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Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2007

Rara bactéria carnívora mata homem em Hong Kong

As autoridades dos serviços de saúde de Hong Kong informaram nesta sexta-feira que estão investigando a morte de um homem de
55 anos vitimado por uma rara forma de bactéria carnívora.

O homem procurou um médico por causa de dores no pescoço e problemas


respiratórios. Ele também sentia dores em sua nádega direita e acabou sendo
internado no dia de Natal para sofrer uma cirurgia e ter o tecido infectado
removido.
Depois foi transferido para outro hospital, onde acabou morrendo na quinta-
feira. Os exames mostraram que o ferimento da nádega da vítima estava infectado
pela bactéria Streptococcus pyogenes, que causa necrose nos tecidos, informou o
Centro para a Proteção da Saúde.

A Streptococcus pyogenes pode espalhar através de tecidos humanos, a uma


taxa de 3 cm por hora. Vinte e cinco por cento das vítimas morrem, e, em casos
graves, o paciente vai a óbito dentro de 18 horas
(fonte: http://www.jyi.org/articletools/print.php?id=463)
Mecanismos de patogenicidade

Profa. Dra. Dulcinéa Blum Menezes/DEMP/IB/UFPel


Para a microbiologia...
• Patógeno é um microrganismo capaz de causar doença
em plantas, animais ou insetos

• Patogenicidade é a abilidade de um microrganismo


produzir doenças em um organismo hospedeiro

... “Os vírus da gripe aviaria de baixa patogenicidade,


circulam habitualmente entre as aves de vida livre.”...
www.agroportal.pt/x/agronoticias/2007/12/21f.htm
• Virulência é a expressão dos graus de
patogenicidade do microrganismo
Genótipo de agente da tuberculose achado no Rio pode ter virulência maior

Um terço dos casos de tuberculose ocorridos na cidade do Rio de Janeiro entre


2002 e 2003 foi causado por cepas de Mycobacterium tuberculosis que
apresentam um genótipo particular e que podem ter virulência diferente do
normal. A descoberta foi feita por um recente estudo realizado pelo Instituto
Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz, em parceria com pesquisadores da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Cornell, nos Estados
Unidos. Durante a pesquisa, identificou-se uma “família” de linhagens do bacilo,
chamada RDRio, tendo em comum a perda de uma grande fração do DNA de uma
bactéria ancestral, num processo chamado deleção.
...
Suffys afirma que ainda é cedo para saber detalhes sobre a virulência,
disseminação ou sintomas causados por este genótipo. Porém, explica que o
estudo, publicado na edição de dezembro da revista Journal of Clinical
Microbiology, apontou que entre os genes pertencentes à deleção havia dois do
tipo conhecido como “PPE” (Proline-Proline-Glutamic acid), além de outros com
função metabólica ou ainda desconhecida. “Os genes PPE são geralmente
associados com variabilidade na apresentação de antígenos durante a resposta
imune”, conta Suffys. “A ausência destes genes poderia tornar estas cepas menos
visíveis por nosso sistema de defesa”.

http://criasnoticias.wordpress.com/2008/05/14/
• Fatores de virulência são características estruturais,
bioquímicas e/ou genéticas capazes de causar injurias
no hospedeiro

– Ataque
• Ex. Biofilme
• Estudo de fatores de virulência em amostras de Klebsiella
pneumoniae e Escherichia coli - lactamases espectro
estendidas , ...

– Escape
• biofilme
• Ex. “Enzima que degrada a imunoglobulina A (anticorpo
secretor existente nas superfícies das mucosas); Importante
fator de virulência para N.gonorrhoeae, ...
• Invasividade é a Toxigenese é a habilidade de
habilidade de certos
microrganismo invadirem certos microrganismos produzirem
tecidos posterior a uma adesão toxinas
inicial, por produzirem, por Endotoxinas – LPS
exemplo, enzimas que como Exotoxinas – Não são constituintes da
lipases, hialuronidades... estrutura celular bacteriana, são
liberadas por estas células e podem cai
na corrente sanguínea, atuando em
outros sítios distantes do sítio da
infecção

