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Timon
2010
KLEBER OLIVEIRA RODRIGUES
Timon
2010
KLEBER OLIVEIRA RODRIGUES
Essa Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso foi julgada adequada para obtenção do
grau de bacharel em Ciências Contábeis e aprovada em sua forma final pela Faculdade São
José – FSJ.
Aprovada em / / 2010
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof. Mestrando: Ronaldo da Silva Araújo
Presidente Orientador
________________________________________________
Prof. Especialista: Thais Carvalho A. de Aguiar Coqueiro
Membro da Banca Examinadora
___________________________________________
Prof. Especialista: Adriano César Bezerra da Silva
Membro da Banca Examinadora
This is a work of a scientific nature, which addresses the professional scientific community,
which uses the operational economic and financial entities, seeking to demonstrate the
technological modernization of the Brazilian National Treasury, who was forced to create new
ways of information to keep pace with the technological development organizations and the
complexity of macroeconomic and microeconomic. Brazil is going through a major
transformation in its area of tax control and tax. With the emergence of the Decree. 6022, 22
January 2007, a new computerized system Internal Revenue Service began to change, and
much, life companies. The novelty, called SPED, which stands for Public System of Digital,
determines the transfer to electronic media of all financial obligations and fiscal issues, today
met with an endless form filling and books. The positive side of change is the simplification
and standardization of many tax claims, which is something, making life easier for the
Australian taxpayer, affecting an advance in the fight against informality, since the IRS will
be able to electronically monitor the lives of companies. With the SPED, the project also
came NF-and that the IRS introduced significant changes in the process of issuing and
managing tax information, bringing great benefits for taxpayers and tax administrations, such
as lower printing costs, lower costs purchase of paper, reduced costs of transmission of the
invoice, reducing storage costs of tax documents, facilitation of ancillary obligations such
waiver AIDF, reducing time to stop trucks at border posts Fiscal, encourage use of
relationships electronics customers. These new counter also suffers reflection, because he is
responsible for the information Fisco Company X and vice versa, providing an important
mission to be in constant update to turn challenges into opportunity news.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................13
1.1 Justificativa.....................................................................................................................13
1.2 Problema.........................................................................................................................13
1.3 Pressuposto.....................................................................................................................13
1.4 Objetivos ........................................................................................................................14
1.5 Procedimentos metodológicos........................................................................................14
1.6 Organização do trabalho.................................................................................................14
2 A ESCRITA CONTÁBIL .............................................................................................16
2.1 Escrituração do mundo antigo........................................................................................16
2.2 Escrituração do mundo medierval..................................................................................19
2.3 Escrituração do mundo moderno....................................................................................20
2.4 Escrituração no mundo cientifico...................................................................................22
2.5 Os impactos da era da informação ................................................................................23
3 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL..........................................25
3.1 Nota Fiscal Eletrônica ....................................................................................................26
3.2 Importância da Nota Fiscal ............................................................................................28
3.3 Certificado Digital..........................................................................................................30
3.4 O Fisco na Era Digital ....................................................................................................31
3.5 Premissas ........................................................................................................................34
3.6 Objetivos ........................................................................................................................35
4 METODOLOGIA..........................................................................................................38
4.1 Ambiente da pesquisa.....................................................................................................38
4.2 Caracterização da pesquisa ............................................................................................38
4.3 Coleta de dados ..............................................................................................................38
5 ATUAÇÃO DO SPED E A NOTA FISCAL ELETRÔNICA ...................................40
5.1 NF-e Ambiente Nacional ...............................................................................................41
5.2 NFS-e..............................................................................................................................43
5.3 SPED Fiscal....................................................................................................................45
5.4 CT - e..............................................................................................................................46
5.5 SPED Contábil ...............................................................................................................48
5.6 FCONT...........................................................................................................................51
5.7 Central de Balanços........................................................................................................53
5.8 E-Lalur............................................................................................................................53
6 O IMPACTO DA IMPLANTAÇAO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA PARA A
CONTABILIDADE NO BRASIL ................................................................................55
6.1 Benefícios gerados com a implantação da NF-e ...........................................................57
7 CONCLUSÃO................................................................................................................62
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................64
ANEXOS ..............................................................................................................................66
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Problema
1.3 Pressupostos
1.4 Objetivos
Tem como objetivo apresentar ao leitor que no Brasil, com uma infinita diversidade de
obrigações tributárias, podemos transformar o SPED em uma ótima oportunidade de
economia financeira e de tempo com o Fisco e a sociedade, além de podermos fazer um
melhor planejamento financeiro e estratégico nas empresas.
Este período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã,
quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
Foi possível perceber que os primeiros registros encontrados se processaram de forma
rudimentar na memória do homem, tendo como objeto de controle o Patrimônio, representado
pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos, utilizando gravações e outros
métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o
método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza, como,
rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra, Conta, designa o agrupamento de itens da mesma
espécie. Estas primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o
homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.
Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças
de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam
aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal
cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes. O
registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta Matrize,
por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais
qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que,
paralelamente à Aplicação, se pudesse demonstrar, também, a sua Origem.
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro
de Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis, tabela de
escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou
seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já
considerava fundamental escriturar todas as operações realizadas nas transações comerciais
para apurar os seus custos.
Com a escrituração contábil o sistema contábil ficou dinâmico e evoluiu com a
duplicação de documentos e Selos de Sigilo. Os registros se tornaram diários e,
posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos.
Sofreram novas sintetizações, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o
balancete mensal e o balanço anual. Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e
negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita,
a qual era confrontada com a despesa.
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários
zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem
do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado.
Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles
administrativos e financeiros.
As Partidas de Diário assemelhavam-se ao processo moderno. O registro iniciava-se
com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se
ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas.
Segundo o site: http://contabilidadedetodos.blogspost.com/2009/06/historia-da-
contabilidade.html, podemos citar estas contas: Conta de Pagamento de Escravos, Conta de
Vendas Diárias, Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos, etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em
seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada Shat.
Era a adoção, de maneira prática, do princípio do denominador comum monetário.
Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, já escrituravam Contas de Custos e
Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os
gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias
atividades, como administração pública, privada e bancária.
• Na Bíblia
Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio
Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 5 a 7, onde o administrador que fraudou seu
senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores.
Assim estar escrito na: BÍBLIA (1969).
Neste relato, podemos perceber que já era adotado o controle do patrimônio dos
senhores, onde ele descobriu o fraude de seu servo pela análise destes controles, sabendo
assim, o quanto foi furtado na quantia correta.
No tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do
que se tinha. Em Gênesis 41, verso 49. Quando José começou a amontoar e contar uma
quantidade muito grande de serial. Onde estar escrito:
BÍBLIA (1969) “E José continuou a amontoar cereal em grande quantidade, como a
areia do mar, até que por fim desistiram de contá-lo, por que era sem número.”
