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EXPO’98 (1998)

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O texto que se segue é uma reprodução escrita, com


pequenas adaptações e esclarecimentos, do programa exibido
pela Rádio e Televisão de Portugal, “1998 – Expo 98” integrado
na série “50 Anos 50 Notícias”, de 2007.

Como tal, cumpre-me esclarecer que toda a informação


constante deste documento foi apresentada pela citada estação
de televisão portuguesa, aquando da exibição do documentário
referido.

Resta-me recordar, em último lugar, que no ano de 2007 a


Rádio e Televisão de Portugal celebrou o seu quinquagésimo
aniversário.
EXPO’98 (1998)

«A EXPO’98 abriu hoje ao público! São 132 dias, sob o signo


dos Oceanos, que vão ser acompanhados por este novo Cais do
Oriente.» (Clara de Sousa, apresentadora do programa “Cais do
Oriente, em 1998)

Hoje é 22 de Maio de 1998. A EXPO’98 é a última grande


exposição do século XX. Vai receber mais de 10 milhões de
visitantes. O “Cais do Oriente” começara ainda na fase das obras.
O responsável do programa era Rui Araújo, então jornalista da
RTP.

(Rui Araújo, jornalista da RTP em 1998) “Era uma sexta-feira, o


Cesário Borga entrou em contacto comigo e disse-me que
precisávamos de ter um programa sobre a EXPO’98 para a
segunda-feira seguinte. Portanto, três dias foi o tempo que eu
tive para criar o programa com três ou quatro estagiárias. O
programa era feito, em parte, na EXPO e vínhamos a correr,
todos os dias, com a cassete na mão para entregar nos estúdios
da RTP.”

Apesar de tudo, o “Cais do Oriente” dá conta da variedade de


culturas presente. A EXPO não é apenas a glorificação dos
Descobrimentos Portugueses. Para muitos visitantes, é a
descoberta de uma parte do Mundo em que vivem.

(Rui Araújo) “Foi, sobretudo, a descoberta de outros povos, de


outras culturas e, por outro lado, deixar algumas coisas que,
ainda hoje, estão vivas e funcionam, como o Oceanário, por
exemplo.”
Na EXPO, o Oceanário é a “jóia da coroa”. Aí se encontram
reproduzidos os ecossistemas de cinco oceanos, cada um com a
sua temperatura característica e com as espécies que o povoam.
Este aquário gigante é o maior da Europa e, em breve, se torna
um centro de atracção para jovens de todas as idades. O
destaque atribuído ao Oceanário corresponde ao tema central
da EXPO’98: os Oceanos.

«A oportunidade de negócio falou, por vezes, mais alto e a


temática dos Oceanos foi, em muitos casos, relegada para
segundo plano.» (Clara de Sousa, apresentadora do programa
“Cais do Oriente, em 1998)

A dimensão da EXPO coloca-a no caminho de todas as


campanhas de marketing e, ocasionalmente, até a faz parecer
um bazar. A pretexto da diversidade de culturas, impõe-se a
diversidade de mercadorias. Tudo se vende, mesmo os objectos
mais inesperados, nos recantos mais improváveis.

No fim de tudo, a herança que deixa a EXPO é um novo bairro


no limite oriental de Lisboa e a memória de um período
intensamente preenchido por milhares de espectáculos e
eventos musicais. E o ter sido um espaço em que cada país teve a
oportunidade de promover a sua imagem.

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