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UFCD 7854

Plano de Negócios
Criação de Micronegócios

Bem FORMAR para melhor COMPETIR

Novembro 2017

Sónia Monteiro

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Objetivos
 Identificar os principais métodos e técnicas de gestão do tempo e do
trabalho, de forma o obter melhores níveis de eficácia e eficiência

 Identificar fatores de êxito e de falência, pontos fortes e fracos de um


negócio

 Elaborar um plano de ação para a apresentação do projeto de negócio


adesenvolver

 Elaborar um orçamento exequível para apoio à apresentação de


umprojeto com viabilidade económica/financeira

 Elaborar um plano de marketing de acordo com a estratégia definida

 Elaborar um plano de negócio

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Conceitos gerais
O que é um Plano de Negócios?
Um plano de negócio é uma narrativa escrita que descreve o que o novo
negócio pretende atingir.

Na maioria das situações o Plano de Negócio tem dois usos dentro da


empresa e fora da empresa

 Dentro da empresa, o plano ajuda a desenvolver um “road map”


a seguir na execução das estratégias e planos

 Fora da empresa, apresenta aos potenciais investidores e


outrosstakeholders

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Para gerir um negócio, usam-se várias ferramentas,entre elas
é fundamental que exista um Plano de Negócios

 Ele é um documento que permite retratar a situação atual e projetar no


futuro o desenvolvimento do negócio,diminuindo as possibilidades de
riscos que todos os empreendimentos têm.
 O Plano de Negócios indica caminhos para a gestão (administração) de
forma a planear e decidir a respeito do futuro, tendo como base os
recursos disponíveis e potenciais,a sua situação financeira atual , em
relação ao mercado, aos clientes e à concorrência.

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Com o Plano de Negócios:

 é possível pensar nos riscos e propor planos para diminuí-los e até


mesmo evitá-los;
 Identificar pontos fortes e fracos em relação à concorrência e ao ambiente
em que se atua ou atuará;
 Conhecer o mercado e definir estratégias de marketing para seus
produtos e serviços;
 Analisar o desempenho financeiro do empreendimento, avaliar
investimentos, retornosobre o capital investido;

Enfim, ter-se-á um poderoso guia que norteará todas as ações.O Plano de


Negócios não é uma ferramenta estática,pelo contrário, é uma ferramenta
muito dinâmicae deve ser atualizado e utilizado de tempos em tempos. É a
principal arma de Gestão que se pode utilizar em busca do sucesso do
Negócio

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Planeamento e Organização do
Trabalho

A estrutura base do plano de negócios é bastante padronizada porque há


um conjunto de elementos que são, necessariamente, sempre
importantes.Por exemplo
 É importante perceber o seu modelo de negócios.
 É importante saber qual é o mercado alvo que deseja conquistar.
 É importante conhecer quem são os seus concorrentes.
 Mas, é também importante conhecer os montantes do investimento e
asfontes de financiamento.

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Organização Pessoal do Trabalho e
Gestão do Tempo
Quem vai escrever o plano de negócios? Deve-se contratar alguém
especializado?
Deve ser o empreendedor a escrever o Plano de Negócios e não os especialistas,
embora o empreendedor possa, e deva, socorrer-se do apoio de especialistas
para a sua elaboração.

A ajuda de um especialista ou de um consultor é importante mas é também


importante que você participe ativamente na sua elaboração.
Porque durante este processo vai detetar lacunas, inconsistências, fontes de
incerteza em que não tinha pensado

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Escreva o plano de forma simples e concisa mas coerente e
completa.

