todo o transcorrer do curso. Fato
que vem se tornando realidade entre a maior parte desses alunos. As altas taxas de reprovação e
evasão constatadas em inúmeras pesquisas que vêm sendo realizadas em varias universidades são
as maiores provas desse fato.
Silva e Borges Neto (2008) constataram que o repasse do conhecimento matemático vem
se tornando uma atividade cada vez mais improdutiva, sendo privilégio de poucos a aquisição
verdadeira desse saber, e essa é uma realidade que atinge a todos os níveis de ensino sem exceção.
Silva e Borges Neto afirmam ainda que, a situação chegou ao ponto de a matemática ser vista
como vilã na vida de alunos e até mesmo de profissionais, fato que resulta de uma visão
superficial de como a matemática é vista, desvinculada da sua real importância e taxada pela
dificuldade de se aprender os dados.
simbólicas. Por parte dos alunos Silva Neto afirma que os inúmeros conceitos para a definição do
assunto também é motivo de queixa entre os discentes, mas também aponta a bibliografia como
outro grande problema, onde em certos casos, um mesmo livro pode chegar a possuir dois
conceitos diferentes para definir um único assunto e na maioria das vezes os livros também
apresentam o conteúdo de forma muito direta e sem ligação alguma com aplicações reais.
Para Foster (2007) um dos principais motivos da existência desses problemas é o fato de
que o ensino dessa disciplina ainda é feito da maneira tradicional, pois, principalmente nos cursos
ditos presenciais, o aluno conta apenas com materiais que possuem somente teorias e exercícios
clássicos o faz com que, na maioria das vezes, o aluno tenha um contato superficial com o assunto,
problema que ainda é agrava pela questão do pouco tempo disponibilizado tanto para aluno quanto
para professor. Outro grande problema constatado na prática de ensino tradicional vigente é o fato
de ele ser excessivamente baseado na memorização e repetição, que prioriza a técnica em
detrimento à compreensão (NUNES, 2007)
Muitos têm sugerido soluções para resolver essas questões, como metodologias que elevem
a motivação do aluno pela matemática, introdução da historia da matemática como forma de expor
a importância do que está sendo aprendido, mas dentre todas as propostas, a informática é a que
surge como grande promessa, até por que ela pode servir de base para o desenvolvimento das
outras.
Mas será possível desenvolver um sistema capaz de atender a todos, ou pelo menos, os
mais urgentes anseios dos personagens envolvidos no processo de ensino aprendizado do assunto
de Limites? O presente trabalho se propõe a trazer uma proposta para responder essa questão.
1.3. Justificativa
Nota-se uma grande necessidade de se obter uma ferramenta que possibilite uma elevação
considerável do aproveitamento estudantil na área da matemática, mais especificamente em
Limites, e diante dessa necessidade, almeja-se o desenvolvimento de um ambiente virtual
disponibilizado via web, que possa agregar metodologias e técnicas que possibilitem ao aluno
melhores condições de ensino do que as que têm sido oferecidas em salas de aula que limitam o
potencial didático do professor. De uma forma mais sintética pretende-se utilizar todo o potencial
15
Nunes (2007) afirma que é necessária uma busca por gerar motivações intrínsecas no aluno
que gerem nele uma necessidade de realizar uma determinada tarefa, e embora não seja possível
fazer com que alguém tenha motivação intrínseca, pois ela é idiossincrática, a adoção de
metodologias capazes de provocar uma motivação por necessidade é algo perfeitamente possível e
muito mais eficiente do que metodologias que se reduzem a um nível muito elementar no qual o
aluno aprende por obrigação.
Com relação às atividades introdutórias supracitadas, Silva Neto (2006) constatou, através
do depoimento de um professor de economia, que elas são importantes, porém situações
contextualizadas ainda não são tão enfatizadas quanto deveriam, ou seja, o Cálculo não deveria ser
ensinado como uma matéria genérica, mas sim especificado e adaptada para cada curso no qual a
disciplina for ministrada.
Como solução ao problema de passagem de uma representação para outra, apresentado por
alunos de engenharia, Foster (2007) ressalta a necessidade de se expor nitidamente a distinção
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entre objeto matemático e sua representação, pois em matemática toda a comunicação se da com
base em representações dos objetos a serem tratados, pois um objeto pode expressar diferentes
situações de acordo com a forma que ele é representado.
Então durante a exposição do conteúdo a ser aprendido deve-se utilizar dois tipos de
representação, como a algébrica e a numérica para que o significado do objeto matemático tratado
não assuma um aspecto ambíguo. Mas não basta o aluno saber interpretar o objeto matemática
dentro de cada representação semiótica exposta, concomitantemente com esse aprendizado deve-
se ensinar o aluno a transitar de um tipo de registro de representação para outro. Quando um aluno
consegue fazer essa tradução sem problemas ele realmente terá aprendido matemática.
1.7. METODOLOGIA
1.7.1 Parte Teórica / Bibliográfica
Para a parte inicial do Trabalho foi escolhida a pesquisa bibliográfica de dados para saber
como anda o ensino de Limites, e matemática de uma forma geral, na sala de aula, tentar entender
quais são os problemas que estão degradando essa prática, identificar soluções para os problemas e
se familiarizar com o conteúdo referente ao assunto de Limites. De posse dos dados coletados,
parte-se então para o levantamento das funcionalidades necessárias ao ambiente virtual.
De posse das funcionalidades selecionadas para cons tarem no ambiente a ser proposto,
definir como tais funcionalidades serão organizadas e distribuídas pelo site, de maneira a guiar o
desenvolvimento do ambiente virtual e definir como e com o que tal ambiente será desenvolvido.
Sendo assim, esse primeiro capitulo configura como uma síntese de todo o Trabalho, sendo
de vital importância para o entendimento do conteúdo que vem a seguir, pois cada um dos
próximos capítulos representam o desdobramento de fragmentos deste. Como o capitulo seguinte
que representa a revisão bibliográfica referente ao conteúdo da disciplina Cálculo.
20
Conforme Boyer (1996), a matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a
antiguidade, o homem utiliza a matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A
matemática foi usada pelos egípcios nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e
estudos de astronomia. Os gregos antigos também desenvolveram vários conceitos matemáticos.
