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MY-61 - Fundamentos da

Engenharia Aeronáutica
Aula 04: A aeronave e suas partes.

- Capítulo 4 do Livro Texto -

Prof. Dr. Ariosto Bretanha Jorge


IEM – UNIFEI - 2004
4.1 O avião básico
„ composição (make-up) físico de um avião
típico (componentes básicos):
{ fuselagem (fuselage);
{ asa (wing);
{ conjunto de cauda (tail assembly) e superfícies
de controle (control surfaces);
{ trem-de-pouso (landing gear); e
{ conjunto moto-propulsor (powerplant).

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Fig. 4.1 - Componentes básicos
do avião.

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4.1.1 Fuselagem
„ O corpo do avião: fuselagem.
{ aloca a tripulação e os controles necessários para
operar e controlar o avião.
{ Pode fornecer espaço para cargas (“cargo”) e
passageiros (“passengers”) e transportar
armamentos de vários tipos.
{ Pode alojar um motor.
{ É a estrutura básica do avião: outros
componentes estão ligados a ela.
{ Para reduzir o arrasto associado, deve ter formato
o mais aerodinâmico, “streamlined”, possível.
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Fig. 4.2 -
Vários tipos
de “design”
de
fuselagem

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4.1.2 Asa
„ Componente básico da força de sustentação.
{ Sustentação: obtida por meio da ação dinâmica
que o ar exerce sobre a asa
„ acontece simultâneamente à deflexão que esta ação
impõe à asa com relação à sua direção de incidência
(direção do escoamento não-perturbado: “free-stream
airspeed direction”)
{ seção transversal da asa: perfil do aerofólio,
“airfoil section”.
„ A forma do perfil, forma em planta da asa e colocação da
asa na fuselagem dependem da missão do avião e do
melhor compromisso de projeto. Diversas formas e
possíveis colocações: asa alta, média ou baixa,
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Fig. 4.3 - Asas: formas e
colocações possíveis.

(a) Exemplos de formas de perfis de asas.


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Fig. 4.3 - Asas: formas e
colocações possíveis. (Cont.)

(b) Exemplos
de formas
em planta de
asas.

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Fig. 4.3 - Asas: formas e
colocações possíveis. (Cont.)

(b) Exemplos
de formas
em planta de
asas. (Cont.)

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Fig. 4.3 - Asas: formas e
colocações possíveis. (Cont.)

(c) Exemplos
de colocação
de asas.

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4.1.3 Conjunto de cauda e
superfícies de controle
„ Conjunto de cauda (tail assembly): coleção
de estruturas localizadas na parte de trás do
avião. Consiste de:
{ estabilizador (empenagem) vertical (fin) e leme
direcional (rudder): fornecem, respectivamente,
estabilidade e controle direcional em guinada
(yaw);
{ estabilizador horizontal (horizontal stabilizer) e
profundor (elevator): fornecem , respectivamente,
estabilidade e controle em arfagem (pitch).

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Fig. 4.4 -
Formas de
conjuntos
de cauda

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Superfícies de controle (Cont.)
„ Superfícies móveis do avião: controlam atitude
(attitude), sustentação (lift) e arrasto (drag).
{ Controle em guinada (p/ esquerda ou p/ direita): leme
direcional.
{ Controle em arfagem (longitudinal: nose up e nose down):
profundores.
{ Controle em rolamento (roll) (p/ direita ou p/ esquerda):
ailerons (na parte externa dos bordos-de-fuga das asas).
{ Flapes (flaps): (articulados (hinged) ou pivotados (pivoted) nos
bordos-de-ataque ou bordos-de-fuga das asas): aumentam
sustentação e reduzem velocidades de vôo (airspeeds)
(em pousos (landings) e decolagens (take-offs)).
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Superfícies de controle (Cont.)
{ Trim tabs: superfícies de controle auxiliares
articuladas (nas superfícies do profundor, do leme
direcional e do aileron) para:
„ (1) equilibrar (balance) o avião (se está muito pesado na
frente, atrás ou nas asas): vôo em cruzeiro estável;
„ (2) manter o profundor, o leme direcional ou os ailerons
em qualquer posição que o piloto estabeleça (sem ter de
ficar forçando os comandos); e
„ (3) ajudar a mover os profundores, o leme direcional, e os
ailerons (aliviando o esforço necessário para tanto).
{ Spoilers: reduzem, rapidamente, a sustentação no
avião. (Alternativa de controle, se operados de modo
independente em ambos os lados da asa.)
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Figura 4.5 - Principais superfícies
de controle

(a) superfícies de controle do F-4B Phantom.


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Figura 4.5 - Principais superfícies
de controle (Cont.)

(b) superfícies
de controle no
T-28B.

