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Lição 04

24 de outubro de 2010

Professor Alberto

A Oração em o Novo Testamento


TEXTO ÁUREO

“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar” (1 Ts 5.16-17)

VERDADE PRÁTICA

A oração em o Novo Testamento tem como padrão a fé, a intensidade e a perseverança.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO ÁUREO

“Regozijai-vos sempre...” - A palavra regozijai-vos vem do grego “chairo”, a


alegria é um dos aspectos do “fruto do Espírito Santo” (Gl 5.22). A alegria espiritual
diferentemente da mundana, não depende das circunstâncias da vida, a alegria do
Espírito Santo provêm do bem estar espiritual da alma do cristão. A base desta
alegria é o Senhor. Portanto essa alegria do Espírito Santo, esse regozijo é contínuo,
ou seja, sempre, todos os instantes, em cada ocasião. Assim a alegria do crente é no
Espírito Santo: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas
justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).

Orai sem cessar” (1 Ts 5.16-17) – ou seja constantemente, incessantemente, orar


sem parar, sem intervalo. A idéia aqui é esteja sempre com um sentimento de oração,
esteja sempre glorificando e intercedendo. Essa expressão indica que os crentes em
Jesus Cristo devem ter o hábito constante de orar, devemos estar sempre suplicando
a Deus de todo o nosso coração e desfrutando de contínua comunhão com Ele.
“Cultivar o senso de dependência a Deus; que faça parte da própria estrutura de
nossos pensamentos o fato que, sem Ele, nada podemos fazer, mas que por
intermédio dEle, tudo podemos fazer... Essa atitude de devoção por si mesma é
resultante de orações incessantes; essa forte consciência de dependência de Deus
torna-se algo bem presente somente quando nos apresentamos a ele, a cada uma das
nossas necessidades...É inútil dizermos que algo não pode ser feito, antes dessa
experiência ser realizada. Pouquíssimas são as coisas que não podem ser realizadas
pela oração: de fato, poucas são as coisas que não podem ser precedidas pela oração;
e nenhuma coisa existe que não possa ser beneficiada pela oração” (Denny).

R E S U M O D A L I Ç Ã O 04

INTRODUÇÃO

I.- A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA


1.- Jesus volta ao céu.
2.- A primeira reunião de oração.
3.- Oração ante a perseguição..

II.- PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL


1.- O crescimento da obra de Deus.
2.- Outras necessidades.
3.- A oração dos líderes.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
III.- O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO
1.- As revelações do Senhor.
2.- O zelo de Paulo pela ordem na igreja.
3.- Paulo e a oração.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

INTERAÇÃO

- O livro de Atos registra as ações inspiradas de um grupo especial de crentes.


- Nele estão incluídos os atos da Igreja, levantada no Pentecostes, por meio do
Espírito Santo.
- As orações da Igreja Primitiva foram cruciais para os eventos sobrenaturais que
marcaram os primeiros dias desse novo movimento do Espírito.
- Em diferentes épocas da Igreja surge a necessidade do estabelecimento de
movimentos profundamente espirituais.
- Foi assim na Igreja Primitiva, na igreja medieval, e é assim na igreja
contemporânea.
- Precisamos olhar para o passado a fim de corrigir o presente e aperfeiçoar o futuro.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:


 Conhecer a respeito da oração no início da igreja cristã.
 Compreender os princípios da oração congregacional.
 Conscientizar se de que uma vida de oração resulta em ação onde
vivemos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

- Na lição de hoje analisaremos a oração num período histórico da Igreja.


- Faça uma exposição, ainda que resumida, entre os períodos históricos da Igreja
(Antigo, Medieval e Moderno).