Atualmente, esta ciência está presente em várias áreas da sociedade como, por exemplo,
arquitetura, informática, medicina, física, química etc. Podemos dizer que em tudo que olhamos
existe a matemática. Segundo Thomas (2002), o Cálculo foi inventado para atender às necessidades
matemáticas dos cientistas dos séculos XVI e XVII.
O Cálculo Integral, conforme Guidorizzi (2001) trabalhou com o enigma de determinar uma
função a partir de informações a respeito de sua taxa de variação, possibilitando o cálculo da posição
futura de um corpo a partir de sua posição atual, conhecendo-se as forças atuantes sobre ele, a
determinação das áreas de regiões irregulares no plano, do volume e da massa de sólidos arbitrários e
a medição do comprimento de curvas. Ou seja, os estudos no Cálculo sempre estiveram ligados às
tecnologias de cada época, não sendo diferente na atualidade.
21
As contribuições dos matemáticos para o nascimento do cálculo são inúmeras. Muitos deles,
mesmo que de forma imprecisa ou não rigorosa, já utilizavam conceitos de Cálculo para resolver
vários problemas, como por exemplo, Cavalieri, Barrow, Fermat e Kepler.
Nesse tempo ainda não havia uma sistematização, no sentido de uma construção logicamente
estruturada. Guidorizzi (2001), a união das partes conhecidas e utilizadas até então, aliada ao
desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas, aconteceu com Newton e Leibniz que deram
origem aos fundamentos mais importantes do Cálculo: as Derivadas e as Integrais. Neste sentido,o
Cálculo pode ser dividido em duas partes: uma relacionada às derivadas ou cálculo diferencial e outra
parte relacionada às integrais, ou Cálculo Integral.
Conforme Boyer (1996) as origens de alguns dos principais conceitos matemáticos aqueles
que lidam com números, grandezas e formas remontam às mais antigas civilizações. As tentativas
feitas por egípcios, babilônios e gregos de resolver problemas práticos (Como reduzir as taxas
cobradas aos agricultores do vale do Nilo tendo em vista a área alagada e tomada pelo rio a cada ano,
Como calcular o volume de um silo de forma cônica, Como dobrar o volume do pedestal da estátua
em homenagem ao deus Apolo) levou-os à resolução de algumas equações, ao cálculo de áreas e
volumes de figuras simples como retângulos, trapézios, cones, cilindros e ao desenvolvimento de um
sistema de numeração.
Segundo Boyer (1996) o Cálculo é uma expressão simplificada, adotada pelos matemáticos
quando estes se referem à ferramenta matemática usada para analisar, qualitativamente ou
quantitativamente, variações que ocorrem em fenômenos que abrigam um ou mais componentes de
natureza essencialmente física. Quando do seu surgimento, no século XVII, o cálculo tinha por
objetivo resolver quatro classes principais de problemas científicos:
Determinação dos valores máximo e mínimo de uma quantidade, como por exemplo, as
distâncias máximas e mínimas de um corpo celeste a outro, ou qual ângulo de lançamento
proporciona alcance máximo a um projétil.
22
Conhecendo uma fórmula que descreva a distância percorrida por um corpo, em um intervalo
qualquer de tempo, determinar a velocidade e a aceleração.
Segundo Boyer (1996) foi na Grécia que surgiu o primeiro livro de Matemática – “Os
Elementos de Euclides” - que se constituiu na primeira tentativa de sistematização dos conhecimentos
adquiridos até então e na construção de uma teoria matemática baseada em poucos postulados.
As idéias de Bernoulli foram resumidas por Leonard Euller, na sua obra sobre integrais Euller
daria continuidade ao estudo de funções - ainda prematuro na época. Foi Euller, entretanto, quem
criou os fundamentos da Análise , conforme Guidorizzi (2001).
Os primeiros problemas que apareceram na história relacionada com os cálculos integrais são
os problemas de quadratura. Um dos problemas mais antigos enfrentados pelos gregos foi o da
medição de superfícies a fim de encontrar suas áreas. Quando os antigos geômetras começaram a
estudar as áreas de figuras planas, eles as relacionavam com a área do quadrado, por ser essa a figura
plana mais simples. Assim, buscavam encontrar um quadrado que tivesse área igual à da figura em
questão.
Antifon, por volta de 430 a.C., procurou encontrar a quadratura do círculo através de uma
seqüência infinita de polígonos regulares inscritos: primeiro um quadrado, depois um octógono, em
seguida um hexadecágono, e assim por diante.
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Havia, entretanto, um problema: essa seqüência nunca poderia ser concluída. Apesar disso,
essa foi uma idéia genial que deu origem ao método da exaustão. A questão mais importante, e que se
constituiu numa das maiores contribuições gregas para o Cálculo, surgiu por volta do ano 225 a.C.
Trata-se de um teorema de Arquimedes para a quadratura da parábola. Arquimedes descobriu
que a área da região limitada por uma parábola cortada por uma corda qualquer, é igual a 4/3 da área
do triângulo que tem a mesma altura e que tem a corda como base.
Na linha numérica, isso seria um local onde não é zero, mas possui "zero" de distância de
zero. Nenhum número diferente de zero é um infinitesimal, porque sua distância de zero é positiva.
Qualquer múltiplo de um infinitesimal continua sendo um infinitesimal. Em outras palavras,
infinitesimais não satisfazem a propriedade Archimediana.
Deste ponto de vista, o cálculo é uma coleção de técnicas para manipular infinitesimais. Tal
pensamento foi ignorado no século XIX porque era muito difícil ter a noção precisa de uma
infinitesimal. Entretanto, o conceito foi reutilizado no século XX com a introdução da análise não
padronizada, a qual propiciou fundamentos sólidos para a manipulação de infinitesimais.
No século XIX, as infinitesimais foram substituídas pelos limites. Limites descrevem o valor
de uma função em um certo ponto em termos dos valores de pontos próximos. Eles capturam o
comportamento numérico em baixa escala, como nas infinitesimais, mas utilizando números
ordinários.
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Deste ponto de vista, calculo é uma coleção de técnicas para a manipulação de certos limites.
