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1. BOCA-DE-LOBO SIMPLES(*)
(*)
Com abertura na guia.
Universidade Estadual de Londrina Notas de aula – Drenagem Urbana 2
Prof. Nelson Amanthea Outubro / 2006
v 02 v2 Q 02 Q2
E= + y0 + z = + y + IL1 ou E= +y= + y 0 + a [1]
2g 2g 2gA 2 2gA 02
z ≈ IL1 + a Q0 Q0
onde v= e v0 =
A A0
Q 1,5 [2]
= (k + k ) y g
L c
(**)
A declividade da linha de energia na faixa de transição L1 é praticamente a mesma ao longo da sarjeta.
2
Universidade Estadual de Londrina Notas de aula – Drenagem Urbana 3
Prof. Nelson Amanthea Outubro / 2006
a=0
kc = 0
y = y0
tanθ = tanθ0
k = f (tanθ0) se tanθ0 = 12, k = 0,23
se tanθ0 = 24 ou 48, k = 0,20
16
Q Q
= 5,44 k 0
L z I [3]
n
Q
Onde: : Capacidade da boca-de-lobo (m3/s.m) calculada a partir de
L
Izzard considerando-se g=9,81 m/s2
Q: vazão absorvida pela boca-de-lobo (m3/s)
Q0: vazão da sarjeta à montante (m3/s)
I: declividade longitudinal (m/m)
n: rugosidade da sarjeta
q = Q0 – Q : vazão que ultrapassa a boca-de-lobo (m3/s)
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9
Q [3a]
= S Q0
16
1
S = 5,44 k 9
I 16
tan θ
n
1.3 Com depressão
a ≠ 0
L1 = 10a
Î k = 0,23
w = 8a
4
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0,45 v2
kc = [4a] F= [4c]
1,12 M gy
L2 = 4a e b=a Î onde ou
LF E
M= [4b] F = 2 − 1 [4d]
a tanθ y
0,45
kc = v2
1,12 N F=
gy
L2 ≠ 4a e b ≠a Î LF b − IL 2
N= onde a' =
a' tanθ 1 − 4I
Q 1,5 [4e]
= (0,23 + k ) y g
L c
Dados:
Q0 = 60 l/s
I = 3% (0,03 m/m)
n = 0,015
tan θ0 = 12
Determinar:
a) L para Q = 0,9Q0
b) Q para L = 2,10 m
c) Valor da vazão q que passa pela boca-de-lobo
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Solução:
(*)
Majora-se a vazão Q0 para compensar a redução de 80% da capacidade da
boca-de-lobo Î Q0 = 60/0,8 = 75 l/s
Cálculo da capacidade da boca-de-lobo
9
16
= 5,44 . 0,23
Q 0,075 Q
de [3] Î Î = 0,018 m3/s.m2
L 12 0,03 L
0,015
67,5
a) Q = 0,9. 75 = 67,5 l/s Î L= L = 3,75 m
18
b) L = 2,10. 18 = 37,8 l/s
Dados:
Q0 = 28 l/s
I = 3% (0,03 m/m)
n = 0,016
tan θ0 = 24
Determinar:
L para 100%, 90% e 80% de esgotamento
Solução:
Majora-se a vazão Q0 para compensar a redução de 80% da capacidade da
boca-de-lobo Î Q0 = 28/0,8 = 35 l/s
(*)
Fator de redução (Quadro 2, pág 17)
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16
= 5,44 . 0,20
Q 0,035 Q
de [3] Î Î = 7,23 l/s.m2
L 24 0,03 L
0,016
Cálculo de L
Dados:
Q0 = 56 l/s
I = 2,25%
n = 0,015
tan θ0 = 12
Solução:
Majorando-se a vazão Q0 para compensar a aplicação do fator de redução da
capacidade da Boca-de-Lobo: 56
Q0 = ⇒ Q 0 = 70 l/s
0,8
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θ0 y0
y x
θ
a
y = y0 + a
w w
tan θ0 = 12 tanθ 0 = ⇒ x=
x tan θ 0
w 60
w tanθ = tanθ =
tanθ = ⇒ w 60 tanθ = 4,8
a+x a+ 7 ,5 +
tanθ 0 12
[4.3.1]
Cálculo de y e y0
Izzard:
3 3
8 8
[4.3.2] Q0 0,07 ∴ y 0 = 8,9 cm
y 0 = 1,445 Î y 0 = 1,445
I
z0 12 0,0225
n 0,015
w 60
a= = ⇒ a = 7,5cm ∴ y = 8,85 + 7,5 ou y = 16,4 cm
8 8
Cálculo da energia E
v 02
[1] E = + y0 + a
2g
Izzard:
1,49 2
v 0 = 1,49 m / s ⇒ E = + 0,0885 + 0,075 E = 0, 277 m
2.9,81
E 0,277
F = 2 − 1 F = 2 − 1 F = 1,38
y 0,164
[4d]
Cálculo de M
[4b] M = L F ou M = k M L onde kM =
F
[4b1]
a tanθ atanθ
1,38
kM = k M = 3,83 ∴ M = 3,83 L
0,075.0,48
Cálculo de kc
Q
Cálculo de
L
Q Q
= (0,23 + k ) y1,5 g ou = (0,23 + k ) k [4.3.4]
L c L c Q
[4.3.5]
onde kQ = y1,5 g k Q = 0,1641,5 9,81 kQ = 0,21
0,45
Q = (0,23 + ) 0,21L [4.3.6]
1,12 3,83 L
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L (cm) Q (l/s)
100 109,52
90 101,02
80 92,06
70 82,62
60 72,68
50 62,18
Dados:
Q0 = 64 l/s
I = 0,025 m/m
n = 0,016
tan θ0 = 12
a = 10,5 cm
w = 8a ⇒ w = 8.10,5 = 84cm
3
8
0,08
[4.3.2] ⇒ y 0 = 1,445 ∴ y 0 = 9,4 cm
12 0,025
0,016
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84
