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CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TR A BA LH O

DATA: 21/02/2010
COMPONENTE CURRICULAR: SEGURANÇA DO TRABALHO III
PROFESSOR: G I S E L L E B A R C E L O S
TURMA: TST
ALUNO(A):

1. INTRODUÇÃO
As pesquisas mais recentes desenvolvidas por empresas
especializadas, tem demonstrado que as más condições
das vias públicas, assim como as más condições dos
veículos vêm contribuindo cada vez mais com as tristes
estatísticas de acidentes de trânsito, embora o fator
humano (incluindo motoristas e pedestres) ainda seja a
causa mais comum de acidentes.
Segundo esses estudos, o grau de conservação das vias
públicas, do veículo e do meio ambiente pode interferir
muito na gravidade dos acidentes de trânsito, mas a
conscientização do homem ainda deve ser o principal
alvo das campanhas de prevenção dos acidentes.
O trânsito no Brasil mata cerca de 40 mil pessoas por ano, o equivalente a 10% das mortes de trânsito
registradas em todo o mundo. O estudo, realizado nas principais ruas e avenidas da zona norte da
cidade de São Paulo e em rodovias próximas a São Paulo (em 2002 e 2003) revelou que em 44% dos
casos, o acidente foi causado pelo fator humano. Em 29% dos acidentes, o fator humano e as
condições do meio ambiente e da via pública foram os causadores. Já as condições do veículo, aliadas
ao fator humano, são responsáveis por 19% dos casos analisados. Os 8% restantes foram causados
por todos os fatores combinados.

A implantação de um eficiente Programa de Inspeção Veicular poderá ser uma das soluções para
diminuir o número de acidentes, pois consiste não apenas na avaliação dos itens de emissão de gases
poluentes e de ruídos, mas também dos itens de segurança dos veículos. Assim, o número de
acidentes causados pelo fator veículo cairá de forma significativa. Os estudiosos no assunto afirmam
que a inspeção veicular trará a questão da renovação de frota, pois cerca de 20 a 25% da frota de
cada estado é irregular e não passaria na inspeção".

Várias pesquisas recentes estão ajudando a fazer uma radiografia dos acidentes de trânsito em nosso
País. Uma delas, feita pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São
Paulo, mostrou que as vítimas de acidentes de trânsito são responsáveis por cerca de 65% da
ocupação dos leitos por causa de traumas nos hospitais públicos. Essas vítimas são, em sua maioria,
homens entre 18 e 26 anos que se envolvem em acidentes urbanos.
Em uma outra pesquisa, realizada pela Associação Brasileira
dos Detrans (ABDetran), envolvendo vítimas de acidentes de
trânsito de quatro grandes capitais (Brasília, Curitiba, Recife e
Salvador), foram examinadas 1.114 vítimas durante sete dias.

A pesquisa revelou que 43% dos acidentes ocorreram no


sábado e no domingo. Em uma aferição feita em 865 vítimas
(78% do total), 61% tinham indícios de alcoolemia (pequena
porcentagem de álcool no sangue) e 27,2% destes excediam
0,6 decigramas de álcool por litro de sangue, ou seja,
embriagados segundo a definição legal.

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2. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO
Relativamente às conseqüências os acidentes de trânsito podem ser classificados em:

a) Simples – sem vítimas ou com danos de pequena importância;

b) Graves - com vítimas ou com danos de grande monta.

3. CAUSAS PRINCIPAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO


Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. Principais
imprudências determinantes de acidentes fatais no Brasil, por ordem de incidência:
 Velocidade excessiva
 Desrespeito à sinalização
 Dirigir sob efeito de álcool
 Dirigir sob efeito de drogas
 Distância insuficiente em relação ao veículo da frente

Fatores determinantes das imprudências:


 Impunidade / legislação deficiente
 Fiscalização corrupta e sem caráter educativo
 Baixo nível cultural e social
 Baixa valorização da vida
 Ausência de espírito comunitário e exagero do caráter individualista
 Uso do veículo como demonstração de poder e virilidade