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Figura 4.6 - Flapes e ailerons.

(a) disposição simples de flapes.


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Fig. 4.6 - Flapes e ailerons.(Cont.)

(b) arranjo
de aileron e
flape na asa
de um jato
comercial

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4.1.4 Trem-de-pouso
„ Trem-de-pouso (landing gear): suporta o avião
durante pousos e decolagens (no solo ou na
água).
{ Fixo (fixed) ou retrátil (retractable).
{ Rodas (wheels): presas a absorvedores de impacto
(shock-absorber struts) (utilizam óleo ou ar para
amortecer (cushion) a pancada durante o pouso).
{ Tipos especiais de trem-de-pouso: esquis (skis)
para neve e flutuadores (floats) para água.
{ Para pouso em porta-aviões: ganchos (arrester
hooks).
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Figura 4.7 - Formas de trens-de-
pouso.

(a) trem-de-pouso tipo triciclo (tricycle gear) -


roda de nariz e duas rodas principais.
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Fig. 4.7 - Formas de trens-de-
pouso. (Cont.)

(b) trem-de-pouso convencional (conventional


gear) - roda de cauda e duas rodas principais.
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Fig. 4.7 - Formas de trens-de-
pouso. (Cont.)

(c) trem-de-pouso não convencional


(unconventional gear) - skis, skids, or floats.
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4.1.5 Conjunto moto-propulsor
(power plant)
„ Dispositivo ou planta para gerar tração (thrust)
ou para sustentar o avião em vôo.
„ Consiste do motor (engine), hélice (propeller)
(se for o caso) e acessórios correlatos.
„ Principais tipos de motores: alternativo
(reciprocating ou piston engine) e a reação
(tais como turboprop, turbojet, turbofan,
ramjet, SCRAMjet, e rocket engine).
„ Hélice: faz a conversão de energia do eixo
girante para a força de tração que é gerada.
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Fig. 4.8 -
Disposições
de conjunto
moto-
propulsores.
(tipo jet
engine e
reciprocating
or turbo-
prop)

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4.2 Forças no avião
„ Dois tipos de forças atuam em vôo de
equilíbrio, não-acelerado (steady flight):
{ Forças de campo (body forces) (atuam no
avião à distância): força gravitacional ou peso
(weight);
{ Forças de superfície (surface forces) (atuam
graças ao contato entre o ar e a superfície do
avião): sustentação (lift), arrasto (drag), e
tração (thrust).

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Forças no avião: definições
„ Peso:
{ Inclui: avião+carga paga (payload)+combustível (fuel).
{ Decresce à medida que o combustível é consumido.
{ Age no CG do avião, na direção do centro da Terra.
„ Tração: é a força propulsiva da aeronave.
{ Atua ao longo do eixo longitudinal do avião.
{ Aeronaves tipo VTOL (Ex: tiltrotors): tração é orientada
de acordo com o regime de operação:
„ (1) vôo vertical (pousos e decolagens no modo helicóptero);
„ (2) transição (naceles inclinadas para frente);
„ (3) cruzeiro (naceles na horizontal, como um turboprop).
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Forças no avião (Cont.)
„ Sustentação: componente de força aerodinâmica
resultante normal à trajetória de vôo.
{ principal componente da força resultante que atua na
asa, gerada pela reação do fluido que “ataca” o avião..
„ Arrasto: componente de força aerodinâmica
resultante que atua ao longo da trajetória de vôo.
{ também gerada pela reação do fluido que ataca o avião.
„ Situação mais simples de vôo: avião em vôo reto e
nivelado, a uma velocidade uniforme (Figura 4.9):
{ Sustentação igual ao peso; tração igual ao arrasto.
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Figura 4.9 - Forças atuando num
avião em vôo normal.

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Fig. 4.10 - Diferentes direcionamentos
do vetor tração na operação de um
tiltrotor.

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Forças no avião (Cont.)
„ Peso e tração: são forças inerentes, atributos
físicos, do avião. Normalmente são conhecidos
e podem facilmente ser determinados e
controlados.
„ Sustentação e arrasto: advêm da condição
operacional, uma vez que dependem do
movimento dinâmico do avião através do ar.
„ A aerodinâmica tem como principal objeto
determinar como as forças de sustentação e
arrasto surgem.
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Referências bibliográficas:

„ BÁSICA:
{ Donizeti de Andrade, Fundamentos da
Engenharia Aeronáutica, Notas de Aula, ITA, São
José dos Campos, 1999. Capítulo 4.
„ AUXILIAR:
{ John D. Anderson Jr., - Introduction to Flight, 4th
Ed., McGraw-Hill Co., 2000. Chapters 5, 9, 10
(Partial).

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