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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ELEIÇÕES DIRETAS PARA GESTORES ESCOLARES:


ORIENTAÇÕES GERAIS

BELÉM-PA
2009
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À comunidade Escolar

O Governo Popular, por meio da Secretaria de Estado de Educação do Pará, ao regulamentar


a eleição direta para dirigentes escolares da rede publica estadual de ensino, responde às lutas do
magistério travadas a partir da década de 80, quando a maioria dos educadores deste Estado passa a
reivindicar políticas públicas educacionais voltadas à democratização da gestão da educação
pública.
A Gestão Democrática da Escola Pública (eleição direta para diretores, conselhos escolares,
conselhos de classes, grêmios estudantis...) representa o avanço da participação do povo na
definição de políticas educacionais, que por sua vez, significa o empoderamento de sujeitos,
historicamente excluídos dos espaços das tomada de decisões.
A eleição para gestores escolares não encerra em si o processo democrático, contudo, aponta
para a construção de relações de poder transformadas no interior das escolas, ou seja, a
materialização de espaços democratizantes; pode ser o início de uma importante caminhada na
construção de escolas mais humanas e politizantes, inclusivas, justas e emancipadoras.
Para tanto, o processo eleitoral deve ser educativo, sendo necessário assentar-se na ética, no
respeito às diferenças e nas disputas salutares que exigem a compreeensão crítica do jogo
democrático. Da disputa, deve resultar um projeto de gestão de responsabilização com a técnica,
com a formação humana e política, na perspectiva da elevação da comunidade escolar ao
possibilitar a aprendizagem de uma outra lógica do fazer político.
A efetiva participação dos segmentos da comunidade escolar na escolha do gestor (pais,
professores, alunos, funcionários e professores) é fundamental para garantia de uma escola pública
democrática e com qualidade social. Reafirma a possibilidade de lutas contrahegemônicas pela
conquista da cidadania, pela construção coletiva e pela criação de novos espaços e tempos na
organização da sociedade.
Assim, habitaremos melhor o mundo!

Iracy de Almeida Gallo Ritzzmann


Secretária de Estado de Educação
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A participação implica um 'estar presente na história


e não simplesmente nela estar representada'.
Paulo Freire
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SUMÁRIO

1- APRESENTAÇÃO

2- A OPÇÃO PELA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

2.1- As referências legais da gestão democrática

2.2-Gestão democrática e qualidade social da educação

3- PORTARIA Nº 04/2009–GS

4- ERRATA DA PORTARIA 04/2009-GS

5- INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 03/GS

6- MINUTA DO REGIMENTO ELEITORAL

7- PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE AS ELEIÇÕES DIRETAS PARA

DIREÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ENSINO.

8- ANEXOS
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1- INTRODUÇÃO

O presente documento foi sistematizado a partir das discussões estabelecidas pelos


componentes “GT da GESTÃO DEMOCRÁTICA” da Mesa Permanente de Negociação,
constituída a partir da celebração do acordo, em 27/08/08, entre o governo do Estado do Pará, por
meio da Secretaria de Estado de educação (SEDUC) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Pública do Pará (SINTEPP), com a finalidade de discutir os principais temas da Educação Pública
Estadual e apresentar propostas de enfrentamento. Dentre esses, pauta-se a Gestão Democrática nas
Escolas.
A Portaria Nº. 04/2009-GS-SEDUC é resultante do trabalho coletivo proporcionado pelo
espaço aberto a esse diálogo interinstitucional, sendo deste modo, um marco na construção coletiva
de políticas educacionais democráticas na história da educação pública paraense.
A intenção deste, portanto, é orientar e dirimir possíveis dúvidas do processo de escolha
democrática dos dirigentes das escolas públicas estaduais.
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2- A OPÇÃO POLÍTICA PELA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO*

Um projeto educacional emancipador só se efetiva por meio da participação efetiva dos


sujeitos envolvidos com a comunidade escolar, no que seja, segundo as contribuições de Dourado
(2008), “na elaboração e construção dos projetos escolares, como também nos processos de
decisão, de escolhas coletivas e nas vivências e aprendizagens de cidadania”. Este modelo de
gestão e de organização do trabalho pedagógico deve se orientar pela necessidade de garantir a
qualidade social da educação.
Nesse sentido, compreende-se que a gestão democrática não acontece por decreto, pois é
processo: é construção coletiva permanente. Para tanto, faz-se necessário que, cotidianamente,
práticas autoritárias de centralização de poder e discriminatórias, desde as mais sutis, às mais
evidentes, sejam superadas nos espaços coletivos, por meio do diálogo, da escuta, do debate, da
formação. Deste modo, a gestão democrática será um permanente exercício de cidadania e a escola
se constituirá em espaço de construção de relações democratizantes.
Na gestão democrática não há lugar para a centralização na tomada de decisões, pois a
participação se dá em espaços democráticos, envolvendo vários cenários e múltiplas possibilidades
organizativas, onde a atuação dos atores educativos – pais, discentes, docentes, comunidade de um
modo geral – faz-se presente em todas as etapas da organização e estruturação do fazer educacional.
A esta compreensão relacionamos às reflexões de Paro (2003), para quem a convivência
democrática se faz na prática, fruto das relações que se estabelecem independentemente de quem
esteja no poder ou do amparo legal que a constitua.

A participação democrática não se dá espontaneamente; sendo antes um


processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade de se
preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas
também incentivem práticas dentro da escola pública. Isso parece tanto mais
necessário quanto mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de
autoritarismo, poder altamente concentrado e de exclusão nas discussões e
decisões. (PARO, 2003, p. 22).