4. TIPOS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO


Os acidentes de trânsito podem acontecer de inúmeras formas diferentes. De acordo com as
características da ocorrência podemos enumerar os seguintes tipos:
 Colisão
- Frontal
- Na traseira do veículo à frente
- Na lateral (abalroamentos laterais)
- Múltiplas, envolvendo três ou mais veículos
 Abalroamento
- Lateral no mesmo sentido
- Lateral em sentido oposto
- Transversal
 Atropelamentos
- Pedrestes
- Animais
 Choques
 Incêndios
 Quedas de veículos
 Quedas de motos
 Capotamentos / Tombamentos
 Outros

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5. ESTUDO ANTI-ACIDENTE
Para a realização do estudo anti-acidente, é indispensável o diagnóstico dos problemas de segurança
envolvendo a ocorrência de acidentes, para que possa ser dado início à implantação de programas
objetivando eliminar as falhas detectadas.

Para que um acidente de trânsito ocorra, deve existir erro/problema/defeito advindo do HOMEM, do
VEÍCULO ou da VIA. Para serem projetados veículos, vias, sistemas de informação e sinalização é
preciso conhecer o homem, estudando suas limitações físicas, como visibilidade e reflexos a fim de não
exigir dele mais do que é realmente capaz.

A Ergonomia será muito importante na execução de projetos, pois definirá as dimensões e formas
corretas dos equipamentos, objetivando facilitar a ação do homem e obtenção de resposta rápida e
precisa do veículo.

A Educação informará e instruirá tanto motoristas quanto pedestres sobre as leis de trânsito e as
maneiras corretas de agir ao transitarem pelas ruas.

A Vigilância cuidará da observância das leis e normas de trânsito e punirá os infratores para evitar
repetição das falhas.

Porém todo esse esforço somente será bem sucedido a partir do momento que se conseguir a
conscientização e efetiva colaboração do HOMEM no processo.

6. O HOMEM
Ao ser elaborado um programa para diminuição ou eliminação de acidentes de tráfego, a principal ação
deverá ser sobre o HOMEM, por ser ele, como está estatisticamente comprovado, o maior causador
dos acidentes de trânsito, além de ser o elemento que necessita ser protegido.

O automóvel, assim como qualquer outra máquina, exige que o ser humano esteja qualificado
tecnicamente e mentalmente para operá-lo seguramente. O cidadão comum não dispõe de qualquer
outra máquina ou dispositivo que lhe dê a sensação de tanto poder. Um indivíduo com um carro
importado de alto valor pode cometer todo tipo de infração apenas para satisfazer seu ego, ao passo
que um indivíduo com carro velho e de baixo valor pode cometer os mesmos tipos de infrações
também para satisfazer seu ego.

No mundo atual o veículo a motor é um dos meios mais baratos e mais fácil que o cidadão comum
possui para extravasar seu estado emocional, tanto para o bem como para o mal. Como nos países
subdesenvolvidos (até pela própria natureza de subdesenvolvimento) o número de pessoas dotadas de
estado emocional voltado para ações negativas é muito grande, por esta razão o trânsito transforma-
se em verdadeira carnificina.
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A velocidade fascina o ser humano, a ponto de correr simplesmente pelo prazer de correr, mesmo que
não tenha nenhum objetivo a ser atingido.

6.1 DIRIGINDO COM SEGURANÇA


Os maiores causadores de acidentes são os próprios motoristas, que muitas vezes dirigem com
excesso de confiança, infringindo leis de trânsito e de segurança. Algumas regras devem ser
observadas a fim de agir com mais segurança.

Como utilizar melhor os retrovisores


Retrovisores servem para auxiliar em manobras, nas mudanças de direção e para ver os veículos que
vão ultrapassá-lo. Apesar de terem a mesma função, eles apresentam algumas diferenças entre si: os
laterais, por exemplo, exibem os veículos em uma proporção menor que a do central.
Esta distorção da imagem se deve ao ângulo da lente e pode confundir o motorista na hora de avaliar
a distância em relação ao carro que vem atrás. Além disso, os espelhos laterais têm uma zona morta
(campo visual neutro), que esconde o veículo de trás quando este chega bem próximo de seu carro,
durante a ultrapassagem. Cuidado para não ser surpreendido por outro veículo que passa ao seu lado
quando decidir mudar de faixa.