 Evite palavreado complexo, frases longas, erros ortograficos,


frases de compreensao dificil, paragrafos demasiado longos.
 Foque os aspetos essenciais, inclua figuras e tabelas que facilitem
a compreensao dos dados e informaçoes, escreva de forma
objetiva e inclua dados

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Qual ou quais as mensagens que quer transmitir no plano de
negócios?
Ha um conjunto de mensagens importantes:
 Quem e o empreendedor ou equipa promotora e qual a sua competencia
para este negocio?
 Em que consiste o produto ou servico?
 O mercado alvo e realista? Atrativo? Atingivel?
 O negocio tem viabilidade economica… viabilidade estrategica…
viabilidade organizacional?
 As previsoes financeiras tem sentido? Estao elaboradas com base em
dados realistas?

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Os planos podem falhar por variadas razões e na sua maioria estas
prendem-se com a elaboração imperfeita do plano.
Alguns exemplos de imperfeições:
 Os objetivos definidos não são realistas demonstrando fraca
capacidade de analise dos empreendedores.
 O empreendedor não se compromete suficientemente com o negócio.
 O empreendedor não fez uma análise da concorrência.
 A análise do mercado alvo não está bem fundamentada em
necessidades identificadas ou a sua dimensao nao e realista face a
capacidade da nova empresa.
 O empreendedor não transmite confiança.
 Apresentação deficiente do plano.

Todas estas lacunas sao ultrapassaveis!

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Um plano de negócios poderá ter vários níveis de complexidade;
No entanto deverá ter uma estrutura que respeite, no mínimo, a
abaixo descrita
1. Introdução ou Sumário Executivo
2. Apresentação da Empresa
3. Análise do meio envolvente
4. Análise do mercado
5. Estratégia da Empresa
6. Plano de Marketing
7. Plano de Organização e de Recursos Humanos
8. Plano de Produção ou Operações
9. Plano Económico – Financeiro
10. Calendário de Execução
11. Anexos

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1. Introdução ou Sumário Executivo

Existe quem considere esta a principal secçao do plano de negocios, pois


nela esta a informaçao que levará o leitor a decidir se continuara a ler o
documento ou nao.
Esta secção é um resumo breve de todo o documento.
Esta secçao será a última a ser escrita, pois depende de todas as
outras, e só tem valor quando redigida depois de se ter uma visao mais
geral de todo o documento.
A principal função desta parte é atrair e cativar o leitor para o resto do
documento, mostrando os principais pontos relatados.

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2. Apresentação da Empresa

Esta fase pode ser das mais complicadas para o jovem


empreendedor, sem grande experiencia em analises estrategicas
A análise estratégica do negócio deve começar pela construçao das
declaraçoes de visão, missão, e objetivos.

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Visão:
A visão é o que a empresa é ou quer ser. E a definiçao do
caracter e da personalidade que deseja para a sua empresa.
Na declaraçao de missao devem estar as aspiracoes e direçao para as
quais a organizaçao esta voltada.
A visão não expressa fins quantitativos, mas mostra a filosofia, as
esperanças e sonhos da empresa. Apesar disto nao deve ser algo
fantasioso
A visao deve ser feita de maneira a que não possa ser aplicada a outros
negócios, por isso nada de colocar visoes genericas

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Missão:
A declaraçao de missao é constituida por um pequeno texto, nunca mais
de duas frases ou um parágrafo.
Nela devem estar contidas as estratégias gerais da empresa, e a forma
como essas estratégias irão ser refletidas nos produtos e clientes.
Deve haver referencia aos tipos de produtos que a empresa oferece, area
geografica de influencia, mercados a que se dirige, e filosofia de atuaçao.

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E muito importante que uma empresa tenha os seus objetivos bem
definidos.
Como se costuma dizer, “qualquer caminho é válido para quem não
sabe para onde quer ir”. A palavra-chave para a construçao dos objetivos e
que eles sejam SMART:
eSpecificos
Mensuraveis
Atingiveis
Relevantes
Temporais
Por vezes é difícil distinguir as metas dos objetivos
As metas são os resultados gerais que a empresa deseja atingir.
Os objetivos são as etapas necessárias à conquista das metas.

