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Curso de Álgebra Linear

Aula 1
Prof. Waldeck Schützer, Ph.D.
waldeck@dm.ufscar.br

Universidade Federal de São Carlos


Departamento de Matemática

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 1


Visão Geral

1. Espaços Vetoriais
2. Transformações Lineares e Operadores
3. Diagonalização de Operadores (Matrizes)
4. Espaços com Produto Interno
5. Formas bilineares e quadráticas

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Bibliografia e Apoio

1. Callioli et al., "Álgebra Linear e Aplicações"


2. Boldrini et al., "Álgebra Linear"
3. Anton & Busby, "Álgebra Linear Contemporânea"

Ambiente de aprendizado:
http://www.dm.ufscar.br/profs/waldeck/moodle/
Acesso: usuário=RA, senha=RA

Favor trocar a senha no primeiro acesso.

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Provas e Média final
Prova Data
P1 19/04
A média final será
P2 17/05
P3 30/06
 
8 P1 + P2 + P3 2
MF = + Q
10 3 10

onde Q é a nota obtida nos questionários e outras


atividades on-line.

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão
Espaços (Vetoriais)

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão
Espaços (Vetoriais)
Matrizes

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão
Espaços (Vetoriais)
Matrizes
Formalizar e abstrair esses conceitos

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão
Espaços (Vetoriais)
Matrizes
Formalizar e abstrair esses conceitos
Exercitar métodos conhecidos (Gauss-Jordan,
Eliminação Gaussiana, Sistemas Lineares etc)

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Objetivos
Dar ênfase a alguns conceitos de VGA:
Vetores
Combinações Lineares
Dependência Linear
Base
Dimensão
Espaços (Vetoriais)
Matrizes
Formalizar e abstrair esses conceitos
Exercitar métodos conhecidos (Gauss-Jordan,
Eliminação Gaussiana, Sistemas Lineares etc)
Abordar novas aplicações

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O Que é a Álgebra Linear?

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de
Espaços Vetoriais

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de
Espaços Vetoriais
Transformações Lineares e Operadores

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de
Espaços Vetoriais
Transformações Lineares e Operadores
Ao lado do Cálculo Diferencial e Integral,

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de
Espaços Vetoriais
Transformações Lineares e Operadores
Ao lado do Cálculo Diferencial e Integral,
é uma disciplina básica para as ciências

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O Que é a Álgebra Linear?
A Álgebra Linear é basicamente o estudo de
Espaços Vetoriais
Transformações Lineares e Operadores
Ao lado do Cálculo Diferencial e Integral,
é uma disciplina básica para as ciências
é uma linguagem na qual problemas são expressos e
resolvidos

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares
Física: simetria de sistemas físicos, modos de vibração

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares
Física: simetria de sistemas físicos, modos de vibração
Engenharia: circuitos elétricos, estruturas, materiais

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares
Física: simetria de sistemas físicos, modos de vibração
Engenharia: circuitos elétricos, estruturas, materiais
Computação: compressão de imagens, otimização de
bancos de dados e de interfaces

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares
Física: simetria de sistemas físicos, modos de vibração
Engenharia: circuitos elétricos, estruturas, materiais
Computação: compressão de imagens, otimização de
bancos de dados e de interfaces
Ciência da Informação: representação, codificação,
armazenamento, busca e transmissão de informações,
correção de erros (ver Google: Algoritmo Pagerank)

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Algumas Aplicações da Álgebra Linear
Cálulo Diferencial e Integral: resolução de sistemas
de equações, máximos e mínimos
Química: balanceamento de equações, equilíbrio de
massa, estudo de reações e reatores, configurações
atômicas e moleculares
Física: simetria de sistemas físicos, modos de vibração
Engenharia: circuitos elétricos, estruturas, materiais
Computação: compressão de imagens, otimização de
bancos de dados e de interfaces
Ciência da Informação: representação, codificação,
armazenamento, busca e transmissão de informações,
correção de erros (ver Google: Algoritmo Pagerank)
etc
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Como estudar Álgebra Linear?
Estude atentamente a teoria, procure compreender os
conceitos e resultados