Marcando sua posição na estrada


Ver e ser visto é o código de segurança nas estradas. Está comprovado: manter os faróis acesos de
dia, durante toda a viagem, ajuda a reduzir os riscos de envolvimento em acidentes. Muito mais que
no trânsito, nas rodovias - onde se trafega em velocidades elevadas - é fundamental sinalizar todas as
suas manobras. Sempre que for ultrapassar algum veículo, acione a seta (pisca-pisca) e deixe-a
ligada. Antes de passar por caminhões e ônibus, dê uma leve piscada de farol ou um toque na
buzina. Em caso de chuva forte ou névoa, ligue a luz traseira de neblina (se houver) para marcar a
sua posição na estrada.

Dirigindo sobre neblina intensa


No inverno aumenta a incidência de neblina nas estradas,
principalmente durante a madrugada e parte da manhã. Um
recurso que alguns motoristas adotam é ligar o farol alto, mas
em vez de ajudar eles só prejudicam a visibilidade. O correto é
utilizar os faróis baixos, ou melhor ainda, apenas os faróis de
neblina (se houver). Quando mais baixo for o foco, melhor será
a visualização da pista. Em modelos com regulagem elétrica de
faróis, uma alternativa é orientar o facho para a posição mais
baixa possível. Não esqueça de acionar também a luz traseira
de neblina, se houver esse dispositivo em seu carro.

Combatendo o sono em viagens


O sono é um inimigo dos motoristas. Ele costuma ser implacável nas viagens mais longas. Para
combater o sono, faça uma parada a cada duas horas. Procure caminhar enquanto descansa. Lave o
rosto e a nuca com água fria, depois tome um café e a seguir uma coca-cola (ambos são
estimulantes). Compre alguns chicletes para mascar enquanto guia; eles o manterão ocupado e
acordado. Dirija com as janelas semi-abertas e oriente o fluxo da circulação do ar (sempre frio) para o
rosto. Ligue o rádio e aproveite para movimentar as pernas nas descidas, enquanto não usa os pedais.
Se tudo isso não resolver, encoste o carro em um local seguro e tire um cochilo de algumas horas.

Tempo de reação
Para que uma pessoa responda adequadamente a determinado estimulo, é necessário que esteja
"alerta", caso contrário poderá causar um acidente. Este estado de "alerta" é afetado por muitos
fatores, fazendo com que as pessoas respondam com maior ou menor rapidez em situações de
emergências.

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O intervalo de tempo entre o reconhecimento de uma situação perigosa e a ação de resposta a esta
situação é chamado de tempo de reação, e depende da condição física e do estado emocional do
indivíduo.

O tempo médio de reação de uma pessoa jovem em bom estado de saúde é de aproximadamente 0,75
segundos. Este é praticamente o tempo que o cérebro necessita para processar as informações que
está recebendo e definir uma ação.

Fatores que influenciam o tempo de reação:


• Definitivos: idade, deficiência física (visão, audição, paralisias etc.);

• Temporários: enfermidades passageiras (resfriado comum, dor de cabeça etc.), álcool, drogas,
medicamentos, estado emocional.

O álcool e drogas podem retardar consideravelmente o tempo de reação. Alguns especialistas indicam
que dependendo da pessoa, apenas dois copos de cerveja podem fazer seu tempo de reação aumentar
para 2 segundos. O estado emocional também pode retardar os reflexos e o tempo de reação de um
motorista. O indivíduo que trás para o volante suas preocupações de: emprego, salário, conjugais, e
frustrações decorrentes de seu dia a dia, poderá alterar muito seu tempo de reação principalmente em
função do baixo nível de concentração na atividade de dirigir.

Mantendo distância segura dos carros


Quando trafegar em rodovias mantenha uma distância de mais de 40 metros em relação ao veículo
que segue à sua frente. Esse espaço é o que você precisará para imobilizar seu carro numa frenagem
de emergência a 80 km/h, sem bater no outro. Rodando a 100 km/h essa distância sobe para mais de
60 metros. E assim progressivamente.
Um meio mais prático para aferir a distância correta é manter sempre dois segundos de diferença em
relação ao carro da frente. Esse espaço pode ser calculado em movimento: quando o automóvel da
frente passar por uma placa, conte 1001 e 1002 (equivalente ao tempo decorrido de dois segundos).
Ao terminar a contagem, seu automóvel deverá estar cruzando o mesmo marco.

