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As Professoras Bibliotecárias:
Amélia Santos
Margarida Janeiro
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Regulamento das Bibliotecas de Albergaria‐a‐Velha
PREÂMBULO
ARTIGO 1º
Definição
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Albergaria‐a‐Velha, localizadas na Escola Básica e Escola Secundária com 3º Ciclo, a
seguir designadas por BE, são constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações, equipamento e mobiliário), humanos
(professores, alunos, assistentes operacionais) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos), organizados de modo a
oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua formação, informação e cultura.
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS
ARTIGO 2º
Finalidades
Destina‐se a todos os alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Escolas de Albergaria‐a‐Velha, mas também aos Encarregados
de Educação e aos elementos da comunidade, desde que devidamente autorizados pelo Órgão de Gestão.
As BE do Agrupamento pretendem constituir‐se como um núcleo pedagógico da organização educativa, facilitando e promovendo a
aprendizagem autónoma, a comunicação curricular, a incorporação de métodos de aprendizagem mais activos, facilitadores da
aprendizagem e da aquisição das competências de informação.
Como parte integrante do processo educativo, pretende‐se a formação dos alunos, enquanto principais utilizadores deste espaço, criando‐
lhes condições para que sejam construtores do seu próprio conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da
informação escrita, audiovisual e multimédia e na produção de documentos em suportes e linguagens diversificadas.
ARTIGO 3º
Objectivos
As BE do Agrupamento de Escolas de Albergaria‐a‐Velha prosseguem os seguintes objectivos gerais:
1. Preparar os alunos e restante comunidade escolar para a frequência das Bibliotecas.
2. Dotar a escola de um fundo documental adequado às necessidades das diferentes áreas curriculares e projectos de trabalho e
divulgá‐lo periodicamente.
3. Assegurar o livre acesso à leitura e às fontes documentais em diferentes suportes, a fim de permitir a construção da
independência intelectual de cada indivíduo.
4. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais
como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos; desenvolver um trabalho de pesquisa ou de estudo, individualmente
ou em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria iniciativa; produzir sínteses informativas em diferentes suportes.
5. Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta, leitura e requisição de livros, jornais e revistas e outro tipo de documento,
procurando dar resposta às suas necessidades de pesquisa, informação e lazer.
6. Fomentar o gosto pela leitura, como instrumento de trabalho, de ocupação de tempos livres e de prazer, contribuindo para a
construção de leitores, perspectivando a sua formação integral de cidadãos críticos e intervenientes na sociedade de informação
e da comunicação, de modo a combater o abandono escolar e a exclusão social.
7. Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre autores e leitores.
8. Desenvolver a utilização das tecnologias multimédia e da Internet.
9. Desenvolver competências de informação nos utilizadores, através de formação em diferentes literacias.
10. Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de aprendizagem, de forma a
contribuir para o sucesso educativo.
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11. Associar a leitura, os livros, os jogos e a frequência da Biblioteca à ocupação lúdica dos tempos livres.
12. Promover actividades de animação/ formação em articulação com todos os elementos da comunidade educativa e em condições
específicas com outros elementos da sociedade.
13. Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum incutindo um espírito de cooperação e de partilha.
ARTIGO 4º
Organização funcional do espaço
As BE estão organizadas em diferentes zonas, a saber:
1. Zona de atendimento
2. Zona de leitura informal
3. Zona de leitura vídeo
4. Zona de leitura áudio
5. Zona de multimédia
6. Zona de leitura impressa
ARTIGO 5º
Organização Documental
1. Os documentos das BE são classificados segundo a Classificação Decimal Universal (CDU).
2. O fundo documental (livro/ não livro) encontra‐se registado em livro próprio.
3. Os recortes de imprensa são colocados em folhas normalizadas e arquivados em dossiers temáticos.
4. Nas BE do Agrupamento o acervo encontra‐se parcialmente pesquisável em catálogo informático.
ARTIGO 6º
Equipa
1. Cada BE é gerida por uma equipa constituída por professores e uma assistente operacional.
2. A responsabilidade pela coordenação da equipa mencionada no número anterior é da Professora Bibliotecária sob orientação do
Director.