Neste versículo, as riquezas no Egito, era tão grande que não tinha como ter um
controle exato do estoque. Eles precisavam de pessoas que pudessem ajudar na contagem
física e de alguma forma que facilitassem esta contagem. Para uma maior exatidão e
manutenção do trigo e cereais.
Ainda na mesma Bíblia diz: Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo
patrimônio foi detalhadamente inventariado no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de
perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42,
verso 12. “E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó
chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas”.
Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados em 1º Reis 4.22-26 e
10.14-17.
Em outra parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar
se o que dispunha era suficiente para construir uma torre em Lucas 14.28-30. Ainda relata em
Mateus 18.23-27, a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada. Tais
relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, a escrituração para o controle de ativos era
prática comum.
Este período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o a
contabilidade por partidas dobradas de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando
que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e
negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento
humano.
Na Itália, em 1202, foi publicado o livro Liber Abaci, de Leonardo Pisano. Este livro,
foi o primeiro livro a apresentar influência no campo da Contabilidade, do comércio e da
matemática. SÁ, (1997 p. 36).
Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da
Contabilidade, denominado a Era Técnica, devido às grandes invenções, como moinho de
vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como
Marco Pólo e outros. Logo, a indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas
técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por
intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o livro
caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de
forma rudimentar, o débito e o crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e
referindo-se, inicialmente, a pessoas.
O aperfeiçoamento e o crescimento da escrita contábil foram a conseqüência natural
das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de
produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de
trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais
complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e
fortalecendo a sociedade burguesa.
O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se possa
precisar em que região. O seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que tornassem
mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de Custos.
Segundo o site: http://contabilidadedetodos.blogspost.com/2009/06/historia-da-
contabilidade.html, no início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de
custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição, custo de transporte
e dos tributos, juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o
transporte e o beneficiamento, mão-de-obra direta agregada, armazenamento, etc., o que
representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de
hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser
agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases
separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial.
O período moderno foi fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos importantes
que ocorreram neste período:
Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios
bizantinos emigrasse, principalmente para Itália. Conforme Sousa (1989, p.104): “A questão
iconoclasta, as heresias, as revoltas internas, as guerras externas, as intrigas palacianas
debilitaram o Império Bizantino, que foi se fragmentando até cair, em 1453, em poder dos
turcos otomanos, comandados por Maomé II.”
Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme
potencial de riquezas para alguns países europeus com os interesses comuns de monarcas e
mercadores europeus que somando esforços, conquistaram para seus paises vários impérios. A
escrita contábil tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras
riquezas que os tempos modernos representavam.
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de
comerciantes italianos do séc. XIII.
De acordo, com os negócios, os empréstimos a empresas comerciais e os
investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que
refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos
comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci,
que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.
A contabilidade por partidas dobradas, publicado em 1494, enfatizando que à teoria
contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.
Ele somente expôs as terminologias abaixo, do método das partidas dobradas, “per”,
mediante o qual se reconhece o devedor e o “a”, pelo qual se reconhece o credor.
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até
hoje.
Pacioli, deixou muitas obras, destacando-se a Proportioni et Proporcionalitá, isto é, os
métodos das partidas dobradas, impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre
Contabilidade e Escrituração.
O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir
conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e
razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas,
sociedades, etc., sobre contas em geral, como abrir e como encerrar, contas de
armazenamento, lucros e perdas, que na época, eram Pro e Dano, sobre correções de erros,
sobre arquivamento de contas e documentos, etc.
Apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas
Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana.
De acordo com o site: http://contabilidadedetodos.blogspost.com/2009/06/historia-da-
contabilidade.html, foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da escrituração
contábil por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como
contadores, pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da
matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas
nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade
de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.
2.4 Escrituração no mundo científico
A informática tem sido um dos ramos do conhecimento que mais tem se desenvolvido
na atualidade, e contribuído de forma relevante para o desenvolvimento de outras ciências.
Na historia da informática, vários acontecimentos marcaram o desenvolvimento
tecnológico, iniciando-se da calculadora de Pascal, passando pelas tabelas de logaritmos do
matemático Babbage e surgimento dos computadores da primeira geração, constituído por
válvulas, depois com a chegada dos transistores, chegamos ao circuito integrado e finalmente
aos microcomputadores lançados nos Estados Unidos pela INTEL.
De lá até os dias atuais, o microcomputador, vêm dia-a-dia sendo inserido no fluxo das
operações e serviços das empresas, através da distribuição de processamento de dados nos
diversos programas à disposição do usuário. Evidentemente a Contabilidade não poderia
deixar de sofre a influencia desse desenvolvimento.
Com a progressiva evolução da tecnologia, os computadores tem se tornado cada vez
mais imprescindíveis no mundo dos negócios, e consequentemente o campo contábil tem sido
impactado por estes aspectos. Sobre isto, assim descreve Cornachione Jr. (2001, p. 105):
“hoje não é mais possível aceitar o eficaz desempenho profissional em um amplo leque de
atividades econômicas, cientificas e educacionais, e mesmo esportivas, sem apoio da
informática, a contabilidade não foge a regra”.
As empresas foram se informatizando, e os processos operacionais ficando cada vez
mais complexos. De maneira que o Tesouro Nacional e Público não tinha como ter controle
sobre o que realmente era arrecadado. Então para possibilitar o pagamento dos tributos pelo
contribuinte, foram criadas as obrigações acessórias para demonstrar o quanto eles têm que
recolher de tributo para o Fisco.
São exemplos de obrigações acessórias, entre outras:
Federais: DCTF, PER/DCOMP, DNF, Dirf, DIPJ.
Estaduais: DAC(AL), DAM(AC,AM), Dapi(MG), Declan(RJ), DF-LE(DF), DIC(SE),
DIEF(CE, ES, MA, PA, PI), Dime(SC), Dipam(SP), DMA/DS(BA), DPI(GO), GIA(AM,
MT, MS, PR, RJ, RS, SP), GIA – ST (todos os estados), GIM(AP, PB, RN), escrituração de
livros fiscais(todos os estados), emissão de notas fiscais(todos os estados).
Municipais: GISS – Maceió, DMS – Salvador, DES – Belo Horizonte, DMS –
Manaus, DMS – Campo Grande, DFMS – Belém, ISSQNDec – Porto Alegre, DS – Recife,
ISS - Curitiba, DES – São Paulo, ISSO – Teresina.
As obrigações, geralmente em formas de declarações, podendo ser obrigações
federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal, porém, é, antes de tudo, o instrumento
de comprovação da obrigação tributária.
3 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
Essa medida, foi necessária para a racionalização das informações, somente pode se
tornar realidade com a ação integrada entre as esferas de fiscalização, possibilitando a
centralização da informação em um banco de dados único.