A gestão democrática, defendida neste documento, é, portanto, produto das ações e das
vontades de seus agentes, estando diretamente ligada à função social da escola, tendo como
objetivo uma política pedagógica e administrativa voltada para a orientação de processos de
participação e autonomia das comunidades local e escolar, devendo ser encaminhada para:
a) o entendimento de democracia em sua processualidade;

*
Texto extraído do Caderno da Política de Educação Básica do Estado do Pará. SEDUC-PA. Secretaria de Estado de
Educação. Belém-PA, 2008.
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b) a ampliação do poder coletivo – gestão democrática e participativa;


c) a existência de condições que assegurem a igualdade e a participação coletiva para
ampliação de melhorias na qualidade administrativa;
d) a existência de canais de comunicação claros, transparentes e que cheguem a todos.

2.1. As referências legais da gestão democrática

A prática da gestão democrática, antes de ser uma conquista da sociedade e dos profissionais
da educação, constitui-se em dever destes, que estão atuando frente às escolas e aos sistemas
públicos de ensino no Brasil. As referências legais para a democratização do ensino público se
encontram, de forma geral, na Constituição Federal de 1988 que, apesar de suas limitações, é
democrática em muitos sentidos, contém avanços e retrocessos, retrata o lado retrógrado da
sociedade e o mais moderno, sendo, ainda, a Constituição que mais consagrou direitos,
incorporando conquistas sociais, apesar da defasagem entre os avanços nos direitos civis e a
ausência de garantia nos direitos sociais (PINHEIRO, 2001).
Na Constituição, a gestão escolar democrática do ensino público (art. 206) está referendada
como um dos sete princípios fundamentais para se ministrar o ensino e, por extensão, para gerir as
escolas públicas.
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), o princípio da gestão
democrática, estabelecido na Constituição Brasileira, foi regulamentado nos artigos 14 e 15, por
meio dos quais a gestão democrática das escolas e dos sistemas de ensino deverá estar pautada pelo
envolvimento dos profissionais da educação na elaboração coletiva de projetos pedagógicos; prevê-
se, também, a ampliação da participação das comunidades escolar e local nas diferentes
representações colegiadas/equivalentes; assegura-se ainda, às unidades públicas de ensino, graus
progressivos de autonomia no campo pedagógico, administrativo ou financeiro; neste último caso,
de acordo com as diretrizes públicas traçadas (SAVIANI, 2000).

2.2- Gestão democrática e qualidade social da educação

Em acordo com as contribuições de Santos (2008) a gestão democrática da educação deve


envolver o acesso de todos os cidadãos à educação de qualidade, em todos os níveis e modalidades
de ensino; condições de ter um bom desempenho; de uma forma integral com qualidade; de
cidadania efetiva, capaz de assegurar-lhe uma vida plena.
De um ponto de vista histórico, tais considerações resultam da luta dos trabalhadores, na
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década de 1980, momento de abertura política no país, quando buscou-se um modelo de gestão e de
organização da educação fundamentada no ideal participativo, que com a Constituição Federal de
1988, emerge e passa a ser formalizado por meio da expressão “gestão democrática da educação”,
significando a “[...] defesa de mecanismos mais coletivos e participativos de planejamento e
administração escolar...” (OLIVEIRA, 2002, p. 136). Institui-se, assim, a gestão democrática da
educação como campo de assimilação política, reconhecendo-se a escola como espaço fecundo para
que isso ocorra.
A construção da gestão democrática no sistema de ensino público estadual do Pará é vontade
de todos os sujeitos que participaram do movimento de construção deste documento e pauta-se
pelos seguintes aspectos:
 defesa da idéia de democracia participativa e compreensão da participação coletiva como
ponto central deste processo;
 controle social da educação.
 efetivação da autonomia das unidades escolares sem prejuízo de diretrizes comuns, da
construção coletiva do projeto Político Pedagógico e dos Regimentos Escolares,
fortalecimento dos Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis .
 democratização das formas de acesso ao cargo de diretor com a garantia de participação dos
diferentes segmentos.
 espaços de deliberação coletiva entre o sistema de ensino estadual de ensino e as escolas da
cidade, do campo, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, coordenação, planejamento e a
descentralização dos processos de decisão e de execução, de modo a criar condições para a
celeridade das ações.
 criação de fóruns permanentes de discussão e mobilização da comunidade local e escolar
visando a participação, o acompanhamento, discussão das políticas educacionais do Estado,
no que diz respeito à formulação, efetivação no cotidiano das escolas públicas.
 articulação entre as diferentes etapas da Educação Básica e os diferentes níveis de ensino
nas ações de planejamento, coordenação e avaliação.
 reconhecimento e afirmação da diversidade cultural e social dos povos do campo, da
floresta, ribeirinhos, quilombolas, indígenas, mulheres, crianças, jovens, idosos, GLBT e
pessoas com necessidades especiais.
 estabelecimento de políticas de incentivo à formação inicial e continuada dos trabalhadores
da educação em parceria com as instituições públicas de ensino.

Prima-se, portanto, por uma gestão democrática com autonomia para as escolas, de modo
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que haja profissionais intelectuais com capacidade de pensar e de executar o seu ofício, que seja
construtor dos Projetos Políticos Pedagógicos, frutos de uma participação dos sujeitos do processo
educativo.
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DIÁRIO OFICIAL Nº. 31363 de 19/02/2009

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

PORTARIA Nº 04/2009–GS

A Secretária de Estado de Educação, usando de suas atribuições legais e;

CONSIDERANDO as diretrizes, objetivos e metas aprovados na 1ª Conferência Estadual de


Educação;

CONSIDERANDO os princípios da Política de Educação Básica do Estado do Pará, que são:


1- Educação como direito universal básico, bem social público e como condição para a
emancipação humana;
2- O homem como sujeito de direito à cidadania plena e ao desenvolvimento de suas amplas
capacidades físicas, intelectuais e afetivas;
3- Educação pública orientada pela busca da qualidade socialmente referenciada;
4- A gestão democrática da educação e o fortalecimento dos instrumentos de controle social;
5- A gestão compartilhada entre os entes federados;
6- Uma educação voltada para o desenvolvimento sustentável afirmando as diversidades étnicos
raciais, de gênero, de orientação sexual e religiosa;

RESOLVE:
Art. 1º - Realizar eleições diretas para direção das unidades escolares, devendo a escola possuir a
seguinte organização:
I - Conselho escolar devidamente regulamentado;
II – Projeto Político-Pedagógico construído coletivamente.