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Análise SWOT:

SWOT é o acronimo ingles para forças, fraquezas, oportunidades e


ameaças (strengths, weaknesses, opportunities and threats).
Esta fase é a que vai permitir a análise do ambiente interno e
externo da empresa.

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Ambiente externo (oportunidades e
ameaças):
Os fatores externos que influenciam a sua empresa podem
ser de dois tipos.
 Em primeiro temos as forças macroambientais, ou seja, a influencia dos fatores
demográficos, económicos, tecnológicos, políticos, legais, sociais e culturais.
 Em segundo temos os fatores microambientais, ou seja, aqueles fatores que afetam
apenas a sua empresa ou uma área mais pequena de influência, como sendo
consumidores, concorrentes, canais de distribuicao e fornecedores.
Aqui devem ser encontradas as oportunidades que o ambiente nos coloca. Estas podem ser
o surgimento de novas tecnologias, novos nichos de mercado, ou alteracoes favoraveis do
ambiente politicoeconomico, etc. As oportunidades devem ser classificadas em termos de
atratividade e probabilidade de ocorrencia.

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As ameaças do exterior sao todas aquelas condiçoes impostas pelo
ambiente, que, se nao forem tomadas precauçoes irao resultar num
decrescimo de vendas ou baixa de valor para o cliente e empresa.
Devem ser avaliadas em termos de importancia e probabilidade de
ocorrencia.

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Ambiente interno (forças e fraquezas):

O estado interno da empresa esta patente nas forças e fraquezas


encontradas.
As forcas e fraquezas sao avaliadas pelo nivel de desempenho em
relaçao a concorrencia, e grau de importancia.
Aliado a esta analise devem tambem surgir quais os Fatores Críticos de
Sucesso (FCSs), competências chave da empresa, forças
concorrenciais, e os resultados dos outros instrumentos de análise
estratégia, que fogem do ambito deste documento, mas que o
empreendedor deve conhecer para saber quais os que melhor se adequam
a analise que pretende fazer.

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Michael Porter, professor de Gestão Estratégica na Harvard Business School,
é considerado por muitos como o “pai” da gestão estratégica moderna.
Porter centra a sua teoria estratégica para a empresa nos seguintes pontos:
 Uma boa direcção das actividades internas da empresa;
 Uma compreensão total da industria na qual a empresa opera;
 Conhecimento das práticas da concorrência

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Segundo ele, tudo assenta numa política concorrencial onde a competitividade é a
chave de todo o processo. O “Value Driver” de Porter é a estratégia competitiva.
Para este autor todo o sector de actividade se insere numa fileira de transformação que
vai desde a Matéria-Prima ao produto final adquirido pelo consumidor, ficando cada
sector/domínio interposto entre um sector fornecedor e um sector cliente (uma fase a
montante e outra a jusante). Estas duas fases têm o poder de aguçar a luta
concorrencial intrassectorial.

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Estudos de Mercado
Um estudo elaborado nos E.U.A. determinou que as empresas utilizavam
a pesquisa de mercado para diversas funçoes as quais em ordem de
popularidade decrescente sao:
 A mediçao do potencial do mercado
 A determinação das características do mercado
 Analise de Quota de Mercado
 Analise de vendas
 Estudos de Modelos de Negociação
 Estudos sobre a competitividade dos produtos
 Previsao a curto prazo(ate 1 ano)
 Aceitacao de novos produtos e o potencial
 Previsoes a longo prazo
 Estudos de Políticas de Preços
 Testes de produtos existentes

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Ambiente geral
A empresa vai ser construida mediante dois condicionantes:
 Envolvente Contextual: Conjuntos de caracteristicas que
definem o exterior e que condicionam o campo da sua atuaçao
e ao mesmo tempo lhe concedem o essencial da sua razao de
ser.
 Envolvente Transacional: Conjunto de entidades, individuos
ou organizaçoes que entram em contacto direto com essa
organizacao geralmente atraves de uma relacao de troca –
Transacao
O ambiente tarefa da organizaçao consiste em tudo o que envolve
diretamente a atividade da empresa.