Escherichia coli - BGN


Com diferentes Ilhas de
patogenicidade:
ETEC – E coli enterotoxigênica
EPEC – E. coli enteropatogênica
EIEC – E. coli enteroinvasiva
EHEC – E. coli enterohemorrágica
Etapas sequenciais da interação bactéria-hospedeiro durante a patogênese da
meningite bacteriana.
Pathogenesis of bacterial meningitis: from bacteraemia to neuronal injury
Kwang Sik Kim
Nature Reviews Neuroscience
4, 376-385 (May 2003) (1) Colonização;
(2) Invasão da corrente sanguínea;
(3) Altos níveis de bacteremia;
(4) Transposição da barreira
hemato-encefálica;
(5) invasão das meninges e do
SNC.
(6) aumento da barreira hemato-
encefálica
(7) pleiocitose
(8) levando ao aumento da pressão
intracraniana e
(9) aumento dos mediadores pró-
inflamatórios
(10) injúria neurológica
Colonização
• É o primeiro estágio de um INFECÇÃO
• È o estabelecimento do patógeno em uma porta de
entrada apropriada:
• Sítios de entrada:
– Trato urogenital
– Trato digestório
– Trato respiratório
– Conjuntivas

Streptococcus pyogenes
TERMOS USADOS PARA DESCREVER FATORES DE ADESÃO NA
INTERAÇÃO PARASITA -HOSPEDEIRO
Fator de aderência Descrição
Estrutura de superfície ou macromolécula que liga o
Adesina
microrganismo a uma superfície específica
Sítio de ligação composto de uma macromolécula complementar
Receptor em uma superfície de célula eucariótica onde se ancora uma
adesina ou ligante.
Lectina Alguma proteína que se liga a carboidratos
A surface molecule that exhibits specific binding to a receptor
Ligante
molecule on another surface
Fímbria presente em Enterobacteriaceae que se liga
Fimbria tipo 1 especificmente a manose terminal de glicoproteínas em superfície
de células eucarióticas
Pili tipo 4 Adesão de bactérias Gram positivas e negativas.
Camada de polissacarídeo presente na superfície da parede
Cápsula ou glicocálise
celular bacteriana que pode permitir a aderência inespecífica e
ou biofilme
específica.
Componente da parede celular de bactérias Gram negativas com
Lipopolissacarídeo
potencial para promover a aderência específica.
Componentes de parede celular de bacterias Gram positivas que
Ácido teicóico e
podem estar envolvidas em aderências específicas e não
lipoteicóico
específicas
• Aderência bacteriana as superfícies mucosas
– Receptor
– Adesinas

Mecanismos de aderência as
superfícies celulares ou tissulares
1. aderência inespecífica: reversível
– Interações hidrofóbicas
– atração eletrostática
– movimentos Brownianos
– biofilme

• 2. Aderência específica: permanente


Treponema pallidum possui 3 adesinas de superfície
(P1, P2 e P3) que se ligam a uma seqüência de 4
aninoácidos (Arg-Gly-Asp-Ser) de fibronectina.
Esquema de interação de adesinas de Helicobacter pylori com
os receptores das células hospedeiras

www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=h...
Copyright © 2001 ASM Press
Microscopia eletrônica de células HeLa em estágio
infeccioso por Escherichia coli HB101, 3 horas pós
infecção
Infection and Immunity, October 1999, p. 5048-5059, Vol. 67, No. 10
Formação de pedestal de actina induzida por
enteropathogenic E. coli (EPEC)
© Helmholz Centre for Infection Research/Dr. M. Rohde
Diferentes tipos de Escherichia coli enteropatogênicas

Pathogenic Escherichia coli


James B. Kaper, James P. Nataro & Harry L. T. Mobley
Nature Reviews Microbiology 2, 123-140 (February 2004)
Invasão
Maturação de
Fatores de virulência de Neisseria sp Pilus Fagossomo

• Aderência Endotoxina
LOS e Pili tipo IV
Função:
Adesão ao tecido epitelial Aderência Cápsula
Importante mediador da resposta Invasão antifagocitose
proinflammatória
trascitose Aderência
• Antifagocitose Invasão
Cápsula e protease IgA Variação de Opa influencia tropismo