As infinitesimais foram substituídas por números muito pequenos, e o comportamento infinitamente
pequeno da função é encontrado pelo limite de números cada vez menores. Limites são fáceis de
serem colocados em fundações rigorosas e, por esse motivo, são a abordagem padrão para o cálculo.
O conceito de função que hoje pode parecer simples é o resultado de uma lenta e longa
evolução histórica iniciada na Antiguidade quando, por exemplo, os matemáticos Babilônios
utilizaram tabelas de quadrados e de raízes quadradas e cúbicas ou quando os Pitagóricos tentaram
relacionar a altura do som emitido por cordas submetidas à mesma tensão com o seu comprimento.
Nesta época o conceito de função não estava claramente definido. Só no séc. XVII, quando Descartes
e Pierre Fermat introduziram as coordenadas cartesianas, se tornou possível transformar problemas
geométricos em problemas algébricos e estudar analiticamente funções.
Fermat deu conta das limitações do conceito clássico de reta tangente a uma curva como
sendo aquela que encontrava a curva num único ponto, para determinar uma tangente a uma curva
num ponto P considerou outro ponto Q sobre a curva; considerou a reta PQ secante à curva, obtendo
deste modo, reta PQ que se aproximavam duma reta t a que Fermat chamou a reta tangente à curva
no ponto P.
Segundo Machado (1987), o cálculo diferencial, como foi dito anteriormente, é o estudo da
definição, propriedade e aplicações da derivada ou deslocamento de um gráfico. O processo de
encontrar a derivada é chamado "diferenciação". Em linguagem técnica, a derivada é um operador
linear, o qual forma uma nova função a partir da função original, em que cada ponto da nova função é
o deslocamento da função original.
Se a função de entrada é o tempo, então a derivada dessa função é a taxa em que a função é
alterada.Se a função é linear, ou seja, o gráfico da função é uma linha reta, então a função pode ser
escrita como y = m x + b. (GUIDORIZZI ,2001, pg. 748)..
Assim, esta formulação da o valor exato para a variação da linha reta. Se a função não é uma
linha reta, então a variação em y é dividida pela variação em x, e nós precisamos do cálculo para
encontrar o valor exato em cada ponto da função. (Note que y e f(x) são duas notações diferentes para
a mesma coisa: a saída da função). Uma linha entre dois pontos em uma curva é chamada de reta
secante. (GUIDORIZZI ,2001, pg. 748).. A variação da reta secante pode ser expressa como:
27
Onde as coordenadas do primeiro ponto é (x, f(x)) e h é a distância horizontal entre os dois
pontos. (GUIDORIZZI ,2001, pg. 748). Para determinar o deslocamento da curva, nós usamos
os limites:
O deslocamento da função quadrática no ponto (3, 9) é 6, isto é, ele cresce seis vezes mais
rápido em y do que em x e está indo para a direita.
A integral definida insere uma função e extrai um número, o qual fornece a área entre o
gráfico da função e o eixo do x. A definição técnica da integral definida é o limite da soma das áreas
dos retângulos, chamada Soma de Riemann. Um exemplo motivacional é a distância (D) viajada em
um determinado tempo (t). (GUIDORIZZI ,2001, pg. 748).
A idéia básica é que se somente um pequeno tempo passar, então a velocidade vai
permanecer praticamente a mesma. Entretanto, uma Soma de Riemann somente da uma aproximação
da distância viajada. Precisamos pegar o limite de todas as Somas de Riemann para encontrar a
distância viajada exata. Se f(x) no diagrama (figura 1) abaixo representa a velocidade variando de
acordo com o tempo, a distância viajada entre os tempos representados por a e b é a área da região
escura s. (GUIDORIZZI ,2001, pg. 756).
3
O uso de letras maiúsculas e minúsculas para uma função e sua integral indefinida é comum em cálculo
29
Integração pode ser explicada como a medida da área entre uma curva, definida por f(x), entre
dois pontos (aqui a e b).Para
Para aproximar a área, um método intuitivo seria dividir em distâncias
entre a e b em um número de segmentos iguais, a distância de cada segmento representado pelo
símbolo x.
Para cada segmento menor, nós podemos escolher um valor da função f(x). Chame o valor h.
Então a área do retângulo com a base “x” e altura h dá a distância (tempo x, multiplicado pela
velocidade h)) viajada naquele segmento. Associado com cada segmento é o valor médio da função
sobre ela, f(x)=h.
=h. A soma de todos os retângulos dados é uma aproximação da área entre o eixo e a
curva, o qual é uma aproximação da distância total viajada. Um valor menor para “x” nos dará mais
retângulos e, na maioria dos casos uma melhor aproximação, mas para uma resposta exata nós
precisamos fazer o limite em “x” tender a zero. (GUIDORIZZI ,2001, pg. 756)
756
4
S significa "soma"
30
.
O teorema fundamental do cálculo afirma que a diferenciação e a integração são operações
inversas. Mais precisamente, o teorema conecta os valores de antiderivadas ao valor de integrais
definidas.
Por ser usualmente mais fácil computar uma antiderivada do que aplicar a definição de uma
integral definida, o teorema fundamental do cálculo provê uma forma prática de computar integrais
definidas. Pode também ser interpretado como uma afirmação precisa do fato que a diferenciação é o
inverso da integração.É afirmado pelo teorema fundamental do cálculo que: Se uma função f é
contínua no intervalo [a, b] e se F é uma função cuja derivada é f no intervalo (a, b), então:
E, pode ser transcrito da seguinte forma, considere f uma função contínua de valores reais
definida em um intervalo fechado [a, b]. Se F é uma função tal que:
5
C é qualquer constante
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Então:
E:
Ocorrendo que uma variável y seja função de outra variável x, se propõe a estudar em dois
do
momentos: Inicialmente descobre-se
descobre se uma representação analítica y = f(x) expressando essa
dependência, a seguir estuda-se
se as propriedades dessa função.
que todos vissem que os métodos infinitesimais eram os instrumentos adequados para o estudo dessas
novas disciplinas, passados 100 anos surgiu Newton, esse já encontrou uma ampla base matemática e
física para a composição do primeiro grande monumento celebrando o poder do Cálculo
Infinitesimal.