Art. 2º – A Comissão Eleitoral será composta 5 (cinco) membros, sendo um representante de cada
categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários administrativo-apoio, alunos e
pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com a participação de, pelo menos, 1/3 da
comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições:
I- Coordenar o processo eleitoral e elaborar o Regimento Eleitoral que deve ser aprovado em
Assembléia Geral;
II- Providenciar em parceria com a SEDUC, a infra-estrutura necessária à realização das eleições;
III- Garantir a lisura do pleito;
IV- Inscrever as chapas;
V- Credenciar os fiscais de cada chapa;
VI- Estabelecer data e horário para o início e término da votação, dando-lhe ampla divulgação;
VII- Apurar o resultado final e divulgar, após o encerramento da apuração, o nome do candidato
eleito;
VIII- Apurar e decidir em primeira instância todos os casos omissos e recursos impetrados, dentro
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do prazo máximo de 24 horas e, encaminhar ao Conselho Escolar o resultado final das eleições e
pareceres quanto a quaisquer recursos impetrados.
§ 1º Não podem compor a Comissão Eleitoral: os candidatos, seus cônjuges e parentes até 2º grau.
§ 2º O presidente e o secretário da comissão eleitoral deverão ser eleitos por maioria absoluta, entre
seus membros, na primeira reunião.

Art. 3º – A comunidade escolar será informada, através da Comissão Eleitoral, da realização das
eleições, através de edital a ser afixado no pátio da escola, no prazo de no mínimo 60 (sessenta)
dias, antecedentes, a data das referidas eleições.
Parágrafo único: O período acima mencionado refere-se à: 30 (trinta) dias para as chapas (diretor e
vice-diretor) se inscreverem junto à comissão eleitoral e 30(trinta) dias para a divulgação das
respectivas chapas.

Art. 4º - O diretor e seus respectivos vice-diretores da Escola Estadual serão designados pela
Secretaria de Estado de Educação, sendo os mesmos eleitos pela comunidade escolar, com a
seguinte composição:
I - todos os membros do Magistério em exercício na Escola Estadual;
II - todos os funcionários em exercício na escola;
III - Todos os alunos, maiores de doze anos regularmente matriculados e com frequência;
IV- Pais ou responsáveis dos alunos.

Art. 5º - Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de
Ensino, pedagogos, licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior com
pós-graduação em educação.

Art. 6º - A eleição deverá ser direta, secreta e facultativa, através de voto universal garantindo a
participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo considerado
eleito o(a) candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Art. 7º- O quorum mínimo para validação do processo eleitoral será de 1/3 do colégio eleitoral.

Art. 8º- Quando o quorum mínimo não for alcançado ocorrerá uma nova eleição no prazo de 30
dias.
Parágrafo único: O período acima mencionado refere-se à: 15 (quinze) dias para as chapas (diretor e
vice-diretor) se inscreverem junto à comissão eleitoral e 15 (quinze) dias para a divulgação das
respectivas chapas.

Art. 9º - O resultado final do processo eleitoral deverá ser encaminhado pela Comissão Eleitoral, no
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, para homologação pelo Conselho Escolar, que
encaminhará a solicitação de designação à Secretaria de Estado de Educação, no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas.
Parágrafo único: A Secretaria de Estado de Educação designará a Direção e a Vice-Direção da
Escola no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 10 - Qualquer recurso impetrado quanto à eleição deverá ser apreciado pela Comissão Eleitoral
em primeira instância, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, pelo Conselho Escolar em
segunda instância, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, e, em última instância pela
Secretaria de Estado de Educação, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.

Art. 11 - O período do mandato do diretor será de 2 (dois) anos, a contar da data de seu ato de
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posse, podendo ser reeleito 01 (uma) vez.

Art. 12 - Ocorrerá a vacância por conclusão de mandato, renúncia, aposentadoria, falecimento ou


destituição.
Parágrafo Único - A destituição do diretor somente poderá ocorrer motivadamente, após sindicância
em que lhe seja assegurada o direito de ampla defesa, e face as ocorrências de fato que constituam
falta de idoneidade moral, disciplina, assiduidade, dedicação ao serviço e eficiência, de acordo com
a legislação em vigor.

Art. 13 - Ocorrendo a vacância o Conselho Escolar escolherá um diretor pró-tempore, considerando


os critérios estabelecidos no Artigo 5º.
Parágrafo Único - O Conselho Escolar terá um prazo de 90 dias para realizar uma nova eleição.

Art. 14 - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
contrárias.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE


Belém, 16 de fevereiro de 2009.

