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Protocolo Ouro dos testes para Avaliação


Neuropsicopedagógica Clínica.

MARI, Vera Cruz Salles 1


ROSSI, Taiana Vanessa2

Resumo:
Este estudo teve como objetivo elencar uma bateria de testes para a avaliação
Neuropsicopedagógica sem que se perca em meio a tantos instrumentos, entre os diversos
existentes para avaliação das dificuldades de aprendizagem.
O grande desafio se encontra na escolha certa dos testes que avalie as diferentes áreas do
desenvolvimento, que podem vir a interferir no aprendizado da leitura/escrita/matemática.
Então agrupá-los em um Protocolo OURO de Avaliação Neuropsicopedagógica Clínica seria
de grande valia para quem trabalha nesta área. Sendo assim, é o que será apresentado neste
artigo através de um quadro facilitador.

Palavras chaves: Avaliação Neuropsicopedagógica, Dificuldades de Aprendizagem,


Instrumentos Avaliativos, Testes Padronizados, Protocolo Ouro.

Introdução:
O neuropsicopedagogo clínico, para proceder ao diagnóstico utiliza-se dos dados obtidos
por meio da aplicação de testes e escalas normalizadas para a população brasileira, além da
entrevista elaborada com o paciente, com seu responsável e com as demais pessoas do
contexto familiar. (RUSSO, 2015). Se a criança estiver sendo atendida por outros
profissionais, deverá ser mantido contato com estes, formando uma equipe multiprofissional.
A seleção de instrumento será de acordo com os objetivos da avaliação, extraídos da
entrevista inicial (Anamnese). O neuropsicopedagogo clínico deve observar se os materiais
escolhidos não são de uso exclusivo de outros profissionais e que avaliem tanto as facilidades
quantas as dificuldades de aprendizagem daquele indivíduo. Levará em conta o nível
sociocultural, educacional, idade, língua materna e quaisquer limitações funcionais que
dificultem ou impeçam a realização dos testes como devem ser aplicados, tais como acuidade
visual, motora, distúrbio de linguagem etc.
São encontrados no mercado testes padronizados, para o uso dos neuropsicopedagogos
clínicos. Segundo Russo o protocolo de avaliação psicopedagógica é composto de
instrumentos de leitura escrita, aritmética, atenção e funções executivas, memória de
aprendizagem e destreza motora. Por meio de instrumento padronizado encaminhado à escola,

1
Pós-graduanda do curso de Neuropsicopedagogia Clínica da CENSUPEG, veracsmari@gmail.com;
2
Professora orientadora: taianarossi@hotmail.com
2

além da anamnese, o neuropsicopedagogo investiga o comportamento da criança em sala de


aula na visão dos professores. No material de avaliação qualitativa de investigação
pedagógica, serão incluídos desenhos, sequências e movimentos, exercícios de criatividade;
atividades lúdicas e espontâneas, colaboração, oposição, inquietude, concentração, motivação,
insegurança e tensão diante dos desafios, para assim analisar os resultados com uma visão
integrada dos dados. Todos os resultados deverão estar no corpo do relatório da avaliação
Neuropsicopedagógica. Ainda para Russo a investigação das habilidades sociais e das AVDs,
servirão de subsídio para elaboração do protocolo de intervenção, orientação familiar e
possíveis encaminhamentos para outro profissional especialista. Também os fatores de saúde,
ambientais, emocionais, sociais e pedagógicos que interferem na aprendizagem deverão ser
avaliados.

Desenvolvimento

Segundo a Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp/ cap.II – art. 10), a


Neuropsicopedagogia é uma ciência transdisciplinar, fundamentada nos conhecimentos da
neurociência aplicada à educação, com interfaces da psicologia e da pedagogia, que tem como
objeto formal de estudo a relação entre o cérebro e a aprendizagem humana numa perspectiva
de reintegração pessoal, social e escolar. Embora estude o funcionamento do cérebro e o
comportamento, a Neuropsicopedagogia Clínica tem os alicerces de sua prática nas teorias de
aprendizagem e nas estratégias para o ensino/aprendizagem. (Russo, R. M. T.,2015)
O desafio de ensinar para a diversidade e o reconhecimento das dificuldades de
aprendizagem tem se tornado cada vez mais frequente no espaço educacional, sendo
identificados desde a educação infantil. Caso não sejam identificados, refletirão em problemas
mais sérios nas etapas seguintes da educação básica. No espaço escolar a
neuropsicopedagogia intervém através da compreensão das estruturas cerebrais envolvidas na
aprendizagem humana, percebendo de que forma o cérebro gerencia a construção do saber
humano, do comportamento emocional, o mapeamento dos transtornos neuropsiquiátricos e
estímulos a novas sinapses para uma aprendizagem significativa, contribuindo para a melhoria
na ação e na aprendizagem da criança. (Lima, F. E. 2017)
Dificuldades de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo
heterogéneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição
e utilização auditiva, da fala, da leitura da escrita e do raciocínio matemático.
(Fonseca 1995, p.71)

