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Faculdades Integradas Maria

Thereza

Farmacologia

Neurotransmissores

Grupo:
Daniela Viégas
Flávia Montano
Úrsula Firmino

Setembro/2010
Neurotransmissores

A principal função das substâncias químicas chamadas neurotransmissores, é a


de transmitir mensagens para os neurônios. Diferentes neurotransmissores atuam em áreas
específicas do cérebro causando diferentes efeitos no organismo. Como, por exemplo, o
Glutamato é o principal neurotrasmissor excitatório do Sistema Nervoso , desencadeando
potenciais de ação. Já o Ácido gama (γ) – Aminobutrírico (GABA) é o principal inibidor
do Sistema Nervoso Central (SNC), mantendo manejável o nível de excitabilidade
neuronal. A Acetilcolina é o neurotransmissor utilizado pelos neurônios que inervam os
músculos resultando na contração muscular, junto com o Norepinefrina é um dos principais
neurotransmissores do Sintema Nervoso Simpático. A Norepinefrina é encontrada
perifericamente tanto no SNC como no cérebro, projeta-se para muitas áreas do cérebro e
influencia no output do sistema da Serotonina.

Glutamato

O principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso. O glutamato atua


em duas classes de receptores: os ionotrópicos (que quando ativados exibem grande
condutividade a correntes iônicas) e os metabotrópicos (agem ativando vias de segundos
mensageiros). Os receptores ionotrópicos de glutamato do tipo NMDA são implicados
como protagonistas em processos cognitivos que envolvem a aquisição de memória e o
aprendizado.

Acetilcolina (Ach)

A acetilcolina controla a atividade de áreas cerebrais relaciondas à atenção,


aprendizagem e memória. Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer apresentam
tipicamente baixos níveis de ACh no córtex cerebral, e as drogas que aumentam sua ação
podem melhorar a memória em tais pacientes. É liberada pelo sistema autônomo
parassimpático.

Ácido gama (γ) – Aminobutrírico (GABA)

Vários aminoácidos têm diferentes efeitos excitatórios ou inibitórios sobre o


sistema nervoso. O g-aminobutirato, um derivado de aminoácido, também chamado de 4-
aminobutirato, (GABA) é um inibidor bem-conhecido da transmissão pré-sináptica no SNC
e também na retina. A formação do GABA ocorre por descarboxilação do glutamato
catalizada pela glutamato descarboxilase (GAD). A GAD está presente em muitas
terminações no cérebro assim como as células b do pâncreas. Os neurônios que secretam
GABA são chamados de GABAergicos.
GABA exerce seus efeitos através da ligação de dois receptores distintos,
GABA-A e GABA-B. Os receptores GABA-A formam um canal Cl-. A ligação do GABA
aos receptores GABA-A aumenta a condutância de Cl- dos neurônios pré-sinápticos. As
drogas anxiolíticas do grupo das benodiazepina exercem seus efeitos calmantes graças à
potenciação das respostas dos receptores GABA-A à ligação do GABA. Os receptores
GABA-B estão acoplados a uma proteína G intracelular e agem aumentando a condutância
de um canal associado K+.
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Catecolaminas (Norepinefrina, a Epinefrina e a Dopamina)

As principais catecolaminas são a norepinefrina, a epinefrina e a dopamina.


Esses compostos são formados de fenilalanina e tirosina. A tirosina é produzida no fígado a
partir da fenilalanina através da fenilalanina hidroxilase. A tirosina é então transportada
para neurônios secretores de catecolamina onde uma série de reações a convertem em
dopamina, norepinefrina e por fim epinefrina.
As catecolaminas exibem efeitos excitatórios e inibitórios do sistema nervoso
periférico assim como ações no SNC, tais como a estimulação respiração e aumento da
atividade psicomotora. Os efeitos excitatórios são exercidos nas células dos músculos lisos
dos vasos que fornecem sangue à pele e às membranas mucosas. A função cardíaca também
está sujeita aos efeitos excitatórios, que levam a um aumento dos batimentos cardíacos e da
força de contração. Os efeitos inibitórios, ao contrário, são exercidos nas células dos
músculos lisos na parede do estômago, nas árvores brônquicas dos pulmões, e nos vasos
que fornecem sangue aos músculos esqueléticos.
Além de seus efeitos como neurotransmissores, a norepinefrina e a epinefrina
podem influenciar a taxa metabólica. Essa influência funciona tanto pela modulação da
função endócrina como a secreção de insulina e pelo aumento da taxa de glicogenólise e a
mobilização de ácidos graxos.
As catecolaminas ligam-se a duas classes diferentes de receptores denominados
receptores a- e b-adrenérgicos. As catecolaminas portanto são também conhecidas
como neurotransmissores adrenérgicos ; os neurônios que os secretam são os neurônios
adrenérgicos. Os neurônios que secretam a norepinefrina são os noradrenérgicos. Os
receptores adrenérgicos são receptores em serpentina clássicos que se acoplam a proteínas
G intracelulares. Parte da norepinefrina liberada dos neurônios pré-sinápticos e reciclada no
neurônio pré-sináptico por um mecanismo de reabsorção.