Profª. M.Sc. IRACY DE ALMEIDA GALLO RITZMANN


Secretária de Estado de Educação
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DIÁRIO OFICIAL Nº. 31387 de 27/03/2009

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

ERRATA DA PORTARIA Nº04/09-GS

ERRATA DA PORTARIA Nº. 04/2009 – GS, de 16 de fevereiro de 2009,


publicada no D.O.E. nº. 31363, de 19 de fevereiro de 2009.
-1 Onde se lê: ”Art. 2º-A Comissão Eleitoral será composta de 5(cinco) membros, sendo um
representante de cada categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários
administrativo-apoio, alunos e pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com a
participação de, pelo menos, 1/3 da comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições:”,
Leia-se: “Art. 2º-A Comissão Eleitoral será composta de 5(cinco) membros, sendo um
representante de cada categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários
administrativo-apoio, alunos e pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com ampla
participação da comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições:”.
2-Onde se lê: ”Art. 5º-Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da
Rede Estadual de Ensino, pedagogos, licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em
nível superior com pós-graduação em educação.”,
Leia-se: “Art. 5º-Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede
Estadual de Ensino, pedagogos licenciados plenos professores licenciados plenos e profissionais
técnicos graduados em nível superior. Ocupantes de cargo efetivo estatutário e não-estável
estatutário.
Parágrafo Único: Os professores licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em
nível superior deverão possuir pós-graduação em educação.”.
3-Onde se lê: ”Art. 6º-A eleição deverá ser direta, secreta e facultativa, através de voto universal
garantindo a participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo
considerado eleito o(a)candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos.”,
Leia-se: “Art. 6º-A eleição deverá ser direta, secreta, através de voto universal garantindo a
participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo considerado
eleito o(a)candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos.”.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE
Belém, 23 de março de 2009.
ELY BENEVIDES SOUSA FILHO

Secretário de Estado de Educação, em exercício.


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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

Instrução Normativa Nº. 03/GS, de 16/02/2009

DISPÕE SOBRE A ADEQUAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS À


PORTARIA Nº. 04, DE 16/02/2009.

A Secretária de Estado de Educação, usando de suas atribuições legais, e;

CONSIDERANDO o que dispõe a Portaria nº. 04 de 16/02/2009, que trata sobre a realização de
eleições diretas para direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino;

RESOLVE:

Art. 1º - Estabelecer que as Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino que ainda não tenham
realizado eleições diretas ou que já tendo realizado, os mandatos dos eleitos já tenham completado
02 (dois) anos, devem adequar a forma de escolha dos Diretores e Vice-Diretores nos referidos
Estabelecimentos à supracitada Portaria, ou seja, através de eleições diretas, até o seguinte prazo:
30/06/2009.

Art. 2º – A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º – Revoguem-se todas as disposições em contrário.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE


Belém, 16 de fevereiro de 2009.

Profª. M.Sc. IRACY DE ALMEIDA GALLO RITZMANN


Secretária de Estado de Educação
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MINUTA DO REGIMENTO ELEITORAL - 2009

REGIMENTO ELEITORAL DA ESCOLA ----------------- 2009

ÍNDICE

TÍTULO I - DO PROCESSO ELEITORAL


Capítulo I - Da convocação das eleições
TÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL
Capítulo II - Da comissão eleitoral
TÍTULO III -DA PROPAGANDA ELEITORAL.
TÍTULO IV - DOS ELEITORES, CANDIDATOS E CANDIDATURAS.
Capítulo III - Do registro de candidaturas.
Capítulo IV - Das impugnações.
TÍTULO V - DO VOTO DIRETO E SECRETO.
Capítulo V - Das mesas coletoras de votos.
Capítulo VI - Do material eleitoral.
Capítulo VII - Da coleta de votos.
TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA DE APURAÇÃO E DA MESA APURADORA
Capítulo VIII - Da apuração dos votos e da anulação de votos, das urnas e das eleições
TÍTULO VII - DOS RESULTADOS ELEITORAIS.
TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES.

TÍTULO I - DO PROCESSO ELEITORAL


Art. 1º. Será responsabilidade dos membros da comunidade escolar a garantia dos meios
democráticos, necessários à lisura do pleito eleitoral, assegurando-lhe condições de igualdade às
chapas concorrentes, especialmente no que se refere aos mesários e fiscais, tanto na votação, quanto
na apuração dos votos.
Art. 2º. As eleições visam eleger os membros da Direção das Unidades Escolares de Ensino, em
processo direto e secreto, no mês de -------- de 2009, para um mandato bienal.
Art. 3º. As eleições serão normatizadas pelo presente Regimento Eleitoral, a ser aprovado pelo
Conselho Escolar e referendado pela Assembléia Geral da Comunidade Escolar
Parágrafo único. Este Regimento Eleitoral deverá ser impresso, tornado público e colocado à
disposição das categorias em local visível, no âmbito da Escola, até 60 dias antes da Eleição.

Capítulo I - DA CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES


Art. 4º. As eleições serão realizadas no dia --(___________) de junho de 2009, em horário
compreendido entre as 8 (oito) e 21 (vinte e uma) horas, na Escola, convocada pelo presidente da
Comissão Eleitoral, através de Edital1, divulgado previamente em todos os turnos da escola e
deixado (em local) visível, de preferência no quadro de avisos ou hall de entrada da referida.
Art. 5º. O edital de convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente:
a) prazo para registro de chapas e candidaturas;
b) horário e os locais de funcionamento da Comissão para o recebimento do registro de chapas e
candidaturas;
c) data e horário das eleições.

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Modelo anexo.
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TÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL


Capítulo II - DA COMISSÃO ELEITORAL
Art. 6º. O processo eleitoral será coordenado por uma Comissão Eleitoral, composta por 5 (cinco)
membros efetivos e igual número de suplentes, mantendo-se sempre número ímpar.
§ 1º. O Conselho Escolar proporá e referendará em Assembléia, por categorias, os membros que
vão compor a Comissão Eleitoral, e que não poderão ser os candidatos, seus cônjuges e parentes -
ainda que por afinidade - até segundo grau, implicando, ante o descumprimento desta regra, na sua
destituição “ad nutum” da Comissão Eleitoral, com a consequente convocação do suplente.
§ 2º. O representante indicado pela categoria passará a integrar a Comissão Eleitoral, sendo
indicado ainda um suplente para cada integrante.
Art. 7º. O mandato da Comissão Eleitoral inicia-se após a Assembléia que a referendou e encerra-
se com a posse da nova Diretoria eleita.
Art. 8º. As reuniões da Comissão Eleitoral deverão ser previamente convocadas e as decisões serão
tomadas por maioria simples de votos dos membros presentes.
Art. 9º. Na primeira reunião da Comissão Eleitoral será escolhido um coordenador, entre os
membros previamente referendados por suas categorias.
Art. 10. A Comissão Eleitoral deverá fazer o registro e arquivamento, na Secretaria da Escola, de
toda a documentação referente ao processo eleitoral.