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Como estudar Álgebra Linear?
Estude atentamente a teoria, procure compreender os
conceitos e resultados
Estude regularmente, procurando manter um ritmo
constante

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Como estudar Álgebra Linear?
Estude atentamente a teoria, procure compreender os
conceitos e resultados
Estude regularmente, procurando manter um ritmo
constante
Faça os exercícios recomendados pelo professor (mas
estude antes)

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Como estudar Álgebra Linear?
Estude atentamente a teoria, procure compreender os
conceitos e resultados
Estude regularmente, procurando manter um ritmo
constante
Faça os exercícios recomendados pelo professor (mas
estude antes)
Faça mais exercícios (A prática faz a perfeição)

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Como estudar Álgebra Linear?
Estude atentamente a teoria, procure compreender os
conceitos e resultados
Estude regularmente, procurando manter um ritmo
constante
Faça os exercícios recomendados pelo professor (mas
estude antes)
Faça mais exercícios (A prática faz a perfeição)
Em caso de dúvidas, procure o monitor (ou o professor)
o mais brevemente possível

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Como não estudar Álgebra Linear
Deixar de estudar a teoria regularmente

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Como não estudar Álgebra Linear
Deixar de estudar a teoria regularmente
Tentar aprender apenas através dos exercícios

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Como não estudar Álgebra Linear
Deixar de estudar a teoria regularmente
Tentar aprender apenas através dos exercícios
Deixar de tirar suas dúvidas (efeito bola de neve)

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Como não estudar Álgebra Linear
Deixar de estudar a teoria regularmente
Tentar aprender apenas através dos exercícios
Deixar de tirar suas dúvidas (efeito bola de neve)
Estudar apenas na véspera de prova

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Recordação
Sistemas Lineares
Solução de Sistema Linear
Classificação quanto ao número de soluções
Conjunto solução
Forma matricial

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x = b
m1 1 m2 2 mn n m

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x = b
m1 1 m2 2 mn n m

onde:

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x = b
m1 1 m2 2 mn n m

onde:
a11 , a12 , . . . , amn ∈ R são os coeficientes

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x = b
m1 1 m2 2 mn n m

onde:
a11 , a12 , . . . , amn ∈ R são os coeficientes
x1 , . . . , xn são as incógnitas

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Sistemas Lineares
Um sistema de m equações lineares a n incógnitas é
um conjunto de equações da forma



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x = b
m1 1 m2 2 mn n m

onde:
a11 , a12 , . . . , amn ∈ R são os coeficientes
x1 , . . . , xn são as incógnitas
b1 , . . . , bm ∈ R são os termos independentes

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Solução de sistema linear
Uma solução para o sistema linear acima é

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Solução de sistema linear
Uma solução para o sistema linear acima é uma ênupla
(α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn

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Solução de sistema linear
Uma solução para o sistema linear acima é uma ênupla
(α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn , tal que todas as equações de



 a11 α1 + a12 α2 + · · · + a1n αn = b1
 a21 α1 + a22 α2 + · · · + a2n αn = b2

.. .. .. ..


 . . . = .

 a α + a α + ··· + a α = b
m1 1 m2 2 mn n m

são simultaneamente verdadeiras.

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Exemplo
A tripla (1, 2, 3) ∈ R3

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Exemplo
A tripla (1, 2, 3) ∈ R3 é solução de

 x1 − x2 + x3 = 2

−x1 + 3x2 = 5

 2x
1 + 6x3 = 20

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Exemplo
A tripla (1, 2, 3) ∈ R3 é solução de

 x1 − x2 + x3 = 2

−x1 + 3x2 = 5 ,

 2x
1 + 6x3 = 20

pois


 1 − 2 + 3 = 2
−1 + 3 · 2 = 5

 2·1 + 6 · 3 = 20
são equações verdadeiras.