Uma dificuldade de aprendizagem não pode ser considerada uma deficiência pois existe
um potencial para o aprender. Essa diferença é explicitada por uma definição publicada pela
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Learning Desabilitties Association of Ontári, Canadá, (200, p. 01 apud CORREIA, 2004): ´´


As dificuldades de aprendizagem são discapacidades específicas e não discapacidades globais
e, como tal, são distintas da deficiência mental”. De modo que, se não houver uma
intervenção eficaz, este quadro pode representar um abismo para a criança que se alheia e
resiste ao novo modelo de vida social que lhe é apresentado, gerando conflitos e dificuldades
em seu processo de interação social e aprendizagem. (Fortes, 2003, p.12)
De acordo com Maluf (2011, p. 2), na pré-escola existem alguns sintomas que podem
ajudar profissionais a identificar as principais dificuldades de aprendizagem apresentadas
pelas crianças.
- Persistentes problemas na área da linguagem: de articulação, aquisição lentado
vocabulário, restrito interesse em ouvir histórias, dificuldades de seguir instruções
orais, soletração empobrecida, dificuldade em argumentar, problemas em redigir e
resumir etc.;
- Problema com memória: deficiência na aprendizagem de números, dias da
semana, recordar fatos, adquirir novas habilidades, recordar conceitos, na memória
imediata e de longo tempo etc.;
- Atenção: dificuldade em concentrar-se em algo que não seja do seu interesse
pessoal, de planejar, de autocontrole, impulsividade, atenção inconstante etc.;
- Problemas com a motricidade: problemas na aquisição de comportamentos de
autonomia (ex: amarrar os cordões do tênis), relutância para desenhar, problemas
grafo-motores de escrita (forma da letra, pressão do traço etc.), escrita ilegível, lenta
ou inconstante, relutância em escrever;
- Lentidão na aquisição das noções de espaço e tempo, domínio pobre de conceitos
abstratos, dificuldade de planificação de tarefas, dificuldade na realização de tarefas
acadêmicas, provas etc., dificuldade de aquisição de novas aprendizagens
cognitivas; problemas sociais. Maluf (2011, p. 2)

O número de crianças identificadas como portadoras de distúrbios ou deficiências para


aprender é extremamente variável e depende de fatores como o conceito utilizado, a
classificação adotada, o critério avaliativo e as características da própria criança e do sistema
de ensino no qual ela é inserida (Ciasca, 2000).
Do ponto de vista neurológico, uma aprendizagem somente ocorre em decorrência da
neuroplasticidade. O cérebro humano não finaliza seu desenvolvimento, mas por constantes
modificações se reestrutura e se reorganiza para atender eficientemente o indivíduo em cada
etapa do ciclo de sua vida, afirma Lundy – Ekman – 2004; p. 62.
4

Para Russo, o neuropsicopedagogo em sua prática clínica precisa familiarizar-se com as