TÍTULO III - DA PROPAGANDA ELEITORAL


Art. 11. A Comissão Eleitoral fornecerá até o dia---- de ----- de -----, uma relação de Pais ou
responsáveis legais, Professores, Funcionários, Alunos e Técnicos da Escola aptos a votar a um
representante de cada chapa inscrita, desde que requerida por escrito.
Art. 12. Será reservado espaço para propaganda em determinados locais da escola, de forma
equânime ao número de chapas inscritas.
Art. 13. A comissão eleitoral ficará responsável por organizar debates, para que todos os candidatos
de forma equânime possam apresentar e defender suas propostas diante da comunidade.

TÍTULO IV - DOS ELEITORES, CANDIDATOS E CANDIDATURAS


Art. 14. Será considerado apto a votar nas eleições o integrante das categorias, abaixo relacionadas,
que fazem parte da comunidade escolar:
- todos os membros do magistério em exercício na Escola Estadual;
- todos os funcionários em exercício na escola;
- todos os alunos, maiores de doze anos regularmente matriculados e com freqüência, e;
- pais ou responsáveis legais dos alunos.
§ 1º. O votante terá direito a votar uma única vez.
§ 2º. Os mesários, fiscais de chapa, atuais membros da Diretoria e Conselho Escolar e os candidatos
destas instâncias poderão votar em qualquer urna no âmbito da Escola, independente de seu
turno/turma de origem.

Art. 15. Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de
Ensino, pedagogos licenciados plenos, professores licenciados plenos e profissionais técnicos,
graduados em nível superior. Ocupantes de cargo efetivo estatutário e não-estável estatutário.

Parágrafo Único: Os professores licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível


superior deverão possuir pós-graduação em educação.

Art. 16. Cada candidato poderá concorrer a Direção ou Vice em apenas uma única escola.
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Capítulo III - DO REGISTRO DE CANDIDATURAS

Art. 17. O prazo para inscrição de chapas ou candidaturas individuais será de 30 (trinta) dias a
partir da data de publicação do Edital, pela Comissão Eleitoral, extinguindo-se às 18h (dezoito
horas) do trigésimo dia.
Art. 18. O registro de candidaturas para Diretores e Vice-diretores, de acordo com a disponibilidade
de vagas das referidas funções na escola, respeitando-se a Portaria 219/2007.(GAB/SEDUC)
Art. 19. O registro de candidaturas deverá ser homologado pela Comissão Eleitoral, decorridas 24
horas após o final do período das inscrições e informado o resultado imediatamente ao
representante das chapas.
Parágrafo único. Não serão admitidas inscrições de candidatos fora do prazo estipulado.
Art. 20. O requerimento de inscrição de chapa será assinado por todos os candidatos integrantes.
Art. 21. Os requerimentos, de que tratam os artigos anteriores, deverão ser apresentados em duas
vias e instruídos com os seguintes documentos:
a) ficha de qualificação, conforme modelo fornecido pela Comissão Eleitoral Estadual, em duas
vias, assinada pelo próprio candidato;
b) cópia do contracheque que comprove pertencer à rede estadual de ensino (professor ou técnico);
c) cópia do diploma que comprove a formação exigida para a função;
d) Plano de Ação Bienal de cada chapa, com assinatura dos respectivos membros.
e) Termo de compromisso de cada candidato, responsabilizando-se em assumir a função para a qual
foi eleito pelo período de dois anos.
Art. 22. Será recusado o registro de chapa que não apresentar candidatos a todos os cargos
previstos para direção ou vice na escola.
Art. 23. Para efeito do recebimento, do requerimento de registro de chapas e candidaturas, a
Comissão Eleitoral manterá, durante o período dedicado ao registro das mesmas, pessoa habilitada,
se possível acompanhada por membro do Conselho Escolar, para atender os interessados, prestar
informações concernentes ao processo eleitoral, receber e fornecer documentação, fornecer recibos
e outros documentos necessários.

§ 1º. O horário de funcionamento da secretaria, para efeito do disposto no “caput” deste artigo, será
de 8h às 12h e de 14h às 18h.
§ 2º. Durante a inscrição das chapas e candidaturas, a pessoa encarregada lavrará ata registrando
todos os membros, nomes, número da chapa, devendo entregar contra-recibo ao representante da
mesma ou ao candidato.
Art. 24. Ocorrendo renúncia formal de candidato, antes do encerramento do prazo de inscrição de
chapas, será facultada a substituição do renunciante.
§ 1º. Se a renúncia de candidato ocorrer após o encerramento do prazo de inscrição de chapas, a
substituição do candidato poderá ser realizada no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 2º. A Comissão Eleitoral afixará cópia do documento de renúncia em quadro de aviso, exposto em
local visível ao público ou no hall de entrada da escola, e notificará os representantes ou integrantes
de cada chapa.
Art. 25. A Comissão Eleitoral providenciará a lavratura da ata correspondente, no encerramento do
prazo de inscrição de chapas, relacionando-as em ordem numérica de apresentação de inscrição,
declarando inscritas as chapas e os nomes dos candidatos, entregando cópia aos representantes das
mesmas.