As gerações de matemáticos que vieram após Newton em grande maioria seguiram seus
passos, procurando novos resultados tanto nos aspectos técnicos do Cálculo como em suas aplicações
a aspectos teóricos da Mecânica. Conforme Boyer (1996) há publicações que dizem que Newton e
Leibniz inventaram o CI6, certamente não, pois quando Newton e Leibniz começaram a trabalhar já
tinham sido estabelecidos cerca de 1000 resultados de Cálculo Infinitesimal.
Este capítulo objetivou expor um pouco da história do cálculo, explicando quais os fatos que
motivaram o seu surgimento, e mostrando que sempre o cálculo esteve ligado a solução de problemas
que envolviam a sociedade e que ele sempre esteve ligado a grandes inovações tecnológicas ao longo
de nossa história. Também mostrou-se que através do cálculo pode-se prever acontecimentos com
base nas informações de variações de quantidades catalogadas e no valor atual do que está do que
está sendo estudado. Bem como que seus principais contribuidores foram Newton e Leibniz, mas que
o cálculo s originou com os egípcios, babilônios e gregos.
6
Cálculos infinitesimais
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Neste capítulo será abordado o processo de inserção da informática como método educativo,
ou seja, como ferramenta pedagógica que auxilia o educador no processo ensino-aprendizagem junto
ao educando. Além de identificar alguns softwares educacionais que são utilizados como ferramentas
educacionais.
Segundo Andrade (1992), a informática educativa no Brasil tem suas raízes históricas
plantadas na década de 70, quando, pela primeira vez, em 1971, se discutiu o uso de computador
como ferramenta no ensino aprendizagem.
Conforme Andrade (1992) durante esta mesma época, o Brasil iniciava os primeiros passos na
busca de um caminho próprio de informatização da sociedade, fundamentado na crença de que
tecnologia não se compra, mas é criada e construída por pessoas, e procurando, desta forma, construir
uma base que lhe garantisse uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em proveito
do desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.
7
CAI é o nome dado a Instrução auxiliada por computador, tipo de programa educacional por computador.
34
optando pela construção de uma indústria própria que propiciasse condições de segurança e de
desenvolvimento.
Com a criação da SEI, como órgão responsável pela coordenação e execução da Política
Nacional de Informática, buscava-se uma capacitação científica e tecnológica capaz de promover
uma autonomia nacional balizada por princípios e diretrizes fundados na realidade brasileira, a partir
de atividades de pesquisas e da consolidação da indústria brasileira, no sentido de fomentar e
estimular a informatização da nossa sociedade.
Para tanto era preciso estender as aplicações da informática aos diversos setores e atividades
da sociedade, como instrumento de dinamização e aperfeiçoamento na realização de projetos de
transformação social para o alcance do bem-estar coletivo, bem como para a solução de problemas de
diversas áreas como a de energia, saúde, educação, agricultura, transporte, dentre inúmeras outras.
Já naquela época, 1982, o próprio Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), 1975/1979,
e o Plano Setorial de Educação e Cultura (III PSEC), 1980/1985, davam o devido respaldo ao
interesse do Ministério, apontando o uso das tecnologias educacionais e dos sistemas de computação
como possíveis instrumentos catalisadores de vantagens para a melhoria da qualidade da educação e
que era importante manter-se em dia com os progressos na área mediante a atualização de
conhecimentos técnico-científicos.
Nesta época o computador não era utilizado como tecnologia de ensino, mas como objeto de
estudo e pesquisa, dando ensejo a uma disciplina voltada para o ensino de informática, objetivando a
formação de recursos humanos, segundo Andrade (1992).
terminais de teletipo e display, num experimento simulado sobre conteúdos de Física para alunos do
3º grau. Destacava-se também o trabalho posteriormente realizado pelo Centro de Processamento de
Dados (CPD), UFRGS, que desenvolveu o software SISCAI, testado em experiência de avaliação de
alunos de pós-graduação em educação.
Para Andrade (1992), estas e outras experiências foram realizadas até 1980 em computadores
de grande porte, onde o computador era visto como recurso auxiliar do professor no ensino e na
avaliação, enfocando a dimensão cognitiva e afetiva. Analisando assim, as atitudes e a ansiedade dos
alunos em processos interativos com o computador.
Foi a partir das necessidades de mudanças em relação aos mecanismos que auxiliem ao
processo de aprendizagem nas instituições de ensino e verificando as deficiências no “Saber -
conhecimento”, que através do Programa de Desenvolvimento das Engenharias - PRODENGE, os
Institutos Politécnicos propuseram projetos voltados para a reengenharia do ensino, bem como para a
geração de uma rede cooperativa de pesquisas.
Este Programa, apoiado pelo CNPQ, FINEP, entre outros órgãos governamentais de fomento
à pesquisa e desenvolvimento de projetos da educação, procura a modernização das Escolas através
da implantação e inovação das metodologias de ensino, assim como pela cooperação entre os
profissionais da educação tecnológica, na geração de uma nova engenharia para o país.
Conforme LOPES (1999), nas mais variadas áreas do conhecimento, como Engenharias,
Tecnologias etc. O diagnóstico sistemático de modelos permite prever, calcular, aperfeiçoar, medir,
37
O repensar da ação acadêmica aponta para a emergência de novas bases sobre as quais possa
ser apoiada e reformulada a conduta do docente, não mais como agente ativo e exclusivo da
transmissão do saber, mas, como coordenador e facilitador de múltiplas atividades na construção do
conhecimento, uma nova postura que abre espaço para um processo didático e metodológico, no qual
professor e aluno são agentes principais no que tange a educação.
A mudança no processo educativo é uma revolução no ambiente educacional que passa a ser
um espaço de trabalho, resultado de um movimento de interação entre sujeitos que lidam com a
informação, seguem determinada metodologia e buscam resultados significativos.
Uma pedagogia crítica dos conteúdos só se efetiva em espaço acadêmico de reflexão, o que
faz emergir nova estrutura curricular, privilegiando a formação do educando do ofício de estudar. Na
mediação entre o saber e os métodos de estudo, estão os materiais e artefatos tecnológicos, que os
educadores utilizam para viabilizar a didática.