3. Os membros da equipa são nomeados pelo Director, preferencialmente, por um período de quatro anos, mediante proposta da
Professora Bibliotecária.
4. Os docentes da equipa devem ser seleccionados de entre aqueles que possuam uma formação adequada às áreas de trabalho da
gestão e da organização e dinamização das BE.
5. O principal critério de selecção dos membros da equipa deve basear‐se na formação e experiência dos seus membros.
ARTIGO 7º
Competências da Equipa
Compete às equipas educativas gerir, organizar e dinamizar as BE e, no quadro do Projecto Educativo, e em articulação com os
órgãos de direcção, elaborar o respectivo Plano de Actividades e orçamento, o Relatório Anual do trabalho desenvolvido e o seu
Regimento Interno.
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ARTIGO 8º
Professor Bibliotecário
1. Os Professores Bibliotecários do Agrupamento são colocados segundo concurso interno/ externo, seguindo a Portaria 756/2009
de 14 de Julho, de 2009.
2. O cargo de terá uma duração de quatro anos.
3. As Professoras Bibliotecárias das BE do Agrupamento deverão desenvolver trabalho de parceria e implementação de políticas
comuns no tocante à gestão, organização e animação das respectivas Bibliotecas.
ARTIGO 9º
Competências do Professor Bibliotecário
1. Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou da escola não agrupada;
2. Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do Projecto Educativo, do Projecto Curricular de
Agrupamento/escola e dos Projectos Curriculares de Turma;
3. Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s);
4. Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca;
5. Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas de
professores e alunos;
6. Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura, da literacia da informação
e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;
7. Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de actividades ou projecto educativo
do agrupamento ou da escola não agrupada;
8. Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais;
9. Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto ‐avaliação a remeter ao Gabinete
Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);
10. Representar a biblioteca escolar no Conselho Pedagógico, nos termos do Regulamento Interno.
ARTIGO 10º
Competências da Equipa
Compete aos professores que integram a Equipa da BE:
1. Cooperar com o Professor Bibliotecário em diferentes domínios e tarefas;
2. Atender e apoiar os utilizadores (encaminhamento dos alunos, informação sobre os recursos, a organização e os serviços da
biblioteca, resposta a perguntas pontuais, aconselhamento na selecção de leituras, esclarecimento de dúvidas, etc.);
3. Apoiar os alunos, em geral, a nível do domínio da pesquisa em diferentes suportes e na produção de texto;
4. Apoiar na concepção e/ou implementação de actividades de promoção da leitura;
5. Apoiar a produção de documentação de suporte a várias disciplinas e projectos em curso;
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6. Apoiar na difusão da informação e actividades da BE;
7. Organizar dossiês temáticos, com base nos currículos, partindo de periódicos e outras fontes;
8. Proceder à catalogação do fundo documental.
9. Participar no desenvolvimento das actividades de animação pedagógica e cultural constantes do Plano Anual de Actividades;
10. Ajudar no tratamento estatístico regular dos dados da avaliação do desempenho da BE,
ARTIGO 11º
Competências da Assistente Operacional da BE
Compete às Assistentes Operacionais designadas pelo Director:
1. Providenciar no sentido de fazer cumprir normas de silêncio e disciplina;
2. Controlar o sistema de requisição de livros, de jogos e a utilização de computadores;
3. Proceder à arrumação de todo o material requisitado, zelando pela sua conservação;
4. Apoiar os alunos;
5. Informar o Professor Bibliotecário dos estragos, extravios de obras ou ausência do cumprimento de prazos de entrega do
material requisitado;
6. Limpar e arrumar as instalações.
7. Apoiar nas tarefas de catalogação.
CAPÍTULO II
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO
ARTIGO 12º
Acesso
Durante o horário de funcionamento, têm acesso às BE os membros da comunidade educativa (alunos, pessoal docente e não
docente e Encarregados de Educação), bem como elementos que pertençam ao Agrupamento de escolas ou outros devidamente
autorizados.
ARTIGO 13º
Utilização
1. As BE são utilizadas de forma autónoma para leitura, estudo e actividades relacionadas com o desenvolvimento de
capacidades em literacia da informação.