Dentro dessa situação, a fiscalização ficaria mais eficaz, com ações coordenadas e
com maior possibilidade de intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas
governamentais. Porém, para isso acontecer, foi necessário que as informações estivessem em
um único banco de dados compartilhado entre as esferas do governo, possibilitando de um
lado a diminuição da quantidade de obrigações a serem entregues pelos contribuintes e por
outro lado o cruzamento de dados, a padronização e a uniformização de procedimentos.
No ENAT (Encontro Nacional dos Administradores Tributários), foram aprovados
dois protocolos de cooperação técnica nas áreas do cadastramento o Projeto do Cadastro
Sincronizado e o que se diz respeito a Nota Fiscal Eletrônica.
3.1 Nota Fiscal Eletrônica
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) foi o primeiro projeto de integração tributária. Com
uma base de contribuintes que emite mensalmente cerca de 60 milhões de notas fiscais para
documentar operações comerciais, o Estado de São Paulo foi um dos primeiros estados que
pensou na substituição do documento fiscal em papel pelo eletrônico.
A NF-e consiste basicamente na substituição progressiva da atual nota fiscal emitida
em papel nas operações entre empresas por uma documentação fiscal eletrônica digital.
Inspirada em soluções pioneiras do Brasil e do exterior, como a chamada “Factura
Eletrônica”, implantada no Chile em 2003, o ICMS Eletrônico do Rio Grande do Sul, a Nota
Fiscal Eletrônica de Contas Públicas da Bahia e o próprio Sistema Brasileiro de Pagamento, a
NF-e demanda, para ser viável, a criação de um padrão único de operação que servisse a todas
as instâncias de governo.
Para os contribuintes, num primeiro momento, essa atitude propicia uma redução de
custos levando-se em conta apenas a eliminação do trabalho de armazenagem de notas fiscais
em papel, a impressão e o envio de documentos e obrigações acessórias, ou mesmo com
redigitação das informações das notas fiscais.
Para o governo, foi pensado como um modelo nacional, para possibilitar o
compartilhamento, a troca de informações entre os fiscos, além de auditorias eletrônicas e
cruzamento dessas informações.
Foi no II ENAT, que assinaram o Protocolo ENAT nº. 3/2005, visou o
desenvolvimento e a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), consolidando de forma
definitiva a coordenação técnica e o desenvolvimento do projeto sob a responsabilidade do
ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais)
com a participação da Receita Federal do Brasil (RFB) de acordo com a clausula abaixo:
Há tempos que as pessoas utilizam assinaturas à caneta, carimbos, selos, entre outros
recursos, para comprovar a autenticidade de documentos, expressar concordância com
determinados procedimentos, declarar responsabilidades, etc. Hoje, muitas dessas atividades
podem ser feitas através da internet. Mas, como garantir autenticidade, expressar
concordância ou declarar responsabilidade no "mundo eletrônico"? É aí que entra em cena o
certificado digital e conceitos relacionados, como assinatura digital.
O Certificado Digital pode ser definido como sendo a tecnologia que pode tomar
providências necessárias, com mecanismo de segurança, para garantir autenticidade,
confidencialidade e integridade às informações eletrônicas das mensagens e documentos
trocados na internet, ou seja, é a forma encontrada de identificar a autoria nas operações via
internet.
Devido a criação da NF-e e a obrigatoriedade de cada documento fiscal ter sua
validade jurídica é garantida pela assinatura digital, é necessário que todos os contribuintes,
independente do porte da empresa, adquiram o certificado digital.
Com o Certificado Digital, tornou-se possível a comunicação simultânea de trocas de
informações entre o Fisco e os contribuintes. As autoridades de certificação são os
responsáveis pela segurança da navegação necessária das informações, validando-as no
momento da conexão e verificação da assinatura digital.
Ele é um arquivo eletrônico que serve de identificação de seu titular, podendo ser
Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, que vem a ser uma forma segura de identificação de partes
envolvidas em transações via internet, sendo um Documento Eletrônico de identidade com
validade jurídica no âmbito do ICP Brasil garantida pela Medida Provisória nº. 2.200-2 de 24
de agosto de 2001.
A Receita Federal do Brasil, descorre das garantias da Certificação Digital, utilizada
nas transações eletrônicas:
3.5 Premissas
Podemos definir as premissas como hipóteses, condições que são assumidas como
verdadeiras para o projeto. São fatores que, para propósitos de planejamento são considerados
como certos, reais e seguros. Devem ser específicas, precisas e claras. Os responsáveis do
projeto SPED, não necessita comprovar que suas premissas são verdadeiras, são afirmações
que definem necessárias para a execução do projeto. As premissas do SPED são:
Propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País. Eliminar a
concorrência desleal com o aumento da competitividade entre as empresas. Fazer o
documento oficial, o documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins. Utilizar a
Certificação Digital padrão ICP Brasil. Promover o compartilhamento de informações. Criar
na legislação comercial e fiscal a figura jurídica da Escrituração Digital e da Nota Fiscal
Eletrônica. Resguarda a responsabilidade legal pela guarda dos arquivos eletrônicos da
Escrituração Digital pelo contribuinte. Reduzir os custos para o contribuinte. Minimizar a
interferência no ambiente do contribuinte e disponibilizar aplicativos para emissão e
transmissão da Escrituração Digital e da NF-e para uso opcional pelo contribuinte.
Portanto, as premissas são fundamentais para nos permitir garantir a execução do
projeto. Quanto mais completas sejam as premissas do SPED, estaremos mais resguardados
das possibilidades externas e internas que podem afetar nosso País.
3.6 Objetivos
A nota fiscal por ser um documento de particularidade do Fisco, tem como finalidade
o registro de uma transferência de propriedade sobre um bem ou de uma atividade comercial
por pessoa jurídica. Ela se destina a defesa dos direitos de garantia do consumidor na
transação de um bem em qualquer estabelecimento comercial. Além de ser esta garantia, a
emissão da nota fiscal evita a evasão de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços), contribuindo para o desenvolvimento da sociedade como um todo e evitando
perdas para a sociedade que impactam diretamente em setores como saúde, educação e
saneamento básico.
A pouco tempo atrás, era exibido na mídia o alerta “Peça Nota Fiscal¨, já sabemos o
beneficio de tomar tal atitude. E agora que a Nota Fiscal ficou Eletrônica o que mudou para a
sociedade? Quem se beneficia com estas mudanças?
Como conseqüência da criação da NF-e, foi criado o Protocolo ICMS nº. 10/2007, a
partir de 2008, surgindo obrigatoriedade da emissão da NF-e. O Protocolo estabeleceu a
obrigatoriedade para os setores de fabricação de cigarros e distribuição de combustíveis
líquidos, independente do porte da empresa e de seu CNAE (Código Nacional de Atividade
Econômica), mas sim se pratica ou praticou nos últimos 12(doze) meses alguma relacionada
atividade.