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Segmentação do Mercado

Muito poucas são as empresas com capacidade para atuarem com sucesso em
todo o mercado.
Normalmente direcionam os seus esforcos para determinados segmentos.
Um segmento de mercado e uma parte do mercado constituida por um
conjunto de clientes (atuais ou potenciais) com caracteristicas relativamente
homogeneas
O desenvolvimento de uma estratégia de segmentação envolve
essencialmente duas fases:
 segmentação propriamente dita;
 escolha dos segmentos-alvo.

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Segmentar um mercado significa, em primeiro lugar, dividi-lo em grupos de
clientes com características relativamente homogéneas. Para isso, é
necessário identificar critérios de segmentação. Existindo, a priori,
múltiplos critérios possíveis, tem sido prática a sua sistematização em
diversas categorias. Uma das classificações mais difundidas para
mercados de consumo baseia-se em quatro grandes critérios:

 geograficos (pais/regiao, dimensao do agregado populacional, clima,...);


 demograficos (sexo, idade, nivel de rendimento do agregado familiar,...);
 psicograficos (estilo de vida, personalidade,...);
 de comportamento face ao produto (habitos de utilizacao, grau de fidelizacao,
beneficios procurados,...).

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BENEFÍCIOS DA SEGMENTAÇÃO

A segmentação dos mercados tem uma importância crucial, pois:


 possibilita uma análise de oportunidades mais eficaz;
 é a base de todo o processo de targeting (i.e., seleção dos segmentos-alvo);
 permite o desenvolvimento de um posicionamento competitivo.

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Como definir um público-alvo
O publico-alvo é o conjunto de pessoas que possuem as mesmas
caracteristicasou interesses.
Para caracterizar os diferentes publicos podemos utilizar varios padroes,
como pequeno exemplo: idade, sexo, nivel economico, estrato social,
interesses, entre outras.

O público-alvo é a tradução do termo utilizando no Marteking: target, é


precisamente a mesma coisa.

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Para definirmos um público-alvo devemos tem em conta
vários critérios:

 Critérios demográficos
Criterios mais utilizados: sexo, idade, nacionalidade

 Critérios geográficos
Criterios mais utilizados: Residencia Litoral/interior, zona urbana/rural, localizaçao

 Critérios sócio demográficos


Criterios mais utilizados: Educacao, classe social, profissao, rendimento, dimensao
do agregado familiar.

 Critérios Comportamentais
Os comportamentos sao aqui seleccionados nomeadamente: gostos pessoais,
sensibilidade ao preco, sensibilidade a qualidade.

 Critérios psicográficos
Neste capitulo sao definidas as variaveis como: a personalidade, estilo de vida,
valores morais.

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Definição de estratégia:

A sua empresa, conhece melhor o ambiente que o rodeia, e


ja sabe por onde quer ir. Por isso esta apto a formular a sua
estrategia.
Os tipos de estrategias que se podem tomar estao
resumidos no quadro seguinte

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Marketing
"Marketing é mais do que uma forma de sentir o mercado e adaptar produtos
ou serviços - é um compromisso com a busca da melhoria da qualidade de
vida das pessoas...“
(Cobra, 1992)

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Atualmente, no âmbito da gestão empresarial, e atendendo às mais
combativas formas de comunicação potenciadas pela evolução das novas
tecnologias e não só, o marketing surge como ciência para muitos estudiosos
e como sector que fornece um conjunto de estratégias centradas em dar
resposta à “vida das empresas” identificando as suas necessidades e
oportunidades de mercado negociando potenciais ao nível da conceção dos
produtos/serviços, realizando estudos de preços dos mesmos garantindo a
qualidade da sua distribuição e comunicação.

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A elaboração de um plano de marketing deve seguir os oito
passos da figura seguinte:

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Obrigada

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