O que fazer quando há animais na pista


Em viagens é comum o motorista ser surpreendido por
animais na pista e ter de fazer uma manobra arriscada para
não atropelá-los. As vítimas mais freqüentes são os cães,
que costumam ter reações imprevisíveis ou voltar ao ponto
do qual partiram. Ao avistar um cachorro no acostamento,
reduza a velocidade e sinalize para os carros que vêm
atrás, pois é bem provável que cruze à sua frente e você
tenha que frear bruscamente. O mesmo procedimento deve
ser tomado em relação a gado e cavalos. Nesse caso, passe
sempre por trás do animal. Explicação: eles têm reações
mais lentas e demoram para mudar de direção. Uma batida
contra um cavalo pode destruir um veículo e vitimar
fatalmente seus ocupantes.

Evitando imprevistos e acidentes


Boa visão é outra regra fundamental nas estradas. Além de concentrar a atenção nas lanternas de freio
dos veículos que vão adiante, procure olhar sempre através dos vidros dos outros carros para ver o
que acontece à sua frente.

Evite ficar muito tempo na traseira de caminhões, ônibus ou furgões, que costumam obstruir
completamente a visibilidade. Sempre que possível, dirija sua atenção para 500 metros ou um
quilômetro adiante para ver o que acontece na pista. Desse modo, além de se precaver de eventuais
problemas, você terá tempo suficiente para sinalizar ou reduzir progressivamente a velocidade em uma
emergência ou acidente.

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6.2 DEZ VÍCIOS QUE DEVEM SER EVITADOS
Dirigir corretamente não é uma tarefa fácil mesmo para os motoristas mais experientes. Alguns
vícios adquiridos ao volante são difíceis de ser corrigidos, pois estão incorporados ao cotidiano do
motorista. O problema é que esses pequenos deslizes acabam reduzindo a vida útil de vários
componentes e tornam mais freqüentes as idas ao mecânico.

Confira os dez maiores vícios e suas principais conseqüências.

VÍCIOS CONSEQUÊNCIAS

Dirigir com o pé apoiado no pedal de embreagem Redução da vida útil do disco de embreagem em
até 50%
Falta de calibragem semanal dos pneus Desgaste irregular, aumento do consumo de
combustível e desempenho prejudicado
Frear em ponto morto ou com a embreagem Desgaste prematuro das pinças e lonas de freio;
acionada aquecimento excessivo do fluido, o que causa o
aumento do espaço de frenagem.
Andar com o tanque na reserva Entupimento dos bicos injetores ou funcionamento
irregular do carburador
Acelerar antes de desligar o motor Desgaste prematuro do motor
Dirigir com a mão apoiada na alavanca de câmbio Diminuição da vida útil das engrenagens
Sair em segunda marcha Desgaste prematuro do platô da embreagem
Esquecer o afogador puxado Aumento do consumo de combustível;
desempenho prejudicado e desgaste prematuro
do escapamento
Estacionar com as rodas apoiadas na guia Deformação e esvaziamento dos pneus; desgaste
da caixa de direção e desalinhamento
Passar em lombadas com apenas duas rodas (no Risco de furar as coifas das juntas homocinéticas;
canto) ou na diagonal torções prejudiciais ao monobloco

7. O VEÍCULO
Como já foi visto, o acidente pode ter como causadores o homem, o veículo e a via. Destes 3 o que
origina o menor número de acidentes é o veículo. Para evitar a ocorrência de acidentes ou maiores
danos ao motorista e passageiros o veículo é dotado de diversos dispositivos de segurança.