E a obrigatoriedade foi expandindo-se aos poucos com os surgimentos de novos
Protocolos e alterações. O segundo setor a ser atingido pela obrigatoriedade foi o de
fabricação de cigarros e distribuição de combustíveis líquidos, pelo Protocolo ICMS 30/07 de
06/07/2007, relacionando a obrigação ao CNAE. Anexo B. Por sua, vez o Protocolo ICMS
88/07 de 14/12/07, aumenta o numero de atividades obrigando a partir de 1º setembro de
2008 as atividades fabricantes de cimentos, bebidas, semi-acabados e ferro-gusa, frigoríficos
e atacadistas. Anexo B. E o Protocolo ICMS 68/08 de 14/07/2008, agrega outras atividades,
como fabricantes de vasilhames, atacadista de graneu e derivados, etc. Anexo B.
Fica vedada a emissão de nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, para todos contribuintes e
estabelecimentos que a ele pertence, mas, foi estabelecidos os casos especiais onde são
permitas a emissão, alterando as disposições do protocolo acima citado, pelo Protocolo ICMS
87/08 de 26/09/2008, onde a emissão de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em
substituição a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, não se aplica:
Ao estabelecimento do contribuinte onde não se pratique e nem se tenha praticado as
atividades listadas acima há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a atividade seja realizada
em outros estabelecimentos do mesmo titular;
Na hipótese das operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de
mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à
remessa e ao retorno sejam NF-e.
Aos contribuintes citados nos itens II, XXXI e XXXII do anexo B, às operações
praticadas por estabelecimento que tenha como atividade preponderante o comércio
atacadista, desde que o valor das operações com cigarros ou bebidas não ultrapasse 5% (cinco
por cento) do valor total das saídas do exercício anterior;
Na hipótese dos fabricantes de bebidas alcoólicas inclusive cervejas e chopes, ao
fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que aufira receita bruta anual inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil) reais.
Da mesma forma, a obrigação será por estabelecimento, portanto, se uma empresa está
obrigada não significa que todos seus estabelecimentos estarão obrigados no mesmo período.
Para os demais contribuintes, a estratégia de implantação nacional é que estes,
voluntariamente e gradualmente, independente do porte, se interessem por ser emissores da
Nota Fiscal Eletrônica.
A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto
a escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel simplesmente reproduzem as
informações oriundas do meio eletrônico.
Os dias atuais, está demandado em postura diferente do Fisco, bem como outros
órgãos da Administração Pública, neste novo cenário regido pela tecnologia da informação,
contabilistas, advogados e administradores precisarão conhecer minimamente os mecanismos
a adaptar-se, e, sobretudo em planejar a sua rotina profissional, tendo em vista a rapidez que o
fisco trabalha na implementação do sistema digital.
Ás empresas necessitará de um acompanhamento técnico das mudanças, pois destas se
exigirá uma adaptação veloz e profunda. Este é, portanto, o momento dos empresários
regularizarem suas atividades mediante a elaboração de um planejamento Fiscal e, tendo em
vista as complexidades do sistema que se altera, o estudo sistêmico dos profissionais técnicos
especializados se revelará muito mais imprescindível do que hoje para acompanhar a
evolução do processo da Nota Fiscal Eletronica e do SPED. O SPED é composto por oito
grandes subprojetos:
• 1)NF-e; 2)NFS-e; 3)Sped Fiscal; 4)CT-e; 5)Sped Contábil; 6)FCONT;
7)Central de Balanços; 8) E-Lalur.
5.2 NFS-e
5.4 CT – e
Ajuste SINIEF 04/2009, de 03/04/2009, alterou o Ajuste SINIEF 09/07, que instituiu o
credenciado para emissão de CT-e deverá observar, no que couber, as disposições relativas à
emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, constantes
dos Convênios 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislação superveniente;";e o
uso do Certificado Digital para certificação da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira -
ICP-Brasil Conhecimento de Transporte Eletrônico e o Documento Auxiliar do
Conhecimento de Transporte Eletrônico.
O administrador do NF-eletrônica nacional(2009), comenta que:
Estimamos que o uso do CT-e passe a ser obrigatório até final de 2010, quando
poderemos ter supresas, pois como não existe a possibilidade de
obrigatoriedade gradativa por atividade como ocorre na NF-e, o fisco pode optar por
tornar o uso do CT-e obrigatório para todos.
O administrador do site, atenta para o futuro. Que, como até agora foi editado apenas
instituição do Programa CT-e, a qualquer momento pode ser criado um ajuste, decreto ou
outra forma de legalizar de um dia para outro a obrigação para todas as empresas, sendo que a
maior espera, é para quem exerce a atividade de logística, pois além dos aspectos de eficiência
e competitividade, trará a conseqüência, que será a redução de custos.
5.5 Sped Contábil
Art. 1º As letras “a”, “d” e “f” do item 2.8.2.1, o item 2.8.2.7 e o item 2.8.2.12 da
NBC T 2.8 – Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica,
passam a vigorar com a seguinte redação:
“2.8.2.7. O “Livro Diário” e o “Livro Razão” constituem registros permanentes da
entidade e, quando escriturados em forma eletrônica, serão constituídos por um
conjunto único de informações das quais eles se originam”.
“2.8.2.12. O contabilista deve tomar as medidas necessárias para que o empresário
ou a sociedade empresaria armazene em meio eletrônico ou magnético, seguindo o
Leiaute Brasileiro de Contabilidade previsto na Resolução CFC nº. 1.061/05 de 9 de
dezembro de 2005, devidamente assinados, digitalmente, os documentos, os livros e
as demonstrações referidos nesta Norma, visando a sua apresentação de forma
integral, nos termos estritos das respectivas leis especiais ou em juízo quando
previsto em lei”.
A Receita Federal colaborou também com suas IN para a ECD, podemos citar como as
principais:
Instrução Normativa RFB nº. 787, de 19 de novembro de 2007. Com as alterações da
IN RFB 825/08 e da IN RFB 926/09 é instituído a Escrituração Contábil Digital para fins
fiscais e previdenciários, o leiaute do arquivo. Com a Instrução Normativa RFB nº. 825, de 21
de fevereiro de 2008, a Escrituração Contábil Digital, é prorrogada para o último dia útil de
junho de 2009 o prazo para apresentação da ECD, nos casos de cisão, cisão parcial, fusão ou
incorporação ocorridos em 2008.
Ato Declaratório Executivo COFIS nº. 36, de 18 de dezembro de 2007
Dispõe sobre as regras de validação e as tabelas de códigos aplicáveis à Escrituração Contábil
Digital.
