Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SISTEMA BÁSICO LE
Criando uma nova sessão
Shuffle (F1) Este mode de edição faz com que, ao movermos uma região, ela se corre 1a região
vizinha. Se relacionarmos uma porção do centro de uma região e a deletarmos, as pontas restantes
vão se unir automaticamente.
Spot (F2) Este modo de edição faz com que, ao tentarmos mover uma região, abre-se uma
caixa de diálogo, onde poderemos escrever em vários formatos de tempo, como: Time Code,
Minutos e Segundos, Compasso e Tempo, onde quer que esta região se inicie ou termine. Podemos
também determinar qual o seu tamanho.
Slip (F3) Este modo de edição permite que a região seja movida e editada livremente.
Grid (F4) Este modo de edição faz com que as movimentações, edições de região e seleções
ocorram de acordo com o valor da grade na sessão.
Normal Zoom Mode (modo de zoom normal) - Com este botão podemos clicar
ou selecionar a área que desejarmos aumentar no sentido horizontal. Para que ele funcione
na horizontal e vertical.é preciso apertar a tecla Ctrl (control) . Para retornar ao nível de
zoom anterior, deve-se apertar Alt no ponto desejado. Para aumentar uma região
selecionada aperte Alt e clique no botão Zoomer. Para visializar todas as regiões visíveis (horizontal)
na tela de edição, basta dar dois cliques no botão do Zoomer.
Singue Zoom Mode - Neste modo de zoom, após seu uso o Pro Tools retorna à
ferramenta que estava sendo usada anteriormente.
Trimmer (aparador)
Scrubber (auditor) - Passe com o scrubb sobre o ponto que deseja escutar da esquerda
para direita, Da direita para esquerda, ouviremos o reverse.
Pencil (lápis) - O uso da ferramenta Pencil permite criar notas MIDI, desenhar a
automação e os controles de eventos MIDI e reparar formar de onda de áudio quando o
zoom estiver em nível de samples.
Menu Edit
Para mixar no Pro Tools é muito fácil e rápido. A idéia do programa é simular o mundo analógico.
Em cada audio track (canal de áudio) temos vários controles como: automação, volume, pan, mute,
solo rec, inserts, sends (mandadas), imput e output.
No canal de áudio, também temos o voice selector (seletor de vozes). Esse botão designa uma voz
para o canal de áudio. Se precisarmos reproduzir 16 áudios ao mesmo tempo, serão necessários 16
vozes.
Auxiliar
Master ∑
Midi
Tipos de plug-ins
Direct Connect: Faz a “conexão direta” entre o Pro Tools e algum outro programa
- Exemplo: FM7: soft sample cell, soft synths
Quando insertamos um plug-in, ele usa o processamento das DSP ou do processador do computador.
No menu SETUP, existem várias configurações que devemos dar atenção na hora de mixar e gravar.
Menu SETUP
Hardware Buffer Size - (Setup Playback Engine)
Controla o quanto o processador será usado para processamentos host. Ex.: plug-ins RTAS
- Quanto mais baixo o H/W buffer menor será a latência (gravação).
- Quanto mais alto o H/W buffer maior será seu poder de processamento para plug-ins
RTAS (mixagem).
Insert
Automação
Automação de Plug-in
Sound Replace
Bounce To Disk (regravar para o disco)
O Pro Tools LE tem uma função chamada Bounce, que permite gravar ou reduzir para um ou dois
canais tudo o que a sessão tocar. Esta operação cria, em tempo real, um novo arquivo no local
que determinamos (hard disk). Tudo que for audível na sessão será tocado e gravado pelo
próprio Pro Tools ou seja, canais fechados (muted) não aparecerão. Se houver um canal solado,
somente ele aparecerá no bounce. As automações, se estiverem na posição Read, serão
incorporadas ao bounce, assim como os plug-ins insertados em tempo real e inserts via interface.
Todo processo de bounce ocorre em tempo real. O que escutamos é o que está sendo gravado.
Gravar no Pro Tools também é muito rápido e fácil, porém, temos que tomar cuidado com alguns
detalhes. No menu Operations estão alguns deles.
Modo de Gravação:
Ativado este modo de gravação, o que for gravado apaga do hard disk o áudio que estiver por
baixo do track. É o “gravar por cima”.
Permite que se façam várias tomadas numa mesma seleção repetidamente. Após este procedimento,
pode-se escolher a tomada que quiser.
Permite entrar (punch-in) e sair (punch-out) gravando no track com o Pro Tools em playback clicando
o botão de gravação na janela de transporte.
Modos de Monitoração
Outro detalhe muito importante é a configuração do I/O Setup. Como já sabemos, cada áudio track tem
o seu imput e output portanto, se entrarmos no menu setup e depois no I/O Setup, teremos a configuração
de todas as entradas e saídas, podendo renomea-las tornando assim, o trabalho muito mais fácil.
Por exemplo: Se no estúdio você usa um pré valvulado, no caso ele estaria ligado nos inputs 3 e 4
da sua interface, você pode ir até a I/O Setup e renomear os inputs 3 e 4 para pré valvulado ch1 e
pré valvulado ch2, tornando seu trabalho muito mais claro.