Capítulo IV - DAS IMPUGNAÇÕES


Art. 26. A Comissão Eleitoral, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar das 18h do último dia
para inscrição de chapas e candidaturas, dará publicidade à relação nominal dos candidatos e
19

respectivas chapas inscritas, através de edital declarando aberto o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas para a impugnação de candidaturas.
Art. 27. A impugnação somente poderá versar sobre causas de inelegibilidade, previstas neste
Regimento e será proposta através de requerimento fundamentado, dirigido à Comissão Eleitoral e
entregue.
§ 1º. No encerramento do prazo de impugnação, a Comissão Eleitoral lavrará ata, na qual ficarão
consignadas as impugnações propostas, destacando-se nominalmente os impugnantes e os
candidatos impugnados.
§ 3º. A Comissão Eleitoral no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da entrega da
documentação, notificará o candidato impugnado ou o representante da chapa para que apresente
suas defesa no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 28. Decidindo pelo acolhimento da impugnação, a Comissão Eleitoral providenciará no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, da reunião da Comissão Eleitoral que tomou a decisão:
a) afixação da decisão no quadro de avisos da Escola ou no hall de entrada da mesma para
conhecimento de todos os interessados;
b) notificação ao impugnado ou ao representante da chapa.
§ 1º. Julgada procedente a impugnação, o candidato não poderá concorrer às eleições.
§ 2º. A chapa da qual fizer parte o impugnado não poderá concorrer às eleições.
§ 3º. Será impugnada a chapa que mantiver em seus materiais divulgação nomes de candidatos
impugnados ou não-homologados pela respectiva Comissão Eleitoral.

TÍTULO V - DO VOTO DIRETO E SECRETO


Art. 29. O voto será direto e secreto, vedado o voto por procuração.
Art. 30. O sigilo do voto é assegurado mediante as seguintes providências:
a) uso de cédula única contendo o nome, o número e os membros das chapas, pela ordem de
inscrição,
b) isolamento do eleitor durante o ato de votar;
c) emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto.
Art. 31. A cédula única será confeccionada em papel branco.
Parágrafo único. A cédula a que se refere o "caput" deste artigo deverá ser elaborada de maneira
tal que resguarde o sigilo do voto, sem que seja necessário o emprego de cola; com local previsto,
no verso, para rubrica dos mesários da mesa coletora de votos.

Capítulo V - DAS MESAS COLETORAS DE VOTOS


Art. 32. Haverá mesas fixas para a coleta de votos.
§ 1º. A Comissão Eleitoral estabelecerá o número e o local das mesas coletoras fixas;
§ 2º. A Comissão fará divulgar as informações previstas no parágrafo anterior, em todos os setores e
turnos da escola até 72 horas antes do pleito eleitoral;
Art.33. Os critérios para localização das mesas coletoras são:
a) 01 (uma) urna fixa para escola com até 1000 alunos;
b) 02 (duas) urnas fixas para escolas com até 2000 alunos;
c) 03 (três) urnas fixas, para escolas com número de alunos superior a 2000.
Art. 34. As mesas coletoras funcionarão sob a responsabilidade de um coordenador e um mesário,
indicados pela Comissão Eleitoral;
Art. 35. As chapas inscritas poderão indicar um fiscal por mesa para acompanhar os trabalhos de
coleta de votos e transporte das urnas, devendo ser credenciado até 72 horas antes do pleito, pela
Comissão Eleitoral.

Capítulo VI - DO MATERIAL ELEITORAL


Art. 36. O espaço eleitoral deverá ser organizado pelo coordenador da mesa coletora, assegurando-
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se as condições de voto previstas neste Regimento;


Art. 37. Somente poderão permanecer no espaço eleitoral os membros da mesa coletora, um fiscal
designado por chapa, os integrantes da comissão eleitoral e, durante o tempo necessário à votação,
o eleitor.

Capítulo VII - DA COLETA DE VOTOS


Art. 38. Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de identificado
e apresentados comprovantes de condição de voto, assinará a lista de eleitores, receberá a cédula
única rubricada pelo coordenador e mesários e, após votar, a dobrará e a depositará, em seguida, na
urna colocada no local em que estiver a mesa coletora, quando será devolvido o documento de
identificação juntamente com o comprovante de condição de voto devidamente carimbado.
Art. 39. Os eleitores somente poderão votar, mediante apresentação de um documento de
identificação com foto.
Art. 40. Na hora determinada no Edital, para encerramento da votação, havendo no recinto pessoas
para votar, estas serão convidadas a fazer a entrega aos mesários do documento de identificação,
prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor.
Art. 41. Encerrados os trabalhos de votação, a urna será lacrada e, em seguida, o coordenador fará
lavrar a ata dos trabalhos eleitorais, também assinada pelos mesários e fiscais, registrando a data da
eleição, hora de início e do encerramento dos trabalhos, total de votos colhidos em separado e de
votos comuns, nome dos mesários e do coordenador, e resumidamente os protestos, se houver.
§ 1º. As urnas, depois de encerrados os trabalhos, serão transportadas até o local da apuração pelo
coordenador da mesa, acompanhado pelos ficais de cada chapa.

TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA DE APURAÇÃO E DA MESA APURADORA


Art. 42. A sessão eleitoral de apuração de votos será instalada em Assembléia de Apuração na sede
da Escola.
Parágrafo único: O início da apuração dar-se-á 1 (uma) hora após o término da votação, desde que
todas as urnas estejam no recinto.
Art. 43. A Mesa Apuradora de votos será composta pelos mesários indicados pela Comissão
Eleitoral.
§ 1º. Cada chapa concorrente poderá indicar um fiscal para mesa apuradora.