definições que o Manual Diagnóstico e estatístico de Transtornos Mentais – DSM. V (2014,
p.31) postula sobre os transtornos do neurodesenvolvimento.
Nesse sentido o neuropsicopedagogo, na sua avaliação, que visa investigar o porquê das
dificuldades de aprendizagem da criança, investigará também a presença desses transtornos,
tais como, por exemplo: transtorno do neurodesenvolvimento, atraso global do
desenvolvimento, transtorno do desenvolvimento intelectual, transtorno de comunicação,
transtorno do espectro autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH), transtorno motores do neurodesenvolvimento e os transtornos específicos da
aprendizagem.
Os transtornos do neurodesenvolvimento: grupo de condições que se manifestam cedo,
caracterizado por deficientes no desenvolvimento, trazendo prejuízos no funcionamento
pessoal, social, acadêmico ou profissional. Variam desde limitações específicas na
aprendizagem ou no controle das funções executivas até prejuízo globais em habilidades
sociais ou inteligência.
Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual): caracteriza-se por
déficits em capacidades mentais genéricas, como raciocínio, planejamento, solução de
problemas, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela
experiência, resultando em prejuízos adaptativos pessoais e sociais. Pode ser consequente de
lesão adquirida, no desenvolvimento, por traumas graves.
O atraso global do desenvolvimento: quando não se atinge os Marcos do
desenvolvimento esperados nas várias áreas intelectuais.
Os transtornos da comunicação: inclui os transtornos da fala, da comunicação social
(pragmática) e da fluência com início na infância (gagueira).
Transtorno do espectro autista (TEA): déficits persistentes na comunicação social e na
interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em
comportamentos não verbais de comunicação para interação social e em habilidades para
desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Padrões restritos e repetitivos do
comportamento, interesses ou atividades.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): é um transtorno do
neurodesenvolvimento definido por prejuízo de desatenção, desorganização e/ou
hiperatividade/impulsividade.
Os transtornos motores do neurodesenvolvimento: inclui o Transtorno do
Desenvolvimento da Coordenação, o Transtorno do Movimento Estereotipado e Transtorno de
5

Tique. O 1° caracteriza-se por descoordenações motoras, falta de jeito e lentidão ou


habilidades motoras imprecisas que interfere nas AVDs. O 2° por comportamentos motores
repetitivos, como agitar mãos, balançar o corpo, bater a cabeça, morder-se ou machucar-se. Já
os transtornos de tique apresentam tiques motores ou vocais repentinos, rápidos, recorrentes,
não ritmados e estereotipados.
O transtorno específico da aprendizagem: são déficits especificados na capacidade do
indivíduo de perceber ou processar informações com eficiência e precisão. Sua manifestação
inicia-se durante os anos de escolaridade formal. São dificuldades persistentes nas habilidades
de leitura, escrita e matemática, podendo ocorrer em pessoas com altas habilidades
intelectuais e se manifestar apenas nas demandas de aprendizagem ou avaliações
cronometradas. Todos esses transtornos podem acarretar prejuízos duradouros.
Estes são os transtornos mais recorrentes no âmbito escolar, proporcionando ao
neuropsicopedagogo subsídios para o preparo de seu protocolo de avaliação e intervenção.
(Russo, R. M. T. 2015. PG 85)

Instrumentos de avaliação:

Escalas de Avaliação

NOME DO INSTRUMENTO O QUE AVALIA FAIXA


ETÁRIA
1) ANAMNESE Entrevista com os responsáveis, para avaliar a
situação (queixa) atual do paciente, e sua
evolução. Objetiva conhecer a criança de modo
geral, sua vida pessoal, social e outros
atendimentos de saúde.
2)FICHA DE Planejamento estruturado para 1ª sessão.
OBSERVAÇÃO LÚDICA (observando as escolhas de brinquedos e
brincadeiras, modalidades das brincadeiras:
plasticidade, rigidez, estereotipia\perseverança e
a criatividade da criança ao brincar).
3) ESCALA CONNERS – Escala compreensiva de avaliação para obter 7 a 14 anos
Pais e Professores – Adaptada e visão geral do comportamento.
validada no Brasil por Barbosa A escala Conners para pais consta de 42
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(1995) itens, que descrevem a conduta hiperativa da