Somente será considerada a Escrituração Fiscal Digital, o arquivo transmitido depois
da confirmação do recebimento do arquivo que a conte, nos termos do decreto nº. 6.022/07.
Ficará facultado aos Estados e ao Distrito Federal, por meio do SEFAZ competente,
recepcionar os arquivos enviados e retransmiti-los ao SPED. Neste sentido, o arquivo deverá
conter assinatura digital do contribuinte, ou de seu representante legal, ou de quem a
legislação indicar, em consonância com as disposições da ICP-Brasil.
5.6 FCONT
Observamos nos últimos tempos muitas mudanças nas regras contábeis e fiscais das
empresas brasileiras tais como, a Lei nº. 11.638/07 que inseriu o Brasil no rumo da
contabilidade internacional aos moldes do IFRS (International Financial Reporting Standard),
a Lei nº. 11.941/09 que instituiu o RTT (Regime Tributário de Transição), o SPED (Sistema
Público de Escrituração Digital) e a IN RFB nº. 949/09 com a criação de um novo Programa
denominado FCONT (Controle Fiscal Contábil de Transição) juntamente com a
regulamentação do RTT. Verifica-se que o fisco irá aperfeiçoar e monitorar ainda mais os
controles eletrônicos contábeis e fiscais enviado pelas empresas, esperamos também por parte
do fisco uma revisão para fins de redução ou eliminação de declarações eletrônicas enviadas
periodicamente, que provavelmente não serão necessárias com a vinda do SPED, para que as
empresas não sejam penalizadas no sentido de enviar informações em duplicidade e
conseqüentemente o aumento do custo de mão-de-obra, burocracia, perda de tempo, etc.
O FCONT é um programa eletrônico no qual deverá efetuar a escrituração das contas
patrimoniais e de resultado, destinado obrigatoriamente e exclusivamente às pessoas jurídicas
sujeitas ao Lucro Real e ao RTT, seu objetivo é reverter os efeitos tributários oriundos dos
lançamentos que modifiquem o resultado, receitas, custos e despesas, para fins de apuração do
lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),
instituída pela Lei nº. 11.638/07 e a Lei nº. 11.941/09 (RTT), devendo ser considerados, para
fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.
A IN RFB nº. 949/09 também trata da regulamentação do RTT para as empresas do
lucro Presumido orientando quanto aos procedimentos para garantir a neutralidade fiscal de
acordo com os novos métodos e critérios contábeis.
• Pis/Pasep e Cofins – Aplicação ao RTT
As Pessoas Jurídicas sujeitas ao RTT também deverão efetuar os ajustes para buscar a
neutralidade fiscal na apuração da base de cálculo do Pis/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
No que concerne à responsabilidade dos profissionais, é esclarecido:
Estas mudanças advindas do fisco fazem com que os profissionais sempre estejam em
constante atualização, atentando sempre para promover um trabalho eficiente e de qualidade
para seus clientes.
5.7 Central de Balanços
5.8 E-Lalur
A partir da escrituração contábil digital, poderá ser gerado o Lalur (Livro de Apuração
do Lucro Real) em formato digital. Esse projeto está em elaboração com a participação da
Receita Federal, CFC, FENACON, entre outras entidades.
O objetivo do sistema é eliminar a redundância de informações existentes na
escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, facilitando o cumprimento da obrigação acessória.
Além das demais premissas do Sped, o e-Lalur tem as seguintes:
a. rastreabilidade das informações;
b. coerência aritmética dos saldos da parte B;
A rastreabilidade diz respeito manter registros das movimentações que resultem em
alterações de saldos que irão compor as demonstrações contábeis baseadas no plano de contas
referencial.
A coerência aritmética dos saldos da parte B é a garantia de que eles estarão
matematicamente corretos. Para isto, uma das etapas será a conferência com os saldos do
período anterior de e-Lalur já transmitido. A cada conferência de saldo, o sistema obterá,
também, um extrato semelhante a um razão completo de cada conta controlada na parte B.
A partir de tais elementos o PGE fará um "rascunho" da Demonstração do Lucro Real,
da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e dos valores
apurados para o IRPJ e a CSLL Caso o contribuinte concorde com os valores apresentados,
basta assinar o livro e transmiti-lo pela internet. É importante ressaltar que o projeto se
encontra em elaboração. Participam dos trabalhos, além da Receita Federal do Brasil, o CFC,
FENACON, contribuintes, entidades de classe, enfim, todos os parceiros cuja relação pode ser
obtida na página principal do sitio. Com isso, diversas fichas da DIPJ deixarão de existir.
6. O IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA PARA A
CONTABILIDADE NO BRASIL
A maior virtude deste projeto junto com o projeto SPED, foi a parceria entre as
empresas e o governo, que se uniram para realização de algo novo e moderno necessário a
ambos.
Se, por um lado, as empresas sofriam com a grande quantidade de informações a
serem prestadas, por outro, o governo criava vários sistemas que não interligados dificultava a
troca de informações entre suas esferas.
O governo e as empresas unidos em objetivo comum, mudam a forma de emissão e
armazenamento de documentos fiscais, além de alterar a escrituração fiscal e contábil,
colocando todos definitivamente na era da informática.
Fica claro que somente com esta parceria e espírito de cooperação, foi possível
viabilizar projetos dessa magnitude, que satisfez tanto o Fisco, quanto as empresas,
proporcionando ganhos para toda a sociedade.
Para o profissional contábil, a implantação da NF-e também trousse benefícios, uma
vez que com a integração dos sistemas utilizados para execução dos trabalhos na área fiscal,
não haverá mais necessidade de lançar manualmente o conteúdo da nota fiscal, pois com a
utilização do Código de Barras Bi-dimensional, o profissional importará os dados na Nota
Fiscal Eletrônica com uma leitora ótica, agilizando o processamento das obrigações
acessórias, reduzindo sensivelmente os erros com a escrituração das notas fiscais de forma
manual.
Há um sistema que faz a leitura on-line, via Web, da NF-e que é lançada para validar a
operação. Portanto, todos deverão estar conectados à Internet em tempo real.
A implementação desses sistemas eletrônicos de recepção e envio de NF-e incentivará
o uso de relacionamentos eletrônicos com clientes. É recomendável que as empresas e
profissionais, procurem os desenvolvedores de sistemas para ajustar e integrar o lançamento
das Notas Fiscais Eletrônicas.
Pode-se afirmar que estar sacramentada, de forma eletrônica, com utilização da
Certificação Digital, o elo mais importante da sociedade entre o fisco e o contribuinte, o
“Moderno e Digital” Profissional da Contabilidade.