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
Períodos da história da Igreja

- A periodização da história da Igreja é apenas um recurso artificial para colocar os


dados da história em segmentos facilmente perceptíveis e ajudar o estudante a guardar
os fatos essenciais.
- O povo do Império Romano não foi dormir uma noite na Antiguidade e acordou na
manhã seguinte na Idade Média. Existe uma transição gradual de uma certa visão da
vida e atividade humana que caracteriza uma era da história para uma nova visão que
caracteriza outra era.
- Como a divisão da história em períodos auxilia a memorização, ajuda a estudar um
segmento de cada vez e apresenta a visão de mundo daquele período específico, é
conveniente organizar a história cronologicamente.

História da Igreja Antiga, 5 a.C. — 590 d.C.

- O primeiro período da história da Igreja revela a evolução da Igreja Apostólica para a


Antiga Igreja Católica Imperial, e o início do sistema Católico Romano.
- O centro de atividade era a bacia do Mediterrâneo, que incluía regiões da Ásia, África e
Europa.
- A Igreja operava dentro do ambiente cultural da civilização greco-romana e do
ambiente político do Império Romano.

O Avanço do Cristianismo no Império até 100

- Nessa seção, a atenção será dada ao ambiente em que a Igreja nasceu.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- A construção do alicerce da Igreja com base na vida, morte e ressurreição de Cristo e
sua fundação entre os judeus são importantes para se compreender a gênese do
cristianismo.
- O crescimento gradual do cristianismo nas fraldas do judaísmo e a ruptura desses laços
no Concílio de Jerusalém antecedem a pregação do Evangelho aos gentios por Paulo e
outros, e também a emergência do cristianismo como uma seita separada do judaísmo.
- Será ressaltado também o papel fundamental dos apóstolos nesse período.

A Luta pela sobrevivência da antiga Igreja Católica Imperial, 100-313

- Nesse período, a Igreja teve sua existência constantemente ameaçada pela oposição de
fora: a perseguição pelo Estado romano.
- Os mártires e os apologistas deram a resposta da Igreja a esse problema externo.
- A Igreja também enfrentou o problema interno da heresia, que teve uma resposta
cristã por parte dos polemistas.

A Supremacia da antiga Igreja Católica Imperial, 313-590

- A Igreja enfrentou os problemas decorrentes de sua conciliação com o Estado sob


Constantino e sua união com o Estado na época de Teodósio.
- Logo ela se viu dominada pelo Estado.
- Os imperadores romanos queriam uma doutrina unificada a fim de unificar o Estado e
salvar a cultura greco-romana.
- Os cristãos, porém, não tinham conseguido criar um corpo de doutrina no período da
perseguição.
- Seguiu-se, então, um longo tempo de controvérsias doutrinárias.
- Os escritos dos Pais da Igreja de origem grega e latina, autores de inclinação mais
científica, foram a conseqüência natural das disputas teológicas.
- O monasticismo surgiu, em parte, como reação e, em parte, como protesto contra a
crescente mundanização da igreja institucional e visível.
- Nessa época, o ofício de bispo foi fortalecido, e o bispo de Roma tornou-se mais
poderoso.
- Ao término do período, a Antiga Igreja Católica Imperial transformou-se na Igreja
Católica Romana.

História da Igreja Medieval, 590 — 1517

- O palco da ação nesse período muda do sul para o norte e oeste da Europa, isto é, para
as margens do Atlântico.
- A Igreja Medieval, diante das levas migratórias das tribos teutônicas, lutou para trazê-
las ao cristianismo e fundir a cultura greco-romana e o cristianismo com as instituições
teutônicas.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Ao fazer isso, a Igreja medieval centralizou ainda mais sua organização debaixo da
supremacia papal, desenvolvendo o sistema sacramental-hierárquico que caracteriza a
Igreja Católica Romana.

O surgimento do Império e do Cristianismo Latino-Teutônico, 590-800

- Gregório I (540-604) empenhou-se muito na tarefa de evangelizar as tribos teutônicas


invasoras do Império Romano.
- A Igreja Oriental nesse período enfrentou a ameaça de uma religião rival, o Islamismo,
que tomou muitos de seus territórios na Ásia e na África.
- Lentamente, a aliança entre o papa e os teutões concretizou-se na organização da
sucessão teutônica do velho Império Romano, o Império Carolíngio de Carlos Magno.
- Esse foi um período de pesadas perdas.