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Exemplo
A tripla (1, 2, 3) ∈ R3 é solução de

 x1 − x2 + x3 = 2

−x1 + 3x2 = 5 ,

 2x
1 + 6x3 = 20

pois


 1 − 2 + 3 = 2
−1 + 3 · 2 = 5

 2·1 + 6 · 3 = 20
são equações verdadeiras. Mas a tripla (1, 1, 1) ∈ R3 não é
solução.

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Exemplo
A tripla (1, 2, 3) ∈ R3 é solução de

 x1 − x2 + x3 = 2

−x1 + 3x2 = 5 ,

 2x
1 + 6x3 = 20

pois


 1 − 2 + 3 = 2
−1 + 3 · 2 = 5

 2·1 + 6 · 3 = 20
são equações verdadeiras. Mas a tripla (1, 1, 1) ∈ R3 não é
solução. Por exemplo, não torna a primeira equação
verdadeira. Verfique!

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Classificação quanto ao número de soluções
Dado um sistema linear com m equações e n incógnitas, as
seguintes afirmações são mutuamente exclusivas:

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Classificação quanto ao número de soluções
Dado um sistema linear com m equações e n incógnitas, as
seguintes afirmações são mutuamente exclusivas:
Não existe solução (sistema incompatível)

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Classificação quanto ao número de soluções
Dado um sistema linear com m equações e n incógnitas, as
seguintes afirmações são mutuamente exclusivas:
Não existe solução (sistema incompatível)
Existe exatamente uma solução (sistema compatível
e determinado)

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Classificação quanto ao número de soluções
Dado um sistema linear com m equações e n incógnitas, as
seguintes afirmações são mutuamente exclusivas:
Não existe solução (sistema incompatível)
Existe exatamente uma solução (sistema compatível
e determinado)
Há uma infinidade de soluções (sistema compatível e
indetermido)

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Exemplo de sistema incompatível
O sistema linear

 x1 − x2 + x3 = 2

(1) −x1 + 3x2 = 5

 2x
1 + 3x3 = 20

é incompatível

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Exemplo de sistema incompatível
O sistema linear

 x1 − x2 + x3 = 2

(1) −x1 + 3x2 = 5

 2x
1 + 3x3 = 20

é incompatível, pois como veremos, é equivalente ao


sistema 
3

 x 1 + 2 x3 = 0
(2) x2 + 21 x3 = 0

 0 = 1

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Exemplo de sistema incompatível
O sistema linear

 x1 − x2 + x3 = 2

(1) −x1 + 3x2 = 5

 2x
1 + 3x3 = 20

é incompatível, pois como veremos, é equivalente ao


sistema 
3

 x 1 + 2 x3 = 0
(2) x2 + 21 x3 = 0

 0 = 1
(2) não tem solução logo (1) também não tem.

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Exemplo de sistema indeterminado
O sistema linear

 x1 −
 x2 + x3 = 2
−x1 + 3x2 = 5

 5x − 11x + 2x = −11
1 2 3

é compatível e indeterminado

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Exemplo de sistema indeterminado
O sistema linear

 x1 −
 x2 + x3 = 2
−x1 + 3x2 = 5

 5x − 11x + 2x = −11
1 2 3

é compatível e indeterminado, pois qualquer ênupla da


forma
 
11 3 7 1
(x1 , x2 , x3 ) = − t, − t, t , t ∈ R
2 2 2 2

é solução do sistema. Verifique isso!

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Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

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Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:

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Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)
|S| = 1 (sistema compatível e determinado)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)
|S| = 1 (sistema compatível e determinado)
|S| = ∞ (sistema compatível e indeterminado)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)
|S| = 1 (sistema compatível e determinado)
|S| = ∞ (sistema compatível e indeterminado)
Não são possíveis |S| = 2, ou |S| = 3, etc.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17


Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)
|S| = 1 (sistema compatível e determinado)
|S| = ∞ (sistema compatível e indeterminado)
Não são possíveis |S| = 2, ou |S| = 3, etc. Em outras
palavras, se S possui dois elementos distintos, então
|S| = ∞.