criança em casa. Possui as mesmas opções de
respostas como as do professor, que avalia seu
comportamento na escola.
4) ESCALA SNAP – IV Avalia o Déficit de Atenção e Hiperatividade Infância e
para pais e professores (TDAH). adolescência
5) ESCALA de Ficha de controle do desenvolvimento 0 a 3 meses
DESENVOLVIMENTO neuropsicomotor. 2 a 10 anos
DENVER II –
validada para a população
brasileira – HC- UFMG
6) M-CHAT - versão final em Instrumento de rastreio para o autismo
português 1999 – Diana Robins,
Deborah e Marianne Barton
7) ATEC – Autism Treatment Visa medir os efeitos do tratamento. Deve ser
Evoluation Checklist preenchido pelos pais, professores, etc.
8) CARS (Childhood Autism “ Escala comportamental composta por 15
Rating Scale) De Éric Schopler, itens, para identificar crianças com síndrome
Robert J., Reichele e Barbara R. autística, permitindo classificação clínica de
Renner gravidade desde ligeiro a moderado e severo”.
Hospital pediátrico de Coimbra
– Centro de Desenvolvimento
da Criança.
9) EME-IJ Motivação escolar intrínseca 8 a 11
Escala para avaliação da Motivação escolar geral e sua intensidade: baixa, anos
motivação escolar infanto- média e alta.
juvenil
www.casadopsicologo.com.br
10) EAVAP – EF - As estratégias cognitivas e metacognitivas de 7 a 16
Escala de avaliações das aprendizagem relatadas e utilizadas por alunos anos
estratégias de aprendizagem do ensino fundamental.
para o ensino fundamental *pode ser empregada no diagnóstico psico
www.casadopsicologo.com.br -educacional ou pessoas do nível fundamental
que demonstra dificuldades para estudar e
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aprender
11) ETDAH – ED-Escala do Diagnóstico do ETDAH. Avalia os fatores:
transtorno do déficit de atenção Desatenção/Impulsividade/Aspectos
e hiperatividade Benozick.E. Emocionais/Auto regulação da atenção, da
B. P. -Volume I, Ed. Vetor motivação e da ação/ Hiperatividade

Testes Padronizados

12) Teste POP – TT Protocolo de Análise psicomotora em funcionamento. 4 a 12


observação Psicomotora. Para crianças que apresentam dificuldade de anos
Teresa Borghi e Telma Pantano relacionamento, desenvolvimento e/ou
aprendizagem. (Relaciona aprendizagem,
psicomotricidade e neurociência)
13) EDM - Escala de Analisa problemas estabelecidos; 3 a 10
Desenvolvimento Motor – Manual Diferencia tipos de debilidade; anos
de Avaliação Motora, 2 - 2014 Suspeita/ Confirma presença de dificuldades
Francisco Rosa Neto escolares, perturbações motoras e problemas
www.motricidade.com.br de conduta; avalia progressos durante o
Desenvolvimento Evolutivo; identifica
sinais de transtornos neuro evolutivos;
Acompanha as diferentes etapas evolutivas.
14) Manual de observação Descreve a bateria psicomotora de Vitor da
psicomotora Autor: Vitor da Fonseca. Psicomotricidade, tonicidade,
Fonseca Referência: Modelo de. equilíbrio, lateralidade, noção corporal,
Lúria espaço/temporal, praquixia global e fina.
15) TGMD – 2 – Test off gross 12 habilidades motoras fundamentais:
Motor Development – second 6 de locomoção (correr, galopar, passada,
edition saltar comum em pé, salto horizontal e
corrida lateral). 6 manipulativos de controle
de objeto (rebater, quicar, receber, chutar,
arremessar e rolar). *Permitindo assim
identificar dificuldades motoras precoces.
16) IAR – Pré-Requisitos a Avalia pré-requisitos para escrita e leitura; 6 anos ou
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alfabetização Manual de avaliação indica que conceitos devem ser trabalhados mais
do repertório básico de para a alfabetização
alfabetização. Autor: Sérgio
Antônio da S. Leite Ed. Edcon
17) Avaliação Neuropsicologica cognitiva – Linguagem oral Vol. 2
Autores: Natália M. Dias e Alessandra Gotuzo Seabra etc ED. Memnon
17.1) Teste de discriminação Capacidade de descriminar entre palavras 3 a 6 anos
fonológica cap. 2 faladas que variam em apenas um fonema
Autores: Rodolfo Hipólito Bruno
TT e Natália M. Dias
17.2) Teste Infantil de Nomeação Avalia a habilidade de acessar o nome do 3 a 14 anos
Cap. 7 estímulo visual na memória de longo prazo.
17.3) Teste de repetição de Avalia memória fonológica de curto prazo. 3 a 14 anos
palavras e pseudopalavras
Cap. 10
17.4) Prova de consciência fono- Avalia a capacidade de manipular os sons 3 a 6 anos
lógica por produção oral- Cap.13 da fala por meio de respostas verbais.
17.5) Prova de consciência Avalia a capacidade de manipular os sons 1 a 4 série
fonológica por escolha de figuras da fala por meio de respostas visuais do ensino
Capovilla & Seabra - Cap. 16 fundamental
17.6) Prova de consciência Avalia a capacidade de refletir sobre a
sintática Capovilla & Capovilla estrutura sintática da linguagem oral
2006 Cap.18
18) Teste de vocabulário por Vocabulário: Receptivo – Habilidade de
figura USP compreender itens lexicais. * Quanto maior
Autor: Fernando César Capovilla o vocabulário receptivo maior habilidade
(org) do receptor em compreender a linguagem,
seja falada, escrita ou de sinais.
Vocabulário: Auditivo – Habilidade de
compreender a fala. * Quanto maior o
vocabulário auditivo maior a compreensão
da fala. Vocabulário: Expressivo –
Compreensão do léxico. Pode ser avaliado
pelo número de palavras que a criança é
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capaz de pronunciar. * Quanto maior o