Avanços e retrocessos nas relações entre Igreja e Estado, 800-1054

- O primeiro grande cisma da Igreja aconteceu nesse período.


- A Igreja Ortodoxa Grega, depois de 1054, seguiu seus próprios caminhos com base na
teologia criada por João de Damasco (c. 675-c. 749), no século VIII.
- A Igreja Ocidental nessa época feudalizou-se e procurou, sem muito sucesso,
desenvolver uma política de relações entre a Igreja Romana e o Estado que fosse aceita
tanto pelo papa quanto pelo Imperador.
- Por essa época, os reformadores de Cluny tentaram corrigir os males dentro da própria
Igreja Romana.

A Supremacia do papado, 1054-1305

- A Igreja Católica Romana medieval chegou ao clímax do poder sob a liderança de


Gregório VII (Hildebrando, c. 1023-1085) e Inocêncio III (1160-1216), conseguindo
forçar uma supremacia sobre o Estado pela humilhação dos soberanos mais poderosos
da Europa.
- As cruzadas trouxeram prestígio para o papado.
- Monges e frades espalharam a fé romana e reconverteram dissidentes.
- A filosofia grega de Aristóteles, levada à Europa pelos árabes da Espanha, foi integrada
ao cristianismo por Tomás de Aquino (1224-1274) numa catedral intelectual que se
tornaria a expressão máxima da teologia Católica Romana.
- A catedral gótica era a expressão da visão sobrenatural e transcendental do período e
fornecia uma “Bíblia de pedra” para os fiéis. A Igreja Romana seria apeada desse poder
no período seguinte.

O declínio medieval e o nascimento da Era Moderna, 1305-1517

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Tentativas internas de reformar um papado corrupto foram feitas pelos místicos, que
lutaram para personalizar uma religião que se tornara institucionalizada demais.
- Tentativas de reforma foram feitas também por reformadores primitivos, tais como os
místicos João Wycliffe e João Huss, por concílios reformadores e por humanistas
bíblicos.
- A expansão geográfica do mundo, a nova visão intelectual secular da realidade na
Renascença, o surgimento das nações-estado e a emergência da classe média eram
forças externas que não tolerariam mais uma Igreja corrupta e decadente.
- A recusa da Igreja Católica Romana em aceitar a reforma interna tornou possível a
Reforma.

História da Igreja Moderna, 1517 e depois

- Esse período foi iniciado por cismas que deram origem às igrejas oficiais protestantes e
à divulgação universal da fé cristã pela grande onda missionária do século xix.
- O palco da ação não era mais o mar Mediterrâneo nem o oceano Atlântico, mas o
mundo. O cristianismo tornou-se uma religião universal e global em 1995.

Reforma e Contra-Reforma, 1517-1648

- As forças de revolta contidas pela Igreja Romana no período anterior irromperam


nesse período, e novas igrejas protestantes nacionais surgiram: a luterana, anglicana,
calvinista e anabatista.
- Como resultado, o papado foi obrigado a tratar da reforma.
- Por meio dos movimentos de contra-reforma do Concílio de Trento, dos jesuítas e da
inquisição, o papado conseguiu deter o avanço do Protestantismo na Europa e ter
vitórias nas Américas do Sul e Central, nas Filipinas e no Vietnã e experimentou uma
renovação.
- Só depois do Tratado de Westfália (1648), que pôs fim à triste Guerra dos 30 anos, os
dois lados se acalmaram para consolidar suas conquistas.