38
A sala de aula, seja ela a sala de aula tradicional, com quadro magnético, retroprojetor,
datashow ou o laboratório de informática, são os locais de trabalho educacional com o conhecimento
amplo, espaço de construção de habilidades e competências tanto do educando quanto do educador.
Diante deste contexto que se insere os softwares educacionais que prestam um apoio
direcionado a aplicabilidade e a rapidez na resposta, dando suporte e tempo para ser beneficiado em
outras áreas do conhecimento.
Taylor (1980) classifica os softwares educativos em tutor (o software que instrui o aluno),
tutorado (software que permite o aluno instruir o computador) e ferramenta (software com o qual o
aluno manipula a informação). Assim, o tutor equivale aos programas do pólo onde o computador
ensina o aluno. Os softwares do tipo tutorado e ferramenta equivalem aos programas do pólo onde o
aluno "ensina" o computador. Já outros autores preferem classificar os softwares educativos de
acordo com a maneira como o conhecimento é manipulado.
O ensino através da informática tem suas raízes no ensino através das máquinas. Esta idéia foi
usada por Dr. Sidney Pressey em 1924 que inventou uma máquina para corrigir teste de múltipla
escolha. Isso foi posteriormente elaborado por B.F. Skinner que no início de 1950, como professor de
Harvard, propôs uma máquina para ensinar usando o conceito de instrução programada.conforme
Taylor (1980)
módulos seqüenciais. Cada módulo termina com uma questão que o aluno deve responder
preenchendo espaços em branco ou escolhendo a resposta certa entre diversas alternativas
apresentadas.
Assim, durante o início dos anos 60 diversos programas de instrução programada foram
implementados no computador — nascia a instrução auxiliada por computador ou "computer-aided
instruction",. Na versão brasileira estes programas são conhecidos como PEC (Programas
Educacionais por Computador).
A idéia era revolucionar a educação, entretanto, os computadores ainda eram muito caros
para serem adquiridos pelas escolas. Somente as universidades poderiam elaborar e disseminar este
recurso educacional. Assim, em 1963 a Universidade de Stanford na Califórnia, através do Institute
for Mathematical Studies in the Social Sciences, desenvolveu diversos cursos como matemática e
leitura para alunos do 1º grau (Suppes, 1972).
Na sua última versão, o PLATO IV dispunha de 950 terminais, localizados em 140 locais
diferentes e com cerca de 8.000 horas de material instrucional, produzido por cerca de 3.000 autores.
É sem dúvida o mais conhecido e o mais bem sucedido. A disseminação do CAI nas escolas somente
aconteceu com os microcomputadores. Isto permitiu uma enorme produção de cursos e uma
diversificação de tipos de CAI8, como tutoriais, programas de demonstração, exercício e prática,
avaliação do aprendizado, jogos educacionais e simulação.
Entretanto, as novas modalidades de uso do computador na educação apontam para uma nova
direção: o uso desta tecnologia não como "máquina de ensinar", mas, como uma nova mídia
educacional: o computador passa a ser uma ferramenta educacional, uma ferramenta de
complementação, de aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino. Isto tem
acontecido pela própria mudança na nossa condição de vida e pelo fato de a natureza do
8
CAI é o nome dado a Instrução auxiliada por computador, tipo de programa educacional por computador.
41
conhecimento ter mudado. Hoje, vive-se “dominado” pela informação e por processos que ocorrem
de maneira muito rápida e imperceptível.
Os fatos e alguns processos específicos que a escola ensina rapidamente se tornam obsoletos
e inúteis. Portanto, ao invés de memorizar informação, os estudantes devem ser ensinados a buscar e
a usar a informação. Estas mudanças podem ser introduzidas com a presença do computador que
deve propiciar as condições para os estudantes exercitarem a capacidade de procurar e selecionar
informação, resolver problemas e aprender independentemente.
As novas tendências de uso do computador na educação mostram que ele pode ser um
importante aliado neste processo que estamos começando a entender. Entretanto, é importante
lembrar que estas diferentes modalidades de uso do computador na educação vão continuar
coexistindo.
Não se trata de uma substituir a outra, como não aconteceu com a introdução de outras tantas
tecnologias na nossa sociedade. O importante é compreender que cada uma destas modalidades
apresenta características próprias, vantagens e desvantagens.
Ainda em se tratando do cálculo matemático e sua aprendizagem, Fischbein (1994), nos relata
que a formação matemática dos educandos, além de pretender-se a construção de uma sólida base de
conhecimento na área, deve-se estar atento para a riqueza intelectual que decorre do constante
42
Quando o educando brinca com pedras, dispondo-as de diversas formas (segmentos de retas
com diversas inclinações e tamanhos, círculos) e ao contar o número de pedras constata, com
surpresa, que o número de pedras independe da forma em que estão dispostas, é através da ação
concreta de ordenar e contar que constrói o conceito de número natural.
Um matemático, em seu estágio avançado de pensamento formal, também ‘age’ sobre seus
objetos de investigação: identificam, em casos particulares regularidades que se generalizam; testa
suas conjeturas em novos casos particulares; e finalmente aventura-se na tentativa de demonstração.
É o que diz Hadamard (1945):
Este tipo de aprendizagem nem sempre tem caráter espontâneo e exige muitas vezes a
construção de conceitos que são até mesmo, num primeiro momento, pouco intuitivos, portanto
dependendo de muita ação mental por parte do aluno. Um exemplo ilustrativo, ao extremo, encontra-
se na própria história do desenvolvimento da geometria: dois mil anos foram necessários para as
mudanças de concepções que tornaram naturais as geometrias não-euclidianas.
O grande obstáculo explica-se pelo caráter pouco intuitivo dos axiomas que definiriam estas
geometrias, em oposição ao caráter espontâneo daqueles da geometria euclidiana, entendida até então
como a geometria para o entendimento do mundo que nos rodeia. E hoje se vê que, de fato, até onde
nossos sentidos imediatos conseguem percebê-lo.