7.1 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA


Dentre os principais dispositivos podemos relacionar:
• Luzes intermitentes (pisca alerta)
• Lavador de para brisa
• Limpador de para brisa
• Freio de estacionamento (freio de mão)
• Espelho retrovisor interno
• Espelhos retrovisores externos
• Extintor de incêndio
• Triângulo de segurança
• Cinto de segurança
• Air bag (saco inflável)

Da lista apresentada, dois dispositivos foram projetados especificamente para diminuir os danos
sofridos pelos ocupantes dos veículos numa eventual colisão, que seriam arremessados contra as
partes internas dos veículos ou mesmo para fora deles.

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Cinto de Segurança
Principal equipamento de segurança passiva, o cinto de segurança foi aperfeiçoado ao longo do tempo.
Os atuais modelos de três pontos foram instalados pela primeira vez nos carros da Volvo em 1959. Os
retráteis apareceram oito anos depois, e os que contam com pré-tensionador surgiram em 1986.

São dois os principais tipos de cinto: diagonais e sub-abdominais.


Independentemente do tipo, devem ser usados corretamente e
requerem alguns cuidados para funcionar com eficiência. Os primeiros
sempre devem ser regulados para estar na altura do ombro e passar
pelo tórax com folga equivalente à largura do pulso, sem que a
inclinação do encosto ultrapasse 120º, evitando o contato com o
pescoço. Já os sub-adominais devem passar pela parte óssea da cintura.

Desde que se tornou obrigatório, em novembro de 1994, o uso do cinto de segurança vem reduzindo o
índice de acidentes com vítimas fatais ou com lesões graves. De acordo com a Companhia de
Engenharia de Tráfego de São Paulo - CET, 80 pessoas deixaram de morrer no município de São Paulo
um ano após a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança.

Atualmente, conforme um estudo da CET feito em janeiro do ano passado, 94% dos motoristas usam o
cinto de segurança. No caso do passageiro do banco da frente, esse índice cai para 89% e entre os
passageiros do banco traseiro apenas 11% lembram-se de atar o cinto. Vale lembrar que antes da
aprovação do decreto lei que tornou obrigatório o uso do cinto de segurança, apenas 10% dos
motoristas rodavam protegidos pelo equipamento.

Embora a maioria dos proprietários de veículos não saiba, os cintos de segurança também precisam de
manutenção. A manutenção dos cintos é simples e consiste basicamente em lubrificar o ponto de
fixação com óleo em spray uma vez a cada três meses, além de providenciar uma limpeza quando
necessário usando uma escova embebida em água e sabão neutro. Quando estiverem desfiados devem
ser trocados. O mesmo deve ser feito quando o sistema de recolhimento apresentar fadiga.

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Air.bag.(saco.inflável.ou.saco.de.ar)
Os air bag são conectados aos sensores que detectam a retardação repentina. Quando ativado, o
sensor emite um sinal elétrico que inflama um propulsor químico, e quando inflamado, este propulsor
produz o gás nitrogênio, que infla o saco do ar. Este processo ocorre muito rapidamente, em menos do
que o um vigésimo de um segundo mais rapidamente do que um piscar de olhos.

Os sensores desdobram os sacos de ar somente quando a retardação excede um ponto inicial mínimo.
Se a mudança de velocidade devido ao impacto for mais baixa que o ponto inicial, o saco não inflará.

É indispensável lembrar que o air bag sozinho não faz milagres.


Para ser eficiente ele precisa ser utilizado em conjunto com o cinto
de segurança. Quando dirigir um carro com air bag, evite portar
objetos cortantes ou perfurantes nos bolsos da camisa, como
chaves, canetas, óculos etc. Em uma eventual colisão, o choque
da bolsa de ar contra o corpo pode provocar sérios ferimentos. O
mesmo vale para os fumantes. Nesse caso, além do risco de
engolir o cigarro, charuto ou cachimbo, e de sofrer queimaduras, a
brasa pode furar a bolsa inflável, impedindo-a de amortecer
eficientemente o impacto do corpo contra o volante.