Racionalismo, Reavivamentismo e Denominacionalismo, 1648-1789

- Durante esse período, as idéias calvinistas da Reforma chegaram à América do Norte


através dos puritanos.
- A Inglaterra legou à Europa um racionalismo cuja expressão religiosa era o deísmo.
- Por outro lado, o pietismo na Europa continental mostrou ser a resposta à fria
ortodoxia; sua expressão na Inglaterra foram os movimentos quacre e wesleyano.
- Embora alguns movimentos tivessem preferido permanecer o máximo possível dentro
das igrejas nacionais, outros se separaram e se transformaram em denominações
autônomas.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
Tempos de Reavivamentos, Missões e Modernismo, 1789-1914

- Na primeira parte do século XIX, houve um reavivamento do catolicismo.


- Sua contraparte protestante foi um reavivamento que criou um amplo movimento
missionário no estrangeiro e provocou uma reforma social interna nos países europeus.

Charles C. Finney na América do Norte

- “Charles C. Finney foi um dos principais evangelistas da América do Norte.


- Nasceu em 1792, num lar sem qualquer influência evangélica.
- A princípio, tornou-se professor de escola primária e, mais tarde, aprendiz num
escritório de advocacia no Estado de Nova Iorque.
- Enquanto estudava para prestar exames na faculdade de Direito, descobriu que a
Bíblia era o alicerce das leis norte-americanas. [...]
- Com idade de vinte e nove anos, Finney rendeu sua vida a Cristo e abandonou seus
planos de se tornar advogado para pregar o Evangelho, imediatamente, o reavivamento
acompanhou a prédica de Finney.
- Pessoas eram arrebanhadas para o Reino de Deus em reavivamento após
reavivamento.
- A oração era o principal ingrediente no sucesso de Finney. Tudo quanto fazia era
precedido pela oração.
- A clássica obra de autoria de Finney, Lectures on Revivais of Religion
[Palestras sobre Reavivamento da Religião], [...]. Do capítulo ‘The Spirit of
Prayer’, temos este impressionante trecho:
‘Oh, quem nos dera uma igreja que orasse! Certa feita, conheci um
ministro que teve um reavivamento por catorze anos seguidos. Não sabia
como explicar a razão disso, até que presenciei um de seus membros se
levantar numa reunião de oração e fazer uma confissão, ‘irmãos’, disse
ele. ‘Há muito que tenho o hábito de orar todos os sábados à noite até
depois da meia-noite, pela descida do Espírito Santo entre nós. E agora,
irmãos’ — e ele começou a chorar — ‘confesso que tenho negligenciado
isso por duas ou três semanas...’. Aquele ministro tinha uma igreja
dedicada a oração” (Finney, Lectures on Revivais, pp.99,100). (BRANDT, R. L.;
BICKET, Z. J. Teologia Bíblica da Oração. 4.ed. RJ: CPAD, 2007, pp.459-61).
- “Contudo, Finney também acreditava na reforma social, em que indivíduos
convertidos fariam uma grande diferença na cultura como um todo.
- Quando as pessoas vêm para Cristo não podem simplesmente aquecer-se em sua
salvação recém-encontrada. Elas precisam investir sua energia na transformação da
cultura, fazendo cessar as coisas que violam os princípios bíblicos.
- Foi exatamente neste ponto que a segunda carreira de Finney teve uma influência
impressionante.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Ele envolveu-se fortemente nos movimentos antiescravagista, de direitos da mulher e
de abstinência (de alcoolismo). Donald Dayton escreve:
- O próprio Finney fez conversões fundamentais e nunca quis substituir o avivamento
pela reforma, mas ele fez as reformas com um ‘complemento’ ao avivamento.
- Por exemplo, ao discutir a questão do escravagismo, o evangelista desejava fazer da
‘abolição um complemento, exatamente como, em Rochester, fez a abstinência um
complemento ao avivamento’.
- Com esta conexão, Finney preservou a centralidade dos avivamentos, ao mesmo tempo
em que promovia as reformas e impelia seus convertidos a assumirem novas posições
sobre questões sociais”.
(GARLOW, J. L. Deus e seu Povo. A História da igreja como Reino de
Deus. 1.ed. RJ: CPAD, 2007, pp.212-13).