vocabulário expressivo, maior habilidade
da criança se fazer compreender
19) PROADE - Leitura, Escrita e Dificuldades escolares da leitura e 1 ao 5 ano
Matemática. matemática; linguagem oral (prova de da E. F. I
Caderno 1 e2 nomeação, repetição oral, cenas de
( Bacha, Volpe, 2014) elaboração oral sequência lógica); leitura
(de letras, de palavras, vogais, sílabas
simples e palavras conhecidas, de textos,
compreensão de leitura). escrita (a partir
de figuras, lista de palavras para ditado);
matemática (para cada ano escolar)
20) TCLPP – Teste de competên- Avalia a competência para leitura 1° a 4° ano
cia de leitura de palavras e silenciosa de palavras isoladas, diagnóstico E.F.
pseudopalavras. diferencial de distúrbios de aquisição de
Autor: Capovilla leitura.
21) Compreensão da Leitura 1– Avalia a leitura silenciosa, leitura oral e 7 anos até
Vol. 1,2,3 compreensão fase adulta
Autores: Alliende, Condemarin,
Hadwick, Milicic 9 Ed. Psyll
22) Compreensão da Leitura de Provas de avaliação para escolares em 2° ano E.F.
Palavras e Frases. Oliveira, A. início de alfabetização.
M.; Capelini, S. Aparecida
23) CORUJA – PROMAT Verifica se as competências numéricas 1° ao 5° ano
Roteiro para sondagem de básicas foram adquiridas.
habilidades matemáticas no ensino Levanta indicadores para o transtorno
fundamental I - Autora: Mônica específico da aprendizagem matemática
Cristina Andrade Weinstein (discalculia).
www.projeto-psi.comm.br

24) Protocolo de aplicação das Observa a etapa do raciocínio lógico do De 6 a


provas piagetianas sujeito e as estruturas cognitivas utilizadas 12 anos ou
Autores: Ariadne Fagotti Pagliarini para responder aos desafios. Investiga a mais
e Carmen Terezinha Ost etapa cognitiva e a relação com a idade
10

Ed. Carlu cronológica. Uma criança com déficit de


aprendizagem pode ter idade cognitiva
Livro provas operatórias – Ed. diferente da idade cronológica, causando
Pulso adolescentes e adultos. esta deficiência. Diferencia períodos de
desenvolvimento sensório-motor, pré-
operatório, operações concretas e
operações formais.

25) PROVA das 7 FIGURAS 7 Memória imediata visual/atenção e Até 8 anos


PALAVRAS percepção visual da criança com
Bateria de testes ABC deficiência de vocabulário.
Autor: Lourenço Filho Memória de aprendizagem visual:
Imediata, de evocação tardia e de
Obs: bateria não mais utilizada, reconhecimento.
apenas o subitem memória de Memória imediata auditiva e atenção.
aprendiz. visual e auditiva , usado Memória de aprendizagem auditiva:
como rastreio Imediata de evocação tardia e. de
reconhecimento auditivo.