2. As BE destinam‐se ainda às actividades previstas no seu Plano Anual de Actividades.
3. As BE serão utilizadas como recurso para a dinamização de actividades pedagógicas previstas no PAA do Agrupamento.
4.A utilização das BE ou do seu espaço físico para qualquer actividade não prevista nos números anteriores carece de
planificação, articulada com a Professora Bibliotecária e com a Direcção.
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ARTIGO 14º
Lotação
Na Biblioteca da Escola Secundária com 3º Ciclo a lotação máxima nas diferentes zonas é:
1. Zona de multimédia – 2 utilizadores por computador
2. Zona de leitura audiovisual – 2 utilizadores por cada aparelho/televisor
3. Zona de leitura informal – 6 utilizadores
4. Zona de leitura impressa – 12 utilizadores; 12 utilizadores (trabalho de grupo)
Na Biblioteca da Escola Básica a lotação máxima nas diferentes áreas é:
1. Zona de multimédia – 2 utilizadores por computador
2. Zona de leitura audiovisual – 2 utilizadores por cada aparelho/televisor
3. Zona de leitura informal – 6 utilizadores
4. Zona de leitura impressa – 16 utilizadores; 12 (trabalho de grupo)
ARTIGO 15º
Horário de Funcionamento
1. O horário de funcionamento da BE da Escola Secundária com 3º Ciclo procura responder às necessidades dos utilizadores,
mantendo‐se aberta das 8h e 30m /17h e 30m.
2. A BE da Escola Básica encontra‐se aberta das 9h às 17h e 30m.
3. Decorrendo das actividades específicas das BE poderão os Professores Bibliotecários suspender/condicionar o acesso
quando se verificar uma das seguintes situações:
‐ Realização de actividades previamente programadas e calendarizadas;
‐ Sobrelotação.
ARTIGO 16º
Procedimentos gerais
1. Ao chegar à BE, o aluno deverá deixar à entrada malas ou mochilas, podendo apenas transportar consigo o material necessário
ao trabalho que pretende desenvolver.
2. Na BE o aluno deverá ainda dirigir‐se ao balcão de atendimento para fazer o registo da sua presença, indicando
a (s) acção (ões) que irá desenvolver e fazendo a respectiva requisição.
3. Ao dirigir‐se a cada zona, o aluno deverá cumprir as normas específicas para esse espaço.
4. Ao abandonar a Biblioteca, o aluno deverá comunicar a sua saída.
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Leitura na Biblioteca
ARTIGO 17º
Leitura presencial / Zona de leitura informal
1. Pode ser lido ou consultado na Biblioteca todo o fundo documental aí existente.
2. Os leitores têm livre acesso às estantes para que possam escolher directamente o material que lhes interessa.
3. Na BE da Escola Básica e da Escola Secundária com 3º Ciclo, as revistas e jornais estão colocados na estante expositor e a Banda
Desenhada na caixa de álbuns.
4. Para que a ordem de arrumação dos livros nas estantes não se altere, os leitores devem colocar as obras, acabadas de consultar,
no local devidamente sinalizado para esse efeito.
ARTIGO 18º
Zona de consulta documental
1. Os utilizadores podem consultar em regime de livre acesso todas as obras e dossiês temáticos.
2. Depois de lidas/ consultadas, as obras não devem ser recolocadas nas prateleiras, mas sim no local devidamente assinalado na
BE.
3. Os documentos retirados os dossiês temáticos devem ser entregues ao responsável pelo atendimento e não recolocados no
dossiê pelo utilizador.
ARTIGO 19º
Leitura domiciliária
1. Todo o acervo da BE é passível de ser requisitado para leitura domiciliária, à excepção de:
Obras gerais (enciclopédias, atlas, dicionários, anuários…);
Obras em vários volumes;
Exemplares únicos, raros ou consideradas de luxo;
Obras únicas de elevada procura;
Documentos em suporte diferente do papel.
2. Pontualmente, poderão os serviços da BE suspender, temporariamente, o empréstimo domiciliário de algumas obras.
3. Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:
a) Alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Escolas de Albergaria‐a‐Velha;
b) Membros da Rede Concelhia de Bibliotecas;
c) Outros utilizadores desde que devidamente autorizados pela Direcção e/ ou pela Professora Bibliotecária.