- Mais tarde, as forças destrutivas do racionalismo e do evolucionismo levaram a uma


“ruptura com a Bíblia” que se manifestou no liberalismo religioso.

A Igreja e a Sociedade em tensão desde 1914

- A Igreja em grande parte do mundo enfrenta o problema do Estado secular e totalitário


e, em alguns casos, o Estado sob uma forma democrática dividida entre a guerra e o
bem-estar social.
- O liberalismo, uma força de 1875 a 1929, deu lugar à neo-ortodoxia e seus sucessores
mais radicais.
- A reunião pela cooperação em agências não-denominacionais, a fusão orgânica de
denominações e a confederação de igrejas estão gerando uma coordenação ecumênica
mundial.
- Os evangélicos que concordam em aspectos teológicos gerais, mas divergem em outros
menos importantes estão rapidamente substituindo as igrejas liberais dos ramos
tradicionais.
- Está ocorrendo um grande crescimento da Igreja através da fundação de megaigrejas e
da evangelização em nações asiáticas da região da borda do Pacífico, América Latina e
África.
- Muitas denominações estão dando posições de maior destaque às mulheres, seja na
ordenação ao ministério ou em missões.

- Se possível distribua cópias para os alunos sobre a vida de Charles G. Finney.


- A partir do exemplo de Charles G. Finney, explique que ao longo da história da igreja
cristã houve momentos em que surgiram movimentos de despertamento para mudar as
suas ações.
- O exemplo da comunidade cristã primitiva influenciou Charles Finney a não se
conformar com a mornidão espiritual da vida eclesiástica.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Ele influenciou profundamente a sociedade de seu tempo a partir da sua vida de
oração.
- Mostre aos alunos que os exemplos do passado forjam a esperança para o futuro. Boa
Aula!

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave: NOVO TESTAMENTO


Nome dado à segunda pane da Bíblia que compreende 27 documentos escritos
por testemunhas oculares de Cristo ou pelos seus contemporâneos através de
inspiração divina.

- Estudar a respeito da oração em o Novo Testamento é conhecer o princípio de uma


nova fase no relacionamento de Deus com o homem.
- Uma fase iniciada na cruz de Cristo e consolidada com a descida do Espírito Santo
sobre a igreja.
- Através da mediação de Jesus, o homem tem acesso direto a Deus, em qualquer lugar.
Mais do que acesso; o crente em Jesus torna-se habitação do Santo Espírito.

I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA

1. Jesus volta ao céu.


- Antes de ascender aos céus, Jesus reuniu-se com os seus discípulos no monte
das Oliveiras.
- Jesus deu as últimas orientações e ordenou-lhes que “não se ausentassem
de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de
mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós
sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At
1.4,12-14; 2.1-3).
- Deus também tem um trabalho glorioso para realizarmos, porém, não podemos
fazer a obra dEle de qualquer maneira; precisamos do poder do Espírito Santo.
- Necessitamos do revestimento de poder do alto (Lc 24.49).

2. A primeira reunião de oração.

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Após a ascensão de Jesus, os discípulos se reuniram no cenáculo m oração (At
1.13,14).
- Podemos dizer que esta foi a primeira reunião de oração da igreja.
- Os discípulos aguardaram, em oração, a promessa de Jesus até que do alto
todos foram revestidos de poder; ninguém foi excluído. Aprendemos com isso que as
bênçãos de Deus, assim como a oração, são para todos.
- O resultado deste derramamento do Espírito Santo, que era aguardado com
oração, foi a conversão de várias pessoas, a multiplicação dos milagres, a unidade da
igreja e a comunhão entre os irmãos (At 2.40-43).