A aprendizagem se efetiva a partir do equilíbrio dos dois conceitos, e isto é fundamental para
o avanço na construção do conhecimento. Enquanto os alunos encontram obstáculos em traçar reta
44
tangente à curva y = x3 no ponto (0,0) é porque o “conceito imagem” está incompleto, e, portanto o
objeto matemático ‘reta tangente à curva’ ainda não foi adequadamente construído.
Neste espírito tem-se como exemplo o programa “Blocks Microworld” de Thompson (1992),
que permite a construção virtual do material multibase de Dienes. É claro que o suporte para
concretizações e ações mentais depende de características dos ambientes informatizados.
45
Estes programas requerem a resposta direta do aluno, propiciam feedback imediato, exploram
as características gráficas e sonoras do computador e, geralmente, são apresentados na forma de
jogos. Por exemplo, "Alien Intruder" é um programa que exige a resolução de problemas de
aritmética o mais rápido possível para eliminar um "alien" que compete com o usuário.
3D Surfaces
Este programa permite traçar superfícies da forma z=f(x,y).
Abacus
É um programa que ajuda a desenvolver o cálculo mental.
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AdvancedGrapher
É um ótimo programa para representação gráfica de funções. Permite a representação gráfica
de variadas funções, incluindo as funções implícitas, desigualdades, etc. Possibilita ainda a
apresentação dos valores de uma função em tabelas, determinar a derivada, tangente, etc…
CabriGeometryII
O Cabri (figura 2) é um programa de geometria, intuitivo e de fácil utilização. Inclui a
geometria euclidiana e analítica e permite que o utilizador veja padrões, estabeleça
conjecturas e retire outras conclusões.
Figura 2 - CabriGeometryII
9
CABRYGEOMETRTRYLL: FONTE: http://www.cabri.com.br/index.php ACESSADO EM 21/01/2010.
47
CGraph
É uma aplicação muito simples que permite, em simultâneo, representar graficamente cinco
funções. Inclui ainda um zoom com várias opções.
Cinderella
Programa que permite trabalhar várias geometrias de uma forma interativa.
Círculotrigonométrico
Este programa permite a representação gráfica das funções trigonométricas de base: seno,
coseno e tangente. Possibilita ainda o estudo das consequências da variação do ângulo em
cada uma das quatro funções.
ConcurrentGraphPlotII
Este programa proporciona a representação gráfica de diversas funções. Inclui menus que
possibilitam o estudo das respectivas funções.
CurvusPro
CurvusPro é um bom programa de representação gráfica. Permite também traçar gráficos de
funções paramétricas, funções polares e funções de variáveis complexas. Tem a possibilidade
de traçar linhas tangentes ao gráfico, localizar extremos locais, etc.
Derive
Esta aplicação de fácil utilização está direcionada, sobretudo para ensino secundário e
universitário. Está vocacionado para o ensino da Álgebra e Análise Matemática.
Escher
Esta aplicação tem por finalidade ilustrar as transformações geométricas do plano (rotação,
translação, simetria e homotetia).
Estatística:Explorar/conceitos/básicos
Esta aplicação explora conceitos, como: conceito de probabilidade e lei dos grandes números;
distribuições unidimensionais e respectiva caracterização; histogramas; distribuições
bidimensionais; diagramas de dispersão; retas de regressão; coeficiente de correlação.
48
Estimatemp
É uma aplicação direcionada para as estimativas e valores aproximados.
Fathom
É uma aplicação para o estudo da Estatística que ajuda o professor e o aluno a abordar esta
temática de uma forma bastante interativa.
Fractint
Este programa permite desenhar qualquer fractal que aparece na literatura comum da
matemática. Propõe alguns parâmetros iniciais que podem ser alterados. Pode-se entrar com
uma função no programa e estudar a sua dinâmica.
Fractree
É um programa para conceber e desenhar fractais em vários graus.
Fraxious
Este programa permite criar diferentes tipos de fractais: conjunto de Mandelbrot, conjunto
Julia, Henon, método de Newton, etc.
A imagem criada pode ser gravada e introduzida noutros programas. Entre outras
características, permite também produzir filmes, em Quicktime, entre dois fractais do mesmo
tipo.
Funções
O programa permite uma abordagem empírica à representação das funções reais de variável
real.
Funções/e/Derivadas
Descrição: Esta aplicação permite a exploração de representações gráficas de funções.
Linear/regression/Pro
Esta é uma pequena aplicação para determinar a tangente, intersecção, o coeficiente de
correlação, etc,..
49
Mathematica
Este poderoso programa envolve muitos temas de matemática, desde a integração, à
programação linear, passando pela "avaliação das funções matemáticas mais complexas.
Como capacidades simbólicas incluem a, simplificação polinomial, limites, ente outras.
Supergraph
É um programa simples de utilizar e possibilita traçar gráficos de funções.
GraphMat
Este programa possibilita a representar gráfica de funções (incluindo as polares, paramétricas,
logaritmicas, desigualdades, etc). Possibilita ainda que encontre a derivada e a respectiva
representação gráfica da função definida, o integral, entre outros.
Figura 3 - GRAFHMAT
Foto da pagina de acesso via web do GRAFHMAT10
10
GRAFHMAT: FONTE: http://www.holnet.com.br/software/default.htm ACESSADO EM 28/01/2010.
50
Groups/and/graphs
Descrição: Esta aplicação de fácil utilização permite criar um gráfico aleatório, encontrar o
grupo automorfismo do gráfico, encontrar isomorfismos entre gráficos, dispor em simetria o
gráfico segundo um grupo dado, encontrar o caminho/ciclo mais longo de um gráfico, entre
muitas outras funções.
TheGeometer’sSketchpad
É um programa de geometria dinâmica de fácil utilização e com imensas potencialidades,
como: construir figuras, desenhar em perspectiva, permite pavimentar e, para além de outras
características, possibilita conexões entre áreas da matemática.
VisualMethods
É uma aplicação que possibilita a representação gráfica de funções de uma variável, calcula o
valor numérico de integrais, mostra a área, integra equações diferenciais e faz interpolação.
XFunctions
É uma aplicação que permite explorar funções e as respectivas propriedades. O utilizador
pode definir uma função e visualizar a sua representação gráfica, a expressão e ainda a tabela
de valores. Entre outras opções, possibilita o estudo das derivadas de funções (figura 4).
