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C a p i t u l o 1 -- Introduction . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
C a p i t u l o II -- Introduction . . . . . . . . . . , . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 7
Acercamiento t e o r i c o a l a i n t e r t e x t u a l i d a d .........,...., .. 9 1
S a b a t o y Bryce Echenique: c o ~ f l u e n c i a sy d i s c r e p a n c i a s
( u n c a s 0 de i n t e r t e x t u a l i d a d ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 3
Revoluci6n, e x i l i o , e s c r i t u r a y s u r e p r e s e n t a c i o n :
L i b r o d e Manuel y La vida e x a g e r a d a d e M a r t i n Romaria. . . . . . . 128
C a p i t u l o III
Los p e r s o n a j es ferneninos e n l a n a r r a t i v a d e B r y c e
Echenique: g é n e r o , i r o n i a y v i d a a f e c t i v a
I n t r o d u c c i o n ............................................... 156
Aproxirnaci8n t e 6 r i c a a l a i r o n i a ................,.......... 160
E l p e r s o n a j e fernenino en L a u l t i r n a mudanza d e F e l i p e
C a r r i l l o : g é n e r o , c l a s e s o c i a l , i r o n i a ............,,.....,. 180
E l amor en l o s tiempos de nifios r i c o s y b o n i t o s : i r o n i a y
n o s t a l g i a en No m e e s p e r e n en a b r i l ........................ 207
C a p i t u l o IV
C o n c l u s i o n e s ............................................... 287
I was s t u d y i n g t h e d i a l e c t i c s
between t h e r i g h t s o f t e x t s and
t h e r i g h t s o f t h e i r i n terpret e r s .
Umberto Eco, I n t e r p r e t a t i o n and
O v e r i n t e r p r e t a tion
a. narrative
b. in prose
2- Subject t r e a t e d : individual life, story of a
personality.
3- Situation of the author: t h e a u t h o r (whose
name r e f e r s t o a r e a l peuson) an6 t h e n a r r a t o r
are identical.
4- P o s i t i o n of the n a r r a t a r
a . t h e n a r r a t o r and t h e p r i n c i p a l c h a r a c t e r a r e
ident i c a l
b . r e t r o s p e c t i v e p o i n t of v i e w of t h e n a r r a t i v e .
Any work t h a t f u l f i l l s a l 1 t h e c o n d i t i o n s i n d i c a t e d i n
each of t h e c a t e g o r i e s i s an a u t o b i o g r a p h y . (4)
Explica Pratt que ademas de saber que uri trabajo literario fue
escrito y aprobado por su autor,
[Wle know that before reaching us, that text has had
to pass through a process of selection carried out by
specialists whose job is to eliminate the least
successful creations and ensure the distribution and
preservation of the most successful . . . - After a
work reaches print, its fate is in the hands of still
other groups of selectors . . . critics, reviewers,
librarians, the pro£essors who set up the curricula,
even the people who decide what reviews to quote on
the covers of the paperback edition . . . (17-18)
Kay que partir por 10 tanto del supuesto de que 10 que nos ha
llegado es un trabajo de ficci6n como 10 dicen las portadas de
los librcs.
P o r 10 tanto parto de la premisa de que las novelas de
humores 117-18)
Cuenta Bryce que cuando escribi6 su primera novela, "queria en
el fondo . . . hablar de mi ninez y de mi adolescencia a través
de algunos personajes . . . fl (118) O sea que en el fondo los
sefialamientos con relation a la referencia persona1 en su obra
que tanto le molestaban no estaban del todo equivocados.