3. Oração ante a perseguição.


- Os discípulos diariamente se reuniam no Templo, e muitas pessoas criam em
Cristo a cada dia.
- Não demorou para que a perseguição surgisse.
- Pedro e João foram presos, e as autoridades determinaram que não mais
pregassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
- Porém, os cristãos não se abateram, “unânimes levantaram a voz a Deus”
(At 4.24).
- Por conseguinte, “todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam
com ousadia a palavra de Deus. [...] E os apóstolos davam, com grande
poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles
havia abundante graça” (At 4.31,33).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A oração na Igreja Primitiva era diária; nem mesmo a perseguição


impediu os crentes de orar.

II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL

1. O crescimento da obra de Deus.


- É imprescindível que o crente ore neste sentido.
- O próprio Jesus incentivou seus discípulos a ver a dimensão do trabalho a ser
feito e a orar pela propagação do evangelho (Lc 10.2).
- Quando Jesus convocou seus discípulos, os chamou para “pescar” (Mt 4.19;
Mc 1.17).

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- O trabalho primordial da igreja foi resumido nas seguintes palavras do Mestre:
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28.19,20).

2. Outras necessidades.
- A oração em favor da igreja local e universal não pode permanecer focada
exclusivamente no seu crescimento quantitativo, pois existem outras necessidades
pelas quais precisamos interceder, por exemplo: orar pelos enfermos,
desempregados, pelos que estão presos, etc.
- Muitas são as necessidades da igreja, e todas elas devem ser apresentadas a
Deus por intermédio da oração.

3. A oração dos líderes.


- A Igreja do Senhor, por meio de seus dirigentes, sempre se dedicou à oração.
- Todo crente se sente confortado e confiante, tendo a certeza das orações
intercessórias de seus dirigentes, inclusive nas reuniões congregacionais, dedicadas à
oração.
- Paulo recomendou ao pastor Timóteo: “Admoesto-te, pois, antes de tudo,
que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por
todos os homens” (1 Tm 2.1).
- No livro de Atos, encontramos vários outros exemplos de líderes que oravam:
- Pedro e João (At 3.1; 8.14-17);
- os Doze (At 6.2,4);
- Pedro (At 9.40; 10.9-11);
- Paulo e Barnabé (At 14.23);
- Paulo e Silas (At 16.16,25);
- Paulo (At 20.36; 21.5; 22.17).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Os princípios da oração congregacional passam pelo crescimento da


igreja, apresentação de necessidades específicas e a dedicação integral
à vida de oração de seus líderes.

III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO

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EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
1. As revelações do Senhor.
- Paulo foi o apóstolo que mais recebeu revelações acerca das doutrinas cristãs.
- Isso com certeza se deve ao fato de que ele orava. Seu amor, dedicação e zelo
pela obra de Deus são incontestáveis e admiráveis.
- O desprendimento desse incansável homem de Deus pela evangelização
resultou no acelerado crescimento da Igreja Primitiva.
- Paulo é um exemplo de como Deus pode transformar o caráter daquele que se
entrega a Ele sem reservas (Cl 1.14; Fp 3.4-7).

2. O zelo de Paulo pela ordem na igreja.


- Paulo deixara Tito na igreja em Creta para que cuidasse das questões éticas e
administrativas da comunidade.
- A situação era tão grave que o apóstolo precisou escrever uma carta àquele
jovem pastor, expondo a urgente necessidade de se manter a ordem na igreja.
- Se os conselhos de Paulo a Tito fossem observados por todas as igrejas, não
haveria tantos problemas na condução do rebanho do Senhor.
- Paulo nos apresenta uma relação de qualidades indispensáveis aos obreiros da
Igreja de Cristo: “Irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos
fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes
[...], irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo,
nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de
torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado,
justo, santo, temperante, retendo firme a fiel palavra, que é conforme a
doutrina” (Tt 1.5-9).
- Tais obreiros são disciplinados e, portanto, procuram estar sempre em
constante oração.