7.2 INSPEÇÕES DE ROTINA


Verificando.o.nível.do.óleo
Cheque o nível de óleo do motor a cada semana. Para fazer essa inspeção o carro deve estar em
local plano, com o motor frio, após ter ficado algumas horas em descanso. O nível correto deve
ficar entre as marcas mínima e máxima da vareta. Lembre-se que óleo em excesso pode sujar as
velas e o sistema de alimentação nos carros com carburador. Ao contrário, a falta de óleo
compromete a lubrificação das partes móveis internas, podendo causar o travamento ou desgaste
prematuro do motor. Se tiver de completar o nível, utilize óleo da mesma marca, especificação e
classificação da do óleo original

Completando.a.água.do.radiador
Verifique o líquido do sistema de refrigeração (radiador e vaso de expansão) sempre com o motor frio.
Faça isso a cada semana, de preferência logo pela manhã, antes de sair de casa. Nunca deixe o
frentista do posto abrir a tampa do radiador ou reservatório com o motor quente. A água aquecida
aumenta de volume e se perde quando a tampa é liberada. Em caso de superaquecimento, espere o
motor esfriar totalmente antes de completar o nível. Feito isso, ligue o motor e adicione a água fria aos
poucos. Isso evita um choque térmico que poderia causar o empenamento do cabeçote e outros
problemas mais sérios para o veículo.

Como.verificar.a.calibragem
Verifique a calibragem dos pneus semanalmente. Ela deve ser checada sempre com os pneus frios, de
preferência pela manhã, no posto mais próximo de sua casa, assim que começar a rodar. A explicação
é simples: quando o carro está em movimento o atrito da roda com o piso aquece os pneus. Isso
aumenta o volume interno de ar e faz com que a pressão se eleve. Qualquer calibragem nessas
condições vai apontar uma medição alterada.

Profundidade.dos.sulcos.dos.pneus
Desenhados para escoar a água em contato com a banda de rodagem, os sulcos dos pneus devem
manter uma profundidade mínima de 1,6 mm. Abaixo dessa medida, passam a perder a aderência
quando em contato com o chão molhado ou em condições de baixo atrito. Além disso, carros com
pneus lisos estão sujeitos a multa na estrada. Uma recomendação importante é fazer o rodízio de
pneus a cada 10 mil km para tornar o desgaste mais uniforme.
Cuidados.com.a.manutenção.da.bateria
Relegada ao esquecimento, a bateria do carro também requer manutenção. Nas baterias não seladas,
verifique e complete o líquido a cada 30 dias, reduzindo essa freqüência no verão, período em que há
maior evaporação.
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Use sempre água destilada. Evite a água de torneira, pois esta contém elementos químicos ou metais
que podem comprometer a vida útil da bateria.

Nas baterias seladas, o orifício de ventilação dos elementos deve estar sempre desobstruído para evitar
o acúmulo de gases em seu interior e uma eventual explosão.

8. A VIA
Depende dos governos (nos três níveis) a construção, a sinalização e a manutenção das vias federais,
estaduais e municipais. Com já foi comentado, os levantamentos vem demonstrando que o percentual
dos acidentes causados pelas más condições das vias públicas tem aumentado a cada ano, cabendo às
autoridades constituídas as providências para resolver esse problema.

Além da manutenção do pavimento a sinalização adequada tem por objetivo orientar os motoristas e
pedestres. Os sistemas mais utilizados com maior freqüência são:
• Sinalização horizontal (pintura no pavimento)
• Sinalização vertical (placas)
• Sinalização semafórica
• Lombadas eletrônicas e controladores de velocidade
• Cones de sinalização
• Tambores

Sinalização horizontal
Representa um efetivo dispositivo para canalização do tráfego com fluidez e garantia da circulação,
"trocando informações" com o condutor do veículo durante toda a viagem, seja em pintura de faixas
de eixo e bordos ou de símbolos no pavimento, tais como: setas, canalizações, letreiros, retenções,
áreas zebradas, passagens de pedestres.

Tracejada Tracejada/Contínua Contínua dupla

Indispensável principalmente nos deslocamentos noturnos, a sinalização horizontal tem a função de


regulamentar, advertir ou indicar aos usuários da via, quer sejam condutores de veículos ou pedestres,
de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da mesma.