A partir da implementação do projeto, não poderão ser esquecidos dois fatores muito
importantes no cotidiano do profissional contábil, em primeiro lugar a NF-e vai trazer um
grande e novo alento na diminuição da grande e atual burocracia, e em paralelo, serão
minimizados os riscos hoje existentes para a correta apuração dos débitos tributários tamanha
é a quantidade de procedimentos a executar.
Para o contribuinte vendedor, emissor da NF-e, houve a redução de custo de
impressão. Anteriormente a Nota Fiscal era impressa pelas gráficas, em blocos, também
havendo compra de Notas Fiscais em formulário continuo, aumentando os custos com as
operações comerciais. Com a obrigatoriedade da NF-e, tornou-se obrigatória a circulação de
DANFE com 1(uma) única via, enquanto a legislação atual, obriga no mínimo 4(quatro), para
quem não aderiu a NF-e, sendo que muitas empresas utilizam mais que isso.
Assim, com a implantação da NF-e, a empresa economiza ao menos 3(três) vias na
emissão de cada nota fiscal, gastando menos tempo de impressora e economizando em
serviços gráficos.
Teve a redução de custos de aquisição de papel. Numa conta rápida, vamos considerar
que uma empresa de médio porte emite atualmente entre todas as suas operações por volta de
1.500 notas fiscais por mês, com a NF-e deixará de emitir pelo menos 3(três) vias a cada nota
fiscal, representando em torno de 4.500 folhas por mês ou 54.000 folhas por ano, ou seja, uma
diminuição do custo do papel impresso, além do fato da nota fiscal por ter requisitos técnicos
a serem seguidos, é mais cara que o papel sulfite comum.
Foi reduzido o custos de emissão do documento fiscal. As empresas sem NF-e,
atualmente, devem enviar nas operações internas 2(duas) vias ao destinatário e nas operações
interestaduais 3(três) vias, para que haja a circulação da mercadoria. Com a NF-e é necessária
apenas a circulação de 1(uma) via, tornando mais ágil a separação e envio das notas fiscais.
Da mesma forma, nas operações que ocorram remessas simbólicas, a empresa não
necessita enviar a nota fiscal pelo correio, podendo fazer a transmissão do DANFE pelo meio
eletrônico.
Com a necessidade de arquivo digital ao invés de papel, as empresas tiveram redução
de custos de armazenagem de documentos fiscais, passa a guardar apenas documentos
virtuais, não havendo necessidade de locação de espaço para armazém, ou outro local nem a
precisão de arquivistas.
Nessa situação, o arquivo será virtual, cabendo à empresa se guarnecer dos meios de
segurança indispensáveis para manter íntegros os arquivos durante o período prescricional do
tributo.
Inicialmente com a NF-e não há mais AIDF, porque a autorização ocorre nota a nota,
fazendo a simplificação de obrigações acessórias .Outras obrigações acessórias são eliminadas
com o SPED.
Os caminhões passaram a ter menos tempo de espera, parados os Postos Fiscais nas
Fronteiras, pois os Postos Fiscais foram aparelhados com leitores óticos, o que facilitará a
captura da chave de acesso e a consulta da validade da nota fiscal.
Surgiu o incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes Business to
Business (B2B), que é o nome dado ao comercio praticado por empresas fornecedores e
clientes. Permite a criação de um ambiente de relacionamento e troca de informações entre os
parceiros de negocio de forma eletrônica.
No Brasil não existia um padrão utilizado pelas empresas, ficando cada segmento com
aquele que for mais adequado ao seu negócio, levando os fornecedores a criarem diversos
sistemas para atender as necessidades de seus clientes.
Com a NF-e e a padronização pelo Estado do documento fiscal, espera-se uma
padronização natural pelas empresas do relacionamento eletrônico.
Para o contribuinte comprador, receptor da NF-e houve a eliminação de digitação de
notas fiscais na recepção de mercadorias. Com a padronização do leiaute da nota fiscal as
empresas podem desenvolver soluções capazes de extrair os dados das notas.
Foi possível planejar a logística de entrega pela recepção antecipada da informação da
NF-e, permitindo à empresa enviar as informações de forma antecipada, possibilitando ao
cliente receber e processar as informações antes da chegada da mercadoria, ficando apenas
aguardando a chegada do transporte para efetivar a entrada da mercadoria. Nesse processo, as
empresas podem maximizar seus recursos e tempo de armazenagem de forma a reduzir os
custos operacionais.
A extração dos dados das notas fiscais diretamente do arquivo digital, possibilita a
eliminação dos erros de digitação, diminuindo o tempo de escrituração das informações.
Também, houve o incentivo ao uso de relacionamento eletrônico com fornecedores
(B2B), pois, da mesma forma que o vendedor, o comprador com a padronização pelo Estado
do documento fiscal e natural padronização do relacionamento eletrônico pelas empresas,
pode aumentar a troca de informações comerciais de forma eletrônica por meio de um leiaute
padronizado.
Para a sociedade, consistiu na redução do consumo de papel, com impacto em termos
ecológicos. Com a diminuição da utilização de vias dos documentos fiscais haverá uma
redução do consumo de papel e consequentemente decréscimo do corte de arvores.
Os investimentos em tecnologia necessários para implementação da NF-e, leva ao
desenvolvimento de novas tecnologias pelas empresas de informática, podendo com o tempo
beneficiar a sociedade quando a tecnologia for massificada, aumentando a credibilidade do
comercio eletrônico e ao uso de novas tecnologias.
A padronização dos relacionamentos eletrônicos facilita a comunicação e pode
baratear os produtos na medida em que os investimentos ficam direcionados ao avanço de
tecnologias de uso massificado, e não, onde as empresas utilizam tecnologias diversas com
custos elevados aos fornecedores.
Como toda inovação, surgem novas oportunidades enquanto fecham outras. Por
exemplo, enquanto as empresas passam a necessitar de consultorias tecnológicas ou
tributarias para atendimento da legislação, as gráficas são afetadas com a diminuição das
encomendas de notas fiscais, surgindo assim novas oportunidades de negócios e empregos na
prestação de serviços ligados à NF-e.
Para administrações tributárias, na medida em que a nota fiscal pode ter sua validade
checada pela chave de acesso, quem a possuir possui uma garantia de sua validade e seus
dados, obtendo o aumento na confiabilidade da Nota Fiscal.
A melhoria no processo de controle fiscal, possibilitou um melhor intercâmbio e
compartilhamento de informações entre os fiscos. Com a criação de um banco de dados único,
compartilhado entre a União, Municípios e Distrito Federal, possibilita ao Fisco mais
agilidade na verificação e confronto das informações prestadas pelas empresas.
Com a NF-e, houve a redução de custos no processo de controle das notas fiscais
capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito, tornando possível ao fiscal verificar a
validade da nota fiscal ou mesmo sua passagem pelo Posto de Fronteira, com a simples
captura da chave de acesso pelo código de barras. Esse procedimento agiliza a fiscalização
pois, oferece as informações necessárias para o controle fiscal.