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Conjunto solução
Todo sistema linear tem um conjunto solução:

S = {α = (α1 , α2 , . . . , αn ) ∈ Rn }

cujos elementos α são soluções do sistema. Com respeito


à cardinalidade |S| de S , temos:
|S| = 0 (sistema incompatível)
|S| = 1 (sistema compatível e determinado)
|S| = ∞ (sistema compatível e indeterminado)
Não são possíveis |S| = 2, ou |S| = 3, etc. Em outras
palavras, se S possui dois elementos distintos, então
|S| = ∞.
Resolver um sistema linear significa determinar seu
conjunto solução S .
Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 17
Como resolver sistemas lineares
Existem dois métodos fundamentais:

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 18


Como resolver sistemas lineares
Existem dois métodos fundamentais:
Eliminação Gaussiana

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 18


Como resolver sistemas lineares
Existem dois métodos fundamentais:
Eliminação Gaussiana
Método de Gauss-Jordan

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Como resolver sistemas lineares
Existem dois métodos fundamentais:
Eliminação Gaussiana
Método de Gauss-Jordan
Para aplicá-los, é conveniente expressar o sistema usando
matrizes.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 18


Forma Matricial
O sistema linear



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn

= b2
.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x
m1 1 m2 2 mn n = bm

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Forma Matricial
O sistema linear



 a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn = b1
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn

= b2
.. .. .. ..


 . . . = .

 a x + a x + ··· + a x
m1 1 m2 2 mn n = bm

é equivalente à equação matricial


    
a11 a12 · · · a1n x1 b1
 a21 a22 · · · a2n   x2 b2
    
  
 . . . .. = ..
.
 
 . . . . .
. . . . .
   
    
am1 am2 · · · amn xn bm

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Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn

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Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn
 
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn
 
 
=



 

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Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn
 
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn
 a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn
 

=



 

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 20


Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn
 
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn
a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn
 
 
= .. 
.
 
 

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Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn
 
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn
a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn
 
 
= .. 
.
 
 
am1 x1 + am2 x2 + · · · + amn xn

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 20


Forma Matricial
De fato, note que
  
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n x2
  
 
 . .. .. .. =
...

 .
 . . . .
 
 
am1 am2 · · · amn xn
   
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1n xn b1
a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2n xn b2
   
   
= .. = .. 
. .
   
   
am1 x1 + am2 x2 + · · · + amn xn bm

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 20


Forma Matricial
De maneira mais sucinta,

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 21


Forma Matricial
De maneira mais sucinta,

Ax = b,

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 21


Forma Matricial
De maneira mais sucinta,

Ax = b,

onde  
a11 a12 · · · a1n
a21 a22 · · · a2n
 
 
A= .. .. ... .. ,
. . .
 
 
am1 am2 · · · amn

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 21


Forma Matricial
De maneira mais sucinta,

Ax = b,

onde  
a11 a12 · · · a1n
a21 a22 · · · a2n
 
 
A= .. .. ... .. ,
. . .
 
 
am1 am2 · · · amn
   
x1 b1
x2 b2
   
   
x= .. , e b= .. .
. .
   
   
xn bm
Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 21
A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas
A matriz de indeterminadas serve apenas para marcar
posições

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas
A matriz de indeterminadas serve apenas para marcar
posições
A primeira coluna de A são os coeficientes de x1

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas
A matriz de indeterminadas serve apenas para marcar
posições
A primeira coluna de A são os coeficientes de x1
A segunda coluna de A são os coeficientes de x2

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas
A matriz de indeterminadas serve apenas para marcar
posições
A primeira coluna de A são os coeficientes de x1
A segunda coluna de A são os coeficientes de x2
etc

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Existem redundâncias que podem ser eliminadas
A matriz de indeterminadas serve apenas para marcar
posições
A primeira coluna de A são os coeficientes de x1
A segunda coluna de A são os coeficientes de x2
etc
Isso sugere que podemos dispensar a matriz x

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Definição 1 A matriz ampliada do sistema é a matriz
 
a11 a12 · · · a1n b1
 a21 a22 · · · a2n b2 
 
[A|b] =  . . ... . . 