Capítulo VIII - DA APURAÇÃO DOS VOTOS E DA ANULAÇÃO DE VOTOS, DAS URNAS


E DAS ELEIÇÕES
Art. 44. Antes de abrir a urna, a Mesa Apuradora verificará se há indício de violação.
Art. 45. Aberta a urna, a Mesa Apuradora procederá à contagem das cédulas de cada urna e
verificará se a quantidade coincide com o número de votantes.
Art. 46. Os pedidos de anulação de votos, de urna e de eleição somente poderão ser requeridos por
candidato ou representante de chapa concorrente, por escrito, dirigidos à Mesa Apuradora que os
apreciará, assim que recebidos.
Art. 47. Os requerimentos de nulidade de urna somente poderão ser interpostos antes do início da
contagem dos votos da respectiva urna.
Art. 48. Será anulada a eleição quando, mediante requerimento ou recurso formalizado nos termos
do presente Regimento, ficar comprovado que:
a) a eleição foi realizada em dia e hora não designados no edital de convocação;
b) a eleição foi realizada em local diverso do publicado na forma deste Regimento, sem prévia
divulgação, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência;
c) não for cumprido qualquer dos prazos essenciais estabelecidos neste Regimento;
d) foi preterida qualquer das formalidades essenciais estabelecidas no Regimento Eleitoral.
Art. 49. Anuladas as eleições, outras serão convocadas em prazo máximo de 30 (trinta) dias.
21

(Portaria 04/2009-GS)

TÍTULO VII - DOS RESULTADOS ELEITORAIS


Art. 50. Finda a apuração, o coordenador da Mesa Apuradora proclamará eleita a chapa para a
Direção da escola referida, fazendo lavrar ata dos trabalhos eleitorais, que deverá ser afixada nos
quadros de aviso da escola para o conhecimento de todos.
Art. 51. A ata de que trata o artigo anterior deverá ser assinada pelos componentes da Mesa
Apuradora e conterá obrigatoriamente:
a) data e hora de abertura e encerramento dos trabalhos;
b) número e local (ais) em que funcionou (ram) as mesas coletoras, com os nome dos respectivos
componentes;
c) resultado de cada urna apurada, especificando o número de votantes, cédulas apuradas, votos
atribuídos a cada chapa e às candidaturas individuais, votos em branco e votos nulos, sendo estes
dois últimos em todas as instâncias;
d) número total de eleitores que votaram;
e) resultados finais da apuração,
Art. 52. Será proclamada eleita pela Secretaria de Estado de Educação a chapa mais votada.

TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES


Art. 53.Após a proclamação dos resultados, a posse dos eleitos deverá ocorrer até o final do mês
de agosto do ano em curso
Art. 54. As Comissões Eleitorais deverão organizar debates entre as chapas inscritas, ficando a
cargo desta a organização dos mesmos.
§ 1º. Os debates serão agendados nas Comissões Eleitorais, com o prazo mínimo de 05 (cinco) dias
de antecedência.
§ 2º. As despesas das chapas com os debates ficarão a cargo das mesmas.
Art. 55. Os casos omissos sobre as eleições neste Regimento serão resolvidos pela Comissão
Eleitoral, em primeira instancia, pelo Conselho Escolar, em segunda instancia e pela Secretaria de
Estado de Educação em ultima instancia.

Regimento Eleitoral aprovado pela Comissão Eleitoral, em


_____/____/20009.

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6- PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE AS ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIREÇÃO


DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ENSINO.

A- Todas as escolas terão que realizar eleições até dia 30 de junho de 2009?

SIM. Conforme a Instrução Normativa N.º 03, todas as escolas da Rede Estadual de Ensino
deverão realizar eleições até 30 de junho de 2009. Entretanto, é necessário observar que a
Portaria N º. 04, estabelece em seu Artigo 3º, que deve ser afixado no pátio da escola o
calendário da eleição, com um período mínimo de 60 dias de antecedência. Ou seja, para
que as eleições ocorram no período estabelecido, os calendários deverão ser divulgados até
30 de abril. Mas, se a escola não atender ao que está estabelecido no Artigo 1º, as mesmas
deverão encaminhar justificativa para sua URE ou USE, explicando os motivos pelos quais
não realizarão as eleições, assim como, os referidos prazos para superação dos seus
respectivos problemas, já com a nova data da eleição. As unidades que já realizaram
eleições diretas deverão respeitar os mandatos, realizando novo pleito somente ao final deste
mandato.

B- As escolas deverão realizar eleição todas no mesmo dia?

NÃO. Não existe essa obrigatoriedade. Cada escola deverá estabelecer seu calendário
independente. Entretanto, se as escolas de determinada URE ou USE, decidirem realizar as
eleições no mesmo dia, não há qualquer impedimento legal.

C- Os temporários poderão se candidatar?

NÃO. Não é permitido que servidores temporários se candidatem, mas os mesmos terão
direito ao voto.

D- Quando houver apenas uma chapa inscrita, as eleições poderão se realizar?

SIM. Em caso da chapa única, todo o procedimento eleitoral deverá transcorrer


normalmente, como preveem a Portaria Nº. 04 e o regimento eleitoral, respeitando os
23

critérios para escolha da Comissão Eleitoral e, assim como, o quorum da validação da


eleição que deverá ser de 1/3 do colégio eleitoral.

E- Professores e profissionais lotados em outras escolas poderão concorrer?

SIM. Desde que o processo eleitoral atenda ao que está estabelecido no Artigo Nº. 05, da
Portaria Nº 04.

F- Os membros das chapas são obrigados a elaborar o Plano de Ação e/ou Projeto para
orientar a campanha eleitoral?

SIM. O objetivo principal em realizar eleições diretas para direção das escolas estaduais
atende às prerrogativas da gestão democrática, que tem como um de seus elementos básicos
a participação da comunidade escolar e a autonomia das unidades escolares. Para que isso
ocorra é fundamental um debate sobre os referidos planos de ação ou projetos.

G- É exigida experiência profissional dos candidatos à direção e vice-direção?

NÃO. Não é obrigatório. Entretanto, para que possamos implementar a Política de Educação
Básica para o Estado do Pará, precisamos de profissionais com competência técnica e
compromisso político com a educação pública desse estado.