Outros detalhes que fazem parte na hora de gravar são:
Exemplo:
Playlist
O Pro Tools tem uma maneira muito prática para você fazer várias tomadas sem ter que apagar ou
modificar qualquer arquivo já gravado, podendo assim, editar não-destrutivamente.
Cada áudio track tem o seu Playlist, para utilizar vários Playlists, basta clicar no Edit Window em
Playlist Selector e criar um novo (New). Automaticamente ele criara um novo Playlist.
Time Stamp
No Pro Tools existe um recurso muito inteligente chamado Time Stampo. Quando gravamos um
áudio, o Pro Tools guarda o tempo original que ele começou a ser gravado (Original Time Stamp).
Isso é muito útil se por um descuido você perdeu os lugares dos áudios, para importar áudios de
outra sessão e até mesmo para copiar regiões e colocá-las no lugar certo.
Para utilizar esse recurso basta estar na Edit Window, no modo Spot e com o Grabber (mãozinha) e
clicar no áudio desejado. Ao fazer isso, uma janela aparecerá, clicando no botão Original Time
Stamp, automaticamente o áudio voltará para a posição original.
Gravando com Track Aux
Para gravar já equalizando, comprimindo, limitando, etc, você deverá criar um Track Aux para que
o áudio entre por ele e seja precessado pelo plugin, após isso você deverá configurar a saída do
Track Aux para a entrada de um Audio Track. Assim você estará gravando o áudio já processado
pelo plugin.
Click
Para gravarmos com click, a primeira coisa a ser feita é ir no MIDI Controls (Controles MIDI) e ativar
o botão do click. Em seguida crie um Track Aux e inserte nele o plugin Click.
Obs.: O Track Aux obrigatoriamente tem que estar com um Imput selecionado senão o click não tocará.
Quando abrimos o Fader, o Click já estará pronto para tocar, se o músico estiver usando fones, faça
um Send Pré-Fader no Track Aux do Click para os outputs em que você ligou o distribuidor de fones.
Para escolhermos o tempo e a divisão em que o click tocará, basta ir no MIDI Controls e alterar
seus parâmetros.
No MIDI Controls também existe o botão Conductor (condutor ou maestro), com ele ativado você
pode editar os parâmetros de divisão e tempo, por exemplo: a primeira parte de uma música tem
uma divisão de 4 x 4 e um tempo de 100 bpm e a segunda parte tem uma divisão de 3 x 4 e um
tempo de 120 bpm. Com o Conductor você pode escrever todas essas mudanças.
Para fazer essas automações basta ir na régua de tempo e criar os marcadores. Cada Marcador
pode ter seu tempo e sua divisão.
Midi Controls
Os 6 tipos de microfones que existem na atualidade são:
Destes 6 tipos de microfones, os mais usados (mais ou menos 95 %) e os que com certeza você
ouviu mais são os dinâmicos e os de condensador
DINÂMICOS
É o tipo mais comum e usado atualmente. Diremos que o microfone dinâmico é igual a um
pequeno alto-falante, (certos elementos dinâmicos são usados em ambos os fins: microfones e
alto-falantes, como por exemplo, em intercomunicadores).
Os microfones dinâmicos são os mais versáteis, já que são os mais resistentes aos golpes, os
que menos captam sons de ambiente, visto que não são tão sensíveis como os a condensador
(por estas duas características são perfeitos para shows ao vivo), por outro lado se sacrifica a
qualidade.
Os microfones dinâmicos podem ser usados em todas as aplicações, tanto “ao vivo” como em
estúdio, e por que não os que mais usaremos no “Home Studio” sem dúvida alguma, visto que
nosso Home Studio não conta com um isolamento acústico, e esse tipo de microfone capta muito
pouco ruído ambiente. Os microfones dinâmicos não são os melhores quando nos referimos à
qualidade, que fique claro, não poderão ser nunca comparados ao microfones de condensadores,
mas em uma razão custo/benefício ele possuem um grande ponto a favor: o preço.
CONDENSADORES
De forma similar aos dinâmicos, os microfones a condensadores também são muito comuns,
sua estrutura é mais complexa que a do dinâmico e está construída da seguinte maneira:
Um diafragma de plástico revestido com um pequeno banho de ouro, montado sobre um metal
condutivo, o diafragma e o metal estão separados por uma pequena capa de ar e formam um
componente elétrico chamado capacitor ou condensador, uma voltagem polarizante entre 9 e
48v. É aplicada ao diafragma por corrente externa carregando-o com uma voltagem estática e
fixa.
Quando o diafragma vibra em resposta a algum som se move próximo do metal posterior e
quando isto acontece a sucede a carga elétrica que induz a placa de metal, a voltagem flutuante
do metal posterior é então uma representação do movimento do diafragma.
Quanto à qualidade de som os condensadores são os melhores não há dúvida nisso e este será
o tipo de microfone que teremos que comprar caso desejarmos gravar com um mínimo de
qualidade profissional, mas considere que estes microfones são os mais suscetíveis aos ruídos
de fundo e ambiente.