Os livros podem ser requisitados por um período de uma semana;
Cada utilizador poderá requisitar um livro de cada vez ou dois se, um for para leitura informal e outro a pedido do professor para
trabalho na turma e o empréstimo poderá ser renovado a seu pedido, desde que não haja outros leitores em lista de espera.
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ARTIGO 20º
Utilização em sala de aula
1. Todo o acervo da BE é passível de ser requisitado.
2. Os documentos em suporte diferente do papel só poderão ser requisitado por professores.
ARTIGO 21º
Requisição
1. As obras para leitura domiciliária ou para sala de aula são requisitadas, no balcão de atendimento geral, fazendo‐se o seu
registo em folhas próprias.
2. As obras para utilização na sala de aula não podem ser levadas para fora da escola.
3. Caso os professores necessitem de um documento em material não livro, para consulta domiciliária, devem apresentar a
situação ao Professor Bibliotecário/ professor da equipa da biblioteca que se encontrar na altura no local, podendo ser
concedido o empréstimo por um fim de semana ou de um dia para o outro. A devolução deverá ser feita ao primeiro tempo.
4. O material não passível de ser requisitado para leitura domiciliária poderá sair da biblioteca durante um período máximo de
quinze minutos para ser fotocopiado na reprografia da escola.
5. Não são permitidas fotocópias integrais de livros.
ARTIGO 22º
Devolução
1. As obras para utilização na sala de aula devem ser devolvidas no dia da requisição.
2. As obras para leitura domiciliária devem ser devolvidas no prazo de uma semana (cinco dias úteis)
3. O prazo definido no número anterior pode ser renovado duas vezes, desde que a obra não tenha entretanto sido solicitada por
outro utilizador.
4. As interrupções de Natal, Carnaval e Páscoa não são contabilizadas na contagem do prazo de devolução.
5. A não devolução dentro do prazo estabelecido dará lugar a uma informação escrita ao Director de Turma.
6. A BE reserva‐se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada e abusiva
de material livro.
7. Em casos abusivos de posse prolongada de documentos, só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido
devolvidas as anteriormente requisitadas.
8. Mensalmente, será feito um levantamento dos livros que não foram entregues dentro do prazo devido, e tomados os
procedimentos definidos no ponto cinco.
9. Caso se verifique que a obra sofreu qualquer deterioração ou mesmo extravio, enquanto se encontrava sob a responsabilidade
do aluno, este terá de adquirir uma nova ou pagar o correspondente valor.
10. Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até uma semana antes do final do ano lectivo na BE
da Escola Secundária com 3º Ciclo e na BE da EB, data a partir da qual não é permitido fazer requisições que impliquem a saída
de livros da Escola.
ARTIGO 23º
Requisição de equipamento informático
1. Nas BE do Agrupamento, a utilização do equipamento informático é precedida de requisição/inscrição no balcão de
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atendimento;
2. No acto de inscrição, o utilizador deve especificar o tipo de utilização pretendida;
3. Na BE da Escola Secundária com 3º Ciclo existem cinco computadores para trabalho em Word, PowerPoint e com acesso à
Internet;
Na BE da Escola Básica existem cinco computadores, sendo que apenas três têm acesso à Internet;
4. A requisição do computador para actividades de lazer tem a duração máxima de quinze minutos, não podendo ter mais de dois
utilizadores em simultâneo;
5 A requisição do computador para actividades de pesquisa/produção de texto tem a duração de quarenta e cinco minutos,
podendo ser prolongada (desde que não haja requisição de outros utilizadores), não podendo ter mais de dois utilizadores em
simultâneo;
6. Os professores que pretendam trabalhar com os seus alunos num determinado projecto, recorrendo à Internet ou à bibliografia
existente devem não só requisitar esse serviço de Biblioteca com 48 horas de antecedência, como também acompanhar os alunos,
caso tal situação seja possível, mantendo‐se com eles até final da utilização.
7. A preparação da aula / actividade a realizar na Biblioteca deverá ser sempre planeada em conjunto com o Professor Bibliotecário
sendo efectuados registos escritos em formulário próprio para este fim.