 .
. .
. .
. .
. 

am1 am2 · · · amn bm

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Definição 1 A matriz ampliada do sistema é a matriz
 
a11 a12 · · · a1n b1
 a21 a22 · · · a2n b2 
 
[A|b] =  . . ... . . 

 .
. .
. .
. .
. 

am1 am2 · · · amn bm

Para resolver o sistema, vamos operar nas linhas dessa


matriz buscando obter uma forma “mais simples”.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


A Matriz Ampliada
Seja Ax = b um sistema linear.
Definição 1 A matriz ampliada do sistema é a matriz
 
a11 a12 · · · a1n b1
 a21 a22 · · · a2n b2 
 
[A|b] =  . . ... . . 

 .
. .
. .
. .
. 

am1 am2 · · · amn bm

Para resolver o sistema, vamos operar nas linhas dessa


matriz buscando obter uma forma “mais simples”. A essa
forma, chamamos forma escalonada.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 22


Forma Escalonada
Observemos atentamente as seguintes definições.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Exemplo:
 
1 1 −1 −2

 0 −2 2 3 

0 0 0 4 
 

0 0 0 0
Os elementos destacados são os pivôs. A última linha não
possui pivô.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Definição 3 Uma matriz A = (aij ) está na forma
escalonada se

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Definição 3 Uma matriz A = (aij ) está na forma
escalonada se
Caso haja linhas de zeros, estas ficam na base da
matriz

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Definição 3 Uma matriz A = (aij ) está na forma
escalonada se
Caso haja linhas de zeros, estas ficam na base da
matriz
Abaixo de cada pivô há apenas zeros

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Definição 3 Uma matriz A = (aij ) está na forma
escalonada se
Caso haja linhas de zeros, estas ficam na base da
matriz
Abaixo de cada pivô há apenas zeros
Em duas linhas não-nulas, o pivô da linha de cima está
à esquerda do pivô da linha de baixo

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Forma Escalonada
Definição 2 Chamamos Pivô ao primeiro elemento
não-nulo em cada linha (da esquerda para a direita).
Definição 3 Uma matriz A = (aij ) está na forma
escalonada se
Caso haja linhas de zeros, estas ficam na base da
matriz
Abaixo de cada pivô há apenas zeros
Em duas linhas não-nulas, o pivô da linha de cima está
à esquerda do pivô da linha de baixo

Seguem alguns exemplos

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 23


Exemplos
A matriz  
1 1 −1 −2
 0 −2 2 3 
A=
 
0 0 0 4 


0 0 0 0
está na forma escalonada

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 24


Exemplos
A matriz  
1 1 −1 −2
 0 −2 2 3 
A=
 
0 0 0 4 


0 0 0 0
está na forma escalonada, mas não as matrizes
 
1 0 −1 −2
 0 1 2 3 
B=
 
 0 1 3 3 

0 0 0 0

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 24


Exemplos
A matriz  
1 1 −1 −2
 0 −2 2 3 
A=
 
0 0 0 4 


0 0 0 0
está na forma escalonada, mas não as matrizes
   
1 0 −1 −2 1 0 −1 −2
 0 1 2 3   0 0 3 3 
B= , C = 
   
 0 1 3 3   0 0 0 0


0 0 0 0 0 1 2 3

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 24


Como escalonar uma matriz
Para transformar A em uma forma escalonada,
aplicamos sucessivas operações elementares a A

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 25


Como escalonar uma matriz
Para transformar A em uma forma escalonada,
aplicamos sucessivas operações elementares a A
Esse processo é chamado de escalonamento

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 25


Como escalonar uma matriz
Para transformar A em uma forma escalonada,
aplicamos sucessivas operações elementares a A
Esse processo é chamado de escalonamento
Adiante, tornar-se-á óbvio que é sempre possível
escalonar uma matriz

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 25


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:
Trocar duas linhas entre si

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:
Trocar duas linhas entre si
Multiplicar uma linha por uma constante λ 6= 0

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:
Trocar duas linhas entre si
Multiplicar uma linha por uma constante λ 6= 0
Somar λ-vezes uma linha à uma outra linha