Exemplos de sinalização horizontal incluindo setas, faixas e informações escritas no pavimento


para orientação tanto de motoristas como de pedestres

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Demarcadores refletivos ou com iluminação solar para orientar motoristas durante a noite

Sinalização vertical
Constitui-se de placas contendo orientações sobre o que fazer e o que não fazer, como os exemplos
que constam do quadro abaixo:

SINAIS DE TRÂNSITO

Parada Obrigatória Sentido Proibido

Proibido Virar à Esquerda Proibido Virar à Direita

Proibido Retornar Proibido Estacionar

Estacionamento Regulamentado Proibido Parar e Estacionar

Proibido Ultrapassar Velocidade Máxima Permitida

Proibido Acionar Buzina


Altura Máxima Permitida
Ou Sinal Sonoro

Mão Dupla Sentido Obrigatório

Vire à Esquerda Vire à Direita

Siga em Frente ou à Esquerda Passagem Obrigatória

Siga em Frente ou à Direita Siga em Frente

Proibido Trânsito
Dê a Preferência
de Pedestres

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SINAIS DE ADVERTÊNCIA .

Aclive Acentuado Declive Acentuado

Curva Acentuada Curva Acentuada


em "S" à Direita em "S" à Esquerda

Bifurcação em "T" Bifurcação em "Y"

Aeroporto Obras

Área com Desmoronamento Início de Pista Dupla

Fim de Pista Dupla Pista Sinuosa à Esquerda

Pista Sinuosa à Direita Projeção de Cascalho

Estreitamento de Estreitamento de
Pista à Esquerda Pista à Direita

Estreitamento de
Vento Lateral
Pista ao centro

Passagem de Nível Passagem de Nível


com Barreira sem Barreira

Cuidado Animais Altura Limitada

Entroncamento Oblícuo Entroncamento Oblícuo


à Direita à Esquerda

Ciclista Confluência à Direita

Confluência à Esquerda Crianças

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Sinalização semafórica
O semáforo pode ter três funções: controlar o fluxo de pedestre, controlar o fluxo de veículos e
controlar o fluxo de veículos e pedestres ao mesmo tempo. Ele pode ter de duas a três cores, sendo
mais comum possuir três cores, a vermelha, a amarela e a verde.

Um comentário importante a ser feito é que muitas pessoas pensam que o semáforo na luz amarela,
permite ainda passar pelo sinal. Na verdade, esse pensamento não está errado, mas o que acontece é
que só é permitido passar pelo sinal na luz amarela ,aqueles veículos que já estejam na iminência de
passar e que a sua parada venha a colocar em risco a segurança, e não aqueles que a uma certa
distância vêem a luz amarela acender e mesmo assim não param seus veículo, às vezes até ao
contrário, aceleram o veículo para passar pelo sinal

9. DICAS PARA ENFRENTAR A ESTRADA


Não é só o carro que precisa estar em ordem para que a viagem de férias
seja tranqüila e segura. Quem dirige deve tomar alguns cuidados para evitar
problemas durante o trajeto. Na maioria das vezes, os acidentes acontecem
por falhas do motorista, causadas principalmente pelo sono e por ingestão
de bebidas alcoólicas. Saiba como manter o corpo e a mente em
condições adequadas para dirigir por longa distância.

Não passe mais de duas horas seguidas ao volante. Caso o tempo de viagem
ultrapasse esse limite, divida o percurso em várias etapas. A cada intervalo, pare
em algum lugar seguro e descanse por cerca de 15 minutos.

Aproveite também para caminhar e fazer um alongamento dos músculos


das pernas, dos braços e do tórax. Isso ativa a circulação sanguínea e a
oxigenação do cérebro (melhorando a concentração), além de aliviar
dores musculares e relaxar. Se sentir sono pesado, não hesite. Procure
algum hotel para dormir e só prossiga a viagem no dia seguinte.

Viajar sob o sol forte aumenta o cansaço e diminui a concentração.


Ao dirigir durante o dia, use óculos escuros e mantenha sempre uma boa ventilação dentro do carro.
Um óculos com lentes amarelas pode ser bastante útil em dias de neblina intensa, melhorando a visibilidade.