Pero volviendo al pasaje anterior donde Bryce habla de su
pasado aristocr5tic0, en efecto Bryce naci6 en el seno de una
familia bien de Lima. Por el lado materno se cuenta un
presidente del P e d (José Rufino Echenique, 1851-1855) y por la
linea paterna de ascendencia escocesa (La vida exagerada 44) su
padre era un banquer0 importante. La educacion prirnaria y
secundaria la recibi6 Bryce en instituciones exclusivas para la
clase alta, y para complacer a su padre ingresa a la
Universidad Nacional Mayor de San Marcos en 1957 a estudiar
derecho (estudiaba letras al mismo tiempo). Bryce se gradua de
abogado en 1964. Nunca en realidad ejerce de abogado y ese
mismo afio viaja a Francia. Estudia en Paris y luego se
desempefia como profesor de literatura hispanoamericana en varias
36
universidades francesas (Nanterre, la Sorbona, Vincennes, y en
la Uxiversidad Paul Valéry en Montpellier) hasta que en 1984 se
traslada definitivamente a Espafia para dedicarse a ser escritor
por completo.l7
En la segunda novela, La p a s i o n se- San Pedro Balbuena
que fue t a n t a s veces Pedro, y que nunca pudo negar a n a d i e , y
que los editores la publicaron como T a n t a s veces Pedro (1978)
c o n t a r l e sobre e l s e s u l t a d o . E s c r i b e Martin:
m i e n t r a s me dirigia a l l o c a l e n e l que se h a l l a b a
se le menciona en la fiction.
Con relation a 10 autobiogrSfico, parece que Bryce se mueve
entre dos polos, entre el deseo de no renunciar al material
novellstico proveniente de su biografia, su estrato social (un
anhelo valido en estos tiempos post-modernos donde se privilegia
10 privado, 10 individualizante) y el orgullo de escritor que
exige ser considerado como tal, como un escritor profesional que
escribe fiction (también valido este otro anhelo) . Esa es la
dialéctica detr5s de La vida exagerada de Martin Romana y
cualquier lectura inicial debe tener en cuenta necesariamente
esas dos dimensiones. Pero no debe ser una lectura referencial
que busque corroborar cada dato autobiogrSfico, si la esposa 10
dej6 por un economista brasilefio, si en ta1 afio viaje a Italia,
etc., porque no existe el modelo; aun el misrno Alfredo Bryce
Echenique se convierte en una ficcih mas en la mente de los
lectores. Todo es fiction porque los signas lingüisticos por
naturaleza son arbitrarios, sin en realidad poder designar un
referente. Dice Bryce al comentar sobre 10 autobiogr5fico:
47
[Eln el libro que escribo actualrnente [posiblemente se
refiere a La vida exagerada, est0 10 dijo Bryce en
19791 me he planteado mas profundamente el problema de
"10 autobiogrSficou y me he dado cuenta de que me
queda por hacer toda una profunda reflexion sobre las
diferencias entre la autobiografza, las mernorias, el
diario, el diario intimo, etc. ~ P o r
qué, por ejemplo,
Martin RomaEa.
Martin R o m a n a se dispone, casi como en una novela de
detectives, a contar la historia de su vida, y, mas
especificamente, de su "crisis positivan (14),hasta Ilegar a su
situacion actual. Como en La 131t i m a muda.nza d e F e l i p e Carrillo,
que da inicio in m e d i a s res y de la que se sabe corno finaliza la
55
la reconquista :
La morosidad de la narrativa de Bryce es consecuencia
. . . de una lenta y progresiva inmersion en el mundo
de los recuerdos privados. La memoria individual que
los convoca se resiste a aceptar el orden, peso y
sentido que le proponen los hechos que revisa. . - .
La narrativa de Bryce se constituye gradualmente como
escri tura recorxiendo los laberhticos meandros de una
memoria que se obstina en transformar el orden y el
sentido de los hechos. . . . (216)
(32)
1993.
9. Esta tendencia a privilegiar 10 altamente simbolico la
explica Rabinowitz como producto del trabajo de la
academia. Dice este critico:
[ I ] n a move clearly linked to our dismissal of the so-
79
called popular, academic critical practice teaches us
to value works that stress signification (especially
symbolism) over works that depend largely on, Say,
configuration . . . . [Tlhe critical revolutiofi of the
past two decades [of New Criticism with its emphasis
on the metaphorical and symbolicl . - - has done
little to count~ract the stress on the figurative.
(220-21)
28)
Un libro es un o b j e t o m S g i c o
y el ojo de un buen lector
puede h a c e r que s u r j a
todo un mundo de é1.