ARTIGO 24º
Utilização do equipamento informático
1.Os utilizadores devem cumprir as instruções do responsável de serviço, nomeadamente no que diz respeito aos sites a visitar.
2. Não é permitida a pesquisa e navegação em sites não apropriados ao sistema educativo. Se tal acontecer, o utilizador ficará
impedido de frequentar a Biblioteca durante o período de uma semana.
3. Os utilizadores não podem entrar em salas de conversação.
4. Os utilizadores podem consultar o seu correio electrónico, visionar a home page, sob a vigilância de um professor responsável.
5. Nos computadores com ligação à Internet não são permitidos jogos de computador, para além dos didácticos existentes na
Biblioteca ou devidamente autorizados.
6. Têm prioridade na utilização dos computadores os utilizadores que pretendam realizar actividades solicitadas no âmbito
curricular.
7. É expressamente proibida a instalação de qualquer tipo de software.
8. É expressamente proibida a alteração de qualquer configuração.
9. Os professores devem, sempre que possível, orientar os alunos nas suas pesquisas, indicando‐lhes os sites a consultar.
10. Os utilizadores deverão accionar os procedimentos indicados na BE para eliminação de eventuais vírus informáticos existentes
no computador ou em pens ou disquetes.
11. Nenhum documento pode ser guardado nos computadores por tempo superior ao da sua realização; isto é, depois do trabalho
estar feito, deve ser transferido para suporte (disquete, pen ou CD) do próprio e apagado.
12. A impressão a cores tem carácter excepcional.
13. O registo das impressões a preto ou a cor é sempre anotado em impresso próprio para este fim.
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ARTIGO 25º
Equipamento Audiovisual
1. A área vídeo pode ser utilizada individualmente ou em grupo, não devendo ultrapassar os dois elementos por aparelho (VSD /
DVD). O visionamento é sempre feito com a utilização de auscultadores.
2. Para visionamento de filmes, o utilizador deverá retirar do armário expositor a capa plastificada correspondente
ao filme que pretende ver, fazer a sua requisição no balcão de atendimento, onde receberá os comandos do aparelho.
3. A utilização deste equipamento só é permitida para períodos superiores a 30m.
4. Ao abandonar a zona audiovisual, o utilizador deverá devolver o filme ao responsável da BE.
5. Para utilização de CD áudio, o utilizador deverá retirar a capa plastificada correspondente ao CD que pretende ouvir, fazer a sua
requisição no balcão de atendimento, onde receberá o leitor de CD.
6. Ao abandona a zona audiovisual, utilizador deverá devolver o CD e respectivo leitor ao responsável da BE.
7. Os professores podem requisitar videocassetes, DVDs e CDs áudio para as suas aulas.
8. Caso se verifique alguma anomalia, feita intencionalmente, o utilizador ficará responsável pela reparação do aparelho ou
aquisição da videocassete, DVD ou CD áudio.
9. Caso se verifique perturbação do bom ambiente de trabalho e lazer da Biblioteca por parte dos utilizadores desta secção, estes
serão inibidos de os utilizar e convidados a sair destas instalações.
CAPÍTULO III
ARTIGO 26º
Plano Anual de Actividades
1. As equipas das BE elaborarão anualmente um Plano de Actividades para as Bibliotecas Escolares que integrará o Plano Anual de
Actividades do Agrupamento.
2. Todas as actividades constantes do Plano Anual de Actividades deverão ser planificadas de acordo com os seguintes itens:
Objectivos;
Competências a desenvolver
Metodologia
Recursos
Calendarização
Avaliação
3. As actividades a desenvolver na BE, envolvendo o grupo turma, em tempo lectivo, deverão ser planificadas colaborativamente
pelo Professor Bibliotecário e pelo professo da turma, de acordo com s seguintes itens:
Objectivos;
Competências a desenvolver
Metodologia
Recursos
Calendarização
Avaliação
4. As equipas das BE elaborarão anualmente um relatório das actividades desenvolvidas.
5. A consecução das actividades dependerá dos recursos humanos, materiais e financeiros indispensáveis à sua concretização.