Viajar à noite tem suas vantagens, como temperatura mais amena e menor fluxo de tráfego, mas só é
recomendado para quem está acostumado. O motorista deve estar bem descansado e não ter
problemas de visão. Além disso, é preciso tomar alguns cuidados. O principal deles é evitar o
ofuscamento provocado pelos carros.

Se parar para comer, prefira as comidas leves e de fácil digestão, como massas, saladas e carnes
grelhadas. Evite excesso de comida e alimentos gordurosos, e faça a digestão durante uma breve
caminhada. Para as crianças, leve na bagagem algum medicamento contra enjôo. Também é
recomendável ter um kit de primeiros-socorros com tesoura, gaze, esparadrapo e mercúrio.

10. DICAS PARA SE ESQUIVAR DOS PERIGOS DO TRÂNSITO


A violência alarmante dos grandes centro urbanos obriga a ficar alerta aos perigos do trânsito. Hoje em
dia, já não basta saber dirigir e respeitar as leis de trânsito. É necessário aprender como agir em
situações de perigo. Diante de uma abordagem violenta, o recomendável é buscar alternativas e ser
rápido. Seguem algumas dicas de como se esquivar dos perigos de assalto que se corre ao volante.

Não entrar em pânico é o primeiro passo. A pessoa que não consegue manter a calma em uma
situação em que corre perigo torna-se uma vítima em potencial. É necessário ficar atento ao que
acontece ao seu redor, isso evita tanto a aproximação de um assaltante quanto uma colisão ou
atropelamento.

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Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados flanelinhas, ou a lavadores de
automóveis. Há quadrilheiros que se valem dessas pessoas para duplicar chaves;

Nunca fique dentro de um carro estacionado na via pública. Se for necessário, pare em
local onde você tenha visão de todos os lados. Fique alerta à aproximação de estranhos;

Ao chegar em casa, caso perceba a presença de suspeitos nas imediações, não pare e chame a
polícia. Combine com seus familiares anunciar a sua chegada com leves toques de buzina;
A figura ao lado simula a seguinte situação:

Os carros vermelhos, amarelos e cinzas estão parados


aguardando o sinal abrir. Enquanto isso são observados
pelos assaltantes, representados pelos pontos à
esquerda.

Os carros vermelhos estão parados nas posições


consideradas de maior risco. São os carros mais
expostos aos assaltantes. Isso acontece porque na
maioria dos casos de assalto no farol, o assaltante
aborda o motorista (principalmente) dos carros da
frente, pelo lado esquerdo.

Os carros amarelos também correm riscos, mas a


probabilidade de serem assaltados é menor, já que não
estão na posição mais perigosa.

As posições mais seguras são as dos carros


representados pela cor cinza. Além de estarem do lado
direito da pista, mantém uma distância segura dos
carros da frente, o que possibilita fazer uma manobra
de fuga em caso de emergência.

Se você vir de longe que o sinal está vermelho, mantenha a direita e reduza a velocidade
para tentar chegar ao cruzamento quando abrir o sinal. Quando parar, fique sempre com
a primeira marcha engatada;

Quando estiver no trânsito, acione a trava interna de todas as portas e fique atento à
aproximação de estranhos, mesmo que não lhe pareçam pessoas suspeitas;

Dirija com os vidros fechados e use o cinto de segurança. Assim você estará preparado
para uma freada inesperada provocada por um obstáculo para fazê-lo parar;

Ao estacionar, nunca deixe as chaves no contato. Feche os vidros, tranque as portas e o porta-
malas. Se for obrigado a estacionar na rua, procure locais movimentados e bem iluminados;

Não deixe exposto qualquer objeto no interior do carro. Procure manter o porta-malas
trancado. Ao descer do carro, certifique-se de que todas as portas estão trancadas e os
vidros, fechados;

Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados flanelinhas, ou a lavadores de


automóveis. Há quadrilheiros que se valem dessas pessoas para fazer cópias (duplicatas)
das chaves;

Nunca fique dentro de um carro estacionado na via pública. Se for necessário, pare em
local onde você tenha visão de todos os lados. Fique alerta à aproximação de estranhos;

Ao chegar em casa, caso perceba a presença de suspeitos nas imediações, não pare e
chame imediatamente a polícia.

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