A. Bryce Echenique, Permiso para vivir
(Ant i m e m o r i a s )
Itnaturall1.. . (261-62)
continfia :
[E]n mi entristecida opinion, en aquello de la
refrigeradora los muchachos no llegaron hasta el fondo
de su copa de champan. Son palabras de tango, pero
cuando uno manda a la mierda a sus padres no es normal
continuar manteniendo relaciones afectivas con su
refrigeradora. Genera mucha neurosis. . . . (280)
Joaquin Marco ve en esta parte que: "El sentido del humor puede
Llegar al humorismo puro, como en los capitulas dedicados a las
hemorroides de Martln y a su peripecia en LogroÏ5oU (458). Como
parte de una seccion titulada "El humor y 10 grotescou (141)
estudia Ilel via crucis" de Martin la critica que con mas detalle
ha abordado el tema, Wanda Lauterborn, para quien lo que le pasa
a Martin adquiere el carScter de grotesco. Explica Lauterborn:
Las peripecias de Martzn logran un intenso efecto
grotesco cuando las misrnas caracteristicas de la
situacion grotesca pueden inspirar risa O . - .
114
que no s o l o e l panadero, e l l e c h e r o , y e l c a r n i c e r o ,
l l e v a b a n e l i l u s t r e a p e l l i d o de m i a b u e l a , que no sClo
media l i s t a de t e l é f o n o s , y que su t r a d u c c i h e x a c t a
a l c a s t e l l a n o es P é r e z . (45)
de s u v i a j e a Espana:
Romana, v i a un C a b a l l e r o de l a O r d e n de S a n t i a g o , nada
menos. . . . (99)
l a t i a da d e t a l l e s de l o s Romana en Espana, e l c u r a l e da l a
Introducci6n
En este capitulo voy a estudiar la relation un tanto
incornoda que los personajes masculinos de Bryce tienen con las
rnujeres, actitud que el mismo Bryce ha reconocido muchas veces
que padece. En cuanto a critica propiamente dicha, voy a
analizar los personajes femeninos en La Cltirna mudanza d e Felipe
C a r r i l l o , tomando como base la vision que Felipe Carrillo posee
de las mujeres, en el primer sub-capltulo; en el segundo se va
a estudiar la gran historia romantica de Manongo Sterne y Teresa
Mancini, los personajes principales de No me esperen en abril,
novela que Bryce public6 en 1995. Estas dos novelas son
representativas de esa relation poco feliz que los personajes de
Bryce desarrollan con las mujeres, relation presente en Tantas
veces Pedro, La vida exagerada de Mzrtin Romaiïa y E l hombre que
("~nderstaternent~~)
al no dar la magnitud O la importancia
requerida al problema, creando un efecto ironico. El lenguaje
oral ayuda a twansmitir un mensaje ironico a través de poses,
guifios, gestos, expresiones; en este caso, a través de la
seriedad y la indiferencia con que fue dicha la f r a s e . Este
disimulo con que la muchacha pronuxlci6 la frase es
caracteristica fundamental de la ironla. He interpretado como
ironica esta £rase analizando el lenguaje y las circunstancias
que acompanaron su elocucion. Mas claves para la identificaci6n
de este enunciado como ironico aparecen si uno conoce a la
persona y sabe, por ejemplo, que esta casada con izmigrante
(situacion nada extrafia en Quebec) , que no le gustan los nifios,
que tiene ideas feministas radicales con respect0 a que la mujer
162
sea la encargada principal de la reproduction de la especie
humana, que no puede teoer hijos, que no simpatiza con las ideas
separatistas, que pertenece a un partido f ederalista, etc. , etc.
Todo est0 nos obligaria (de hecho, nos obliga) a descartar el
sentido literal (1O enunciado) para entender otro mensaje que no
se dice (el verdadero sentido) y que hay que inferir.