H- Os profissionais que ainda estão em “Estágio Probatório” podem se candidatar?

SIM. A portaria Nº. 04 não apresenta nenhum impedimento.

I- Se não for possível formar uma chapa com diretor e o respectivo número de vice-
diretores, podemos inscrever só o candidato a diretor?

NÃO. Só poderão se inscrever chapas completas, com candidato a diretor e o respectivo


número de vice-diretor (Conforme Portaria N.º 219/2007).

J- Os membros de cada chapa, ao se inscreverem, deverão assinar termo de compromisso, se


responsabilizando em assumir a função para a qual está concorrendo?
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SIM. Os candidatos vencedores, que não ocuparem as funções para as quais foram eleitos,
sem a devida justificativa ao Conselho Escolar, ficarão inelegíveis por 06 (seis) anos.

K- Quais serão os critérios de desempate nas eleições em que houver empate?

Serão utilizados como critérios de desempate, respectivamente: titularidade, tempo de


serviço na rede estadual de ensino, idade dos candidatos e tempo de lotação na unidade de
ensino. Permanecendo o empate, o Conselho Escolar deliberará qual das chapas será
vencedora.

L- Os candidatos poderão se candidatar em mais de uma escola?

Não. Poderão concorrer em apenas uma unidade.


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ANEXO I

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

TERMO DE COMPROMISSO

Eu, ________________________________________, matrícula nº: ____________, eleito para a


função de _____________, da Escola___________________________, assumo o compromisso de
permanecer na função para a qual fui eleito por meio de eleições diretas, para um período de dois
anos, conforme estabelece a Portaria Nº. 04/2009-GS

DATA:__________/_________/2009

_________________________________________________
Candidato eleito
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ANEXO II

FICHA DE CADASTRAMENTO E VOTAÇÃO DO ELEITOR


(sugestão)

ESCOLA_______________________________________URE/USE_________________

CATEGORIA__________________________TURMA___________TURNO___________

DATA_____/______/______

VOTANTES ELEIÇÃO
Nº NOME ASSINATURA VOTAÇÃO

__________________________________ __________________________________
Presidente da Comissão Eleitoral Presidente da Mesa de Votação

Atenção: A Comissão Eleitoral deverá organizar a listagem dos votantes, observando as categorias
da comunidade
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ANEXO III

FICHA DE CONTAGEM DE VOTOS (sugestão)

ESCOLA:______________________________________________________________

URE/USE: ___________________________________________________________

CATEGORIA:___________________________________________________________

DATA:________/________/_________

NOME DA CHAPA NÚMERO DE VOTOS

VOTOS BRANCOS
VOTOS NÚLOS

________________________________ Escrutinadores: ____________________


Presidente da Comissão Eleitoral ____________________
____________________
28

ANEXO IV

ATA DE APURAÇÃO FINAL (sugestão)

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE –DIRETOR

Ao(s)__________ dia (s) do mês de ________________________ de 2009, às ______ horas, no


prédio da escola ________________________________________________ localizada na
rua____________________________________________________________ nº ________ no
Município________________________________________________________ neste Estado.
Reuniu-se a Comissão Eleitoral, para contagem dos votos. Integraram a Comissão
Eleitoral_________________________________________________________________________
______________________________________________________________________Procedida a
apuração, constatou-se os seguintes resultado:

NOME DA CHAPA ELEITA TOTAL DE VOTOS

VOTOS BRANCOS
VOTOS NULOS
TOTAL DE VOTOS
TOTAL DE VOTANTES

E por nada mais haver a se tratar eu_______________________________________________


________________RG. Nº. _______________________ lavrei esta Ata que será assinada por quem
de direito.

__________________, ______ de ____________de 2009


29

ANEXO V

MODELO DE CÉDULA ELEITORAL

Nome da Chapa

__________________________

PRESIDENTE
__________________________

__________________________

MESÁRIO
__________________________

__________________________

__________________________
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ANEXO VI

MODELO DE CREDENCIAL DE VOTAÇÃO E DE FISCAL


(sugestão)

FRENTE VERSO

________________________________
Nome do eleitor
________________________________
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Categoria
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ________________________________
Documento de identificação
CREDENCIAL DE VOTAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA____________________________________________ ANO__________
CREDENCIAL DE FISCAL
NOME DO FISCAL___________________________________________
NOME DA CHAPA___________________________________________
DATA:__________/_________/2009
_________________________________________________
Presidente da Comissão Eleitoral
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ANEXO VII

GOVERNO DO ESTADO DO PERÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

ESCOLA:_______________________________________________ ANO:________

DESIGNAÇÃO E CREDENCIAMENTO DOS MESÁRIOS

O presidente da Comissão Eleitoral no uso de suas atribuições e de acordo com os critérios


estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação de Estado do Pará, por este instrumento designa
e credencia:
1-______________________________;
2- ____________________________;
3- _______________________________;
para compor a mesa eleitoral de nº _____________________

_______________________________________________
Presidente da Comissão Eleitoral
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ANEXO VIII

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

ESCOLA:_________________________________________________ ANO:__________

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Edital de Convocação do processo eleitoral para escolha de diretores e vice-diretores da


Rede Estadual de Ensino.

______________________, ______________ de ___________________de 2009

O presidente da Comissão Eleitoral de acordo com os critérios estabelecidos pela Secretaria


Estadual de Educação do Estado do Pará por este instrumento, afixado na forma e prazo
determinados pela Portaria 04/2009-GS, vem convocar a comunidade escolar, para mediante o voto
direto, secreto e facultativo, proceder a escolha dos nomes de Diretor e Vice-diretor da
Escola____________________________________________________ no dia ____________de
_____________________de 2009, no horário de 8h às 17horas, na referida escola.

____________________________________________________
Presidente da Comissão Eleitoral

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