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:
Trocar duas linhas entre si
Multiplicar uma linha por uma constante λ 6= 0
Somar λ-vezes uma linha à uma outra linha

Teorema 4 Aplicadas a matrizes aumentadas, as


operações elementares não alteram o conjunto solução.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Operações Elementares
As seguintes operações são chamadas operações
elementares:
Trocar duas linhas entre si
Multiplicar uma linha por uma constante λ 6= 0
Somar λ-vezes uma linha à uma outra linha

Teorema 4 Aplicadas a matrizes aumentadas, as


operações elementares não alteram o conjunto solução.
Em outras palavras, se [C|d] foi obtida de [A|b] por uma
sequência finita de operações elementares, então os
sistemas Ax = b e Cx = d têm exatamente o mesmo
conjunto solução.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 26


Sistemas Equivalentes
Isso sugere fazermos a seguinte:

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 27


Sistemas Equivalentes
Isso sugere fazermos a seguinte:
Definição 5 Dois sistemas lineares m × n que possuem o
mesmo conjunto solução são equivalentes.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 27


Sistemas Equivalentes
Isso sugere fazermos a seguinte:
Definição 5 Dois sistemas lineares m × n que possuem o
mesmo conjunto solução são equivalentes.
Nesse caso, dizemos que Cx = d e Ax = b são sistemas
equivalentes.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 27


Sistemas Equivalentes
Isso sugere fazermos a seguinte:
Definição 5 Dois sistemas lineares m × n que possuem o
mesmo conjunto solução são equivalentes.
Nesse caso, dizemos que Cx = d e Ax = b são sistemas
equivalentes.
Como vimos, operações elementares produzem sistemas
equivalentes

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 27


Equivalência-linha
Definição 6 Se B é obtida de A por uma sequência finita
de operações elementares, dizemos que B é
equivalente-linha a A.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 28


Equivalência-linha
Definição 6 Se B é obtida de A por uma sequência finita
de operações elementares, dizemos que B é
equivalente-linha a A.
Observação 7 Pode-se mostrar que a equivalência-linha é
uma relação de equivalência entre matrizes.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 28


Equivalência-linha
Definição 6 Se B é obtida de A por uma sequência finita
de operações elementares, dizemos que B é
equivalente-linha a A.
Observação 7 Pode-se mostrar que a equivalência-linha é
uma relação de equivalência entre matrizes.
Se A é equivalente-linha a B , escrevemos simplesmente
A ∼L B .

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 28


Equivalência-linha
Definição 6 Se B é obtida de A por uma sequência finita
de operações elementares, dizemos que B é
equivalente-linha a A.
Observação 7 Pode-se mostrar que a equivalência-linha é
uma relação de equivalência entre matrizes.
Se A é equivalente-linha a B , escrevemos simplesmente
A ∼L B .
Assim, temos:
A ∼L A
Se A ∼L B então B ∼L A
Se A ∼L B e B ∼L C então A ∼L C

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 28


Exemplo
Considere a matriz
 
1 2 4 2
A =  −2 3 1 2 
 
−4 1 2 3

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 29


Exemplo
Considere a matriz
 
1 2 4 2
A =  −2 3 1 2 
 
−4 1 2 3

É fácil ver que A é equivalente-linha a


 
1 2 4 2
B =  −4 1 2 3 
 
−2 3 1 2

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 29


Exemplo
Considere a matriz
 
1 2 4 2
A =  −2 3 1 2 
 
−4 1 2 3

É fácil ver que A é equivalente-linha a


   
1 2 4 2 1 2 4 2
B =  −4 1 2 3  e C =  −4 1 2 3 
   
−2 3 1 2 0 7 9 6

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 29


Eliminação Gaussiana
Objetivo: Transformar [A|b] em uma forma escalonada
[C|d].