3. Paulo e a oração.
- Paulo era um líder que estava em contínua e constante oração, dia e noite (1 Ts
3.10).
- Ele exortou os crentes de Tessalônica a “orar sem cessar” (1 Ts 5.17).
- Paulo gostava de estar com os irmãos em oração:
- Ele orou com as irmãs (At 16.13);
- com os anciãos (At 20.36) e
- com um grupo de discípulos em Tiro (At 21.5).
- Não temos dúvidas de que Paulo foi um grande intercessor!
- Todavia, ele não somente orava, mas também rogava que outros irmãos
orassem por ele.

Vereador Professor Alberto 13


EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Repetidas vezes ele rogava as orações: “Ajudando-nos também vós, com
orações, por nós...” (2 Co 1.11); “Orando também juntamente por nós...”
(Cl 4.3).

3.1- A oração no livro de Atos e no ministério de Paulo


- “Atos. Se Lucas é o evangelho da oração, o livro que o acompanha, Atos mostra
a Igreja Primitiva como uma comunidade de oração.
- Os discípulos oram enquanto esperam pelo Espírito Santo (Lc 24.53; At 1.14) e
depois de sua vinda as principais práticas da jovem igreja podem ser resumidas entre
‘ensinar’, ‘dividir os bens’, ‘distribuir o pão’ e ‘orar’ (2.42-45).
- Lucas descreve essa vida inicial de oração como perseverante e dotada de uma
concordância (por exemplo, 1.14; 2.42,46).
- Como no Evangelho de Lucas, a oração acompanha as crises de decisão (At
1.24), de libertação (4.24ss.; 12.5; 16.25) ou de confiança (7.60).
- Ela também está permanentemente associada à prática da imposição de mãos, e
à vinda do Espírito Santo sobre indivíduos ou grupos (6.6; 8.14-17).

Paulo. A contribuição paulina à teologia da oração do NT é a sua grande ênfase


na ação de graças.
- O fato de todas as suas epístolas, exceto Gálatas e Tito, terem uma expressão de
ação de graças ou bênção de Deus logo de início, ou pouco depois da saudação, não
pode ser explicada apenas como uma mera forma epistolar, pois está enraizada na
teologia paulina.
- Paulo acreditava que toda oração deve incluir ação de graças (Fp 4.6; Cl 4.2),
pois as ações de graças (eucharistia) faziam com que a glória ascendesse a Deus pela
graça (charis) que havia descido sobre nós em Jesus Cristo (cf. 2 Co 1.11).
- O ensino geral de Paulo sobre a oração foi muito bem resumido em 1 Timóteo
2.1-9”.(Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2009, p.1421).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Paulo era um líder que cultivava a prática da oração. Por meio da


oração ele obteve revelações do Senhor e desenvolveu um piedoso zelo
pela ordem na igreja.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

- A igreja nasceu e cresceu mediante a oração.

Vereador Professor Alberto 14


EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR
- Aos pés do Senhor, encontrou direção e disposição para o trabalho, bem como
forças para não sucumbir diante das dificuldades e problemas que surgem no
caminho, inclusive oposição e perseguições.
- As circunstâncias, pelas quais a igreja passa, podem mudar de diferentes maneiras
ao longo do tempo, mas a necessidade de buscar a Deus em oração permanecerá até a
volta do Senhor Jesus.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

SOUZA, E. A. Guia Básico de Oração: Como Orar com Eficácia no seu Dia-a-Dia.
RJ: CPAD, 2002.
GEORCE, J. Orações Notáveis da Bíblia. RJ: CPAD, 2007.
BRANDT, R. L.; BICKET, Z. J. Teologia Bíblica da Oração. 4.ed. RJ: CPAD,
2007.
ZUCK, R. B. (ed). Teologia do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD, 2008.
Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2009.

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2010 (2ª FEIRA)
Local: CONDOMINIO CALIFORNIA PREMIUM
Rua: Engenheiro Francisco de Paula Souza, 2.601
SALÃO DE FESTA
PONTO DE REFERÊNCIA: Ao lado da TV Band na
saída pra Valinhos
DIA: 25/10/2010 – 19:30 HORAS- PR
PROGRAME-SE....

Vereador Professor Alberto 16


EDUCAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

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