[4.3.1] ⇒ tanθ = ∴ tanθ = 4,8
84
10,5 +
12
Cálculo da energia E
0,25 0 , 75
0,08 0,025 ∴ v 0 = 1,53 m/s
[4.3.3] ⇒ v 0 = 0,958
12 0,016
1,53 2
[1] ⇒ E = + 0,094 + 0,105 ∴ E = 0,32 m
2.9,81
0,32
[4d] ⇒ F = 2 − 1 F = 1,22
0,199
Cálculo de M
1,22
[4b1] k M = k M = 2,42 ∴ M = 2,42 L
0,105.4,8
Cálculo de kc
0,45
[4a] ⇒ kc =
1,12 2,42L
Q
Cálculo de
L
0,45 [4.4.1]
[4.3.5] ⇒ Q = (0,23 + ) 0,28L
1,12 2, 42 L
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L (cm) Q (l/s)
80 132,46
70 117,87
60 102,77
50 87,13
47 82,83
40 70,92
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(*)
Comumente chamada também de Boca-de-Lobo com Grade. Inclui-se nesta seção também Bocas-de-Lobo do tipo
Combinado: Boca-de-Lobo Simples + Grelha. Reuniu-se Boca-de-Lobo com Grelha e Boca-de-Lobo Combinada em
um único tópico como conseqüência dos ensaios da Universidade Johns Hopkins onde se definiu um processo
similar de cálculo para ambos os tipos, como mostrado no fluxograma da Figura 4.
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Prof. Nelson Amanthea Outubro / 2006
w
Lw = MQ 0,25 w y 0 − [5]
tanθ 0
Ou, de outra forma, para se determinar w para captar toda a água que passe por
fora e sobre a grelha, atribuindo-se previamente um valor para L, w pode ser
calculado pela expressão:
L
2 1
w = z0 y0 − [6]
M Q
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Prof. Nelson Amanthea Outubro / 2006
QUADRO 1: VALORES DE m
Valor
Tipologia da Boca-de-Lobo
de m
Grelha com barras longitudinais 4,0
Boca-de-Lobo com Grelha
Grelha com algumas barras transversais 8,0
Grelha com barras longitudinais 3,3
Boca-de-Lobo Combinada
Grelha com algumas barras transversais 6,6
Fonte: Cetesb (1986, p.311)
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Dados:
L = 0,90m
Grelha com barras longitudinais
I = 1%
n = 0,015
tan θ0 = 12
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Dados:
Q0 = 28,30 l/s
I = 4%
n = 0,020
tan θ0 = 12
w = 46 cm
Fator de Redução
De acordo com o Quadro 2, adota-se FR=0,50. Majorando-se Q0
= 28,30/0.5(*) tem-se Q0 = 56,60 l/s
Cálculo de w0
3
8
0,0566
[4.3.2] ⇒ y 0 = 1,445 ∴ y 0 = 8,17 cm
12 0,04
0,020
2 2
∴ w0 = 0,65m ∴ w < w0
3 3
Cálculo de L’
(Verificação se L absorve a água que passa fora da Grelha L ≥ L' )
1,2 tan θ 0 w
[8] L' = y0 −
g tan θ 0
0 , 25 w
L' = MQ0 y0 −
tan θ 0
(*)
Fator de redução (Quadro 2, pág 17)
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0 , 75
I
Na qual M = 0,326 tan θ 0
n
0 , 25
Ou, sob outra forma L ' = MQ 0 w0 − w [9]
0 , 75
0,04
∴ M = 0,32612 0 ⇒ M = 11,8
0, 020
L ' = 11,8.(0,0566 )
0 , 25
0,98 − 0,46 ⇒ L ' = 1,20 m
Cálculo de L0
(Verificação se L absorve a água que passa sobre da Grelha L ≥ L0 )
mv 0 y 0
L0 =
g
a) Só barras longitudinais m=4 (Quadro 1)
0,0817.0,98
A0 = A0 = 0,04m 2
0,04
0,0566
v0 = v 0 = 1,42m / s
0,04
4.1,42 0,0817
L0 = ⇒ L0 = 0,52m
9,81
b) Algumas barras transversais m=8 (Quadro 1)
⇒ L0 = 1,04 m
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Prof. Nelson Amanthea Outubro / 2006
FONTES DE CONSULTA
CARDOSO NETO, Antonio. Sistemas urbanos de drenagem. Notas de aula. Escola Politécnica
(USP). 1990.
CETESB. Drenagem urbana: manual de projeto. 3 ed. São Paulo. 1986
ORSINI, Eluísio de Queiroz; ALÉM SOBRINHO, Pedro. Apostila de drenagem urbana –
Escola Politécnica USP.
RAMOS, Carlos L. et al. Diretrizes básicas para projetos de drenagem urbana no município
de São Paulo. Prefeitura do Município de São Paulo. Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica. São Paulo. 1999.
WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial. Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental, São Paulo, SP. 1978
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