El ejemplo anterior nos introduce de lleno a las
principales caracteristicas de la ironia, el elemento de
disimulo, los riesgos que se corren al utilizar la ironia, la
necesidad de un contexto para interpretar un enunciado como
ironico, pero también nos presenta el mayor problema que el
intérprete puede encontrar: que la joven entrevistada, una vez
cuestionada, niegue que ha habido una intention ironica, que no,
podria decir ella, que en realidad ella piensa darle un hijo
blanco al ex-lider quebequense. El uso de la ironia, as2 como
puede servir para denunciar y desestabilizar, puede servir para
evadir una responsabilidad, para no decir directamente 10 que se
piensa; por eso es que Austin-Smith afirma que la ironia
"means never having to Say you really mean itfl (en Hutcheon,
Irony's Edge 176). Pero la ironia no depende totalmente del
ironista, A veces alguien expresa algo con intention ironica y
no se percibe como ta1 y a veces algo, que no se dijo con la
idea de que se tomara ironicamente, se toma con un sentido
ironico. Para que una ironia se dé se necesita que alguien la
interprete como ironica porque Itirony, like beauty, is in the
eye of the beholder and is not a quality inherent in any remark,
163
marcadamerite a f e c t i v a . La i r o n i a , a l i g u a l que el c h i s t e , se
o t r a s p e r ç o n a s que e s t é n d i s p u e s t a s a e s c u c h a r - En l a i r o n i a
expresa algo para dar a entender otra cosa, estos tropos carecen
de 10 que Linda Hutcheon ha llamado un "cutting edgeu (Ironygs
Edge 561, rasgo pwesente en la ironia. Es este filo el que
caracteriza a la ironia y que la separa de otras figuras, La
satira, la burla, y el sarcasmo sirven para atacar, corno la
ironia, pero el ataque es mas directo, frontal. Las
consecuencias que el empleo de la ironza puede acarrear son
totalmente diferentes a las del uso de la metafora, pcr ejemplo,
O de la burla abierta, para traer un cas0 totalmente opuesto.
Con la ironia hay compromise y, especialmente, hay una actitud
de parte d e l ironista: "irony conveys . . . an attitude or
feelingt1(Kutcheon 39) .'
A esta actitud seguramente se le puede atribuir el fi10
hiriente que la ironia posee:
With irony, unlike metaphor, there are j udgements
made about the minds of oners interlocutor: the
speaker must judge the capabilities and emotional
stance of the audience, and vice-versa. These acts of
j udgement , perhaps more so than similarity-
dissirnilarity, set irony apart from rnetaphor and
allegory. (Hagen 24)
Hagen se vale del famoso discurso de Marco Antonio sobre Brutus
y de c6mo la audiencia, a l tener en cuenta 10 que Marco Antonio
dice (la vida de César que todos conocen, sus buenos actos) y el,
asesinato por Brutus, poco a poco construye la ironla de Marco
Antonio. No es dificil irnaginarse el peligro que se corre si
174
Felipe. . - (36-37).
A F e l i p e l e g u s t a e l c a r S c t e r d e c i d i d o de Eusebia, que no
t i e n e r e p a r o s en c o r r e g i r l o , como en l a s i g u i e n t e o c a s i o n :
--No s i g a s haciéndote e l l o c o , F e l i p e , y p a r a bien l a
oreja. Dos c o s a s : l a p r i m e r a , una p a l a b r a que yo t e
voy a ensefiar. Debe ser l a finica, pero p o r e s o m e da
a mi mas g u s t o , p a r a que v e a s . Se d i c e maretazo y no
maremoto.
38)
Eusebia p r o t e s t a a n t e F e l i p e p o r e l t r a t o d e s i g u a l que l e da
J e a n i n e , l a esposa de Eduardo, l o s duenos de l a hacienda donde
se hospedan y amigos de ~ e l i ~ eporque
, J e a n i n e puede decir
p a l a b r o t a s , pero a Eusebia no se 10 p e r m i t e . Se q u e j a Eusebia:
i r s e un verano a P i u r a y no l e e s c r i b e a T e r e . En r e p r e s a l i a ,
Tere l e e s c r i b e d i c i é n d o l e que e s t a s a l i e n d o con unos amigos
(372). Manongo r e g r e s a a Lima pero Tere ha p e r d i d o i n t e r é s en
(321) .
