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Para podermos escolher os lápis de fusão que serão usados no acompanhamento para a
verificação das temperaturas de Pré-aquecimento e Interpasse devemos consultar a IEIS.
Na junta especificada pela prova ou pelo examinador (neste exercício estamos usando a
junta “C”) devemos encontrar quais são as temperaturas especificadas pela IEIS para o
Pré-aquecimento e para o Interpasse. Nesta IEIS encontraremos esta informação na
página 136, mas é importante que o aluno seja capaz de encontrar esta informação em
qualquer formato de IEIS, já que este pode mudar na prova de qualificação.
Tendo verificado quais são as temperaturas especificadas o aluno deve escolher entre
um grupo de aproximadamente uns vinte lápis térmicos de diversas temperaturas quais
se aplicam. Para esta escolha o aluno deve ter o conhecimento do objetivo que o
controle destas temperaturas tem no processo de soldagem.
O Controle da Temperatura de Pré-Aquecimento tem como objetivo manter a
velocidade de resfriamento dentro do limite desejado. Como quanto maior a
temperatura de pré-aquecimento, menor a velocidade de resfriamento. Fica claro então
que esta temperatura será um valor mínimo, pois se usarmos uma temperatura abaixo do
especificado a velocidade de resfriamento pode aumentar. Este aumento pode provocar
a formação de fases metálicas indesejadas ou a indução de tensões residuais acima das
permitidas.
O Controle da Temperatura de Interpasse tem como objetivo evitar o super aquecimento
da junta soldada durante a soldagem. Se no início de um novo passe de solda a peça se
encontrar a uma temperatura superior a especificada, o efeito cumulativo da energia de
soldagem com a energia que ainda estava na peça provocará o super aquecimento. Fica
claro também que esta temperatura será um valor máximo.
Em resumo temos que a Temperatura de Pré-aquecimento é um valor MÍNIMO e a
Temperatura de Interpasse é um valor MÁXIMO.
Com esta informação em mente podemos escolher os lápis mais adequados paras as
duas verificações.
Se encontrarmos lápis de fusão que tenham sua temperatura de fusão coincidindo comas
temperaturas especificadas devemos escolher estes para usar. Porém é pouco provável
que isto aconteça e teremos sempre lápis com temperaturas de fusão imediatamente
acima e imediatamente abaixo das especificadas. É muito importante lembrar que os
lápis de fusão vêm com a sua temperatura de fusão determinada em duas escalas
diferentes, graus Celsius (ºC) e graus Fahrenheit (ºF). Só devemos usar a escala em
Celsius. Então como a temperatura de Pré-aquecimento é MÍNIMA devemos escolher o
lápis de fusão imediatamente acima e como a temperatura de Interpasse é MÁXIMA
devemos escolher o lápis de fusão imediatamente abaixo.
Devemos medir na peça as suas características principais. Estas medidas devem ser
registradas no Relatório de Acompanhamento de Soldagem onde se lê Croqui do
Chanfro com suas Dimensões. Para saber o que devemos medir podemos verificar o
croqui existente na última página da IEIS e lá ver quais são elementos que devem ser
medidos. Normalmente medimos, o(s) bisel(eis) para determinar o chanfro, a abertura
de raiz e as espessuras da peça. O registro deve ser feito com um desenho da seção
transversal da junta.
Os biseis de vem ser medidos com o calibre de solda utilizando calços que se fazem
necessários, pois a peça já se encontra ponteada.
A abertura da raiz pode ser medida tanto com o calibre de solda como com um
paquímetro. Em ambos os casos é preferível realizar a medição pela raiz da junta, só
fazendo pela face quando não houver opção.
As espessuras devem ser medidas com o paquímetro.
Todas as medições devem ser feitas dentro da área de interesse marcada na peça.
Aproveitamos e fazemos também o croqui para registrar a seqüência de passe no espaço
ao lado do croqui das dimensões, este croqui também é uma seção transversal.