Com o aumento do controle das operações das empresas, houve a diminuição da
sonegação e aumento da arrecadação, podendo o fisco verificar de forma muito mais ágil se as
aquisições e saídas das empresas estão compatíveis, constatando eventuais irregularidades de
forma mais rápida e segura.
Com o suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da
RFB (SPED), a NF-e faz que faz parte do SPED, incluiu a EFD e a ECD.
Com esses 3(três) projetos, é possível ao fisco confrontar as informações fiscais e
contábeis das empresas, verificando sua coerência e eventuais inconsistências.
Como vimos, além dos benefícios gerados para o profissional contábil, a implantação
da NF-e gerará benefícios também aos contribuintes (vendedores e compradores), para
sociedade e para o próprio Fisco.
Esses benefícios são fortes tanto no aspecto empresarial quanto de responsabilidade
com as autoridades normativas.
No campo fiscal teremos redução de custos com a dispensa de emissão e de
armazenamento de documentos em papel, simplificação e padronização das obrigações
acessórias e uniformização das informações enviadas às diversas unidades federadas.
No aspecto empresarial o ganho corresponderá à redução do tempo de parada dos
caminhões nos Postos Fiscais e Fronteiras, ao incentivo do uso de relacionamentos eletrônicos
com clientes e fornecedores (B2B - Business to Business) e à diminuição da desleal
concorrência promovida pelos sonegadores.
7 CONCLUSÃO
Neste estudo concluí-se que se o fisco tivesse uma máquina capaz de fazer um raio X
de sua empresa, o que ele veria? Há cerca de dois anos, o governo constrói um mecanismo
com este intuito, o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Depois de grande esforço
para a introdução da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o projeto ganha um fôlego extra com a
entrada de duas novas obrigatoriedades: a Escrituração Fiscal Digital (EFD) e a Escrituração
Contábil Digital (ECD). A regulamentação cria um ambiente que permite às Secretarias da
Fazenda e à Receita Federal cruzar informações contábeis e fiscais, identificando fraudes e
sonegação e cobrindo toda a cadeia produtiva.
Com o fito de simplificar o cumprimento de obrigações tributárias acessórias como
escrituração de livros fiscais, emissão de notas fiscais, guarda e conservação de documentos
fiscais por cinco anos etc, a Secretaria da Receita Federal e as Secretarias da Fazenda
Estaduais, com apoio de empresários, vêm desenvolvendo estudos para implantação do
Sistema Público de Escrituração Digital(SPED), visando a padronização da relação fisco-
contribuinte nas esferas federal e estadual, o que resultará na agilização e redução de custos
operacionais desse relacionamento.
Preparar a infraestrutura de Tecnologia da Informação para a regulamentação vem
consumindo grande esforço das corporações. Não adaptar-se ou enviar dados errados pode
acarretar multas e outras penalidades. Para muitas empresas, mexer nos sistemas a fim de
extrair informações fiscais e contábeis é como abrir uma caixa de Pandora.
O dilema encontrado nas adequações dos sistemas ao Sped vai além de agregar um
software paralelo, adquirir equipamentos e ampliar links de comunicação. As dificuldades
começam pela complicada legislação tributária brasileira, transitam pela necessidade da
limpeza e o ajuste dos dados inseridos nos softwares de gestão empresariais, culminando, em
muitos casos, na necessidade de mudança de processos e tratamento das informações fiscais e
contábeis dentro dos sistemas de origem.
São raras as empresas que têm esses dados coerentes e aponta que a regulamentação
significa a chegada de uma grande onda de gestão nas companhias no Brasil. Trata-se da
inserção das autoridades legais na Era do Conhecimento, pontua, em referência à necessidade
de um maior rigor com os dados imputados pelas corporações em seus sistemas.
A regulamentação impõe novos processos de controle e gestão, confiabilidade da
informação, sincronização de cadastros, consistência e integração entre os sistemas. Mas a
adaptação para as novas regras tem consumido muitas horas para ajuste dos bancos de dados,
com dificuldades que passam pelo impasse na definição das exigências por parte do governo,
traduzindo-se em extensão de prazo e revisão de orçamentos.
Atualmente, após o avanço ascendente da humanidade, o mercado vem exigir das
empresas que o compõe, sejam elas de direito público ou privado, uma contabilidade ainda
mais detalhada e precisa. E aquilo que em outrora era feito de maneira arcaica, em tempos
onde a civilização não conhecia a escrita, hoje, é feito através de meios tecnológicos, rápidos
e precisos.
A importância adquirida pela informação contábil chegou a tal ponto que se viu a
necessidade de padronizar a linguagem, pois o mercado é global e as empresas deixaram de
atuar apenas nos limites da nação. No contexto brasileiro, observa-se o interesse de
regulamentar esse processo com iniciativas do governo, a exemplo da revogação de alguns
dispositivos da Lei 6.404/1976 pela Lei 11.638/2007. Tal alteração trouxe novas exigências
para a contabilidade no mercado nacional, garantindo uma padronização em relação às
convenções internacionais de contabilidade. Paralelo ao processo de inovações contábeis,
surge o crescimento da responsabilidade do gestor da informação, como também, mecanismos
de controle dos entes fiscalizadores.
REFERÊNCIAS
BOULOS JUNIOR, Alfredo. Historia geral: moderna e contemporânea, vol. 2, São Paulo:
FDT, 1995.
CONFEB. Projeto da Nota Fiscal Eletrônica inicia nova fase de massificação. Disponível
em: < http://www.nfe.org.br>. Acesso em: 20 out. 2009.
SÁ, Antônio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas,
1997.
_____. Teoria da Contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
I - fabricantes de cigarros;
II - distribuidores de cigarros;
III - produtores, formuladores e importadores de combustíveis líquidos, assim
definidos e autorizados por órgão federal competente;
IV - distribuidores de combustíveis líquidos, assim definidos e autorizados por órgão
federal competente;
V - transportadores e revendedores retalhistas – TRR, assim definidos e autorizados
por órgão federal competente.
Anexo C – Ordem por anexo dos Estados obrigados a Escrituração Fiscal Digital.
Anexo I
Onde se lê:
Onde se lê:
.....
I350 F F F F F
I355 F F F F F
.....
J900 O O O O O
Leia-se
COMPOSIÇÃO DOS LIVROS:
TIPOS DE ESCRITURAÇÃO (CONFORME REGISTRO I010)
REGISTRO G R A B Z
.....
I030 O(5) O(5) O(5) O(5) O(5)
.....
I151 N N N F N
.....
I350 F F N F N
I355 F F N F N
.....
J900 O(5) O(5) O(5) O(5) O(5)
Onde se lê:
Onde se lê:
Regras de validação específicas
REGISTRO I012
Valores Obrigatório Regras de validação d
Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal
válidos
.....