Manongo. .. Ir (40 9 )
h i ja s ) , l e d i g a :
Eça o t r a p a r t e de Manongo se va a i n t e r p o n e r e n t r e e l l o s , p e r o
ahora no por a c c i d e n t e s i n o por e l mismo proceder i n c a u t o de
Manongo, quien e n t r a e n una p e l e a i n n e c e s a r i a con l a S e l e c c i o n
Peruana de Fdtbol (581), que l l e v a a l o s r e p o r t e r o s a informar
e n l a p r e n s a s o b r e a s p e c t o s t u r b i o s sobre l a v i d a de Manongo,
- - Carmela, por f a v o r . . .
- - zNo es a s i ? iNo l e pagan para eso?
-- iMire, sefiora Carmela! V i e . .. ! iNo l a rnato. .. !
NO l a mat0 porqye s u h i j o me ha pedido que n o l a
mate! (66)
1Taut~introspecci6n.~
Solo quiero preguntarme por mi
condicion humana. . . . (17)
Notas - - Capltulo 4
1, Para una aproximaci6n a estas tres novelas cortas
contextualizadas dentro de la produccion de Bryce
Echenique, ver Daniel Cordova Cayo, "Dos senoras conversan
y las lecciones de B r y c e t t [sic], Quehacer (Lima) enero-
febrero 75 (1992) 106-111- Ricardo GonzSlez Vigil ha
sefialado las caracteristicas que hacen de Dos sefioras
conversan un libro unitario y no una mera coleccion de
varias novelas agrupadas caprichosamente. Entre esas
caracteristicas se puede mencionar que : "Abarca las tres
grandes regiones del Per6, conforme la division
tradicional: la Costa, en 'Dos sefioras conversan'; La
Sierra en 'Un sapo en el desierto'; y la Selva en 'Los
hombres son as5 ... ' [sic] (296). Las tres noveias,
continua Gonzalez Vigil, hacen ver la dependencia del Perfi
con respecto a los Estados Unidos (296); son tres historias
nostSlgicas y [Llo psicol6gico y la esfera privada de la
familia priman sobre 10 social e historico. . . (297).
"Alfredo Bryce: tres historias nostSlgicasu [Suplemento
Dominical de El Cornercio. Lima, enero de 19911 , Los mundos
de A l f r e d o Bryce Echenique, eds. C. Ferreiwa e 1. Marquez
P. (Lima: PUC, 1994) 295-97.
2. En una charla publicada en 1985 habia anunciado Bryce su
intention de visitar el mundo aristocratico en glue le habla
tocado vivir; dice al respecto:
me falta hacer la novela sobre aquel colegio increlble
285
Se entiende que ese grupo debe ser uno de los grupos oprimidos
como en el cas0 de Rigoberta Menchfi, la dirigente campesina
ganadora del Premio Nobel de la Paz en 1992 que representa a los
indigenas de Guatemala.
Nada mas alejado de esta situacion que la narrativa de Bryce
Echenique, de quien sus lectores saben que proviene de una
familia de bien, y en quien entonces la acusacion de
autobiogrSfico tiene un tinte peyorativo. En los anos duros que
Latinoamérica ha vivido en las Gltimas tres décadas ha habido
escaso espacio para que un escritor se regocije en su mundo
privado, se le ha exigido identificarse con las causas sociales,
292
diversos recursos que hacen que su obra se perciba como algo tan
espontaneo como la conversacion misma. Sin embargo, en Bryce
esta oralidad es el resultado del cultivo de una técnica que
incluye un narrador en primera persona que generalmente empieza
la historia in m e d i a s res, que logra congraciarse con el lector
por el ton0 con£esional que adopta para de esta manera lograr la
cooperacion y la complicidad suyas.
Otra técnica para lograr ese efecto de oralidad incluye la
asociacion de ideas por parte del narrador-protagonista que va
escribiendo a medida que recuerda, recurso que en Bryce tiene
sus origenes en T r i s t r a m Shandy de Sterne, autor a quien Bryce
siempre ha admirado. Otros mecanismos que ayudan a recrear la
oralidad son el uso de anacolutos, entendido como un afan de
enmendarse O de rectificar constantemente 10 que se dice, las
repeticiones de frases u oraciones, las digresiones que son otra
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