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XXIV
O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?
5
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê,
Nem ver quando se pensa.
1.2. Explicita o valor expressivo das interrogações (vv. 2-4) e do discurso parentético do verso 10, no
contexto em que ocorrem.
1.3. A menção aos “poetas” assume um carácter crítico relativamente à utilização subjetiva da
linguagem, que se opõe à objetividade e simplicidade dos elementos naturais.