Tabela de Regras de validação
.....
.....
Verifica qual regra de formação do Código deve ser aplicada, a partir do preenchimento do campo COD_END_RE
REGRA_VALIDA_INSCRICAO para o Código “01”, executa REGRA_VALIDA_ID_BACEN; para o “02”, REGRA_VALIDA_ID_CVM; e, par
“03”, REGRA_VALIDA_ID_SUSEP.
.....
Código da regra de validação Descrição
Verifica se a soma de VL_SLD_INI (Registro I155) igual a zero para cada período informado no registro de período
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_INICIAL
do saldo periódico (Registro I150) (considerados os indicadores de Débito e Crédito) .
Verifica se a soma de VL_SLD_FIN (Registro I155) é igual a zero para cada período informado no registro de perío
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_FINAL
do saldo periódico (Registro I150). (considerados os indicadores de Débito e Crédito)
Verifica se a soma de VL_DEB (Registro I155) é igual à soma de VL_CRED (Registro I155) para cada perío
REGRA_VALIDACAO_DEB_DIF_CRED
informado no registro de período do saldo periódico (Registro I150).
Verifica se a soma dos débitos (mês, conta e centro de custo) de lançamentos é igual o valor do campo VL_DEB
REGRA_VALIDACAO_VALOR_DÉB
mês de saldos; (para as escriturações do tipo A, R, G).
Verifica se a soma dos créditos (mês, conta e centro de custo) de lançamentos é igual do valor do campo VL_CRED
REGRA_VALIDACAO_VALOR_CRED
mês de saldos; (para as escriturações do tipo A, R, G).
Verifica se a soma de todos os lançamentos do tipo encerramento de conta de resultado (campo IND_LCTO
Registro I200) para cada data (DT_RES), conta e centro de custo (considerando se é crédito ou débito) é igual ao va
REGRA_VALIDACAO_SALDO_CONTA
do saldo final antes do lançamento de encerramento (VL_CTA) para escriturações do tipo A,R,G, (com o indicador
débito ou crédito invertido).
Verifica se, na data de encerramento, o saldo das contas de resultado (o campo VL_SLD_FIN do Registro I155
REGRA_VALIDACAO_CONTA_RESULTADO
igual a 0 .
REGRA_CONTA_SUPERIOR_NAO_SE_APLICA Verifica se, para contas cujo nível é igual a 1 não foi ser informada a conta de nível superior (COD_CTA_SUP).
Verifica se o número de linhas do tipo informado no campo REG_BLC (Registro 9900) é igual ao valor informado
REGRA_QTD_REG_BLC
campo QTD_REG_BLC (Registro 9900) Registro 9900 – Registros do arquivo.
Leia-se:
Regras de validação específicas
.....
REGISTRO I012
Valores Obrigatório Regras de validação d
Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal
válidos
COD_HASH Código Hash do arquivo correspondente ao livro C 40(*) - - Não [REGRA_CAMPO_ COD
_AUX auxiliar utilizado na assinatura digital. _OBRIGATOR
.....
REGISTRO I151
REGISTRO I151: Hash dos arquivos que contêm as Fichas de Lançamento utilizados no período
Regras de validação do registro
[REGRA_REGISTRO_OBRIGATÓRIO_I151]
Nível Hierárquico – 4 Ocorrência – 1:N
chave:
.....
Tabela de Regras de validação
.....
Nas escriturações tipo “B”, de período inicial igual ou posterior a 01.01.2010, verifica se foi informado, pelo men
REGRA_REGISTRO_OBRIGATÓRIO_I151
um registro I151 para cada registro I150.
Nas escriturações G e R, verifica se a soma de VL_SLD_INI (Registro I155) igual a zero para cada período informad
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_INICIAL
no registro de período do saldo periódico (Registro I150) (considerados os indicadores de Débito e Crédito) .
Nas escriturações G e R, verifica se a soma de VL_SLD_FIN (Registro I155) é igual a zero para cada perío
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_FINAL informado no registro de período do saldo periódico (Registro I150). (considerados os indicadores de Débito
Crédito)
Nas escriturações G e R , verifica se a soma de VL_DEB (Registro I155) é igual à soma de VL_CRED (Registro I15
REGRA_VALIDACAO_DEB_DIF_CRED
para cada período informado no registro de período do saldo periódico (Registro I150).
Verifica se a soma dos débitos (por mês e conta) de lançamentos é igual o valor do campo VL_DEB no mês de sald
REGRA_VALIDACAO_VALOR_DÉB
(para as escriturações do tipo A, R, G).
Verifica se a soma dos créditos (por mês e conta) de lançamentos é igual do valor do campo VL_CRED no mês
REGRA_VALIDACAO_VALOR_CRED
saldos; (para as escriturações do tipo A, R, G).
Verifica se a soma de todos os lançamentos do tipo encerramento de conta de resultado (campo IND_LCTO
Registro I200) para cada data (DT_RES) e conta (considerando se é crédito ou débito) é igual ao valor do saldo fi
REGRA_VALIDACAO_SALDO_CONTA
antes do lançamento de encerramento (VL_CTA) para escriturações do tipo R,G, (com o indicador de débito ou créd
invertido).
Verifica se, na data de encerramento, a soma do saldo de cada conta de resultado (o campo VL_SLD_FIN do Regis
REGRA_VALIDACAO_CONTA_RESULTADO
I155) é igual a 0.
REGRA_CONTA_SUPERIOR_NAO_SE_APLICA Verifica se, para contas cujo nível é igual a 1 não foi informada a conta de nível superior (COD_CTA_SUP).
Código Descrição
1 *** Ativo ***
101 Ativo Circulante
10101 Disponibilidades
10103 Clientes
10105 Créditos
10115 Estoques
10117 Despesas do Exercício Seguinte
10121 Contas Retificadoras
107 Ativo não Circulante
10700 Realizável a Longo Prazo
10701 Investimentos
10704 Imobilizado
10705 Intangível
10707 Diferido
2 *** Passivo ***
201 Passivo Circulante
20101 Obrigações de Curto Prazo
203 Passivo não Circulante
20301 Obrigações de Longo Prazo
20302 Receitas Diferidas
207 Patrimônio Líquido
20701 Capital Realizado
20704 Reservas
20705 Ajustes de Avaliação Patrimonial
20707 Outras Contas
3 Resultado Líquido do Período
Result Líq do Período Antes do IRPJ e da
301
CSLL
30101 Resultado Operacional
30103 Outras Receitas e Outras Despesas
30105 Participações
302 Provisão para CSLL e IRPJ
30201 Provisão para CSLL e IRPJ
6 Sistema Auxiliar de Contas
6.01-7 Apuração do Exercício
6.02-5 Balanço de Abertura