51
Figura 4 - XFunctions
Foto da pagina de acesso via web do XFunctions11
É um desafio que envolve aspectos como a própria construção dos ambientes, a formação de
professores e novas propostas curriculares. Mas por outro lado, não é difícil pensar num futuro para a
educação em que os ambientes informatizados, softwares vão ultrapassar sua função de simples
ferramentas de apoio ao pensar, na forma que a psicologia cognitiva hoje explica, passando então a
ter papel fundamental no próprio desenvolvimento de novas capacidades cognitivas do indivíduo,
ainda hoje não imaginadas. E com conseqüências sobre a própria natureza do conhecimento e do
conhecimento matemático, em particular.
11
XFUNCTIONS: FONTE: http://ultradownloads.com.br/download/xFunction-for-Windows/ ACESSADO EM
28/01/2010.
52
O que se pretendeu destacar é o quão natural e intensa, se tornam, nestes ambientes, as ações,
reflexões e abstrações dos aprendizes. O suporte oferecido pelos ambientes (programas, softwares
educativos) não só ajudam a superação dos obstáculos inerentes ao próprio processo de construção do
conhecimento matemático, mas também podem acelerar o processo de apropriação de conhecimento.
Conforme os ambientes tornam-se mais ricos nos seus recursos, mais acessíveis vão se tornando aos
alunos idéias matemáticas significativas e profundas, principalmente em relação ao cálculo
matemático, o qual se trata neste artigo de pesquisa.
O presente capítulo procurou dar panorama sobre a atual situação da informática como forma
de auxiliar o professor na pratica de ensino, bem como mostrar como se iniciou o processo de
inserção de tecnologias computacionais no contesto do ensino, mostrando que já foram investidos
uma enorme quantidade de recursos com o intuito de informatizar o sistema brasileiro de educação.
Porém, ainda assim ainda não se alcançou um estado de plenitude, pois a informática na edução ainda
apresenta muitos problemas.
53
Neste capítulo será ressaltada a construção do ambiente virtual, sistema web AVACL.
Desse modo, será enfatizada a tecnologia funcional, ferramentas de construção e acesso de
utilização, ou seja, o passo a passo da utilização deste sistema via web.
Os “organizadores prévios” foram empregados no site, pois eles funcionam como ponte
entre o que o aprendiz já sabe e o que será aprendido. Em pesquisa desenvolvida por Nunes
(2007), a História da Matemática se mostrou como um excelente organizador prévio, pois ela
expõe as necessidades pela qual tal conhecimento matemático foi construído, fazendo com que o
discente compreenda a real necessidade de se aprender determinado assunto.
significado do objeto matemático tratado não assuma um aspecto ambíguo, conforme explicou
Foster (2007).
4.2.1 - Tecnologias:
JSP ou Java Server Pages é descrita em Kurniawan (2002) como “uma tecnologia Java
para desenvolver aplicativos web. JSP foi lançada quando a tecnologia de servlet tinha atingido
popularidade como uma das melhores tecnologias disponíveis. JSP, porém, não se destina a
substituir servlet”.
Kurniawan enfatiza ainda o fato de que a tecnologia JSP é uma extensão da tecnologia
servlet, o que significa que “JSP não substitui servlets como a tecnologia para escrever aplicativos
Internet/Intranet do lado servidor” (KURNIAWAN, 2002), pois a tecnologia JSP foi moldada na
base de servlet e necessita de servlets para trabalhar.
Kurniawan (2002) afirma que a API Servlet possui dois pacotes: o javax.servlet e o
javax.servlet.http. Sendo que o segundo é o que possui classes e interfaces mais avançadas. De
acordo com Oliveira (2001) o componente mais básico da API servlet é a interface Servlet do
pacote javax.servlet e é definida por Kurniawan (2002) como “a fonte de todas as atividades em
programação de servlet”, Kurniawan conta ainda que cada servlet a ser escrito deve implementar
essa interface que pode ser sintetizada por três de seus métodos, os quais determinam o ciclo de
vida de um servlet: init, service e destroy.
4.2.2 - IDE:
Desenvolver um site complexo, sem o auxílio de uma IDE, é uma tarefa praticamente
impossível devido a imensa quantidade de códigos necessária que precisar se implementada. Para
facilitar esse árduo trabalho existem as IDEs que tem a finalidade de automatizar boa parte da
implementação de uma aplicação, e por ser uma IDE com uma tradição muito forte na área de
57
Foi baseado no desenvolvimento Ágil Scrum, que conforme Góes (2008), SCRUM é uma
metodologia ágil para gerenciamento de projetos de software. Scrum consiste de um agregado de
conceitos e práticas de programação extrema (Extreme Programming), Test Driven Development
(TDD) e refactoring; objetivando melhores resultados no desenvolvimento de software de
qualidade. O coração do Scrum se resume em 05(CINCO) práticas básicas, product backLog
,desenvolvimento iterativo baseado em sprints,scrum meetings,burn down charts,sprint review
meeting.
12
Eclipse é uma IDE desenvolvida em Java, com código aberto para a construção de programas de computador. O
projeto Eclipse foi iniciado na IBM que desenvolveu a primeira versão do produto e doou-o como software livre para
a comunidade (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_(IDE))
58
13
Grupo de tarefas a serem desenvolvidas em determinado período de tempo;
59
Módulo 2: Histórico
Módulo 3: Exemplos
Módulo 4: Conceitos
Explicar todos os conceitos do assunto com base nos exemplos apresentados no módulo
anterior;
Atender a metodologia de “Distinção entre objeto matemático e sua representação”;
Atender a metodologia de “Tratamentos e conversões”.
Módulo 5: Testes
O sistema deverá ser disponibilizado via web e ao ser acessado, apresentar uma janela de
boas vindas e um formulário para login, ou cadastro, após a autenticação o usuário terá acesso a
uma nova janela de apresentação onde será feita um descrição dos objetivos e funcionamento do
ambiente bem como de sua metodologia, essa janela também conterá um link para dar inicio ao
desenvolvimento do assunto, direcionando-o para a página do Módulo I. Na parte inferior da
página do Módulo I haverá um link para o Módulo II, e na parte inferior da página do Módulo II,
um link para o Módulo III, e assim sucessivamente até que o usuário chegue ao Módulo VI, onde
ele terá as opções de sair do sistema ou ir para a página inicial.