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 30


Eliminação Gaussiana
Objetivo: Transformar [A|b] em uma forma escalonada
[C|d].
Em outras palavras, transformar o sistema Ax = b em um
sistema equivalente Cx = d “mais simples”.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 30


Eliminação Gaussiana
Objetivo: Transformar [A|b] em uma forma escalonada
[C|d].
Em outras palavras, transformar o sistema Ax = b em um
sistema equivalente Cx = d “mais simples”.
Aqui, “mais simples” significa maior facilidade para
determinar o conjunto solução.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 30


Algoritmo da Eliminação Gaussiana
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
Se o elemento do topo dessa coluna for igual a zero,
trocar a linha do topo com outra abaixo dela, de modo
que a posição do topo seja diferente de zero
O elemento nessa posição é o pivô

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 31


Algoritmo da Eliminação Gaussiana
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Usar o pivô para criar zeros abaixo dele

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 31


Algoritmo da Eliminação Gaussiana
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Usar o pivô para criar zeros abaixo dele
3. Cobrir a linha contendo esse pivô e as demais linhas
acima desta

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 31


Algoritmo da Eliminação Gaussiana
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Usar o pivô para criar zeros abaixo dele
3. Cobrir a linha contendo esse pivô e as demais linhas
acima desta
4. Voltar ao passo 1

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 31


Algoritmo da Eliminação Gaussiana
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Usar o pivô para criar zeros abaixo dele
3. Cobrir a linha contendo esse pivô e as demais linhas
acima desta
4. Voltar ao passo 1

O processo pára quando não for mais possível eleger um


pivô (restam apenas colunas de zeros)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 31


Existência de formas escalonadas
Teorema 8 Seja A uma matriz m × n. Existe uma matriz B
escalonada m × n tal que A ∼L B .

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 32


Existência de formas escalonadas
Teorema 8 Seja A uma matriz m × n. Existe uma matriz B
escalonada m × n tal que A ∼L B .
Prova: Pelo algoritmo da eliminação gaussiana, temos

A B

onde B é escalonada. Claramente A ∼L B .

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 32


Existência de formas escalonadas
Teorema 8 Seja A uma matriz m × n. Existe uma matriz B
escalonada m × n tal que A ∼L B .
Prova: Pelo algoritmo da eliminação gaussiana, temos

A B

onde B é escalonada. Claramente A ∼L B .


Observação 9 Em geral, B não é única (depende da
sequência de operações que foram aplicadas)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 32


Existência de formas escalonadas
Teorema 8 Seja A uma matriz m × n. Existe uma matriz B
escalonada m × n tal que A ∼L B .
Prova: Pelo algoritmo da eliminação gaussiana, temos

A B

onde B é escalonada. Claramente A ∼L B .


Observação 9 Em geral, B não é única (depende da
sequência de operações que foram aplicadas)
Impondo algumas condições extras, obtemos uma matriz
escalonada que não depende da sequência de operações,
logo depende apenas de A. Esta é chamada forma
escalonada reduzida

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 32


Forma escalonada reduzida
Definição 10 Uma matriz A está na forma escalonada
reduzida por linhas se

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 33


Forma escalonada reduzida
Definição 11 Uma matriz A está na forma escalonada
reduzida por linhas se
Caso haja linhas de zeros, estas ocupam a base da
matriz A

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 33


Forma escalonada reduzida
Definição 12 Uma matriz A está na forma escalonada
reduzida por linhas se
Caso haja linhas de zeros, estas ocupam a base da
matriz A
Cada pivô é igual a 1

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 33


Forma escalonada reduzida
Definição 13 Uma matriz A está na forma escalonada
reduzida por linhas se
Caso haja linhas de zeros, estas ocupam a base da
matriz A
Cada pivô é igual a 1
Acima e abaixo de cada pivô há apenas zeros

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 33


Forma escalonada reduzida
Definição 14 Uma matriz A está na forma escalonada
reduzida por linhas se
Caso haja linhas de zeros, estas ocupam a base da
matriz A
Cada pivô é igual a 1
Acima e abaixo de cada pivô há apenas zeros
Em duas linhas não-nulas, o pivo da linha de cima está
à esquerda do pivo da linha de baixo

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 33


Existência e unicidade de formas reduzidas
Em cursos mais avançados de Álgebra Linear mostramos
que