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Regulamento das Bibliotecas de Albergaria‐a‐Velha
6. A dotação orçamental das BE deverá integrar o Plano Orçamental, de forma a viabilizar o Plano Anual de Actividades.
ARTIGO 27º
Política Documental do Agrupamento
1. A Política Documental será definida após auscultados o Director, os órgãos e estruturas convenientes, devendo ter em conta:
O Currículo Nacional;
O Projecto Educativo;
O Projecto Curricular do Agrupamento
As necessidades educativas especiais e origens multiculturais dos alunos;
As áreas curriculares, extracurriculares e lúdicas;
O equilíbrio entre os níveis de ensino existentes no Agrupamento;
As áreas do saber, respeitando as áreas disciplinares/temáticas.
2. O Professor Bibliotecário, com o apoio da equipa BE, será o principal responsável pela execução da política documental
definida.
3. As Professoras Bibliotecárias apresentarão propostas ao Director manifestando as necessidades de aquisição documental, de
acordo com a dotação orçamental consignada para o efeito.
4. Todos os documentos adquiridos pelo Agrupamento serão registados nas respectivas BE a que se destinam e receberão o
respectivo tratamento documental, podendo ser requisitados a curto e médio prazo.
ARTIGO 28º
Direitos
Todos os utilizadores têm o direito de:
1. Frequentar as BE;
2. Apresentar sugestões para a dinamização de actividades (Caixa de Sugestões);
3. Apresentar sugestões para a aquisição de fundo documental;
4. Consultar, em sistema de livre acesso, todo o acervo em suporte de papel;
5. Consultar o acervo de material não livro mediante solicitação;
6. Requisitar o acervo para consulta domiciliária ou sala de aula;
7. Consultar os dossiês temáticos.
ARTIGO 29º
Deveres
Todos os utilizares da BE têm o dever de:
1. Cumprir as regras estabelecidas neste Regimento;
2. Entrar ordeiramente;
3. Não consumir bebidas e alimentos;
4. Manter e fazer manter o silêncio;
5. Acatar ordens e instruções dadas pelos responsáveis da BE;
6. Não utilizar o telemóvel neste espaço;
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Regulamento das Bibliotecas de Albergaria‐a‐Velha
7. Zelar pela conservação do património da BE;
8. Comunicar qualquer anomalia detectada;
9. Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental;
10. Comunicar a sua saída;
11. Ser cumpridor quanto à devolução das obras requisitadas e já lidas/consultadas;
ARTIGO 30º
Procedimentos Disciplinares
1. A qualquer aluno que, mesmo depois de advertido, não cumpra as normas constantes deste regulamento, será dada ordem de
saída da Biblioteca, quer por uma funcionária, quer por professores.
2. Após esta medida disciplinar, será elaborado um registo de ocorrência que será entregue à respectiva Directora de Turma,
comunicando o sucedido, com a indicação de comunicação ao Encarregado de Educação.
3. Mediante a gravidade da falta, o aluno ficará impedido de frequentar a Biblioteca por um período de 1 a 5 dias.
4. Este impedimento poderá estender‐se por mais tempo, mediante decisão do Conselho de Turma.
5. Outras medidas de natureza disciplinar poderão ser tomadas pelo Conselho de Turma em articulação com as Professoras
Bibliotecárias.
ARTIGO 31º
Disposições finais
1. Serão divulgadas as obras adquiridas de novo, bem como qualquer outra informação pertinente.
2. O financiamento da BE será feito de acordo com a legislação em vigor.
3. Qualquer programa de desenvolvimento do Agrupamento poderá contar com a colaboração das BEs.
4. As Coordenadoras das BE do Agrupamento reúnem semanalmente.
5. Os elementos do Núcleo e as respectivas Coordenadoras reúnem mensalmente.
6. As equipas reúnem trimestralmente.
7. De todas as reuniões são lavradas actas, da responsabilidade das Coordenadoras.
8. Todas as situações omissas no presente Regimento são resolvidas pelas Professoras Bibliotecárias, consultando, se necessário,
o Director e/ou Conselho Pedagógico.
Albergaria‐a‐Velha, 6 de Janeiro de 2010
As Professoras Bibliotecárias
Margarida Janeiro e Amélia Santos
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