Omnidirecional
O padrão omni é obtido restringindo a entrada do som no microfone a um único ponto na frente
do diafragma. Por causa disso existe pouquíssima distinção quanto à direção em que o som
incide, e assim o microfone responde igualmente aos sons vindos de todas as direções. Nas
freqüências muito altas há uma tendência à captação maior pela frente, mas na maioria das
aplicações isso é irrelevante.
Cardióide
A Figura mostra os detalhes do microfone do tipo cardióide. Para fontes sonoras localizadas no
eixo do microfone (“on-axis”), isto é, com ângulo de incidência de 0°, o som que entra pela frente
sempre chega antes do som que entra por trás, pois ele atravessa um caminho mais curto, e por
isso é captado pelo microfone. Para uma fonte sonora localizada atrás (180°) do microfone, os
dois sons que chegam ao diafragma são opostos e iguais, e assim se cancelam. Na construção
do microfone é usada uma resistência acústica para assegurar que os caminhos pela frente e
por trás fiquem iguais para o caso de sinais que incidem a 180° do eixo.
Para posições intermediárias, a resposta irá variar. Na Figura abaixo é mostrada uma
representação tri-dimensional do padrão cardióide.
Cardióides
Um microfone cardióide possui um alcance maior do que um omnidirecional. Graças ao seu padrão
de captação voltado para a frente, ele possui uma alta relação entre a resposta a sons vindos na
direção de seu eixo e a resposta a direções aleatórias. A Figura A, mostra uma comparação entre
microfones omnidirecionais e cardióides, em termos de distâncias equivalentes de operação. O
que essa ilustração demonstra é que o microfone cardióide pode ser usado a uma distância 1,7
vezes maior do que um omnidirecional, e ainda assim oferecendo a mesma supressão global do
ruído aleatório do ambiente.
Um microfone com padrão hiper-cardióide pode ser usado a uma distância 2 vezes maior do que
o omnidirecional para produzir um mesmo resultado, e um microfone com padrão super-cardióide
pode ser usado a uma distância 1,9 vezes maior. Em termos de decibéis, quando usados a uma
mesma distância de operação a rejeição do cardióide a os sons que chegam aleatoriamente é da
ordem de 4,8 dB a mais do que um omnidirecional (Figura B). Por comparação, o super-cardióide
teria uma rejeição de 5,8 dB a mais, e o hiper-cardióide uma rejeição de 6 dB a mais.
Dica: Para gravações de voz no rock, é interessante gravar com microfones dinâmicos. O
condensador deixa o som muito puro para o estilo.
Esta técnica também é conhecida como “microfones coincidentes”, por estarem praticamente no
mesmo ponto do espaço. Devido a esta distância mínima entre os elementos captadores, o som
da fonte chega a eles ao mesmo tempo, eliminando os possíveis problemas de fase encontrados
em algumas outras técnicas de microfonação. A separação estéreo nesta técnica é boa, embora
possa ser insuficiente no caso de fontes sonoras muito largas. A compatibilidade com a reprodução
monofônica é excelente.
Tudo o que ouvimos tem que fazer sentido para nosso cérebro.
Para maioria das pessoas referência resume-se em ouvir um som semelhante ao que você
pretende registrar em uma gravação, não que isso não seja importante mas um fator que sempre
devemos levar em conta, é o som real do instrumento.
Quando gravamos uma guitarra microfonada por exemplo, o som que está no ambiente de
gravação deve ser o mesmo ou bem próximo do som que vai para o gravador. Recomenda-se
nesse caso, enquanto o músico passa o som, o ténico prestar atenção no som que está saindo
do amplificador antes de colocar para gravar.
Como chegar a um equilíbio neste caso? Pode-se mudar a posição do microfone, buscando
uma região mais grave, média ou aguda, distância, utilizar mais de um microfone ou ainda
trocar o microfone. Isso vale para todos os instrumentos.
Na hora de mixar, ter uma referência de uma outra banda que você goste da mixagem ou dos
timbres de determinados instrumentos pode ajudar muito.
É sempre bom ouvir diferentes estilos musicais, prestar atenção nos arranjos, na construção da
música, o tempo médio de duração de cada música, efeitos utilizados, distribuição dos pans
dos canais, instrumentos utilizados, timbres e tente imaginar se você faria alguma coisa diferente.
Seja crítico!
Para trabalhar com gravação não pode existir preconceito musical de estilo. Quando ouvimos um
samba ou pagode, podemos aprender muito com as gravações dos instrumentos de percussão,
tipos de efeitos utilizados para dar profundidade e ambiência, graves fortes mas sem sobra, também
os instrumentos de corda como violão e cavaquinho.
Outra referência interessante encontra-se nas mixagens das bandas de Metal. No caso do Dream
Theater, preste atenção nos surdos, eles não ficam posicionados somente no lado onde ele se
encontra no pan, ele está posicionado nos dois pans, dando mais peso na mixagem, ou seja, dois
canais de surdo na mixagem.