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 34


Existência e unicidade de formas reduzidas
Em cursos mais avançados de Álgebra Linear mostramos
que
Teorema 15 Seja A uma matriz m × n. Existe uma única
matriz R escalonada reduzida m × n tal que A ∼L R.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 34


Existência e unicidade de formas reduzidas
Em cursos mais avançados de Álgebra Linear mostramos
que
Teorema 15 Seja A uma matriz m × n. Existe uma única
matriz R escalonada reduzida m × n tal que A ∼L R.
Ficaremos convencidos da existência após examinarmos o
Método de Gauss-Jordan

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 34


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
Em outras palavras, transformar o sistema Ax = b no
sistema equivalente Rx = d.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Dividir esta linha pelo valor do elemento do topo (o pivô
tornar-se-á igual a 1)

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Dividir esta linha pelo valor do elemento do topo (o pivô
tornar-se-á igual a 1)
3. Usar o pivô para criar zeros acima e abaixo dele

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Dividir esta linha pelo valor do elemento do topo (o pivô
tornar-se-á igual a 1)
3. Usar o pivô para criar zeros acima e abaixo dele
4. Cobrir essa linha e as demais linhas acima desta

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


O Método de Gauss-Jordan
Objetivo: Transformar o [A|b] em [R|d] onde [R|d] é
escalonada reduzida e e [A|b] ∼L [R|d].
1. Localizar a coluna mais à esquerda que não consiste
só de zeros.
2. Dividir esta linha pelo valor do elemento do topo (o pivô
tornar-se-á igual a 1)
3. Usar o pivô para criar zeros acima e abaixo dele
4. Cobrir essa linha e as demais linhas acima desta
5. Voltar ao passo 1

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 35


Exemplo

   
1 −2 4 1 1 −2 4 1
2L1 +L2 →L2
−2 4 −3 2 ∼L 0 0 5 4
   
   
1 1 2 3 1 1 2 3
 
1 −2 4 1
−L1 +L3 →L3
∼L 0 0 5 4
 
 
0 3 −2 2
 
1 −2 4 1
L2 ↔L3
∼L  0 3 −2 2 
 
0 0 5 4

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 36


Exemplo (cont.)

 
  1 −2 4 1
1 −2 4 1 1
L →L2
 
3 2
 0 3 −2 2  ∼L  0 1 − 23 2
   
 3 

0 0 5 4 0 0 5 4
 
8 7
1 0 3 3
 
2L2 +L1 →L1
∼L  0 1 − 23 2
 
 3 

0 0 5 4
 
8 7
1 0 3 3
1
L →L3
 
5 3
∼L  0 1 − 23 2
 
 3 

4
0 0 1 5
Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 37
Exemplo (cont.)

   
8 7 8 7
1 0 3 3 1 0 3 3
2
L +L2 →L2
   
3 3
 0 1 − 23 2 ∼L  0 1 0 6
   
 3 
  5 

4 4
0 0 1 5 0 0 1 5
 
1
1 0 0 5
− 38 L3 +L1 →L1
 
∼L 6
 0 1 0 ,
 
 5 
4
0 0 1 5

que está na forma reduzida.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 38


Interpretação
O sistema linear


 x1 − 2x2 + 4x3 = 1
(1) −2x1 + 4x2 − 3x3 = 2

 x1 + x2 + 2x3 = 3

é equivalente ao sistema linear



1
 x1
 = 5
(2) 6
x2 = 5
4

 x3 = 5

1 6 4

logo a solução do sistema (1) é 5, 5, 5 .

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 39


Observação
Podemos concordar que, parece ser mais fácil obter a
solução de um sistema linear, se sua matriz ampliada
estiver na forma escalonada reduzida por linhas.

Mais adiante, veremos um método rápido para expressar o


conjunto solução do sistema a partir da forma escalonada
reduzida por linhas.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 40


Fim da Aula 1

Final da Aula 1, obrigado.

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 41


Fim da Aula 1

Curso de Álgebra Linear - Aula 1 – p. 42

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