Os neurotransmissores vão agir por meio de Transmissão Sináptica ou por


Transmissão Neuromuscular

Transmissão Sináptica

A transmissão sináptica refere-se à propagação dos impulsos nervosos de uma


célula nervosa a outra. Isso ocorre em estruturas celulares especializadas, conhecidas
como sinapses, na qual o axônio de um neurônio pré-sináptico combina-se em algum local
com o neurônio pós-sináptico. A ponta do axônio pré-sináptico, que se justapõe ao
neurônio pós-sináptico, é aumentada e forma uma estrutura chamada de botão terminal .
Um axônio pode fazer contato em qualquer lugar do segundo neurônio: nos dendritos (uma
sinapse axo-dendrítica), no corpo celular (uma sinapse axo-somática) ou nos axônios
(uma sinapse axo-axônica).
Os impulsos nervosos são transmitidos nas sinapses através da liberação de
substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Quando um impulso nervoso,
ou potencial de ação, alcança o fim de um axônio pré-sináptico, as moléculas dos
neurotransmissores são liberadas no espaço sináptico. Os neurotransmissores constituem
um grupo variado de compostos químicos que variam de simples aminas como
a dopamina e aminoácidos como o g-aminobutirato (GABA), a polipeptídeos tais como
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as encefalinas. Os mecanismos pelo qual eles provocam respostas tanto nos neurônios pré-
sinápticos e pós-sinápticos são tão diversos como os mecanismos empregados pelos
receptores de fator de crescimento e citoquinas.

Transmissão Neuromuscular

Um tipo diferente de transmissão nervosa ocorre quando um axônio se liga a


uma fibra do músculo esquelético, em uma estrutura especializada chamada de junção
neuromuscular. Um potencial de ação que ocorre nesse local é conhecido como transmissão
neuromuscular. Em uma junção neuromuscular, o axônio subdivide-se em inúmeros botões
terminais localizados em depressões formadas na placa motora. A acetilcolina é o
transmissor especial utilizado na junção neuromuscular.

Sistema Dopamina

Os corpos celulares da dopamina estão localizados principalmente em dois


agrupamentos. O primeiro é a substancia negra compacta. Os axônios desses neurônios são
direcionados para o estriato, essa rota é denominada “rota nigroestriatal”.
A Doença de Parkinso está relacionada a uma deterioração dos neurônios da
SNC, e a perda do estímulo de dopamina para o neoestriatro podem levar aos sintomas de
Parkinson: rigidez muscular e lentidão de movimentos. As projeções mais densas de
dopamina são para o córtex motor primário, embora as outras áreas frontais também sejam
fortemente inervadas.
A rota ATV-acumbens é um aspecto importante do circuito de recompensas do
cérebro. Entender essa função pode levar a pistas sobre por que alguns indivíduos têm mais
tendência ao abuso e à adição de drogas. Há uma pequena rota de dopamina da ATV para o
vermis cerebelar O vermis é uma estrutura mediolinear importante no cerebelo na
coordenação entre os movimentos e as emoções.
O papel da dopamina no cérebro parece estar relacionado ao comportamento
motor e à ação. Se a dopamina é esgotada da SNc, perdemos a capacidade de iniciar
movimentos. Se os receptores dopamina no córtex central dos macacos estão bloqueados, a
capacidade deles para planejar movimentos motores e manter em mente a localização de
um objeto é perturbada.

Sistema Seretonina

Já a serotonina deve desempenhar algum papel crucial no sistema nervoso, pois


apareceu cedo na evolução e foi conservada nos animais superiores, incluindo os humanos.
A serotonina está distribuída amplamente no tronco cerebral.
Há entradas de serotonina no hipotálamo, em especial para um subconjunto dessa
área, o núcleo supraquiasmático. Esse núcleo é fundamental na regulação do ritmo
circadiano, como o ciclo de sono-vigília.
Neurônios da serotonina também fazem sinapses com neurônios motores, assim ela
claramente desempenha um papel no movimento, particularmente em estabelecer a força
dos reflexos.
A função do sistema de serotonina é tão complexa quanto a sua distribuição. Nos
humanos, ela tem sido associada à depressão, ansiedade, comportamento agressivo,
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obesidade e outros dístúrbios da alimentação, migrânea, disfunção sexual e dor crônica.
Com freqüência as drogas que afetam a serotonina são úteis em todas essas condições. A
serotonina desempenha um papel em decidir quando já se gastou tempo suficiente
processando a informação e se necessita "tirar as mãos" sobre os sistemas motores. Por
outro lado, a dopamina pode facilitar a ação.
Os neurônios serotoninérgicos projetam-se não apenas para os corpos celulares da
ATV e da SN, mas para as terminações dos axônios de dopamina. Isso faz o efeito da
serotonina no complexo de neurônios da dopamina. Em algumas situações, a serotonina
inibe a liberação desse complexo. Em outras, ela pode inibir a liberação de dopamina, mas,
pelo menos nos humanos, ela parece reforçá-la. Na medula espinal, a serotonina aumenta a
excitabilidade dos neurônios motores e, assim, eles podem reagir mais rapidamente a um
estímulo. A serotonina pode facilitar a ação através da ativação do sistema de dopamina.
Através de sua influência no hipotálamo, a serotonina também governa a
alimentação, o sono e muitas funções vegetativas. Logo, ela tende a estar envolvida não
apenas nos transtornos depressivos (nos quais o sono e o apetite são perturbados), mas
também nos transtornos de controle de impulsos, situando-se, dessa forma, entre tomar uma
informação (o sistema NE) e agir de acordo com aquela informação (o sistema dopamina).

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