26) AVALIAÇÂO NEUROPSICOLÒGICA COGNITIVA –


Atenção e Funções executivas Vol. 1 - Ed. Memnon
26.1) Teste de Atenção por Avalia a atenção seletiva, a atividade 5 a 14 anos
Cancelamento. Cap. 6 seletiva com maior grau de déficit;
Avalia a atividade seletiva com demanda
de alternância
26.2) Teste de Trilhas- A & B Avalia as FUNÇÕES EXECUTIVAS em 6 a 14 anos
Cap. 9 especial a Flexibilidade cognitiva (devido
à alternância de tarefas).Busca visual
26.3) TESTE TORRE de Habilidade de planejamento, flexibilidade, 11 até 14
LONDRES Cap. 15 resolução de problemas, com níveis anos
progressivos de dificuldade.
27) TENA – TESTE DE Habilidade de ver símbolo visual e nomear 3 a 9 anos e
11

NOMEAÇÂO AUTOMÀTICA. de forma acurada e rápida. Identifica 11 meses


Autora : Patrícia B. Silva precocemente riscos do transtorno de
aprendizagem. Identificar dificuldade de
acesso a representação final de símbolos.
28) TÉCNICA DO CLOZE Avalia o nível geral, funcional da 7 anos a
Compreensão de Leitura 1 e 2 compreensão da leitura dos textos e adolescência
Autores: Felipe Alliende, rapidez de compreensão de leitura
Mabel Condemarin, Mariana silenciosa e oral.
Chadwick e Neiva Milicic
Ed. Paulo,1994

Considerações Finais:

O Neuropsicopedagogo Clínico irá estudar e pesquisar a aprendizagem e seus principais


distúrbios relacionando-os ao funcionamento do sistema nervoso humano em
desenvolvimento. Para tal, deverá utilizar protocolos de Avaliação que utilizem fundamentos
básicos sobre a aprendizagem e o desenvolvimento, tais como as Funções Executivas,
Atenção, Linguagem, Raciocínio Lógico-matemático e desenvolvimento motor.
Neste trabalho separei testes padronizados (NORMATIZADOS), instrumentos validados
e instrumentos ecológicos (questionários e escalas), devidamente adaptados às realidades
sociais e educacionais brasileiras, que abrangessem todas essas funções, incluindo saúde,
histórico família, gestacional, comportamental e emocional, e ajudem no diagnóstico das
principais dificuldades de desenvolvimento e aprendizagem da criança estudada. O resultado
deste estudo foi um “PROTOCOLO OURO” de fácil acesso à prática diária, onde foram
pesquisados alguns dos inúmeros instrumentos disponíveis e então selecionados.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Avaliação e Intervenção neuropsicológica – Contexto Institucional. Prof. Cristiano Pedroso


2018 crispedroso06@gmail.com cristianopedroso@usp.br
http:\\lattes.cnpq.br\17813072256207319
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MIOTTO, E.C. Apostila de Elaboração de Protocolos Neuropsicológicos, Aplicação,


Correção e Interpretação de resultados de Instrumentos Cognitivos e Escalas
Comportamentais e de Humor. Cursos infantis e adultos\idosos. 2017.

RUSSO, R.M.T.- Neuropsicopedagogia Clínica. - Introdução, Conceitos, Teoria e Prática.


Ed. Juruá - 2015.

RUSSO, R.M.T.; Avaliação e Intervenção - Instrumentos Qualitativos – Pasta de


Impressos para o curso de Especialização em Neuropsicopedagogia Clínica da CENSUPEG –
Faculdade de Ciências, Educação, Saúde, Pesquisa e Gestão. Juiz de Fora 2019.

SEABRA, A.G: DIAS, N.M. (Orgs). Avaliação Neuropsicológica Cognitiva - Atenção e


Funções Executivas V. 1. S.P. Ed. Memnon, 2012.

SEABRA, A.G.: Dias, N.M. (Orgs). Avaliação Neuropsicológica Cognitiva: Linguagem


Oral V.2 \ São Paulo: Memnon, 2012.

SEABRA, A.G.; Dias, N.M.; Capovilla, F.C. Avaliação Neuropsicológica Cognitiva:


Leitura e, Escrita e Aritmética. Vol. 3 S.P. Memnon, 2013

SHIDERLENE, Vieira de Almeida Lopez. O Processo de Avaliação e Intervenção em


Psicopedagogia. Provas Operatórias p.24. Curitiba 2008.

SILVA, K.B.C.; Carla, S.B. Transtorno do DÉFICIT DE ATENÇÃO E


HIPERATIVIDADE (TDAH), Equipe ABDA – ASSOCIAÇÃO Brasileira de Déficit de
Atenção.

Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia – SBNPp - Conselho Técnico- Profissional.


Nota Técnica N 02\ 2017.

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