• Invasão
Opa, Opc, Porina

• Captação de ferro
Funcão:
Responsável por se ligar a
hemoglobina com alta afinidade.
• FbpABC, HmbR, HpuAB, LBP,
Thp

Infecção por Neisseria


Invasão e
Granulócito Vitronectina
transcitose
Aderência
Fibronectina
Ancoragem

Invasão e acomodação
intracelular

Cél epitelial Esfingomielina


Rearranjo do
citoesqueleto
fagocitose
Monócito
Linfócito
Invasinas de dispersão bacteriana
• Hialuronidase. Enzima que ataca o
cemento intersticial das conecções
teciduais por despolarização do ácido
hialurônico.
– Produzido por Staphylococcus,
Streptococcus e Clostridium
• Colagenase. Quebra colágeno
– Produzido por Clostridium perfringens
• Neuraminidase. Degrada o ácido
neuramínico (ácido siálico) um cemento
intercelular das células epiteliais da
mucosa intestinal.
– Produzido por Shigella dysenteriae Gangrena por
• Estreptoquinase e Estafiloquinase. Clostridium perfringens
Convertem plasmninogenio em plasmina
que quebra fibrina impedindo a formação
de coagulo

Enzimas digestórias extracelulares


Proteases, lipases, glicolases, nucleases
Shigella -
Patogênese
• Shigella media a indução Lúmen
Shigella Cel M
de apoptose. intestinal

• As células patogênicas

Cél epitelial
intracelularmente injetam
fatores do sistema de
secreção tipo 3 que ativam
caspases que ativam o
sistema de apoptose e Lise celular
morte. Lâmina Inflamação
Macrófago e
própria
• Apoptose permite a outros

resposta inflamatória PMN linfócitos

normalmente associada
morte citolítica. Apoptose
Caspases são um grupo de protease baseadas em cisteína, enzimas
com um resíduo de cisteína capazes de clivar outras proteínas depois
de um resíduo de ácido aspártico, uma especifidade incomum entre
proteases. O nome "caspase" é derivado dessa função molecular
característica: cysteine-aspartic-acid-proteases. Caspases são
essenciais na apoptose celular, um dos principais tipos de morte
celular programada durante o desenvolvimento e em outras fases da
vida adulta.
Enzimas causam hemólises e/ou
leucólise
• Fosfolipase. Hidrolisa fosfolipídios
na membrana celular por remover a
“cabeça” polar
– Produzido por Clostridium
perfringens
• Lecitinases. Destrói lecitinas
(fosfatidilcolina) da membrana
celular.
– Produzido por Clostridium
perfringens
• Hemolisinas. Destroem as
hemácias e outras células
– Produzidas por Streptococcus,
Staphylococcus, Clostridium

Toxinas que ativam adenilato ciclase

A reação catalizada pela adenilato ciclase: conversão de ATP em AMP cíclico

Mecanismo diarreico por EPEC

EF – Edema factor produzida por


Bacillus anthracis

Difteria por
Corynecaterium difteria
Evasão dos ataques do hospedeiro

• Membrana celular de bactérias Gram negativas formam


uma barreira de proteção dos sais biliares.
• LPS protegem a células da lise do sistema complemento
e ação se lisozimas
Evasão dos ataques do hospedeiro
• Evitar o contacto com fagócitos
• A inibição da fagocitose
• Sobrevivência no interior de fagócitos
• A inibição da fusão fagossoma-lisossoma
• Produtos de bactérias que matam ou alteram fagócitos

• Escape do sistema Complemento

• Imunossupressão

• Variação antigênica

• Mudança antigênica entre infecções


Toxinas
• Endotoxinas - LPS
• Exotocinas
– Toxinas de arranjo em subunidades A + B
Toxina composta de domínios, que se separam
para ter ação:
Domínio A - atividade celular propriamente dita
Domínio B – facilitador de entrada e/ou
translocação do domínio A para que este exerça
sua atividade
Figure 1 Cell recognition and intracellular trafficking of bacterial
bacterial toxins

Biology of the Cell www.biolcell.org Biol. Cell (2007) 98, 633-651

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