Nessa página (figura 5), o usuário deverá digitar seu login e senha, para poder ter acesso ao
conteúdo site, caso ele ainda não tenha se cadastrado, deverá clicar sobre o link “Primeiro acesso”
e fazer seu cadastro (figura 6). Após a validação, o usuário será direcionado para a página de
apresentação.
61
Na página de apresentação (figura 7), será apresentada uma mensagem de boas vindas, que
conterá o nome do usuário. Logo a baixo da mensagem será mostrada uma prévia sobre o que o
usuário irá encontrar pelo site, bem como uma explicação de como o usuário deve utilizar o
AVACL. No final da página há uma figura com o dizer “Módulo I” que na verdade representa um
62
link para o primeiro modulo do curso, Após ler o conteúdo da página em questão o usuário deverá
clicar no link para ter acesso ao conteúdo do Módulo I.
O módulo I (figura 8) irá apresentar um pequeno texto que servirá de motivação para que o
aluno possa ter mais entusiasmo em prosseguir com o programa através de uma explicação sobre
como o Limite é aplicada na engenhara em uma situação prática. Após ler o texto da página o
63
aluno deverá clicar no link para ter acesso co conteúdo do Módulo II, que está localizado no final
da página:
A página do Módulo III (figura 10), que corresponde a principal parte do curso apresentará
exemplos de resoluções de problemas envolvendo Limites bem como suas respectivas animações,
onde espera-se que o aluno possa ter uma maior absorção do assunto através da visualização do
comportamento do problema em questão, seguindo o mesmo padrão das página anteriores, a
página do Módulo III conterá um link ao final da página que permitirá o acesso ao conteúdo da
página do Módulo IV.
O Módulo VI (figura 11) conterá uma síntese da parte teórica sobre o assunto de limite
para que o usuário possa fixar o que está sendo aprendido, e espera-se que após já ter tido contado
com o assunto de forma prática, a teoria seja entendida de forma menos trabalhosa. Novamente,
para ter acesso ao próximo módulo, o usuário deverá clicar no link localizado no final da página.
Na página referente ao Módulo V (figura 12), o usuário deverá resolver uma lista de
exercício composta por cinco questões que deverão ser resolvidas manualmente para em seguida
marcar uma das cinco opções oferecidas por cada questão. Após marcar uma opção de cada
questão, o usuário deverá submeter suas respostas a correção clicando no botão “Corrigir” situado
67
no final da página, após clicar no botão o usuário dera automaticamente para a página referente ao
Módulo VI.
Este capítulo representa a parte prática desenvolvida durante este Trabalho, e nele foi
descrito toda a estruturação do site bem como a forma como o usuário deve proceder para utilizar
e tirar o máximo proveito desta ferramenta. Também é descrito todo o fundamento metodológico
no o qual o AVACL se baseia para poder cumprir sua tarefa de auxilar no aprendizado do assunto
Limites.
69
CONCLUSÃO
Almeja–se com a implantação do sistema web AVACL, que o usuário que venha a acessá-
lo possa ter um contato significativo ao assunto de Limite, de uma forma diferente da
convencional, feita em sala de aula, de forma a corrigir alguns dos problemas detectados por
estudiosos sobre as dificuldades existentes no processo de ensino-aprendizado da disciplina de
Cálculo.
Espera-se que este sirva de ferramenta didática – metodológica dando conceitos reais e
significativos na aquisição do saber matemático, principalmente em relação ao cálculo diferencial
e Integral.
Neste sentido, como diferencial, vem as animações gráficas. As quais são trabalhadas em
conjunto com os exemplos apresentados durante o desenvolvimento do assunto, estas são
consideradas a principal ferramenta que compõe o sistema web, pois nas pesquisas feitas havia
praticamente uma unanimidade quanto ao fato de que utilizando somente recursos visuais
estáticos, a compreensão dos conceitos de Limites fica bastante prejudicada, já que esses conceitos
são essencialmente dinâmicos, e com as animações espera-se que as dificuldades de aprendizado,
sejam superadas.
É importante reiterar que as animações gráficas obtiveram uma maior evidência, visto que
foram direcionados a elas, a maior parte dos esforços do desenvolver desse ambiente virtual, pois
a linguagem escolhida ainda se encontra em seus primeiros passos, o que limita a quantidade de
materiais que contenham informações sobre recursos avançados da linguagem.
De forma geral, o conteúdo do site também foi elaborado com o intuito de facilitar a
aprendizagem do usuário, procurando fazer com ele fosse o mais direto e completo possível,
proporcionando ao usuário um estudo mais direcionado e pouco trabalhoso.
Com relação ao desenvolvimento de tal conteúdo, ocorreu outra grande dificuldade, pois
para que se pudesse oferecer um conteúdo de qualidade primeiro foi necessário que o autor tivesse
um bom domínio sobre o assunto, e isto foi relativamente complicado devido às dificuldades já
mencionadas.
70
Não houve tempo hábil para a realização de testes que avaliasse e oferecesse informações
sobre o desempenho do AVACL, no que tange o seu desempenho em atender a todos os requisitos
levantados no pré-desenvolvimento. Porém, pode-se dizer que o AVACL é capaz de contribuir de
forma bastante positiva para que a qualidade da performance dos alunos da área das ciências
exatas venha a se elevar, pois mesmo que ele não alcançe 100% de sucesso, um grande passo já
foi dado nessa direção.
Como sugestão para trabalhos futuros, sugere-se que o AVACL seja submetido a avaliação
em por alunos que estejam cursando a disciplina de Cálculo I para se constatar a eficiência
alcançada pelo sistema, identificação de possíveis falhas, bem como qualquer outro tipo de
incremento que possa vir a contribuir para que o AVACL venha a alcançar os objetivos
supracitados. Modificações na implementação da animação também são recomendadas, para que
ela possa vi a ter um grau de interação maior do que a alcançada no presente trabalho.
71
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